Por Padre Romano | FratresInUnum.com: Há em Roma, no início da Via Ápia, bem próxima às Catacumbas de São Calixto, uma pequena igreja intitulada “Domine, quo vadis?”, ou seja, “Senhor, para onde vais?”. Segundo uma antiqüíssima tradição, neste local, o Apóstolo Pedro, bispo de Roma, Papa e Pastor de toda a Igreja, teve uma visão de Nosso Senhor.
Diz-se que o Príncipe dos Apóstolos, num momento de cruel perseguição aos cristãos por parte do Imperador Nero, foi convencido por seus fiéis a deixar a Cidade Eterna e a procurar refúgio noutro lugar. Porém, ao sair da cidade, depara-se com Cristo que, carregando a Cruz, dirige-se a Roma, fazendo o caminho contrário ao de Pedro. Este, então, interroga o Mestre: – Senhor, para onde vais?, e lhe responde o Salvador: – Vou a Roma, para ser novamente crucificado.
Aquelas palavras fizeram entender a Pedro que ele deveria estar com os seus fiéis, sendo o primeiro a dar testemunho da fé em Cristo, Deus e Homem verdadeiro, Salvador da Humanidade. De fato, pouco tempo depois, Pedro é condenado à morte e crucificado no Teatro de Nero, na Colina do Vaticano, onde se erguia o obelisco egípcio que hoje se acha ao centro da Praça de São Pedro, como testemunha do martírio do primeiro Papa que, por humildade, quis ser crucificado de cabeça para baixo, por não se achar digno de morrer como o seu Senhor.
Vivemos momentos de grande confusão na Igreja: temos a nítida sensação que a barca de Pedro está desgovernada, sem timoneiro. Perguntamo-nos para onde estamos indo e, sobretudo, para onde o Romano Pontífice, fundamento visível da unidade e da verdade da fé, está levando a Igreja. Sentimos, como nunca, a falta de um guia que nos conduza, como novo Moisés, rumo à Terra Prometida, atravessando o deserto deste mundo que jaz sem Deus, na sombra do pecado e da morte, advertindo-nos dos perigos que teremos que enfrentar, e preparando-nos para a provação e a luta.
Francisce, quo vadis?
Será que não percebes que nem sempre a voz dos fiéis, mesmo daqueles que, como os cristãos de Roma, pensavam estar acertando em suas propostas, vem de Deus? Será que não te dás conta que estás caminhando sobre areia movediça, e que o rebanho corre o risco de perecer no caminho? Será que não vês que a indiferença aumenta assustadoramente entre os católicos que, não mais seguros de sua fé, começam a aceitar mentiras, em relação à família, à administração dos sacramentos a pessoas impedidas, por direito divino, de recebê-los? Não enxergas que estás favorecendo o adultério e inúmeros sacrilégios que são a porta larga que conduz ao inferno? Não percebes que a tua misericórdia é incompatível com a misericórdia de Deus, que é infinita, mas anda de mãos dadas com a justiça, e exige a mudança de vida do pecador? Não te dás conta que as obras de misericórdia que tanto apregoas, se dissociadas da graça, não tem valor, como ensinou o Apóstolo Paulo, e que muitos acham que só o que salva é a caridade, que pode ser praticada por qualquer pessoa, inclusive um ateu, sem que lucre nada para a salvação?
Francisce, quo vadis?
Com teus encontros ecumênicos, com comemoração de aniversários de cismas e heresias, causadas por inimigos da fé católica e do papado, com encontros inter-religiosos, que humilham a Santa Igreja e a fazem dividir o altar de Cristo com os altares dos demônios, “Quoniam omnes dii gentium daemonia” (Ps 95, 5 Vulgatae) – porque todos os deuses dos pagãos são demônios, como diz o real profeta -, permites que muitos creiam que todas as religiões são boas, e o importante é vivermos em paz, respeitando as diferenças, quando o mandado do Senhor é de anunciar o Evangelho, para que os homens se salvem. Não estás vendo que muito do que ensinas, do ponto de vista da política, da economia e da ecologia, corresponde aos projetos da nova ordem mundial, que quer destruir a religião cristã, e introduzir um paganismo sincretista e satânico?
Francisce, quo vadis?
Não sou nada e nem ninguém, mas como sacerdote católico, te peço, te imploro! Retorna a Roma! Retorna a sua Tradição! Sê Pastor, Pai e Doutor desta Igreja Santa, que é coluna e fundamento da verdade. Não sigas o canto das múltiplas sereias que, dentro e fora da Igreja, querem te arrastar, e contigo, a muitos, para a ruína.
