Máfia eclesiástica.

A eleição de Jorge Bergoglio foi o fruto de reuniões secretas que cardeais e bispos, organizados por Carlo Maria Martini, mantiveram por anos em St. Gallen, Suíça. É o que revelam Jürgen Mettepenningen e Karim Schelkens, autores de uma biografia recém-publicada do cardeal belga Godfried Danneels, que chamou o grupo de cardeais e bispos de “Mafiaclub”.

Por Marco Tosatti, La Stampa, 24 de setembro de 2015 | Tradução: Gercione Lima – FratresInUnum.com: Danneels, segundo os autores, teria trabalhado por anos para preparar a eleição do papa Francisco, realizada em 2013. Ele próprio, além disso, em um vídeo gravado durante a apresentação do livro, em Bruxelas, admite ter feito parte de um clube secreto de cardeais que se opunham a Joseph Ratzinger. Rindo, ele o define como “um clube no estilo máfia que tinha o nome de St. Gallen”.

O grupo queria uma reforma drástica da Igreja, muito mais moderna e atual, com Jorge Bergoglio-Papa Francisco no comando, como depois veio a acontecer. Além de Danneels e Martini, segundo revelado no livro, faziam parte também do grupo o bispo holandês Adriaan Van Luyn, os cardeais alemãos Walter Kasper e Karl Lehman, o cardeal italiano Achille Silvestrini e o britânico Basil Hume, entre outros.

Assim escreve o jornal belga “Le Vif”: “Em 13 de março de 2013, um velho conhecido estava ao lado do novo Papa Francisco: Godfried Danneels. Oficialmente, ele estava lá como decano dos cardeais-presbíteros, mas, na realidade, trabalhou durante anos como o discreto criador do rei”.

Danneels foi convidado novamente pelo Papa Francisco para participar do Sínodo sobre a Família, a ser realizado em outubro, em Roma. Sua participação, no entanto, foi muito criticada. Ele havia tentado dissuadir uma vítima de abuso sexual de denunciar o autor, um bispo (tio da vítima), e, por esta razão, na época do Conclave em 2013, na Bélgica havia muitos que não queriam que ele participasse da eleição do novo Papa.

Além disso, as suas posições sobre o casamento gay e o aborto (de acordo com a revelação de dois parlamentares belgas, ele teria escrito pessoalmente ao Rei da Bélgica, exortando-o a assinar a lei [autorizando-os], com a qual ele [Danneels] concordava) não parecem em sintonia com o Magistério da Igreja. E até mesmo com o que o Papa Francisco afirma.

49 comentários sobre “Máfia eclesiástica.

  1. Não duvido mais de nada. Se naquele tempo Nosso Senhor chamou aquela geração de adúltera e perversa, do que chamaria hoje?

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  2. E há quem ache que o problema do Igreja são bispos como Dom Livieres, que celebram missa tridentina e incentivam as vocações sacerdotais. Tristeza…

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  3. Li esses dias que Dom Burke disse que se o Sínodo desse uma guinada para o erro, deveríamos nos manter fiéis ao que a Igreja sempre ensinou. Eu penso da mesma forma. Se isso for verdade- das artminhas para eleger o papa- é lamentável, mas, sejamos realistas, o que poderemos fazer além de rezar o Santo Rosário? Nada! Além do mais, essas artimanhas para eleger o Papa não é algo novo(vejamos os Bórgias, p.ex.). Devemos obedecer o Santo Padre no que somos obrigados pela doutrina e evitar discussões sobre temas polêmicos nesse assunto na frente dos menos esclarecidos na fé, e devemos ensinar a doutrina de sempre. Papas, cardeais, bispos, nós e tudo mais passaremos. O que não passará é a palavra Deus, a sã doutrina, a Santa Igreja. Fiquemos fiéis, rezemos pelo Papa e pela Igreja. Lembremo-nos que o Espírito Santo não dorme e que Ele cobrará tudo segundo a sua tremenda justiça. Piedade de nós, Senhor, pois pecamos contra vós. Doce Coração de Maria, sede a nossa salvação.

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  4. Pode já ter acontecido antes de combinarem votos e artimanhas para eleger papas… Mas os conspiradores já ASSUMIRAM PUBLICAMENTE e impunemente o escândalo? Isso acho que é novidade…

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  5. UMA OPINIÃO DIFERENTE. VOCÊS ACEITAM?

    Uma grande qualidade na vida é saber perder. As vezes ganhamos e as vezes [perdemos. Mas isso é importante para vermos uma outra visão. Na eleição do Ratzinger eu perdi, eu torcia por outro candidato, MAS VOCÊS GANHARAM. Nessa do Francisco eu ganhei.
    ESSE grupo meus irmãos, foi guiado pelo Espírito Santo. “PELOS FRUTOS OS RECONHECEREIS”. O Cardeal Martini é um homem santo, culto e cheio de Deus. Tenho todos os livros dele. Como bom Jesuíta todas as quintas feira ele ia rezar na Catedral de Milão com o Povo. A catedral enchia de povo e ele dirigia 1:30 de oração no ritmo dos exercícios. É um santo Homem. Era meu candidato ( de torcida)contra o Ratzinger, mas perdi. Com a eleição de Francisco tivemos um Papa mais humano, mais Cristão e menos apegado as regras, leis e doutrina como vocês querem. Vocês perderam. Mas eu nunca critiquei e NUNCA TORCI PELA MORTE DO RATZINGER apesar de não gostar de nada do que ele fala e escreve. Sempre rezei por ele e torcia pelo trabalho dele. Penso que ele fez algumas coisas boas e outras. A melhor dela foi ter renunciado. AÍ ELE MOSTROU UMA HUMILDADE que me deixou de queixo caído. Fico triste que você odeiam tanto o Papa Francisco. Odiar e desejar a morte e o mal para alguém não faz parte do verdadeiro cristianismo, mas faz parte de quem pensa que a religião é doutrina, regras e leis e de quem pensa que a sua maneira de pensar é a única certa. VIVA O PAPA FRANCISCO.
    Em Cisto Jesus, Irmã Glaci do Jesus Cruscificado

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    1. Que isso irma, que historia é essa de ganhar ou perder?. Ora quem divide é o demônio não Cristo. O que está em pauta é se o papa Francisco está ou não seguindo os Magistério da Santa Igreja. O mais importante, o essencial não é quem “ganhou” ou “perdeu”, mas se o papa é fiel a Igreja de Cristo.

      obs: O seu nome é Glaci ou Glacy

      Pax Domini

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    2. A Igreja sempre promoveu a absolvição ao homem, e o combate ao pecado. Está é a antiga Igreja, assim o Bergóglio a denomina. A moderna, a do Bergóglio, eleva o pecado ao nível do homem: “Quem sou eu para julgar”! Enquanto, Deus que julga o homem, Bergóglio, absolve o pecado.

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    3. Irmã Glaci, não se trata de opiniões diferentes, mas sim do que é certo e errado aos olhos de DEUS e de sua lei.

