Campanha da Fraternidade, um desabafo sacerdotal.

Do facebook do Reverendíssimo Pe. Cleber Eduardo dos Santos Dias:

Um texto longo, mas necessário. Peço que ninguém o mutile, nem o altere:Algumas notas sobre a Campanha da Fraternidade Ecumênica 2016: “Casa comum nossa responsabilidade”.

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Este texto está assegurado pela a Constituição Federal, Artigo 5º ” IX – é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença; ” e também pelo Código de Direito Canônico, cânon 212 § 2: “Os fiéis têm o direito de manifestar aos Pastores da Igreja as próprias necessidades, principalmente espirituais, e os próprios anseios.” e § 3: “De acordo com a ciência, a competência e o prestígio de que gozam, tem o direito e, às vezes, até o dever de manifestar aos Pastores sagrados a própria opinião sobre o que afeta o bem da Igreja e, ressalvando a integridade da fé e dos costumes e a reverência para com os Pastores, e levando em conta a utilidade comum e a dignidade das pessoas, dêem a conhecer essa sua opinião também aos outros fiéis.”

Portanto, escrevo aos leitores, certo de que entre eles, alguns de nossos bispos também o lerão. Já aviso de antemão que qualquer comentário pejorativo aos Senhores Bispos será sumariamente apagado, não porque alguns não o mereçam, mas porque o meu perfil não é um lugar para bate-bocas de comadres de vila. Uma coisa é discordar, outra fazer estrepolias de moleques. Quem discorda do que escrevo ou vê de forma diferente tenha a hombridade de o fazê-lo dentro da educação e polidez de gente civilizada e de usar seu nome próprio. Se discorda, coloque seus argumentos e iniciemos um debate.

Centenas de católicos escrevem-me diariamente sobre sua inquietação e perplexidade com mais uma Campanha da Fraternidade (CF). Discutir saneamento básico, esgoto e políticas da água dentro das igrejas parece-lhes – e parece-me – totalmente fora da realidade. Dentre as dezenas de razões para o rechaço a mais ouvida é que a CF tem o intuito de desviar o espírito da Quaresma para ocupar cátedras e púlpitos para uma pregação meramente social e política, quase sempre alinhada ao bom-mocismo do politicamente correto transformando a Igreja Católica em mais um ONG “engajada”. Atitude esta condenada pelo Papa Francisco….

Dizem os perplexos e inquietos que, para os promotores da CF 2016, é mais importante discutir sobre esgoto e água que tratar sobre a proteção da vida nascente e o pecado hediondo do aborto, mais importante cuidar do córrego sujo que do manancial de sangue dos milhares de cristãos, católicos ou não, perseguidos não só na Síria pelos muçulmanos, mais importante que banir e entregar à justiça canônica e civil sacerdotes pedófilos, mais importante que cuidar dos inúmeros casos e denúncias sobre a péssima formação sacerdotal e a corrompida doutrina instilada nalguns seminários e servida à mão-cheia nos púlpitos, mais importante que suspender sacerdotes que não temem desfilar com bandeiras partidárias e bonezinhos de sindicatos, partidos políticos e do MST, mais importante que se levantar contra a eugenia que se instala contra os prováveis e futuros microcéfalos, mais importante que limpar e sanear a PJ de todo a doutrina marxista que está às claras.

Quando um padre se levanta contra estas questões candentes ele é tachado de “não está em comunhão com a Igreja” ou, “não está em comunhão com a Diocese” ou “não está em comunhão com o presbitério”. Conversa fiada de que detêm o poder, mas não detêm a razão. Senhores… o mal e o pecado continuam ser mal e pecado mesmo que todos digam que não.

O que ocorre com tal padre, na melhor das hipóteses é ostracizado pelos colegas, na pior é suspenso do uso de ordens. VEREMOS o que lá vem para mim. Só não sei porque tantas pessoas falam dos padres e bispos bons que se calam… terão medo de quais represálias os assim chamados “bons” bispos? A não promoção à uma diocese “melhor”, à não promoção a algum arcebispado, um título cardinalício? Consultando minha consciência e os ditames da Santa Igreja a quem sirvo vejo-me na obrigação de esclarecer aos fiéis algumas coisas:

– Há uma dezena de anos atrás constatou-se que quem comandava as cordinhas da CNBB eram seus assessores, todos sem exceção alinhados ao socialismo- comuno-psolista-petista.

– Nos dias atuais já não se pode culpar os assessores uma vez que, com a clareza do sol do meio dia, até um cego vê o alinhamento majoritário dos bispos a todo esquerdismo militante. Basta recordar o episódio no ano de 2014 da morte do líder do PSOL, Plínio de Arruda Sampaio, pranteado na página da CNBB pelo então Secretário Geral da CNBB, Dom Leonardo U. Steiner, como “Exemplo de cristão na política”. Para quem acompanhou o desenrolar do caso nas redes sociais viu as milhares de mensagens condenando tal pranto por defunto tão vil. Era muita vela pra pouco defunto. Plínio de Arruda Sampaio era defensor aguerrido do Aborto, do coletivismo, do estatismo comunista e de todas as mazelas intrínsecas ao comunismo já condenado pela Igreja. Para Dom Steiner era um modelo de cristão. Para os demais bispos… ficaram todos caladinhos e acovardados ou compactuaram com o cristianíssimo Dom Steiner, cuja noção de cristão deve ser algo sui generis. Dom Steiner, como todo bom democrata socialista mandou apagar das redes sociais todos as centenas de comentários que o denunciavam….A título de exemplo, a nota pranteadora de Dom Steiner ainda está lá no site da CNBB, limpinha de comentários (http://www.cnbb.org.br/index.php…).

Em a grande maioria das paróquias os católicos ouvirão disparates na Oração dos Fiéis como: “Rezemos para que o poder público dê os devidos cuidados ao saneamento… etc… etc”. Ora, ora, ora…os dirigentes da CNBB sabem muito bem que os atuais mandatários e a mandatária maior do país só foi eleita com sua ajuda…. se não se recordam, refresco-lhes a memória… quando da necessidade da fundação do partido no poder usou-se o povo católico como massa de manobra para colher assinaturas, sabem muito bem que têm um canal privilegiado junto ao famoso Gilberto de Carvalho direto com a Presidência da República, vulgo “seminarista”. Bastaria agora, na questão do saneamento público, do acesso à agua, da situação calamitosa e indigna dos hospitais e da roubalheira generalizada, colher assinaturas citando e cobrando quais inicitivas e entregar aos poderes públicos. Não creio que um só católico que seja não aceitaria assinar. o próprio volume de assinaturas poderia ser levado ao Congresso para propor e agilizar pautas verdadeiramente sociais.

Quando foi pra conseguir assinaturas para a Reforma Política proposta por entidades de esquerda e ONGS esquerdistas patrocinadas com dinheiro público a CNBB não teve vergonha nenhuma de fazer correr nas paróquias as listas para as assinatura e em quantas missas os senhores párocos fizeram verdadeira campanha pela tal Reforma Política. Baste o gesto lacaio e subserviente da visita da presidência da CNBB à Presidente num sinal de “estamos juntos, companheira!”. Da mesma CNBB não se vê uma linha de apóio explícto ao Judiciário que tenta desmantelar a quadrilha que se instalou e só lá está por apoio implícito e explícito de tal entidade.

Voltemos ao nosso… quais os limites da acção da CNBB e de aceitação da CF?

Recordo a todos que:

1) A CF é uma iniciativa anual da Conferência dos Bispos do Brasil (CNBB).

2) A CNBB como qualquer Conferência de Bispos no mundo inteiro não é orgão da Igreja Católica, não a dirige. Os dirigentes da Igreja Católica são respectivamente cada um dos Bispos diocesanos em suas dioceses. O Arcebispo Primaz do Brasil que é o Arcebispo de São Salvador da Bahia detêm o título honorífico e pode sim convocar um Concílio Plenário para sanar as mazelas, incluindo as da CNBB. Em cada Província Eclesiástica o arcebispo detêm o poder de convocar os bispos das dioceses sufragâneas e presidir o Concílio Regional para sanar as mazelas locais. Por os senhores Primazes e Arcebispos faltarem com seu papel é que a CNBB tomou para si suas funções.

3) A CF é uma proposta, não uma imposição. Para que algo que ela tenha decidido se torne obrigatório a todos os católicos é necessário que todos estes pontos sejam observados: a) Aconteça uma Assembléia Geral na qual a questão é decidida e não seja a decisão de uma comissão delegada, b) haja o consentimento de todos os bispos (não tem nenhum valor a decisão de uma comissão ou de um grupo restrito, c) sejaredigida uma Ata na qual conste o conteúdo e o consentimento de todos os bispos, d) Tal Ata seja enviada ao Papa que a aprova ou não, e) Somente então a decisão passa ter valor de lei.