      Infelizmente, vejo que o Papa Francisco é um péssimo papa (como já tivemos outros na história da Igreja Católica), e em muitos de seus pronunciamentos, não o vejo falando da obediência a DEUS, do amor a Maria, mas sim de aquecimento global, governo mundial, parabenização do comunismo, e por aí vai.

      Atte,

      Ricardo Lima.

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    4. Não se trata de “ganhar” ou “perder”. Isso não é política! Se trata de pregar o Evangelho de acordo com a fé da Igreja de sempre. Se você “não gosta de nada que Ratzinger fala ou escreve”, sinto dizer que você não é católica, “irmã”.

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    5. UMA OPINIÃO DIFERENTE. VOCÊS ACEITAM?
      Cara irmã Glaci.
      Contrariamente a mim, admirador e devoto do papa Bento XVI, a sra elogia o que está aí sucedendo na Igreja em companhia só de altas personalidades e instituições, como:
      CNBB; Barack Obama-Democratas-PT dos EUA; Fidel/Raúl Castro; Evo Morales; L Boff-TL; Frei Betto-o -homem-do-catecismo; Dilma e seu PT; J Pedro Stédile; Mujica-pé-de-Maconha; Famiglia Kirchener; Fair Play; The Washington Post; Times; Lobby Gayzista; Sir Elton John, Cardeais Schöenborn, Hans Küng, Kasper, Maradiaga, o falecido pró progressistas Martini…
      Como leitor de muito tempo das postagens do Fratres, lendo … “Fico triste que você odeiam tanto o Papa Francisco. Odiar e desejar a morte e o mal para alguém não faz parte do verdadeiro cristianismo, mas faz parte de quem pensa que a religião é doutrina, regras e leis e de quem pensa que a sua maneira de pensar é a única certa”…
      Nunca percebi aqui nem ódio ao papa Francisco, nem desejo de morte dele; mostre-me onde!

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    6. Não acredito no que acabei de ler. Será freira de verdade? Se for deve ser do naipe da Ivone Buchada. O que mais me assusta de todo esse discurso é uma freira (?) achar que a Igreja fundada por Cristo é como um campeonato de futebol onde um time ganha e outro perde, e o perdedor deve “aprender a perder”. Cara “irmã”, saiba que a Igreja Católica Apostólica Romana não funciona assim, e independente de quem ocupe a cátedra continuaremos fiéis aos ensinamentos de Cristo. Enquanto você provavelmente morrerá fiel aos ensinamentos de Boff, Betto, Martini e cia.

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    7. Então “IRMÔ lembre-se que, se você não concorda com a Doutrina da Igreja, porque ainda pensa que é católica? Seu achismo e conveniências não estão acima do Magistério, da Tradição e da Doutrina, você é somente mais uma modernista rebelde, que acha que a Igreja é a casa da Mãe Joana onde vocês podem fazer o que querem e não o que vem sido escrito por Concílios dogmáticos, Papas em Ex Cathedra, Doutores e Santos. E não, nós não perdemos, quem perdeu aqui foi você com sua infidelidade a Igreja de Cristo, seus achismos em nome de uma falsa humildade, em nome de um comodismo com olhos humanos!

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    8. Irmã Glaicy, não trata-se de uma partida de futebol, mas sim da Verdade revelada. Se o papa Francisco for contra a Verdade, todos nós perdemos, sejamos gregos ou judeus.

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    9. Como pode alguém que se diz católico não gostar do que o Papa Bento XVI escreveu ou falou? Este homem é santo. Eu o amo, o admiro muito. Um exemplo. Sábio, inteligente, calmo, forte, humilde, simples e fiel a Cristo e a Igreja.

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  6. A diferença atual dos descomportamentos doutros escândalos anteriores na Igreja, perpetrados por altos hierárquicos, tratavam-se que mais se atinham a procedimentos exteriores, como a maus políticos, incompetentes administradores, querelas de poder etc.
    No entanto, dessa vez, o ataque de certos vultos tenebrosos ás sombras é à doutrina católica de sempre, tendo como objetivo principal macaqueá-la, transformando-a numa parodia do autêntico cristianismo, sendo uma doutrina herética, mas bastante manipulada por experts em comunicação de massas, sintetizada em laboratorios de engenharia social, de modo que não causem sensíveis diferenças e as pessoas a assimilem, como um veneno que se vai paulatinamente ingerindo até que sua letalidade apareça!
    Tal estratégia ou similar é utilizada pela ideologia esquerdista erroneamente nomeada “Teologia da Libertação” – libertação de quê? – que dissemina o marxismo sob o forma de doutrina católica, no entanto, está imanentizada, socializada; uma religiãozinha relativista de mesas de boteco entre materialistas amigos!
    Que o “Mafiaclub” seja descortinado o quanto possa para que as máscaras caiam – os vultos ocultos sejam identificados, saiam ou sejam tirados da moita, sejam dados os nomes aos bois – e saibamos que a listagem de Mino Pecorelli está bem mais recheada de falsários hierárquicos!
    N Senhora do Bom Sucesso faz essa terrível advertencia:
    “Tempos funestos sobrevirão, nos quais …. aqueles que deveriam defender em justiça os direitos da Igreja, sem temor servil nem respeito humano, darão as mãos aos inimigos da Igreja para fazer o que estes quiserem” (II, 98).

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  7. Irmã Glacy,

    A Senhora viu hoje o discurso do Papa Francisco na ONU? Leu na íntegra? Achou as palavras “pecado, salvação, vida eterna, renúncia, cruz, amor de Deus, Santidade”, etc? Achou?

    Quem perdeu foi a Igreja. Todos se manifestam e se posicionaram. Nós é que parecemos estar mais preocupados em agradar.

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  8. Não seria a eleição do Papa Francisco como guiada e assistida pelo Espírito Santo ? A fé legítima da Igreja nos ensina desse modo . Francisco não é um falso Papa, ele é Papa legítimo ,fruto da vontade do próprio Deus ,ainda que por castigo ….mas fruto da vontade de Deus . 0

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    1. Deus permite o mal para tirar um bem muito maior. E Deus Espirito Santo nunca poderia fazer o mal. Portanto não é fruto da vontade de Deus o mal.

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  9. Irmã Glaci dO Jesus CruScificado?
    Não seria CruZcificado?
    Ou, no bom português, crucificado?

    Quem não conhece crucifixo, não pode conhecer o Crucificado.

    Que nível atingimos!

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    1. IRMÃO RUDOLPHO.