4) Portanto nenhum presbítero (padre), diácono, leigo e até mesmo bispo, se não concorda, tem de dar seu assentimento e implantação em sua paróquia ou diocese da CF se antes ela não seguiu os trâmites para se tornar lei geral e comum. E isto não significa que não se está em comunhão com a Igreja, apenas que não se concorda com uma proposta da CNBB que é um orgão de reunião de bispos, não da Igreja.

5) Minha opinião particular, resguarda pela Constituição Federal e pelo Código de Direito canônico: Qualquer bispo com o mínimo de noção e conhecimento deveria dizer “aqui em minha diocese não haverá CF este ano”. Qualquer padre, com as mesmas condições, também. Os leigos já não suportam mais tal situação e dizem: “CNBB: Devolva-nos a nossa Quaresma”. Se os pastores não ouvem e não cuidam do rebanho vão acabar por perdê-lo… CNBB..Senhores Bispos, Senhores padres… não dá mais! Até quando irão tapar o sol com a peneira? Até quando iremos fazer de conta que a CF está aí e só afasta cada vez mais os fiéis? Vamos ficar ainda mais em cima do muro? Digamos as coisas às claras, sejamos homens não subservientes e rastejantes ao erro.

6) Os católicos deveriam também pedir uma auditoria de todas as entradas financeiras às coletas nacionais e, maximamente, do chamado Fundo Nacional de Solidariedade (FNS) cujos próprios relatórios demonstram que o dinheiro dos fiéis, salvo honrosas e diminutas somas, é injetado em ONGs e sindicatos. Não se trata de algo interno, o FNS recebe uma contrapartida do BNDES… portanto passível de uma séria investigação do Ministério Público.

7) Por último, cuidar sim da nossa casa comum, cuidar do meio ambiente, sim, lutar por vida digna e qualidade de vida dos mais pobres, sim; mas não antepôr questões temporais àquelas que dizem respeito à salvação. A figura deste mundo passa (1Cor 7, 31) e o que vale ao homem ganhar o mundo e perder a sua vida? (Marcos 8, 36). Não devemos nos conformar com este mundo, mas renovarmo-nos pela conversão a Deus e não às criaturas (Romanos 12, 2), pois são os pagãos que se preocupam com as coisas deste mundo: ” Não vos aflijais, nem digais: Que comeremos? Que beberemos? Com que nos vestiremos? São os pagãos que se preocupam com tudo isso. Ora, vosso Pai celeste sabe que necessitais de tudo isso.” (Mateus 6, 31-32)

Padre Cléber

89 comentários sobre “Campanha da Fraternidade, um desabafo sacerdotal.

    1. Apesar de as CF falarem em pecado e em conversão, elas trazem um desvio de interpretação grave:
      elas reduzem as consequências do pecado a problemas meramente naturais e mundanos (má distribuição de renda, violência urbana, evasão escolar, poluição, etc). A CF omite o que é mais importante: O PECADO É ANTES DE TUDO UMA OFENSA A DEUS.
      O discurso de pecado reduzido a uma mera transgressão social omite a realidade transcendente do pecado sugerindo ao povo ser ele apenas uma ato de ofensa ao próprio homem; da mesma forma, os “gestos concretos” propostos pela CF consistiriam somente em ações políticas e sociais, novamente omitindo a realidade transcendente da fé e reduzindo-a a atitudes meramente materiais, desvinculada de qualquer consequência sobrenatural.
      O “Inferno” da CF é um mundo poluído, violento, cheio de injustiça social, sem saúde e sem educação. Em contrapartida, o “paraíso” pregado e buscado pela CF se resume tão somente a um mundo com trabalho, saúde, educação e justiça social para todos.
      Jesus e os apóstolos realmente pregaram isto?

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  1. É um bom tema para o inicio do debate entre o Fratres e o Pe.(!!) Joãozinho:

    A Campanha da Fraternidade 2016 é católica?

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  2. Pessoal,
    Vocês viram o autor da oração oficial da CF/2016?
    É nada mais, nada menos que D. Pedro Casaldáliga, adepto da Teologia da Libertação. Ele é o bispo emérito de São Félix do Araguaia (MT). Ele sempre foi desobediente, recusava a fazer a visita “ad limina” ao papa. Em 1986, o bispo brasileiro foi interrogado pelo cardeal Joseph Ratzinger, então prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé. Foi explicar sua ação em defesa da Teologia da libertação, sobre a missa dos Quilombros e visitas a Nicarágua.
    Seguramente, esta oração foi sugestão do Secretário-geral da CNBB, Dom Frei Leonardo Ulrich Steiner, OFM, sucessor de D. Pedro na prelazia de São Félix do Araguaia-MT.

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    1. “Em 1986, o bispo brasileiro (…)”: essa sarna histriônica não é brasileira nata; é espanhola, mais precisamente catalã. Pensa-se dotada de dons literários como José Sarney e outras calamidades que assolam o país e o bom gosto.

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  3. Reverendo Padre Cleber, parabéns por sua autêntica coragem apostólica. Suas palavras são um alento para os católicos brasileiros cansados de ver um tempo santo como a Quaresma, rebaixado ao nível de um reles comício; entristecidos ao ver a sua liturgia austera e penitencial, de milenar tradição, embalada por forrós e peças musicais indignas, sob todos os aspectos, de serem consideradas como tais. Urge um completo redimensionamento da Campanha da Fraternidade, que a faça alinhar-se com a pregação autêntica do Evangelho e a missão confiada por Nosso Senhor à Igreja.

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  4. Em La Salete nossa mãe do céu disse que muitos prelados se converteriam em cloacas de impureza. Depois de virar o esgoto espiritual que virou, a CNBB só pode estar preocupada com saneamento e coisa que o valha. Parabéns ao padre pela coragem, Deus lhe conserve na fé.

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  5. Tudo citado pelo Pe Cleber corresponde à realidade, sem exceção, sem correções quaisquer, inclusive relembro que à morte do Eduardo Campos, do PSB, portanto comunista, D Raymundo Damasceno bem à la D Steiner afirmou que “era um modelo de católico praticante”; só mesmo de alguém de uma CNBB esquerdizada emitir uma nota desse teor!
    A “Reforma Política para Eleições Limpas”, por ex., patrocinada pelo sórdido PT e mais esquerdas em parceria e incentivos da CNBB não arrecadou nem a metade de assinaturas exigidas de um mínimo de 1.500.000 mil, mostrando evidentemente que a CNBB está desprestigiada, e detém merecidamente hoje uma terrível pecha de ser mais um tentáculo do PT!
    Lembra-se do PLC 003/2013, de veto parcial ao aborto com queriam os comunistas? A CNBB validou-o, como queria o PT, apesar de muitos milhares de protestos na redes sociais e sites católicos, como aqui!
    São tantas as peripécias heterodoxas da CNBB que, se fôssemos apresentar, cansaríamos os leitores: caberia num livro, relembrando mais uma caso sem o detalhar; o caso D Jose Cardoso Sobrinho contra um aborto provindo de um estupro e recebendo censuras da CNBB pelas suas atitudes em defesa dos nascituros, recordam?
    A CNBB, nessa Campanha (Socialista) da Fraternidade está agindo tal qual como um Ministerio de Infraestura e Meio Ambiente e no seu conceito material-ateísta quer nos converter para idolatramos é a “Mãe Terra”!
    E bye bye à Santa Quaresma da conversão de nosso coração a Jesus Cristo!

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  6. Se os mensaleiros tivessem aplicado parte do dinheiro tungado dos cofres públicos na preservação do meio-ambiente natural, haveria saneamento, e a chatíssima campanha pela fraternidade companheira já teria ido para o ralo. Sem saneamento, portanto sem ralo, teremos que suportar essa arenga anual indefinidamente.

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  7. A Igreja está no mundo, mas não é do mundo. Ela é a antecipação do Reino de Deus em vista da salvação de todos. Abala a confiança nos pastores que se afastam deste axioma teológico, quando divertem para outros assuntos que em si são secundários. O Revdo. Padre Cleber disse o que muitos padres e leigos, a té mesmo prelados gostariam de manifestar. Rezarei para que Deus o abençoe e proteja. É uma voz profética que se levanta, Estamos em comunhão.

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  8. A cnbb nao representa a IGREJA. É preciso diferenciar BEM uma da outra. Digo isso sempre para as pessoas!… Não dou mais o dízimo na Igreja há muitos anos, para não ser usado de forma que não convenha. Prefiro doar isto a obras de caridade, ou para conventos e mosteiros sérios. Mas o POVO CATOLICO tem uma certa culpa, quando vê algo errado na Igreja e NÃO RECLAMA. É o grande mal do brasileiro, calar-se diante de algo errado. Eu aprendi a reclamar, e se vejo, por exemplo, que algum padre diz algo errado,na pregação, falo depois com ele e reclamo. Em geral, eles não voltam a falar a mesma asneira. Um queria proibir que se ajoelhasse depois da comunhão: a tal joelhofobia – eu reclamei e disse que eu iria me ajoelhar sempre e que ele não se atrevesse a proibir. Não tocou mais no assunto dentro da Igreja. Para isto, para abusos, pode-se escrever para os órgãos competentes no Vaticano, e denunciar certos êrros. O povo tem que aprender a fazer isso, se for o caso.