      Tu sabe que foi um erro de digitação. Eu nos meus 78 anos as vezes me atrapalho com essas tecnologias. Mas vejo sua atitude bem parecida com aquela dos Fariseus que quando Jesus curava um doente eles não olhavam para o milagre, mas sim para uma palavra que Jesus disse ou para o fato de Jesus ter curado ao sábado, OU SEJA, PARA PEQUENOS DETALHES NÃO MUITO IMPORTANTE. Não seja assim desagradável. Trabalhei a vida toda numa favela com os pobres enquanto você estava sei lá aonde. Percebo pela maioria dos comentários que você tem a religião na razão, mas não no coração. Quem fica só na razão fica preso a leis, regras e normas. Quem SE ENCONTRA E EXPERIMENTA DEUS NO CORAÇÃO se abre para a misericórdia e o amor. Tem coisas que vocês conservadores nunca irão entender, pois vossos corações são duros como pedra.
      E se o Papa estiver certo? Vocês estão arriscando a brigarem contra o próprio Deus. Pense nisso…

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  10. Pobre velho ignorante e apostata! Voces fazem o Arcebispo Nikon, um cismatico russo do seculi 17, parecer um anjo. Modernizar a Igreja. Voces a estao enterrando isto sim . Como dizia o Sr. Fedeli: “Deus lhes pague!” A quem muito eh dado muito sera cobrado.

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  11. Pode ser. Mas esses estereótipos e clubes nomeados são geralmente alegorias vãs para panelinhas de pessoas desocupadas. Na Igreja tem muito, assim como no trabalho. Para mim é uma informação a mais, mas ainda sim, uma informação sensacionalista, até porque uma conspiração dessa amplitude dificilmente seria tão eficaz djante de um vasto de bispos e cardeais de diferentes medidas e pesos. Quem sabe?

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  12. Aos poucos as peças do quebra-cabeça vão se encaixando. Qualquer um que ler a entrevista do famigerado Cardeal Martini a Eugênio Scalfari verá de onde Bergoglio tirou seu vademecum:
    http://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/23200-um-concilio-sobre-o-divorcio-entrevista-com-o-cardeal-martini

    Algumas pérolas do heresiarca publicadas no jornal La Repubblica, 18-06-2009. A tradução é de Moisés Sbardelotto.:

    SCALFARI: Sem dúvida, o problema que o senhor levanta existe. Refere-se aos bispos? Talvez, a figura do Papa, que existe apenas na Igreja católica, tem como consequência um certo temporalismo que sobreviveu ao poder temporal propriamente dito.

    MARTINI: O Papa é, acima de tudo, o Bispo de Roma. Para nós, católicos, ele é o vigário de Cristo na terra, e nós lhe devemos amor, respeito e obediência, sem, porém, esquecer que a Igreja apostólica se rege sobre dois pilares: o Papa e a sua comunhão com os Bispos. Lembro que, no Consistório que precedeu o último Conclave, houve um debate preliminar para identificar uma espécie de dossiê sobre o futuro pontífice. Quando a palavra coube a mim, disse que nós deveríamos eleger o bispo de Roma. Queria dizer com isso que a capacidade e a vocação pastorais são sempre dominantes com relação à capacidade e vocação diplomáticas ou teológicas.

    SCALFARI: O senhor disse isso? Que vocês, o Conclave, deveriam eleger o Bispo de Roma?

    MARTINI : Parece-lhe uma heresia? Pelo contrário, esse é o mandato constante segundo a doutrina e a tradição evangélica.

    SCALFARI: Havia um tema que estava no meu coração. Disse-lhe que, lendo o seu último livro, escrito com o Pe. Verzè, pareceu-me entender uma propensão sua a propor um outro Concílio, uma espécie de Vaticano III. O estímulo do Vaticano II se enfraqueceu? Não seria preciso retomar o discurso e levá-lo mais adiante? A resposta que eu tive me pareceu muito inovadora e também imprevista:

    MARTINI: “Não penso em um Vaticano III. É verdade que o Vaticano II perdeu uma parte do seu impulso. Gostaria que a Igreja se colocasse diante da sociedade moderna e da ciência, mas esse confronto foi marginal. Nós ainda estamos longe de ter enfrentado esse problema e quase parece que voltamos o nosso olhar mais para trás do que para frente. É preciso retomar o ardor, mas para fazer isso não é necessário um Vaticano III. Dito isso, eu sou favorável a um outro Concílio, ou melhor, considero-o necessário, mas sobre temas específicos e concretos. Considero ainda que seria preciso realizar aquilo que foi sugerido, ou melhor, decretado pelo Concílio de Constança, isto é, convocar um Concílio a cada 20 ou 30 anos, mas com um só assunto ou dois, no máximo.”

    SCALFARI: E qual seria o tema do Concílio que o senhor deseja?

    MARTINI: A relação da Igreja com os divorciados. Isso se refere a muitíssimas pessoas e famílias, e, infelizmente, o número das famílias envolvidas aumentará. Por isso, deve ser enfrentado com sabedoria e previdência. Mas há também um outro assunto que um próximo Concílio deveria enfrentar: o do percurso penitencial da própria vida. Veja, a confissão é um sacramento extremamente importante, mas quase exangue. São sempre menos as pessoas que o praticam, mas o seu exercício se tornou sobretudo quase mecânico: confessam-se alguns pecados, obtém-se o perdão, recitam-se algumas orações, e tudo termina assim. No nada, ou um pouco mais. É preciso novamente dar à confissão uma substância que seja verdadeiramente sacramental, um percurso de arrependimento e um programa de vida, um confronto constante com o próprio confessor, enfim, uma direção espiritual.

    E lembram-se daquela entrevista de Bergoglio a Scalfari onde ele diz que não acredita em um Deus Católico? Plágio puro…Martini já havia dito o mesmo antes ao mesmo Scalfari:
    http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505739-o-sentido-da-vida-nas-palavras-de-jesus-entrevista-com-carlo-maria-martini

    Eugenio Scalfari – Claro. O senhor disse, em um escrito seu, que é um erro afirmar que Deus é católico.

    Carlo Maria Martini – Sim, eu disse isso. Deus é o Pai de todos os povos, portanto, dar-lhe o adjetivo de católico é limitante.

    Portanto quem quiser entender Bergoglio procurem por Martini. As tietes de Martini estão extasiadas com Bergoglio porque parece que ele incorporou o falecido em palavras e gestos.
    Mas o meu maior problema com essa revelação sobre essa máfia eclesiástica é por causa do que ficou estabelecido na Constituição Apostólica de João Paulo II UNIVERSI DOMINICI GREGIS acerca da eleição do Romano Pontífice:
    http://w2.vatican.va/content/john-paul-ii/pt/apost_constitutions/documents/hf_jp-ii_apc_22021996_universi-dominici-gregis.html

    81. Os Cardeais eleitores abstenham-se, além disso, de todas as formas de pactuação, convenção, promessa, ou outros compromissos de qualquer género, que os possam obrigar a dar ou a negar o voto a um ou a alguns. Se isto, realmente, se tivesse verificado, mesmo que fosse sob juramento, decreto que tal compromisso é nulo e inválido e que ninguém está obrigado a observá-lo; e, desde já, comino a pena de excomunhão latae sententiae para os transgressores desta proibição. Todavia, não é meu intento proibir que, durante o período de Sé vacante, possa haver troca de ideias acerca da eleição.

    82. De igual modo, proíbo aos Cardeais fazerem, antes da eleição, capitulações, ou seja, tomarem compromissos de comum acordo, obrigando-se a pô-los em prática no caso de um deles vir a ser elevado ao Pontificado. Também estas promessas, se porventura fossem realmente feitas, mesmo sob juramento, declaro-as nulas e inválidas.

    83. Com a mesma insistência dos meus Predecessores, exorto vivamente os Cardeais eleitores a que, ao elegerem o Pontífice, não se deixem guiar por simpatia ou aversão, nem influenciar por favores ou pessoal amizade de alguém, nem impelir pela ingerência de autoridades ou de grupos de pressão, nem pela sugestão dos meios de comunicação social, por violência, por medo ou pela busca de popularidade. Mas, tendo em vista unicamente a glória de Deus e o bem da Igreja, depois de terem implorado o auxílio divino, dêem o seu voto àquele, mesmo de fora do Colégio Cardinalício, que retiverem idóneo, mais do que os outros, para reger, com fruto e utilidade, a Igreja universal.

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  13. Glacy, Cristo disse uma vez que dos profetas nascidos nenhum era maior que S. Joao Batista. Nem mesmo Elias que foi levado ao ceu sem morrer, foi maior que ele. Pois bem, Joao, primo de Nosso Senhor, foi colocado para apodrecer em uma cela imunda, teve a cabeca cortada e seus restos mortais desrespeitados para agradar uma cortesa filha de uma concumbina. Tanta humilhacao, tanta desgraca para ele. E sabe porque tudo isto ? porque ele combateu adulteros. Se voce acredita que Deus age na historia ve que esta eh uma grande licao em como adulterio desagrada a Nosso Senhor e o que Casper e sua turma, como Caifas ungidos, mas apostatas simplesmente tornam o sacrificio de S. Joao nulo, jogando-o na lata de lixo e pior, distorcem o sentido da palavra misericordia para dizer outra coisa bem diferente do que S Joao pregava. Sao homens mundanos, que nao acreditam em nada, apenas em um bom emprego e nas suas proprias perversoes. Querem que as pessoas acreditem em um Cristo sem a cruz.

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  14. Que eu saiba a Doutrina Sagrada da Santa Igreja não é formada por opiniões.

    A suposta irmã CONFIRMA A MÁFIA ECLESIÁSTICA para eleger Bergoglio. Com torcida e tudo. Em vez de oração e sacrifício.(sacrifício?! coisa de carola, não é irmã?).

    E que tipo de pessoa está cheia de Deus? Só se for no sentindo de “saco cheio” – cansada.

    E santanário é aquele que antes de morrer quer ser conhecido como o “Papa dos Pobres”.

    E quando a irmã vai depor suas credenciais na mesa: cuido de crianças com câncer, trato de idosos abandonados por seus familiares, recebo refugiados…? Isso pode irmã: dar alimento material aos necessitados. Porém não à custa de jogar no lixo a Doutrina de Cristo. Ou fazer isso parecer que seja tão somente a Doutrina de Cristo. Essa é a armadilha da pseudoteologia-da-ibertação(perdição).

    Não sabe a senhora que todo esse sofrimento que a mantêm ocupada não é causa? Mas a senhora precisa de gente padecendo de bens materiais para aliviar a culpa, não é?

    E aparentemente, defende também, a irmã, que Deus não pode ser reconhecido por critérios objetivos racionais, mas apenas pelo sentimento subjetivo do homem, tal como Bergoglio?

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  15. IRMÃ GLACY:
    Parágrafo I
    …. “mas faz parte de quem pensa que a religião é doutrina, regras e leis e de quem pensa que a sua maneira de pensar é a única certa”.
    Que dizer então que os 10 Mandamentos, sendo Leis do Senhor para serem cumpridos, devem ser deixados de lado e os atinentes a ele?
    Fazer como no protestantismo onde v é a lei?
    Os Mandamentos da Igreja, também “estão por fora”?
    Parágrafo II
    … “Quem SE ENCONTRA E EXPERIMENTA DEUS NO CORAÇÃO se abre para a misericórdia e o amor. Tem coisas que vocês conservadores nunca irão entender, pois vossos corações são duros como pedra”.
    Não julgueis e não sereis julgados, com a mesma medida com que medirdes… Mt 7,2.
    A misericordia e parecidos tão entronizados no momento, de forma unilateral, sem exigência alguma de conversão seria do irmão; não acha a sra que um sacerdote que só ensina “misericórdia, perdão, acolhimento” e nunca interpela quanto à conversão seria da pessoa não caia no golpe do diabo por desprezar a Justiça do Senhor Deus?
    Hoje em dia tem havido uma nova doutrina por aí, parecendo que “conversão seria”, as “penas aos pecadores” e o “inferno” foram extintos – sendo 3 palavrões impronunciáveis!
    Irmã Glacy; cuidado co’o canto da sereia, co’a alienação, co’o relativismo!…

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  16. Muito bom dia a todos e

    Salve Maria.

    Creio que o essencial ao tópico ainda não tenha sido posto aqui.

    Dado que algumas pessoas pediram espaço para se manifestarem diferentemente não vejo como poderiam me censurar agora.

    Pergunto à suposta irmã:

    Qual a validade de uma eleição encabeçada por pessoas que claramente estão infiltradas na Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo no intuito de destruí-la ( coisa que por Fé sabemos ser impossível ), que se auto-denominam ‘um clube no estilo máfia’ ( e vale lembrar que um dos papéis de qualquer clube é segregar, apartar, aqueles que se jugam eleitos ou melhores daqueles tantos outros que dele não tomam parte, não é mesmo? ) e que elegem um representante de seus interesses, ou seja, alguém que lhes é afinado ideologicamente? Essa é uma conduta lícita? Há de se esperar liceidade deste eleito ao Sumo Pontificado?

    Vou além.

    Tal tipo de complô ocorre, ao menos, como é noticiado, desde 1903, quando teria sido eleito o Cd. Rampolla, maçom do grau 33; ainda recentemente, em textos de outros países, em outros idiomas, li artigos que comprovavam que o mesmo estilo de ‘clube’ haveria sido adotado para a eleição de João XXII, que também era maçom… e agora, como ficam essas eleições diante de mais essa notícia/ denúncia? e a suposta santidade dessas pessoas, já que a canonização, diferentemente do que muitos creem ( como o professor Di Mattei), é sim um ato infalível do Romano Pontífice? Vale lembrar que tal denúncia de infiltração já fora feita por Pio IX, São Pio X e D Emmanuel Barbier, especialmente na obra “Les Infiltrations Maçonniques dans L’Église” (http://www.liberius.net/livres/Les_infiltrations_maconniques_dans_l_Eglise_000000339.pdf), obra que creio fundamental para o tempo presente, principalmente se tomarmos em conjunto a outras como “A Conjuração Anticristã”, de M. Delassus.