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  9. Sensacional!! Finalmente algum dos filhos prediletos de N. Senhora falou publicamente sobre aquilo que muitos Católicos pensam da “Campanha da Fraternidade”! A Igreja não é ONG e nela não há lugar p/ politicamente correto! Apenas p/ o Cristo Vivo e aqueles que pretendem segui-lo e alcançar o Paraíso na outra vida e não aqui na Terra. Srs. eclesiásticos respeitem a Igreja Verdadeira e seu rebanho, pois ela é a esposa de Cristo e vocês é que devem servi-la e não o contrário. Que Deus abençoe o Pe. Cleber Eduardo e lhe dê forças p/ continuar firme na sua missão.

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  10. Há muitos anos que não dou ouvidos, nem meu dinheiro à cnbb. Esta associação vem promovendo um verdadeiro, atrevido e metódico desvio de finalidade do real papel da Igreja no Brasil, alinhada, é claro, a certas diretrizes teológica que vêm de fora. Não somos trouxas e a atitude de “cordeiro” só deve ser mantida quando se trata de autênticos Pastores cuja missão está em plena consonância com a ordem divina e com um tradição apostólica ortodoxa. A cnbb deve ser, o quanto antes, desmistificada, colocada em seu devido lugar, os fieis católicos devem manter um senso crítico afiado, os tempos, mais do que nunca, requerem isso. Sou de Recife, Pernambuco e não me permito ser usado como “idiota útil” de nenhuma conferência acidentalmente católica.

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  11. Corajosa e acertada a postura do Pe Cleber! Meus parabéns! Que atrás dele venham os Bispos e Padres que pensam da mesma forma.

    Não dá mais pra ficar como está,tem-se que sanear a Igreja no Brasil.

    Fiquem com Deus.

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  12. Tudo pode parecer muito bonito no papel, digo, “colegialidade”, “solicitude por todas as igrejas (locais)” etc., e outras cretinices românticas saídas do malsinado Vaticano II com manifesto intuito de bagunçar a Igreja. Quem detém o múnus de reger, santificar e ensinar são os Bispos singularmente considerados, em união (e subordinação) à Sé Apostólica. Os Bispos não são gerentes ou vigários do Papa, muito menos de um colegiado de pares ou ímpares (os assessores de plantão).

    Pio XII sabia perfeitamente em o que ia dar esse tipo de agremiação: subtrair as Dioceses à Santa Sé, e subtrair as Dioceses aos Bispos entregando-as ao primeiro manipulador que passasse. E foi isso o que aconteceu. Por isso mesmo Papa Pacelli não quis incentivar a criação das Conferências Episcopais.

    Quanto aos idiotas platonismo doutrinal, lembrem-se eles que tampouco as comunidades orientais (cismáticas) conseguem fazer valer o suspirado “governo sinodal”. O que vale no Oriente é pura e simples autocracia, e há pouca ou nenhuma liberdade e garantia canônica para a maioria dos atos “eclesiais”. Os Bispos mandam, fazem e desfazem e acabou. Metam-se com eles.

    Quanto aos esgotos da CNB do B, digamos que não há nada mais afeito ao perfil mental, moral e espiritual das hienas mitradas e suas rebolativas assessoras. Esperemos que o ISIS as empale na próxima e modesta viagem às termas de Paris ou Roma…

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  13. Essa carta não pode ser enviada ao Papa? Não como forma de denúncia, mas como claro manisfesto de um sacerdote que se preocupa com o essencial, como está no Evangelho, quando Jesus Cristo visita Marta e sua irmã e então Jesus destaca a importante decisão de Maria ao escolher o Essencial.
    Como o padre disse, os bispos que não concordam com tal situação se sujeitam e acabam ratificando isso e assim, passa o sentimento de consenso em tudo o que a CNBB faz. Devemos então, acima de tudo, intensificar nossas orações pela nossa Igreja no Brasil que, lamentavelmente, contaminou-se com o discurso socialista/comunista e abandonou, quase que completamente, a missão principal que é CUIDAR DO ESSENCIAL. Que a Misericórdia de Deus nos alcance. Paz e Bem a todos.

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  14. Horror. Tem uma solução! Saiam e fundem outra Igreja, pois a Igreja no Brasil é a Igreja Católica Apostólica Romana, cujo o próprio Papa envio carta sobre CF. Saiam, dói menos.

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  15. Argumento perfeito. Há um bom tempo venho cantando os hinos da CF de maneira entalada na garganta. Não aguento mais, mas na minha paróquia é praticamente uma obrigação e muitos se quer sabem dos malefícios dela. Rezemos a Deus pela libertação da sua igreja das mãos dos bispos e padres adeptos a conversão política e não espiritual.

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  16. Parabéns Pe. Cleber pela sua atitude corajosa de levar os fieia catolicos a refletir sobre a CF. É hora de espiritualizar-mos mais e clamar a Deus por uma renovação no seio dos bispos do brasil.

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  17. Padre Cleber, gostaria de saudá-lo por sua coragem e pelo seu empenho ao Evangelho de nosso Senhor. Desejo que a virgem Maria possa guardá-lo e que o Espírito Santo lhe conceda mais sabedoria e discernimento para guiar o povo que Deus lhe confiou. Desejo, em Cristo, que o senhor se mantenha firme em sua opinião e nos auxilie, com seus ensinamentos, tornando claro para nós, leigos, a doutrina de Cristo. Que aprendamos que a CF não nos leva a Deus, e que não nos deixemos enganar achando que a Igreja não tem uma “proposta social”. Tem sim, e de forma a levar os mais pobres a santificarem-se, no Nome de Jesus. De modo, que não precisamos da CF. Obrigado por sua coragem. Que Deus o abençoe e o santifique mais ainda em seu ministério! Amém!

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    1. ” Toda unanimidade é burra ! ” Já dizia um certo escritor. Acredito ser isto uma verdade. Neste sentido, agradeço ao José Maria (comentário 13/02 09:09 am) por nos provar que o burro é ele. Valeu José Maria.

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  18. É muio triste ver que em um mundo afundado em meio a tantos pecados graves, com pessoas perdidas como ovelhas sem pastor, em uma sociedade que banaliza e zomba do sagrado a preocupação da cnbb seja limpar córregos. Como católica me sinto frustrada e desanimada com esses senhores que deveriam guiar o povo rumo a Deus. Vou viver a minha quaresma dentro de seu verdadeiro sentido, buscando maior amor a Deus fugindo do pecado, almejando conversão e santidade.
    Se me derem a liberdade sugiro, aos que querem viver o mesmo, buscar informações sobre a vivência quaresmal no site de um padre que tem feito um trabalho maravilhoso para os que verdadeiramente desejam servir a Deus, o nome dele é Paulo Ricardo, em seu site há inúmeros vídeos, pregações, cursos e formações pautados na fé católica, em seu magistério, tradição, na vida dos santos, nos documentos papais e na sagrada escritura.
    É uma excelente fonte para quem quer aprofundar e crescer na fé. (padrepauloricardo.org.br)
    E apesar de desastrosa CF, uma santa quaresma a todos.

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  19. Fico feliz em ver que ainda existe padre que tem juízo e coragem de denunciar as coisas erradas, parabéns padre por essa matéria, concordo plenamente com senhor, querem que a gente engula o socialismo /comunismo, querem que a gente engula o “ecumenismo” aceitando Buda, Alá e outros deuzes pagãos, parece que alguns membros da igreja perderam a conciencia, estão querendo aprovar tudo o que é contrário a lei e a doutrina da nossa santa igreja e o pior querem nos obrigar a fazer parte dessa loucura. Parabéns padre continue com seu trabalho és um verdadeiro sacerdote de Deus.

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  20. Na coletiva de imprensa para lançamento da CF2016, perguntei ao arcebispo de Campo Grande, D. Dimas Lara, se a proposta de discussão sobre saneamento básico em plena Quaresma do Ano Santo da Misericórdia, em meio a tantos escândalos nacionais de corrupção, não seria tirar o foco do papel da igreja de convocar a todos os cristãos para uma grande penitência, arrependimento dos pecados e mudança de vida. Ele respondeu que o tema foi escolhido há 2 anos e que sim, seria melhor um tema com esse outro foco. Mas ficou nisso, infelizmente.

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  21. Reverendíssimos Pe. Cleber meus parabéns, concordo plenamente com o senho. Sou católica mas sinto na igreja um serto vazio em relação com a espiritualidade, estão afastando os fiéis esquecendo e colocando em último plano o cuidado com a alma. A agrade diferença da igreja hoje com a igreja
    de outros tempos está no seu povo, que não aceita tudo o que é imposto ou é dito pela igreja. Hoje se quisermos realmente saber de um assunto é só estudar e pesquisar não precisamos concordar com tudo. Se a igreja não rever seriamente a sua conduta seus fiéis sairão procurar sua espiritualidade. Peço a Deus que te proteja e continue te iluminando, precisamos de mais pessoas assim. Fique com DEUS.