    Já nos esquecemos da “Lista Pecorelli” (http://en.metapedia.org/wiki/Pecorelli_list)? Os ali denunciados deixaram de agir posteriormente, nos anos seguintes?

    Creio ser essa a perspectiva que devamos enfrentar, com serenidade, Doutrina e Fé infrangível, entendendo as consequências de nossas decisões de maneira radical, ou seja, chegando à raiz do problema.

    Precisamos defender de pé o que digitamos sentados; por misericórdia, entendam o meu desabafo: não suporto mais ver a Igreja vilipendiada e nós aqui, ou lamentando ou tentando tapar o sol com a peneira, divididos, nos engalfinhando.

    Conforme o exemplo de S. José,
    Nos SS Corações de Jesus e Maria, sempre!

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  17. Prezada Irmã Glacy,

    não tenho tempo para polemizar, mas… vamos lá.

    Aceitas um texto mais longo e… uma opinião diferente?

    Também não sou, digamos, jovem. O tempo vai passando e muitas vezes não nos damos conta de que hibernamos para as coisas do alto.

    Não me julgues por eu não ter passado boa parte dos meus 50 anos “trabalhando numa favela”. Também conheço favelas. Também conheço trabalho, pois boa parte dos meus 50 anos, tenho passado trabalhando, e muito. Preciso sustentar a mim próprio, minha mulher e meus filhos e, a não ser por meu trabalho associado a Graça divina, não tenho quem pague as minhas contas, pois, como diz Jó,”É uma luta a vida do homem sobre a terra” (Jó 7, 1).
    Por isso, meu pouco tempo para polemizar e… frequentar favelas.

    O que se instalou na Igreja atual foi uma praga chamada ATIVISMO RELIGIOSO, que cegou grande parte do clero, dos religiosos e dos leigos. Percebeste, Sra. Ir. Glacy, que hoje, na Igreja, só se fala em trabalhar com os pobres e quase ninguém fala em rezar com as pessoas, levar Cristo aos homens? Muitos, de tanto trabalhar com os pobres, é óbvio que não estou a falar de ti, esquecem-se de Deus.
    O maior pecado na Igreja, hoje, é a falta de vida interior, a falta de oração pessoal, a falta de não confiar TUDO a N. Sr. Jesus Cristo.

    Conheces a pasassagem “Pobres vós tereis sempre convosco. A mim, porém, nem sempre me tereis”?
    (Mt. 26, 11). Pois é, a Igreja se ocupa dos pobres há mais de dois mil anos…
    Mas a Igreja também, e principalmente, ocupa-se das coisas de Deus há mais de dois mil anos.

    Certa feita, uma religiosa – franciscana – amiga minha falava-me acerca dos pobres:
    – … porque os pobres, os pobres, os pobres…
    Indaguei-a então:
    – Irmã, quem são os pobres?
    Ela pensou, gaguejou e, surpresa!, não soube responder.

    Pobres, prezada Ir. Glacy, somos todos nós diante de Deus.
    Já ouviste a frase “O homem é um mendigo diante de Deus”? Por isso, todos os humildes acorriam a N. Sr. Jesus Cristo em busca, não apenas de milagres, mas da Salvação; e muitos, ainda hoje, não compreendem o significado da Salvação.

    Acusas-nos, a mim e a muitos, de farisaísmo hodierno por nos apegarmos a, ora vejam, leis. Não, irmã, apego-me apenas a Lei, ou seja, aos Mandamentos da Lei de Deus. Porque foi ele quem no-la deu.
    Mas também há os Mandamentos da Igreja. Esses ainda são válidos? Quem os revogou? O papa? Não creio.

    Não queria entrar em questões pessoais, mas como fui acusado de possuir um coração de pedra – não precisas responder aqui – mas, honesta e sinceramente, tu sabes os Dez Mandamentos de cor, irmã? E os da Igreja?
    _______________________________

    AO CORAÇÃO E À RAZÃO

    Se de pedra fosse meu coração,
    Mas também desprovido de razão,
    Não amaria filhos e mulher,
    Aos quais é minha obrigação prover,
    Pois que sem mim, eu sei, pobres serão.
    Se me faltar um dia o coração,
    A razão a mim há de convencer
    Que à luz de Deus um dia hei de morrer.

    _________________________________

    Verdade ou mentira que quase ninguém mais cumpre a Lei do Senhor?
    E digo-te, prezada irmã, vê em que se transformou este nosso país. Violência, roubos, homicídios, abortos, drogas etc. etc. etc.
    Isso tudo não acabará, antes piorará, enquanto a Lei – oh! a Lei! – de Deus não for cumprida I-N-T-E-G-R-A-L-M-E-N-T-E.
    Deus não isentou os pobres de cumprirem sua Lei. Eles também estão obrigados a isso. Todos nós.

    Perdoa-me, Ir. Glacy, mas, com sincera admoestação cristã, ainda dá tempo de perceberes o quanto foste cooptada pela doutrina do politicamente correto. Desculpe-me, mas é a verdade.
    Fato incontestável é ver os inimigos da Igreja rejubilarem-se com as atitudes de altas autoridades eclesiásticas atuais. Já nem disfarçam seus contentamentos.
    O Santo Padre Pio dizia, e as faço palavras minhas, que “agradar, somente a Deus; aos homens, fazer o bem”.
    Estulto seria eu de brigar contra o meu amado Senhor Jesus Cristo, o próprio Deus encarnado no seio da Santíssima Virgem Maria.

    Para finalizar, presenteio-te com uma pequena passagem da vida da Santa de minha predileção, obviamente excluída a Bem-aventurada e Sempre Virgem Maria, Bernadette Soubirous.
    Quando da visita da madre superiora das Irmãs da Caridade a Nevers, esta iria a Paris e pergunta a cada uma das professas o que gostaria de receber quando retornasse a Nevers. Uma pedia um terço, outra um crucifixo, uma relíquia de santo. Chegada a Bernadette a madre pergunta:

    – E você, minha filha, que queres que eu te traga de Paris?

    – Reverenda madre, traga-me o Amor de Deus.

    Com o amor de Deus,

    Rudolpho Coração de Pedra.

    P.S.: Os erros de digitação também podem ser corrigidos, irmã, por isso reviso meus textos, pois conheço o velho ditado: escreveu, não leu…

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    1. Que Nosso Senhor o abençoe, Rudolpho, por Maria SS.; são meus sinceros votos.

      Conforme o exemplo de S. José,
      Nos SS. Corações de Jesus e Maria, sempre!

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  18. Caro Frates. Nosso Senhor, o rei dos reis, ao vir à terra foi um militante. Frente aos erros da sinagoga atacou-a. A atitude incentivada acima pelo Sr. João Paulo, muito provavelmente da Montfort, em se calar para aguardar a ação divina não é a adequada. E a resposta contra essa passividade imediatamente surgiu com a explanação da Irmã Glacy. Se não existissem combates dos Frates não haveria de surgir ao público a manifestação da voz dos modernistas. Por fim o desabafo chegou aos nossos ouvidos, e muito claramente pudemos ouvir os ecos de 1962/1963, tempo do Concílio Vaticano II.