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  22. Obrigado Pe. Cleber. Adimiro sua iniciativa, me comprometo em levar adiante sua reflexão. O Espírito Santo continue a ilumina-lo para servir fielmente a Igreja de Jesus. Conte com minhas orações. Pe. Francisco.

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  23. Parabéns padre Cleber pelos comentários. A muito tempo se nota sim que membros da igreja em vez de pregar o verdadeiro evangelho se preocupam com idéias socialistas, marxistas e outros mais. É a socialização da CNBB que como disse o sr. não faz parte da direção da Igreja. digo mais: São bispos e padres que deveriam deixar a verdadeira Igreja e que sejam divulgadores de suas idéias particulares pois estão confundindo os verdadeiros católicos. Considero uma mancha na Igreja atual, assim como na idade média a Inquisição. Parabéns mais uma vez por sua explanação.

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  24. Parabéns pela reflexão. Faço votos que este texto alcance homens, Católicos de boa vontade, que perecem por falta de verdadeiros pastores, que transmitem a Sã Doutrina.

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  25. Quer fugir dos temas que afligem as pessoas é o mesmo que avestruz que esconde pescoço perante o perigo. A igreja tem de estar junto so povo. Colocar nome de partidos e politizar a discussão como se os outros partidos fossem anjos de candura.

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    1. O inferno não te aflige, irmãozinho? O falimento da Cristandade, para ti, cheira menos a esgoto do que o córrego? A debandada de mais da metade da população da Terra de Santa Cruz para o protestantismo, o esoterismo e o ateísmo, sob o aplauso dessa geração de bispos e cardeais tão preocupada com “os temas do quotidiano”, para ti, é por demais etérea? E o absoluto desconhecimento sobre a Quaresma, esses simples quarenta dias para viver segundo a ordem maior do Universo — tu não toleras reservar nem isso para viver a catolicidade? És católico, José? Ou teu negócio é usurpar o patrimônio da Igreja, legado por gerações incontáveis que viveram para a caridade em função da transcendência, e reduzir toda a realidade humana ao materialismo de uma ONG politiqueira?

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    2. Não entendo por que José W. M. Genro faz tanta questão de fugir dos temas que afligem a Cristandade e refugiar-se no mundinho simples das campanhas eleitorais para prefeitura de cidadezinha. A quaresma são apenas quarenta dias. Nem isso ele tolera conceder à sua inserção, como homem pleno, na ordem das coisas divinas. É uma covardia medonha!

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  26. Para perpétua memória dos nossos bispos TL:

    “Exemplo de cristão na política”, recorda dom Leonardo Steiner sobre Plínio de Arruda

    Faleceu nesta terça-feira, dia 8, aos 83 anos, o ex-deputado Plínio de Arruda Sampaio. De acordo com nota publicada pelo hospital onde estava internado, por conta de um câncer ósseo, em São Paulo, o ex-parlamentar teve “falência de múltiplos órgãos e sistemas”.

    Plínio de Arruda foi militante da juventude católica, participou de grupos como a Juventude Universitária Católica (JUC) e a Juventude Estudantil Católica (JEC). Na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), foi membro da comissão que preparou o texto de estudos de número 99 “Igreja e Questão Agrária no início do século XXI”, publicado em 2010. Na última Assembleia Geral da Conferência, realizada entre os dias 30 de abril e 9 de maio, em Aparecida (SP), foi aprovado como documento da Igreja no Brasil.

    Marcado pela sua atuação política, o promotor público aposentado exerceu o mandato de deputado em três oportunidades. A primeira vez foi em 1962, pelo extinto Partido Democrata Cristão (PDC).

    Em 1964, no início da ditadura militar, foi cassado e exilou-se no exterior. Até 1976, viveu no Chile e nos Estados Unidos.

    O bispo auxiliar de Brasília e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner, lembra de Plínio Arruda Sampaio como ”exemplo do cristão na política”. “Crítico, ativo, propositivo testemunhou a grandeza do Evangelho. A CNBB pôde contar com a colaboração em diversos momentos como na elaboração da Constituinte, nas discussões sobre a Reforma Agrária, especialmente contamos com sua valiosa ajuda na elaboração do Documento ‘A Igreja e a questão Agrário no Século XXI’”, recorda.

    Dom Leonardo ainda ressalta que em Plínio encontrava-se um interlocutor que sabia ler a realidade brasileira à luz da fé. “A vida de cristãos como ele engrandece o nosso país e incentiva a outros cristãos a testemunham a alegria do Evangelho”, resume.

    No debate promovido pela Comissão Brasileira Justiça e Paz (CBJP), pela Associação Nacional de Educação Católica (ANEC), pela Associação Brasileira de Universidades Comunitárias (ABRUC) e pela Universidade Católica de Brasília (UCB), com o apoio da CNBB, por ocasião das eleições daquele ano, destacou que o seu trabalho estava pautado na vivência de Igreja desde a juventude.

    No próximo dia 26, Plínio de Arruda Sampaio completaria 84 anos de idade.

    http://www.cnbb.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=14543%3Aplinio-de-arruda-sampaio-morre-aos-83-anos&catid=114&Itemid=106

    Taí a TL que alguns dizem não ser mais marxista.

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  27. Parabéns por sua coragem e opinião própria Padre. Conheço diversos sacerdotes que calam-se diante de atrocidades por dinheiro a mais para “paroquia”, e repudiam a opinião de alguns fiéis porque de acordo com seu magistério e idade não estão corretas ou não são dignas Mem de serem ouvidas; assim nos impedindo a manifestação e manipulando outros para que também nos deixem de lado. Sou uma jovem estudante Universitária, curso História, amo a igreja, mas temo o que nos acontecerá com tantos imprudentes no comando.

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  28. O pe. Clebe é muito bravo por seus comentários, corajoso e muito informado sobre o papel da CNBB, mas eu classifico seu comentário como um desabafo: 1) Porque esquece que a CNBB é uma tentativa de comunhão, de uma igreja brasileira, que expresse a jeito brasileiro de ser Igreja, da mesma forma que é uma comunhão todas as conferências episcopais em todos os países, e isso não é para dificultar o pastoril do Papa, mas para colaborar com ele na edificação da Igreja Católica; agora se em determinado tempo essa conferência está em mãos de bispos da esquerda, isso sim pode ser um desvio da sua funcionalidade, só não posso concordar com o padre Clebe de que a CNBB em sí seja um erro, pois se assim fosse seria um erro todas as conferencias pelo mundo afora, seria um erro também todos os seus concílios, assim como seria um erro igualmente o Concílio Vaticano II, que é um concílio de bispos. 2) Li o texto e percebo que umas das intenções do padre é que a CNBB seja liderada por bispos de direita, o que seria um outro erro, pois se é um erro que sejam de esquerda, seria igualmente um erro se fossem de direita; eu particularmente não sei se seria possível um governo que não fosse neutro, pois somos seres humanos e o ser humano tende a ser uma coisa ou outra. 3) Concordo quando o padre diz que a CF deveria ser mais espiritual, claro que sim, mas não podemos exigir mais espiritualidade condenando quem quer que seja, como ele está fazendo ao citar nomes, mostrando tais pessoas como inimigas da boa fé; eu só sei que estes homens com todos os seus pecados não são mais pecadores que eu, porque mesmo com seus defeitos deram suas vidas pelo Reino. 4) Podemos criticar sim, criticar a CNBB, mas dar a entender que a Igreja estaria melhor sem ela, é uma breve forma de dizer que não sabe o que é Igreja; podemos criticar o sistema, mas sem condenar pessoas particulares. Se queremos uma Igreja para todos, uma Igreja que sirva em todos os sentidos a Deus e às necessidades humano-espirituais devemos construí-la com base no passado para evitarmos os mesmos erros, não condenar o passado, mas usá-lo como alicerce.

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  29. Parabéns, Reverendíssimo Padre, pela coragem, fiquei muito feliz de ver o seu artigo e principalmente por saber que não estamos sozinhos, que existem mais católicos que estão dispostos a lutar pela verdade.
    Não estamos alheios aos problemas sociais, mas só realizaremos uma transformação social se tivermos realmente um encontro pessoal com o RESSUSCITADO, a exemplo de São Francisco.
    Eu cumpro a minha missão de evangelizar e também estou no meio político.
    E me coloco a disposição para auxiliar no que for preciso para que esse país seja verdadeiramente a “Terra de Santa Cruz” e não da foice e do martelo.

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  30. Aqui na minha paróquia ainda temos uma verdadeira festa (na quaresma!!!!) de “abertura” da CF no 1° Domingo da Quaresma. Pelo menos pouparam a Quarta de Cinzas.

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  31. Infelizmente a cnbb, não é de confiança. Foi criada para manipular a Igreja de Jesus Cristo no Brasil. É uma pena, dói na alma.

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  32. O problema é que na maioria das Paróquias, os cânticos da Missa são exatamente dela. E tem Padre que faz questão de comentar. Procuro participar da Missa semanal em conventos. Mas pelo que eu vi hoje, até neles será difícil… :(

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  33. ” … CNBB que é um orgão de reunião de bispos, não da Igreja…”
    Pra mim, a melhor parte do texto… Isso explica tudo!

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  34. Como é triste quando os pastores que deveriam guiar as ovelhas ao aprisco se tornam cegos! Que tragédia é a perda da fé! Em Colossenses 3:1 o Apóstolo Paulo nos diz:

    ” Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus”. E em outra passagem também nos diz: “Se vivemos pelo Espírito, andemos também pelo Espírito.” (Gálatas 5:25). .

    O homem natural já nasce programado para buscar as coisas terrena como se a sua existência se resumisse somente nesta passagem pela terra. De forma que todos aqueles que ainda não ressuscitaram com Cristo e nem vivem pelo Espírito, só buscam as coisas materiais e o seu prazer está nos prazeres e consolações deste mundo que passa. Mas os que se converteram pelo poder do evangelho buscam as coisas que são do alto”.
    A Quaresma, os quarenta dias que antecedem a Páscoa nos mostra que é o próprio Cristo quem nos leva ao deserto, e por que razão Ele nos leva a este lugar? Porque se morremos com Cristo, cremos também que com ele viveremos (Romanos 6:8).
    Viver com Cristo é passar pelo mesmo que Ele passou, porque o discípulo não é maior que o seu Senhor.
    Deus levou o povo de Israel para o deserto depois de o libertar da escravidão. Precisamos entender que antes de conquistar a Terra prometida, Deus vai nos preparar no deserto, vai nos libertar de muitas coisas pra recebermos o novo dEle em nossas vidas durante a Páscoa.
    Então o período da Quaresma é um período de provações e preparem-se porque também de muitas tentações.
    O deserto da Quaresma, sem as consolações do Glória, das igrejas enfeitadas, dos cânticos alegres…etc, nos leva a um crescimento espiritual, e por quê? Porque é o tempo de buscarmos mais a Deus, porque entendemos que só Deus pode mudar a nossa sorte, que só Deus pode sarar nossas feridas e ai temos apenas uma escolha a fazer ou eu busco a Deus ou eu busco a Deus. E quando buscamos a Deus, crescemos nEle, crescemos em intimidade com Ele, a presença do Senhor passa a ser o nosso maior prazer: Amarás o Senhor teu Deus e só a Ele servirás.
    Quando eu digo que esse é um período de tentação foi porque Jesus foi tentado e venceu todas as investidas de Satanás com as armas que a Igreja sempre nos prescreveu durante esse período: jejum, abstinência, oração, intimidade com Deus.
    Ora, então apareceram falsos pastores, lobos vestidos em pele de cordeiro e resolvem esvaziar a Quaresma de seu verdadeiro significado com essa famigerada “Campanha da Fraternidade”! Notem que eles atacam todos os exercícios de piedade, todas as devoções espirituais que a Igreja sempre prescreveu-nos durante esse período. Pra que se abster de carne? Abstenha-se de chocolate! Pra que fazer jejum? Isso era o que os fariseus hipócritas faziam! De que adianta jejuar se não ajuda os pobres votando no PT? Era o que eu ouvia da boca de padres vermelhos. A ordem é “desideologizar”, porque a Fé Católica como sempre foi ensinada não passa de uma “ideologia” e da “ideologia” do opressor.
    Pois bem, depois da esbórnia do carnaval, o povo desce ainda mais à latrina ao se envolver nas campanhas politiqueiras da CNBB!
    Eu sei o que é isso porque passei por tudo isso quando vivia no Brasil. Que tragédia sair procurando por Salvador uma igreja pra receber as cinzas na Quarta feira e me deparar com igrejas fechadas, trios elétricos ainda pela rua tocando e o povo dançando!
    A cidade fedia como uma latrina ao céu aberto e as poucas igrejas que ainda abriam pela noite era pra lançar a satânica “Campanha da Fraternidade”.
    Eu e meu marido íamos às Paulinas para comprar os disquinhos e livretos da CF porque era esse o pau que ia comer nas “comunidades” durante as “missas” da Quaresma!
    Depois ainda se espantam porque tantos Católicos se bandearam para o carismatismo e para as seitas protestantes! Foram eles que esvaziaram a Igreja ao esvaziá-la de sua espiritualidade!

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  35. Senhores concordo em partes com o tema aqui citado! Como católico que pratica a fé tenho sentindo que a CF perdeu sim a sua força pelo menos nos últimos 10 anos! Agora como ministro o entendimento que tenho é que a CF não vem para substituir a quaresma ou seus dogmas, seus ritos e liturgia específica que nos convida a penitência e conversão, mas sim acrescentar um tema para reflexão. Como não se lembrar da Cf 2013 com a juventude que foi ao encontro do papa no Rio de Janeiro, eu fui e tive a melhor noite ds minha vida com 3.000.000 de pessoas dormindo na praia de copacaba, ou não lembrar de 2003 quando o tema foi sobre nossos idosos, 2002 sobre os índios com a música mais marcante: ” Quando os pés no chão tocarem..” a de 2000 vida sim e drogas não! A de 1992 Juventude que se ofertava a Deus! E asim por diante..

    Com tudo concluo que a própria igreja ⛪ no Brasil passa por crise de identidade! Não há um modelo de sucesso que seja pleno para todos os lugares do país! Seja ele Renovação carismática, teologia da libertação ou CEBS..! Por muitas vezes párocos seguem anseios pessoais sem comunhão alguma com a palavra ( evangelho) e eu acredito que esta deve ser nossa maior preocupação a unidade da igreja no Brasil, não o tema da CF 2016 ou a CNBB e assim por diante!

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    1. André Cardoso, a Campanha da Fraternidade teoricamente não seria um problema. Mas concretamente, praticamente, pastoralmente, se tornou uma doença.
      Um dia me disseram que o tema da campanha sempre tinha duas vertentes, uma temporal, pra que a gente perceba nos problemas da sociedade o nosso dever cristão de agir e ajudar. E outra espiritual, que visava nos preparar espiritualmente para a Páscoa e o encontro definitivo com Deus.
      O ano em que me disseram isso, a CF era sobre os migrantes. O lema era “Para onde vais?” Realmente. Tinha duas vertentes. A vertente que perguntava ao migrante sobre suas necessidades e espectativas, e a todos sobre nossa atitude de ajuda e acolhimento. A outra vertente era o lado mais profundo da pergunta, “para onde vai a tua vida? para onde te leva tua conduta? o que te espera no final da tua caminha terrena?
      A CF usada apenas como voce diz, para “acrescentar um tema para reflexão” parecia bem certo.
      Mas na prática, a coisa era impulsionada, pela própria CNBB e pelos seus subsídios de CF, de modo a ir acabando com a vertente espiritual e com a própria Quaresma.
      A prova disso é o tema da CF desse ano. Cadê o lado espiritual da Campanha? Ou voce consegue ver algum, na questão do saneamento? na questão da “casa comum” que puxa nosso olhar exclusivamente pra baixo.
      Assim, a CF se mostra instrumento de manipulação ideológica, que se antes enganava até bons papas como João Paulo II e Bento XVI, voce e eu, agora já não engana mais. Apesar da boa intenção de muitos, até de muitos bispos, as CFs só estão esvaziando o verdadeiro sentido da Quaresma.

      Mas não desanime. Continue firme. Verá que pra ser católico vai ter que lutar e sofrer muito, mas vale a pena.

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  36. Padre Cleber se junta a outros arautos do evangelho – poucos, diga-se – para dar voz aos católicos que sofrem vendo a Igreja de Nosso Senhor sendo pisoteada e destruida por lobos que se vestem com peles de cordeiros… parabéns Padre! Junte-se com alegria a Padre Paulo Ricardo, Padre José Eduardo, Padre Rodrigo Maria, Padre Pedro Stepien e muito outros Sacerdotes e leigos que anonimamente lutam e rezam para que a Igreja no Brasil seja realmente a Igreja de Cristo…

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    1. Caro Marcio,

      Desculpe-me desde já, mas talvez seja falta de informação minha, pois desconheço qualquer comentário dos sacerdotes, por você nomeado, sobre a CNBB e CF. Onde e quando escreveram ou gravaram algo que pelo menos se avizinhe ao que o Pe. Cleber escreveu?

      Agradeço desde já a informação.