    Compreendo a irmã. Ela é apenas fruto do Concílio, e sua explanação, intrépida é verdade, é a clara demonstração de quanto perverso foi o Concílio. Apesar dos percalços, até o seu advento havia uma unidade solidificada em torno do pontíficie. Depois do Concílio, os partidos, o surgimento do eu sou contra, ou eu sou a favor, como se existisse na Igreja uma partida de futebol que gritamos gol quando é eleito um papa de acordo com nossos ideais. Antes em voz uníssona os católicos (e não a torcida) gritava pela verdade, encarnada em Nosso Senhor.

    A irmã claramente faz entender que tudo estava errado antes do Concílio. A verdade, como o novo messias, surgiu somente depois de 1963. Antes era somente a razão. Hoje é o sentir Deus. A voz da irmã, que tanto quanto essas idéias modernistas não são mais frescas, demonstra na sua intrepidez que no seio da Igreja sucedeu um extremo rompimento somente comparável com o rasgar do véu na sinagoga revelado pela Sagrada Escritura onde ficou cabalmente demonstrado que a sinagoga não era mais a igreja de Deus depois do calvário.

    Senhora irmã. Respeitosamente lhe falo que novamente o véu foi rompido com o Concílio. A Igreja nunca mais foi a mesma tanto que tudo que fez durante quase dois mil anos foi levado pelas mentiras como a que ela era somente racionalismo. Seria assim com São Francisco, com São Vicente de Paula, Santa Terezinha ou São José Cupertino?

    Como interessante foi essa sua intercessão, não porque sua voz é discordante, mas porque demonstrou escancaradamente como a voz do Concílio Vaticano II foi discordante. O Concílio rompeu o véu, e desta vez não houve manifestação indicando que o rompimento viera do Altíssimo. E se houve rompimento por que de passos em passos não se distanciar da velha Igreja para até aceitar o casamento gay?

    O vindouro sínodo da família provavelmente mostrará a que ponto chegamos neste rompimento, e se perdeu-se o rumo.

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  19. Imaginemos se na época de Jesus houvesse Internet, como os fariseus iriam publicar que trabalharam a vida toda ajudando os pobres; como rezavam, como pagavam o dízimo! etc. Mas também imediatamente o mundo todo teria sabido o que Jesus falou sobre eles!
    Perdoe-me o FRATRES eu ter saído do tema a ser comentado.
    Não deixa de ser útil, haver modernistas que falem com franca “simplicidade”!

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  20. Queridos irmãos na Fe Católica e na Sã Doutrina, acho que diante de tão GRAVE noticia sería bom a gente ter um pouco de prudencia antes de tirar nossas conclusoes. Voces escutaram essa tal entrevista com o Cardeal GodfriedDanneels na que fala da “mafia”? porque até agora eu não consigo achá-la, somente encontrei uma parte dela jstamente no momento em que ele fala isso, mas ai ele fala como brincando e todo mundo que escuta na entrevista acha graça mas n4ao da para saber o qué realmente ele quer diser com isso. Então se alguem de voces encontra dita entrevista por favor passa o Link para poder assitir.
    FAlando nisso agora saiú uma outra notícia na que os própios autores do livro sairam a corrigir a informação de que exista um “Lobby” e que foi malinterpretado o que eles falaram, na verdade eles estariam falando da existencia desse grupo de cardeais que reuniam-se para partilhar ideias, mas tal grupo deixou de se reunir desde o ano 2006!! Aquí deixo a fonte dessa notícia:

    http://www.ncregister.com/blog/edward-pentin/st.-gallen-group-not-a-lobby-group-say-authors

    Dito isso, quero propor o seguinte:

    Quando falam de que a Igreja tem sido “modernizada” y que tem sido modificada a Doutrina que a Santa Mãe Igreja Católica “ensinou sempre”, eu gostaría de que coloquem aquí algum exemplo concreto de isso, ou seja, deveriam mostrar que se tem modificado alguma coisa da Doutrina da Igreja, mostrar se estao se referindo a uma “tradição” ou então a alguma coisa da “Sagrada Tradição”; mostrar se tal Doutrina modificada é alguma que a Igreja realmente “ensinou desde sempre (Apóstolos?)” ou então apenas desde há um tempo; mostrar se tal exemplo tem acontecido a nível de Magisterio Ordinário, ou Magistério Extraordinário, se foi proclamado solenemente como Verdade de fe ou como Dogma de Fe ou como simples ensinamento Pastoral ou como um conselho etc; mostrar em qué nível se relaciona com a Hierarquía de Verdades de Fe (modificou-es alguma coisa do Credo Apostólico ou do Credo Nicenoconstantinopolitano, tem sido modificado a crença: na Santíssima Trindade; na Encarnação do Verbo Divino; na Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesuscristo; nos Dogmas Marianos; na primacía da Graça e Iniciativa Divinas na JustificaÇão de nós pecadores; na Infalibilidade Papal; na autoría de Deus na Criação; na Presença Real do Corpo, Sangue, Alma e Divindade do Nosso Senhor na Santa Hostia Consagrada; tem sido modificado alguns dos Sete sagrados Sacramenteos que o Concilio de Trenro proclamou solenemente; na Igreja como Sacaramento Universal da Salvação…); mostrar se tem sido modificada algum ensinamento de Nosso Senhor Jesus contido nos Cuatro Sagrados Evangelios; mostrar se está sendo ensinado alguma coisa diferente a o que a Igreja tem ensinado desde “sempre” sobre aquilo que interessa a nossa Salvação e ado Universo inteiro; mostrar se se esta ensinando alguma coisa contra ou diversa da la Lei de Deus (aquí acho importante que falem a qué estao se referindo exatamente com Lei Divina: acaso aos Dez Mandamentos de Exodo onde um deles é Santificar o dia SABADO sem poder trabalhar nesse dia, ou acaso a Lei da Torá em geral, as Leis do Levítico, aos mandamentos do Nosso Senhor como resumo da Lei e dos Profetas, à Lei do Amor, aos Mandamentos da Igreja…)

    Em fim, estou pedindo isto porque tenho lido aqui varias coisas sobre “modernização” da Igreja e abandono da Doutrina que a Igreja tem ensinado desde “sempre”, mas nao tenho lido nenhum exemplo concreto. Eu tenho nacido depois do Concilio Vaticano II entao gostaria de conhecer todas essas Verdades de Fe que Igreja e os últimos Papas tem abandonado para saber se estou na Igreja de Cristo ainda.