      Fique com Deus,

      Paulo

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  37. Que o espirito santo de Deus continue te abençoando com o dom da parresia. A teologia da libertacao e essas miserias politicas vieram diretamente do inferno, lobos travestidos de cordeiros para tirar o foco deste momento tao rico de conversao e intimidade com Deus, que é a Quaresma.

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  38. “Prezados Irmãos, nos decênios sucessivos ao Concílio Vaticano II, alguns interpretaram a abertura ao mundo, não como uma exigência do ardor missionário do Coração de Cristo, mas como uma passagem à secularização, vislumbrando nesta alguns valores de grande densidade cristã como igualdade, liberdade, solidariedade, mostrando-se disponíveis a fazer concessões e descobrir campos de cooperação. Assistiu-se assim a intervenções de alguns responsáveis eclesiais em debates éticos, correspondendo às expectativas da opinião pública, mas deixou-se de falar de certas verdades fundamentais da fé, como do pecado, da graça, da vida teologal e dos novíssimos. Insensivelmente caiu-se na auto-secularização de muitas comunidades eclesiais; estas, esperando agradar aos que não vinham, viram partir, defraudados e desiludidos, muitos daqueles que tinham: os nossos contemporâneos, quando vêm ter conosco, querem ver aquilo que não vêem em parte alguma, ou seja, a alegria e a esperança que brotam do fato de estarmos com o Senhor ressuscitado.
    Atualmente há uma nova geração já nascida neste ambiente eclesial secularizado que, em vez de registrar abertura e consensos, vê na sociedade o fosso das diferenças e contraposições ao Magistério da Igreja, sobretudo em campo ético, alargar-se cada vez mais. Neste deserto de Deus, a nova geração sente uma grande sede de transcendência”. Quem disse essas palavras foi ninguém menos do que o Papa Bento XVI. E estava se dirigindo aos Bispos brasileiros em visita Ad Limina, em 07 de setembro de 2009. Creio que, diante da reflexão do Padre Cléber, Bento XVI concordaria inteiramente com ele. A única coisa que acrescento é a partilha de que pessoalmente não aguento mais essa ladainha de “estar ferindo a comunhão”, “quebrar a unidade”, etc. Você argumenta racionalmente com o sujeito, explica, demonstra, prova e, em resposta, vem essa acusação insonsa, dada a evidente falta de argumento. Nada que demonstre ou sequer sugira que você está errado, só um “dizendo isso, você quebra a unidade”. Ou seja, aqui é proibido divergir.

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  39. Deixo aqui minha reflexão . Gostei das palavras de desabafo do sacerdote . Mas acredito que se possa cuidar das salvação das almas e ao mesmo tempo alertar sobre a nossa casa comum que é nosso planeta .Deixo aqui a menção do Documento Graudiem est pes do Concílio vaticano II : …recebemos a advertência de que nada adiantará ao homem lucrar o mundo inteiro se vier a perder-se a si mesmo . Todavia a expectativa da nova terra não deve enfraquecer , estimular o interesse pelo desenvolvimento desta terra , onde cresce o corpo daquela nova familia humana , que já pode mostrar algo como SOMBRA DO NOVO MUNDO ….Tudo o que somos hoje ,já é sombra do que seremos um dia . Ainda hoje as coisas que fazemos encontram-se manchados pelo pecado ,. Mas um dia na eternidade encontraremos tudo de forma perfeita , transfigurado . Logo temos que cuidar bem deste mundo , pois um dia reencontraremos tudo na eternidade .

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  40. Olha, penso igualmente e creio que a CNBB de alguma forma trabalha a favor dos comunistas.
    Se eles pouco se importam com o verdadeiro significado da quaresma, cabe a nós ressaltarmos o verdadeiro. Que o foco católico seja mantido.

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  41. Ótimo texto.
    A campanha da Fraternidade é uma desgraça dentro da igreja. Algo que apaga a Quaresma e seu sentido.
    CNBB basta! Chega de hipocrisia dentro da Santa Igreja Católica Apostólica Romana.
    #Nao A Campanha da Fraternidade.

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  42. Parabéns Padre Cléber , faço minhas , suas palavras…Quando fui à missa de cinzas e tive conhecimento dessa CF,fiquei muito triste…poderia ser um título mais conveniente ao que estamos vivendo dentro da nossa Santa Igreja, como por exemplo,a santidade, a fuga do pecado ,a nossa salvação,as obras de caridade ,os sacramentos,como devemos nos portar numa quaresma para sermos cada dia mais abençoados por Deus ,entre outras tantas riquezas que temos na nossa Igreja.conheço tantos católicos que vão à Missa e não sabem o que é a quaresma,pq jejuar…mas não culpo aos Sacerdotes de Cristo, e sim , a essa maçonaria satânica que se infiltrou dentro da Igreja do Deus vivo para perder as almas,como disse N.Senhora do céu ,a uma vidente..e infelizmente é o que estamos vivendo …e o pior é que vai piora ainda mais …chegaremos ao tempo em que os padres santos não poderão pregar as verdades do evangelho,até a transubstanciação será proibida,e isso é bíblico.TEREMOS MUITOS PADRES E LEIGOS MÁRTIRES NESSES FINAIS DE TEMPO…ESPEREM E VERÃO…LEIAM AS PROFECIAS DE LA SALETE ,DO PADRE GOBI ENTRE OUTROS E VERÃO SE NÃO FALO A VERDADE..
    LEIAM MATEUS 24,QUE FALA DA SEGUNDA VINDA DE CRISTO JESUS…E VCS VERÃO A PROFECIA SE CUMPRINDO PASSO A PASSO …

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  43. Muito bem colocado este seu texto. A Campanha da Fraternidade é mais uma das expressões da Teologia da Libertação, que infelizmente, a cada dia torna-se mais presente em nossas Igrejas.

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  44. Parabéns pelo desabafo e com sua permissão faço dele também o meu.
    Precisamos de mais sacerdotes verdadeiros como o senhor, como católico não me sinto representado pela CNBB!!

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  45. Parabenizo o padre.
    Faço das palavras dele, as minhas.
    Penso que as CF. Deve ser voltadas para a salvacao das almas e o cuidado para com o rebanho que estao indo para as seitas por falta de uma criatividade evangelizadora e catequética com base solida na Tradição, na Palavra de Deus e no Magistetio.
    Nosso povo anda carentes de conhecimento sólido da fé primitiva. Penso que nossos padres deveriam ter apoio serio da comissão que compõe a CNBB. As vezes temos perdido o povo para as seitas por falta de apoio de alguns Bispos.
    Sempre vejo que as CF. Estão carregadas de palavras políticas e só usam versos da Bíblia não que não se percebam a ironia.
    Parabéns Padre! Estou com o senhor. Já e tempo dos representates da Igreja (CNBB) tomarem a decisao em salvaguardar as vetdades do Senhor Jesus e promoverem campangas para resgatar as almas que estão sendo engolidas pelos falsos pastores.
    João Batista Silva -Cubatao-SP.

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  46. Desculpe a todos que escreveram contra a realização da Campanha da Fraternidade e da CNBB. Sinto muito mesmo que todos pensam pequenos. Mas o tempo da Quaresma é tempo de reflexão e mudança de comportamento sobretudo dos cristão que não entenderam a proposta do nosso Mestre. Defender a Vida, neste caso a Casa Comum que é o nosso Planeta e os povos que lhe compõe. Alguns preferem fechar os olhos para com a realidade que a cada dia massacra os pobres. Ainda bem que a Igreja é feita pelo Povo de Deus e não simplesmente de dirigentes que acham dono da verdade. Ainda bem que o Espírito age onde ele bem quer, mesmo que alguns queiram prender. O pior pecado é ser indiferente com os problemas que afeta o povo, neste caso o Meio ambiente, dengue, mudança climática, falta de solidariedade, falta de vontade de está junto com a luta do Povo. Que D. Helder Câmara rogai por nós.

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  47. Bem é muito polêmico tudo isso que eu li , mas o que eu aprendi na minha catequece foi encantador . Jesus disse aprendei-vos de mim que sou manso e humilde de coração. O grande problema é que tem muita gente seguindo homens , e sendo enganados. Mas é preciso sequir o Cristo do evangelho. E que Deus nós ajude.

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  48. A CF não atrapalha o tempo da Santa Quaresma, mas sempre soma, trazendo temas gritantes. No entanto há padres que hoje, como na Idade Média, pensam que dever de Pastor é somente “salvar almas”, como se a alma não tivesse um corpo!

    Leiamos abaixo o que o Papa Francisco escreve!
    Ou será que a oposição é a ele também? Não seria surpresa pois seus perseguidores estão “dentro” da Igreja.

    “Os Pastores, acolhendo as contribuições das diversas ciências, têm o direito de exprimir opiniões sobre tudo aquilo que diz respeito à vida das pessoas, dado que a tarefa da evangelização implica e exige uma promoção integral de cada ser humano. Já não se pode afirmar que a religião deve limitar-se ao âmbito privado e serve apenas para preparar as almas para o céu. Sabemos que Deus deseja a felicidade dos seus filhos também nesta terra, embora estejam chamados à plenitude eterna, porque Ele criou todas as coisas «para nosso usufruto» (1 Tm 6, 17), para que todos possam usufruir delas. Por isso, a conversão cristã exige rever «especialmente tudo o que diz respeito à ordem social e consecução do bem comum». (…)Por conseguinte, ninguém pode exigir-nos que releguemos a religião para a intimidade secreta das pessoas, sem qualquer influência na vida social e nacional, sem nos preocupar com a saúde das instituições da sociedade civil, sem nos pronunciar sobre os acontecimentos que interessam aos cidadãos. Quem ousaria encerrar num templo e silenciar a mensagem de São Francisco de Assis e da Beata Teresa de Calcutá? Eles não o poderiam aceitar. Uma fé autêntica – que nunca é cômoda nem individualista – comporta sempre um profundo desejo de mudar o mundo, transmitir valores, deixar a terra um pouco melhor depois da nossa passagem por ela. Amamos este magnífico planeta, onde Deus nos colocou, e amamos a humanidade que o habita, com todos os seus dramas e cansaços, com os seus anseios e esperanças, com os seus valores e fragilidades. A terra é a nossa casa comum, e todos somos irmãos. Embora «a justa ordem da sociedade e do Estado seja dever central da política», a Igreja «não pode nem deve ficar à margem na luta pela justiça». Todos os cristãos, incluindo os Pastores, são chamados a preocupar-se com a construção dum mundo melhor. É disto mesmo que se trata, pois o pensamento social da Igreja é primariamente positivo e construtivo, orienta uma ação transformadora e, neste sentido, não deixa de ser um sinal de esperança que brota do coração amoroso de Jesus Cristo. Ao mesmo tempo, «une o próprio empenho ao esforço em campo social das demais Igrejas e Comunidades eclesiais, tanto na reflexão doutrinal como na prática».

    XORTAÇÃO APOSTÓLICA
    EVANGELII GAUDIUM
    DO PAPA FRANCISCO
    AO EPISCOPADO, AO CLERO
    ÀS PESSOAS CONSAGRADAS
    E AOS FIÉIS LEIGOS
    SOBRE O ANÚNCIO DO EVANGELHO
    NO MUNDO ATUAL
    – See more at: http://www.franciscanos.org.br/?p=50551#sthash.86rtwf44.dpuf

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    1. Que no fundo é um dos motes comunistas – a terra é não pode ser propriedade privada, ela é de todos – mais uma maneira de promover, em outra linguagem, o marxismo.

      E desde quando a CNBB se preocupa em salvar almas? Pelos atos dela se percebe sua única preocupação: salvar o próprio corpo. Não é mera coincidência essa CF ser a mesma da agenda de Dilma. Por quê? Algum bispo da CNBdoB está preocupado em convertê-la.

      Converter alguém?! Esqueci, isso não pode mais. Não se pode fazer proselitismo. Se bem que Dilma já é a santa que a CNBB venera. A pobre mártir perseguida pelos capitalistas.

      E por que a CNBB faz campanha conjunta com a agenda de propaganda da Dilma? Deve ser para salvá-la da execração pública e dos desmandos atuais, da corrupção petista. Querem salvar o PT, promovendo campanhas que dizem salvar o povo das desgraças que eles mesmos fizeram. O próprio PT é desgraça para qualquer povo. Por que então a CNBB não nos salva dele?

      E a CNBB banca a salvação da sua cria as custas da boa fé do povo. Aliás cuidar da casa dos outros e abandonar a sua própria casa é contra moral católica.

      Por que gastaram tanto dinheiro do Brasil em países como os de Cuba – a ilha prisão – da Venezuela – do santo Chaves – da Bolívia – claro, o foicefixo de Evo Morales(deram nosso gás a este!Pode?)?

      Saneamento básico e infraestrutura é dever de oficio de qualquer governo. Não há mérito algum em fazer isso. Deixar fazer é no mínimo incompetência, seja ainda por culpa e pior quando por dolo.

      Essa campanha não passa ativismo politico para salvar o PT dos treze anos de dilapidação mental, cultural, patrimonial…do nosso País. E enganar mais ainda o povo. Antes fosse justa cobrança: exigir do governo o que é seu dever de oficio, cobrar punição pelos erros.

      É como exigir do Papa que faça orações católicas. Se não o faz, alguma coisa está errada. Ora, devemos fazer campanha para que o Papa tenha atividades católicas? Parece que sim. Pois a CNBB está fazendo da política a “Religião Católica.” E a Religião Católica é o círculo maior, e não o menor.

      É a inversão de tudo mesmo. Notas positiva e negativa dos termos se equivalem agora. A exceção é regra. A regra deve ser punida. O erro recompensado…

      Tempos difíceis!

      Vinde Virgem Santíssima Maria, antes de Vosso Diviníssimo Filho. Senão estamos TODOS perdidos na “casa-comuna”. Aqui já não é mais o Vale de lágrimas.

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    2. Fora CNBB. Fora Petistas. Que nossos Reverendos Padres, enquanto o Bom Deus ainda está nos providenciando, tenham liberdade para conduzir as almas para o Céu.

      Enquanto a CNBB vai na infra instrutura do demonio ralo abaixo ao esgoto do inferno.

      Donde a Idade Média livrou muitas almas. E ainda tornou civilizadas muitas nações compostas por homens brutos.

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  49. Ah! Mas há quem diga que isso é besteira, que o que esse Padre corajosamente disse não tem nada a ver e que devemos preocupar com o saneamento público sim, pois isso também agrada a Deus… E por aí vai.

    Na quarta-feira de cinzas a CNBdoB lançou esta Campanha da Fraternidade e para surpresa de todos, um dia após esse lançamento, na quinta-feira, o Governo Federal emite uma nota em um de seus canais oficiais, que partilho convosco.

    http://www.brasil.gov.br/infraestrutura/2016/02/brasil-atendeu-2018uma-inglaterra2019-com-saneamento-basico-entre-2007-e-2015#

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  50. Parabéns ao estimado irmão no sacerdócio pela excelente reflexão. Este é meu primeiro ano como pároco e tive a graça de não ter a tal CF entre as ovelhas do meu rebanho. O povo tem se preocupado com o objetivo desse tempo quaresmal que é a conversão e se enriquecido muito com isso. Retomamos a pratica da Santa Missa logo no início da manhã, chamada aqui de “Missa Penitencial”, como também da Via Sacra e outros meios que a Santa Mãe Igreja nos concede para bem vivermos a Quaresma. Nós católicos devemos ter consciência que podemos rejeitar aquilo que fere a nossa fé e não podemos engolir tudo só porque vem do “alto escalão”. Enquanto não soubermos dizer “não”, a nossa espiritualidade quaresmal será reduzida a detritos, para não usar o nome pejorativo, e deixaremos passar entre nossos dedos este tempo de graça e conversão. Obrigado, Pe. Cleber. Deus o fortaleça!

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  51. Louvado seja Deus por tua vida, padre! É um verdadeiro sacerdote e profeta! É preciso voltar ao primeiro amor… É o Ano da Misericórdia! Há tempos que a nossa Quaresma é usurpada por essas questões e, finalmente, alguém expressou o que sempre considerei. O Santo Padre, com esse ano jubilar, deseja que todos os corações se voltem à misericórdia. Quem é misericordioso não precisa de campanha política para entender o seu papel no mundo e na sociedade. Oro pelos evangelizadores do nosso tempo, visto que a perseguição é eminente. Mas o Espírito de Deus não deixa nem que as pedras se calem, quanto mais os filhos que se prontificam a servi-lo. Que Nossa Senhora interceda pela Igreja no Brasil, mas de uma forma muito mais especial, pelos nossos irmãos que, por causa de Jesus, estão sendo perseguidos e martirizados em nome de uma fé isenta de politicagens, mas repleta de santidade. Continuam, hoje, a banhar a Igreja com sangue, para que ela se perpetue até o Cristo voltar. Paz e bem!

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  52. Seria possível fazer uma petição a ser mandada para a pessoa responsável pela Igreja Católica do Brasil (Krieger?) pedindo o fim da campanha da fraternidade?
    Ou seria possível uma comunicação/petição pedindo aos católicos que NÃO CONTRIBUAM PARA A CAMPANHA ou seja não deem dinheiro nas missas ao longo de toda a Quaresma? Acho que lhes doeria no bolso.

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  53. Concordo com o senhor padre! É louvável sua coragem! Confesso que o tempo de eu ficar indignada e escandalizada com a CNBB já passou. Entendo que essa é uma provação a qual teremos de passar como Igreja do Senhor! Que Ele continue a suscitar no meio de nós a coragem para vencer toda a má fé que nos cerca! Sua benção.

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  54. Pe. Cleber, no site do Vaticano você pode ter acesso a encíclica Laudato Si. Leia e aproveite o chamado da quaresma à conversão.