    Santiago

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  21. Hepatocito: dê uma conferida em O DOMINGO da Paulus, um micro exemplo dentre muitos; nesse domingo, 27.09, há nas preces comunitárias um incentivo ao ecumenismo e ao diálogo interreligioso, e na homilia do sacerdote, ainda abordou esses tema – dialogar com eles, respeitar – não aprovei nesse item – como se as outras religiões, cismas e heresias cristãs, como os ortodoxos do berço do comunismo e protestantismo, das 10 mil seitas e as outras todas pagãs, como se servissem, quer para equalizar ou ensinar à Igreja Católica algo doutrinário válido!
    Ao invés de promover a conversão desses todos ao redil de Jesus, incentivar os católicos em diferenciarem sua Igreja e doutrina da deles, o porque de ser católico e não estar nas seitas às paralelas, eis a chave-mestra!
    Eles não derem destruir os Dogmas católicos na teoria – na hipocrisia deles: “na doutrina não se mexe” – mas a prática PASTORALISTA, aí a coisa é diferente nos “acolhimento, compreensão, diálogo” e outros relativismos!
    Ao contrario, incentivam no “vamos conversar com eles, “respeitá-los, nãos os constrangerem”” e mais relativismos, até com pagãos, caso do Islã…
    Tá!

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  22. “O zelo da tua casa me consome.” (Sl 68,10). (São João 2,17)

    Papa Pio IX: “Se um futuro Papa ensinar algo contrário à Fé Católica, não o sigam.”

    Papa São Pio X disse: “Para os católicos nada irá remover a autoridade do Concílio de Nicéia, onde condena aqueles? que se atrevem, com a forma ímpia dos hereges, ridicularizar as tradições eclesiásticas e inventar novidades de qualquer espécie.”

    São João Bosco: “Haverá um Concílio Ecuménico no próximo século, após o qual haverá o caos na Igreja (1862)”.

    Sinal dos fins dos tempos segundo Santa Brígida: “Os sacerdotes deixarão de usar hábito santo e se vestirão como pessoas comuns; as mulheres se vestirão como os homens e os homens como as mulheres.”

    Papa São Pio X: “Os verdadeiros amigos do povo não são revolucionários, nem inovadores, mas tradicionalistas.”

    Santa Faustina “O demónio pode ocultar-se até sob o manto da humildade mas não pode vestir o manto da obediência.”

    São João da Cruz: “Se alguém, em qualquer época fizer do cristianismo um caminho fácil e cómodo, não lhe dê ouvido.”

    Papa Inocêncio III disse: “É necessário obedecer um papa em todas as coisas enquanto não vá contra os costumes universais da Igreja, mas se ele fosse contra os costumes da Igreja, ele não precisa ser seguido”.

    São Tomás de Aquino disse: “Tome nota que se houvesse um perigo para a fé, os subordinados estariam obrigados a reprovar seus prelados, mesmo publicamente.”

    Santo António Abade: “Quando a Igreja e o Mundo forem um só… o fim estará próximo.”

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  23. Nihil novi sub sole…

    A esse respeito já tratou, em 2014, Austen Ivereigh, no livro intitulado : “O Grande Reformador: Francisco e a fabricação de um papa radical”.

    Ivereigh escreve:

    “Eles [Kasper, Lehmann, Danneels, Murphy-O’Connor] primeiro se asseguraram do consentimento de Bergoglio. Quando lhe perguntaram se ele estava disposto a aceitar, ele disse que acredita que ‘neste momento de crise para a Igreja nenhum Cardeal poderia recusar se o solicitassem’. (Murphy-O’Connor o advertiu para “ter cuidado”, que era a vez dele, e ele respondeu: capisco, “eu entendo”), logo se puseram a trabalhar, percorrendo os jantares dos cardeais para promover o seu homem, argumentando que idade de setenta e seis anos já não deveria considerar-se um obstáculo, uma vez que os papas podiam renunciar.”

    Austen Ivereigh, O Grande Reformador: Francisco e a fabricação de um papa radical (Henry Holt and Co .: Versão Kindle), pag. 355.

    O problema in radice é este:

    A lei vigente em relação a escolha do Papa, está contida na Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis, 1996, de João Paulo II, que impõe a pena de excomunhão automática para qualquer cardeal que, por si mesmo ou por outros, manobre para votar em um determinado candidato:

    “81. Os Cardeais eleitores abstenham-se, além disso,de todas as formas de pactuação,
    convenção, promessa, ou outros compromissos de qualquer gênero, que os possam obrigar a dar ou a negar o voto a um ou a alguns. Se isto, realmente, se tivesse verificado,mesmo que fosse sob juramento, decreto que tal compromisso é nulo e inválido e que ninguém está obrigado a observá-lo; e, desde já, comino a pena de excomunhão latae sententiae para os transgressores desta proibição.Todavia, não é meu intento proibir que, durante o período de Sé vacante, possa haver troca de ideias acerca da eleição.”

    (João Paulo II, Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis, n. 81).

    Cabe ainda, aos que incorrem nesta pena, de acordo com o Código de Direito Canônico, 1983, no Artigo 3, Da eleição, entre outras coisas, o seguinte:

    Cân. 171- § 1. São inábeis para votar:

    3º quem está excomungado por sentença judicial ou por decreto com o qual se inflige ou se declara a pena;

    §2. Se algum dos mencionados for admitido, seu voto é nulo, mas a eleição é válida,
    salvo se constar que, excluído esse voto, o eleito não obteve o número exigido de votos.

    Ignorar os fatos, certamente, não eliminará o problema.

    Com a palavra, teólogos e canonistas…

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  24. Com todo o respeito por sua veneranda idade, Ir. Glacy, a senhora é apenas uma consequência do Vaticano II: sem doutrina, sem direção, sem mística. Confunde o trabalhar 50 anos numa favela como se o pão material – e somente ele – salvasse. Acaso desconhece que sua missão como religiosa não é pregar o comunismo, o materialismo (ateu) dos bolcheviques mas sim a Luz de Cristo e a beleza da Fé Católica? Isso lhe parece pouco aos 78 anos? E o Rosário? Alguma vez a senhora, ao invés de despertar nos pobres o ódio pelas injustiças sociais que são frutos da própria desobediência do homem aos Mandamentos de Deus, ensinou-lhes o valor da Santa Missa, da devoção à Virgem Santíssima, os Novíssimos, a conformidade com os desígnios divinos? Sua religião assim como em seu nome de religiosa é a Cruz ou é a foice e o martelo? Sua religião é o mundo? Aos 78 anos a senhora dá um péssimo testemunho como religiosa e só corrobora aquilo que todos nós já sabemos: os frutos conciliares são podres. Passar bem!

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  25. O único canonista e teólogo com autoridade pra elucidar essa confusão, já nos deu seu veredito: “Eles se aproximam de vós disfarçados de ovelhas, mas no seu íntimo são como lobos devoradores. Pelos seus frutos os conhecereis” ( Mareus 7-16).

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  26. Caro Sr. Hepatocito.