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    1. Onde predomina o pacifismo de Chico Mendes. Ler a encíclica panteísta não vai ajudar a ninguém a santificar-se.

      Na Amazônia há muita injustiça, eu sei, tenho muitos parentes que trabalham na área de segurança – policia federal e ambiental – e no cumprimento dos seus oficios sofrem muito. O problema é gigantesco. Mas cada um faz o que está ao seu alcance. No mais, pedem ajuda a Deus.

      Ladrões de madeira, ONGs aproveitadoras das riquezas ambientais, pessoas em alto nível de sofrimento – sem que deixem ajudá-las em nome da cultura deles.

      Só meditando na Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e ser devoto de Nossa Senhora para suportar todas essas tribulações diárias. Tirar o máximo proveito desses sofrimentos de Cristo, em todos os dias da Quaresma – e nos demais também – unindo nossas ínfimas dores as de Jesus Cristo. E em lugar certo: na Santa Missa.

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    1. Desde que começou em 1964 o objetivo da CF foi o mesmo: Tirar o foco da quaresma e da penitência e colocar em questões sociais e políticas, na linha da CNBB: Esquerda. Prova são os temas das campanhas: (Só alguns para dar uma ideia)

      1964 – Igreja em Renovação / lema: Lembre-se: você também é Igreja.

      1965 – Paróquia em Renovação / lema: Faça de sua paróquia uma comunidade de fé, culto e amor.

      1967 – Corresponsabilidade / lema: Somos todos iguais, somos todos irmãos.

      1973 – Fraternidade e Libertação / lema: O egoísmo escraviza, o amor liberta.

      1975 – Fraternidade é repartir / lema: Repartir o pão.

      1980 – Fraternidade no mundo das migrações, exigência da Eucaristia / lema: Para onde vais?

      1986 – Fraternidade e terra / lema: Terra de Deus, terra de irmãos.

      1987 – A Fraternidade e o menor / lema: Quem acolhe o menor, a mim acolhe.

      1991 – A Fraternidade e o mundo do trabalho / lema: Solidários na dignidade do trabalho.

      1995 – A Fraternidade e os excluídos / lema: Eras tu, Senhor?

      1996 – A Fraternidade e a política / lema: Justiça e paz se abraçarão!

      etc etc etc

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  55. Não sei se vivo em algum lugar isolado, mas na arquidiocese de Brasília pouco se houve falar de CF nas paróquias. Quando morei em SP, tinha essa mesma percepção. Talvez nas décadas de 80 ou 90 os temas da CF causavam certo impacto na vida paroquial, mas hoje em dia, quando aplicada, até os padres o fazem por simples obrigação, mas não dão a ela destaque significativo. Hoje a CF é muito mais um tradicionalismo arrogante por parte da organização da CNBB do que algo que impacte a quaresma do cristão. Falta a humildade por parte deles de rever a pedagogia da aplicação da CF na vida da Igreja, a começar pelo tempo em que ela pretensamente quer obter alguma relevância, a quaresma. A CF até pode ser o tema certo, mas na época errada.

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  56. Mensagem do sumo pontífice a respeito da Campanha da fraternidade 2016:

    Queridos irmãos e irmãs do Brasil!

    Em sua grande misericórdia, Deus não se cansa de nos oferecer sua bênção e sua graça e de nos chamar à conversão e ao crescimento na fé. No Brasil, desde 1963, se realiza durante a Quaresma a Campanha da Fraternidade. Ela propõe cada ano uma motivação comunitária para a conversão e a mudança de vida. Em 2016, a Campanha da Fraternidade trata do saneamento básico. Ela tem como tema: «Casa comum, nossa responsabilidade». Seu lema bíblico é tomado do Profeta Amós: «Quero ver o direito brotar como fonte e a justiça qual riacho que não seca» (Am 5,24).

    É a quarta vez que a Campanha da Fraternidade se realiza com as Igrejas que fazem parte do Conselho Nacional das Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC). Mas, desta vez, ela cruza fronteiras: é feita em conjunto com a Misereor, iniciativa dos católicos alemães que realiza a Campanha da Quaresma desde 1958. O objetivo principal deste ano é o de contribuir para que seja assegurado o direito essencial de todos ao saneamento básico. Para tanto, apela a todas as pessoas convidando-as a se empenharem com políticas públicas e atitudes responsáveis que garantam a integridade e o futuro de nossa Casa Comum.

    Todos nós temos responsabilidade por nossa Casa Comum, ela envolve os governantes e toda a sociedade. Por meio desta Campanha da Fraternidade, as pessoas e comunidades são convidadas a se mobilizar, a partir dos locais em que vivem. São chamadas a tomar iniciativas em que se unam as Igrejas e as diversas expressões religiosas e todas as pessoas de boa vontade na promoção da justiça e do direito ao saneamento básico. O acesso à água potável e ao esgotamento sanitário é condição necessária para a superação da injustiça social e para a erradicação da pobreza e da fome, para a superação dos altos índices de mortalidade infantil e de doenças evitáveis, e para a sustentabilidade ambiental.

    Na encíclica Laudato si’, recordei que «o acesso à água potável e segura é um direito humano essencial, fundamental e universal, porque determina a sobrevivência das pessoas e, portanto, é condição para o exercício dos outros direitos humanos» (n. 30) e que a grave dívida social para com os pobres é parcialmente saldada quando se desenvolvem programas para prover de água limpa e saneamento as populações mais pobres (cf. ibid.). E, numa perspectiva de ecologia integral, procurei evidenciar o nexo que há entre a degradação ambiental e a degradação humana e social, alertando que «a deterioração do meio ambiente e a da sociedade afetam de modo especial os mais frágeis do planeta» (n. 48).

    Aprofundemos a cultura ecológica. Ela não pode se limitar a respostas parciais, como se os problemas estivessem isolados. Ela «deveria ser um olhar diferente, um pensamento, uma política, um programa educativo, um estilo de vida e uma espiritualidade que oponham resistência ao avanço do paradigma tecnocrático» (Laudato si’, 111). Queridos irmãos e irmãs, insisto que o rico patrimônio da espiritualidade cristã pode dar uma magnífica contribuição para o esforço de renovar a humanidade. Eu os convido, principalmente durante esta Quaresma, motivados pela Campanha da Fraternidade Ecumênica, a redescobrir como nossa espiritualidade se aprofunda quando superamos «a tentação de ser cristãos, mantendo uma prudente distância das chagas do Senhor» e descobrimos que Jesus quer «que toquemos a carne sofredora dos outros» (Evangelii gaudium, 270), dedicando-nos ao «cuidado generoso e cheio de ternura» (Laudato si’, 220) de nossos irmãos e irmãs e de toda a criação.

    Eu me uno a todos os cristãos do Brasil e aos que, na Alemanha, se envolvem nessa Campanha da Fraternidade Ecumênica, pedindo a Deus: «ensinai-nos a descobrir o valor de cada coisa, a contemplar com encanto, a reconhecer que estamos profundamente unidos com todas as criaturas no nosso caminho para a vossa luz infinita. Obrigado porque estais conosco todos os dias. Sustentai-nos, por favor, na nossa luta pela justiça, o amor e a paz» (Laudato si’, 246). Aproveito a ocasião para enviar a todos minhas cordiais saudações com votos de todo bem em Jesus Cristo, único Salvador da humanidade e pedindo que, por favor, não deixem de rezar por mim!

    Vaticano, 22 de janeiro de 2016.

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  57. Há muito tempo questiono em meu coração a CF primeiro pq o que ela sugere não deveria ser coisa para campanha, mas atitude de vida 365 dias no ano, é realmente a quaresma passa batido. Quase sem nada a respeito, em plena sexta feira Santa se vê mais sobre a paixão de Cristo na TV do Edir Macedo do que na Rede Vida, que passa o tempo todo o MERCADO PERSA!!!

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  58. Tristeza, esse é o sentimento perante a CF 2016. A cada ano temos um tema diferente com o mesmo propósito, acrescentar ações que nos desviam da centralidade em Cristo. Ajudar o irmão é nosso obrigação, mas não necessitamos de um política que “ajuda” de um lado e do outro deixa a desejar (questão do aborto, etc). Devemos crescer na fé em Cristo e não no saneamento básico, devemos buscar nossa conversão e nos lavar na verdadeira água viva, o Espírito Santo. CF nada mais é que um braço da teologia da libertação que está presente na Igreja Católica demonstrando “falsa” solidariedade.

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  59. A cada ano uma nova CF para perturbar a Quaresma, desviar completamente o foco da espiritualidade para tentar transformar a Igreja numa associação de bairro, ou pior: um partideco político.

    E assim aquele momento sublime do ano que assume a forma de uma caminhada semelhante a 40 dias no deserto meditando e reorganizando a vida espiritual em preparação para a Páscoa é esvaziado de sentido e se torna algo superficial e por fim inútil. Lamentável.

    Excelente texto, padre.

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