    A questão da modernização da Igreja não é matéria levantada pelos leitores do Frates. É questão reconhecida pela própria Igreja Católica, cuja discussão atravessa mais de um século. Ora, é sabido que Maritain, um teólogo inicialmente conservador, especialista em tomismo, aderiu fortemente ao modernismo.
    Tristão de Athayde, forte conservador, a ponto de dirigir o Centro Dom Vital, transformou-se em modernista chegando a ser representante do Brasil no Concílio Vaticano II, e useiro em desfazer sua antiga imagem chegando a insinuar que seu antigo mentor, Jackson de Figueiredo, estava ficando louco, que os partidários do conservadorismo têm tendências sectárias (in You Tube, Alceu Amoroso Lima, Tristão de Athayde, Canal Livre).

    E como ápice de reconhecimento da infiltração modernista na Igreja Católica, papas condenaram-na como Pio IX ao estabelecer o Syllabus, e principalmente São Pio X, que condenou o modernismo na carta encíclica Pascendi Dominici Gregis.

    Mais recentemente tivemos as denúncias de Monsenhor Lefebvre e de Gustavo Corção, e o próprio Paulo VI afirmou depois do advento do Concílio Vaticano II que a fumaça de satanás entrou na Igreja.

    Portanto, mais de que uma opinião pessoal, temos a manifestação de importantes figuras do meio a católico a reconhecer a existência e os erros do modernismo, o que dispensa maiores digressões dos leitores do Frates in Unum.

    Todos somos uníssonos em reconhecer que as condições de vida dos miseráveis devem ser melhoradas. Porém, tal lícita disposição não pode ser esvaída com a adesão aos princípios ateístas e anticristãos do marxismo. Ora, é sabido que os modernistas são fervorosos defensores da Teologia da Libertação, encharcada de marxismo. Contra essa adesão ilícita levantaram-se os papas João Paulo II e Bento XVI.

    Ora, o surgimento da Teologia da Libertação somente foi possível porque encontrou um ambiente favorável, e esse ambiente foi ajeitado pelo advento do Concílio Vaticano II, que foi o triunfo do modernismo. Não podemos esquecer que o marxismo fez surgir o comunismo, e este foi severamente censurado por nada menos que Nossa Senhora, que na aparição em Fátima revelou que esse sistema seria o flagelo da humanidade.

    Veja Sr.Hepatocito que o ataque ao modernismo não é o esporte preferido dos leitores do Frates, mas uma condenação de figuras de envergadura do mundo católico.

    Mas não foi o Concílio que fez surgiu o novo ordo para a missa? E não sabe o senhor que na composição dos consulentes para a realização da nova missa estavam pastores protestantes? Então o modernismo, para fazer publicidade do ecumenismo, insuflou a tal ponto a modificação que para tratar de assunto tão católico, absolutamente peculiar ao seu caráter religioso, atribuiu a pastores, incrédulos quanto à transubstanciação, e como tal, na presença real de Cristo na Eucaristia, a função de dar pitacos em matéria que eles mesmo não acreditam. Estavam certos os modernistas de assim agirem? Não houve uma quebra na Tradição? Por que não se incentivou, em prol do ecumenismo, que católicos mudassem a concepção negativa que têm os protestantes em relação à Virgem Maria?

    E nessa onda, que foi mais tsunami, surgiu uma profusão de pedidos de perdão da Igreja. Caso típico foi o que sucedeu em Assis. E os outros pediram perdão aos católicos, como em relação aos milhares de mártires do Japão, aberrantemente torturados somente porque professavam a fé católica?

    Mas os modernistas dirão: Ninguém manda querer catequizar povos que tinham outra cultura. Deviam ter respeitado a cultura local, e o mesmo se deve aplicar aos povos originários da América Latina, história que o senhor, da forma espanholada como escreve, deve conhecer bem. Mas os modernistas querem o respeito à cultura local, mas não defendem a manutenção da Cristandade, que é a cultura católica, espalhada por boa parte da terra, especialmente na Europa. Aí o que poderia ser um caso de conservação vira um exemplo de velharia. Algum modernista é contra a invasão evangélica no Brasil católico? Algum modernista abala-se com o abandono dos templos católicos na França? Algum modernista admira Aachen onde estão os despojos de Carlos Magno, fundador da Cristandade? Mas e a manutenção da cultura católica?

    Permita-me, apesar da longa escrita, lembrar que na década de setenta houve um vivo debate quanto à manutenção da igreja da Penha, em São Paulo, já que ela estava em ruínas. O povo católico queria que o patrimônio católico se mantivesse. Dom Paulo Arns, o modernista arcebispo de São Paulo determinou: Derrube-a porque aquilo é uma velharia. Mas o povo resistiu (e Dom Arns, tão democrático não o ouviu) e hoje lá está gloriosamente o patrimônio cultural católico graças à insistência dos fiéis.

    O fato é simbólico. O modernismo quer destruir tudo o que é da gênese católica, e manter tudo o que é dos outros. Não é um fenômeno de autodemolição, aliás reconhecido pelo Paulo VI?

    Ora, comprometida a doutrina por arte do modernismo, por óbvio fica comprometida moral católica. Não por menos o Cardeal Kasper defende a comunhão dos recasados e a possibilidade de reconhecimento da união gay. E se juntando com outros modernistas, Kasper propala que deve-se olvidar a doutrina para destacar a pastoral, e reconhecer a união sempre recusada pela Igreja. Aqui vemos que a Sagrada Tradição é abalada pelas manifestações modernistas do cardeal, que, todavia, são rechaçadas por cardeais de vulto como Burke e Müller, revelando uma vez mais que o debate sobre as consequências do modernismo não são palpites de católicos, mas vivo debate advindo do seu seio da Igreja.
    Ora, reconhecer o casamento gay não é mera manifestação pastoral, mas transigir com a moral católica a ponto de desmerece-la até que seja desvanecida. É jogar a castidade no sótão das coisas velhas, quando a velha misericórdia (não a gratuita tolerância) deveria ser ativada para salvação daqueles desafortunados. Portanto, uma vez mais o modernismo revela sua faceta de abalo na unidade católica.

    Infelizmente Francisco está sendo levado por esta destruidora de unidade. Com efeito, não foi ele que disse quem era ele para julgar? É bem verdade que essa afirmativa é mais de Bergoglio que propriamente do papa.

    Portanto, Sr. Hepatocito, não nos dê o fardo de citações e respostas a um questionário inquisitorial. Deseja-as, estude os papas e estudiosos católicos mencionados porque as respostas veem de quem têm envergadura para tal. Se discordar, ascende-se e proteste publicamente contra os eminentes pareceres.

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  27. GlacyCastro,

    A Igreja não é um time de futebol ou um partido político para necessitar de torcidas. Todos os papas são permitidos pelo Espírito Santo, mesmo aqueles que você ou eu não gostamos. Entende isso? Entende que a Igreja é de Cristo e não do Papa X ou Y? Entende que a Igreja é uma instituição divina e não uma agremiação onde se fazem valer nossos desejos particulares? Espero que entenda.

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