Retorna a Roma! Não deixes só o rebanho que Cristo te confiou!
Lembra-te do que disseste: o Pastor, às vezes, tem que sentir para onde as ovelhas estão andando. Não aconteça – que Deus nos preserve! – que para seguir a Cristo que retorna a Roma para ser crucificado, tenhamos que ir pelo caminho oposto ao do doce Cristo na Terra.
Infelizmente esse apelo tanto da parte do Padre Romano como de outros sacerdotes, só encontrará de Bergoglio ouvidos moucos. Ele já disse que finge ouvir e segue adiante.
Essa semana mesmo o padre Brad Sweet no tweeter publicou um desabafo depois de mais um discurso de Bergoglio descendo a lenha nos sacerdotes. Esse discurso foi publicado na Aleteia:
http://pt.aleteia.org/2016/09/18/o-mundo-esta-cansado-de-mentirosos-de-padres-da-moda-de-arautos-de-cruzadas/
Vejam se isso é o tom de alguém que ocupa a Cátedra de Pedro:
“Nos seminários, apontem para a qualidade, não para a quantidade. Desconfiem dos seminaristas que se refugiam na rigidez.”
“O mundo está cansado de encantadores mentirosos… e, eu me permito dizer, de padres ou bispos na moda. As pessoas ‘farejam’ e se afastam quando reconhecem os narcisistas, os manipuladores, os defensores das causas próprias, os arautos de cruzadas vãs.”
Ou seja, seminaristas que tentam ser firmes e rígidos com as regras e a doutrina devem ser alvo de desconfiança, mas aqueles relativistas que frequentam a gaiola das loucas devem ser incentivados? E alguém ainda acha que orações pelas vocações surtirão algum efeito? Se eu tivesse tido um filho homem ele jamais entraria pra um seminário de linha bergogliana!
Mas a indireta maior foi para os “arautos de cruzadas vãs”. Todos sabem que os Bispos e fiéis da SSPX estão engajados na Cruzada do Rosário para a comemoração dos 100 anos de Fátima, e pelo visto isso anda incomodando muito o Anticristo que já tomou o vértice da Igreja!
Padre Brad Sweet escreveu em sua página:
https://twitter.com/BradBradsweet
“Estou cansado desses ataques dele aos sacerdotes. Ele faz uso de generalizações e pinta um quadro que torna muito difícil para as pessoas distinguirem entre bons e maus sacerdotes. Ele coloca todos num mesmo saco. Eu ainda estou pra ouvir ele dizer alguma coisa positiva sobre os sacerdotes. Especialmente padres que trabalham incessantemente em paróquias sem esperar nenhuma gratificação, mas também não esperam essa constante retórica de criticas. Como padre responsável por várias paróquias ao mesmo tempo, eu estou cheio desse discurso. Há muito que deixei de ouvi-lo”.
Em suma, essa é a ordem do dia em Roma: para os de dentro de casa a borduna e para os inimigos de fora, afagos e palavras de incentivo.
Conheci a igrejinha “Domine, quo vadis?” na minha última viagem a Roma, mas como conta a história Pedro estava fugindo naquela ocasião, já no momento presente tanto o Emérito como o Pontifice em exercício disseram claramente que ninguém está fugindo, está tudo ok no Vaticano, a Igreja nunca esteve tã bem! Parafraseando o novo livro atribuído a Ratzinger: se ninguém está fugindo, também não há motivo pra ninguém voltar.
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Não sei se esta era a intenção do artigo ou das frases do Santo Padre. Mas estamos cheio de padres e leigos, disfarçados de tradicionais, que são pura aparência. Sei que o que costuma vir da Santa Sé sempre vem trazer medo e confusão, ultimamente, mas é justamente nos termos que o texto dito do Santo Padre está sendo usado é que a causa de restauração e sacralização da sociedade se perde. Por pura e simples mentira de si mesmo, hipocrisia, faces de mentira e túmulos caiados. Aparência.
Infelizmente, é muitíssimo frequente nos meios…a primeira decepção com os padres ou a santa igreja, ou seja lá quem for, as máscaras caem.
Deus tenha piedade de nós.
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Excelente matéria. Expressa o meu e, tenho certeza, o sentimento de milhares de fiéis. Deus nos ajude. Oremos pelo nosso Papa atual.
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Ao que me constaria, até agora não teria havido nenhum retrocesso do papa Francisco, como vindo a público e retificando qualquer pronunciamento que fõra considerado diferente do que estivera doutrinado até então pela Igreja, como alguns ensinamentos dele sendo questionados por um determinado número de cardeais e bispos interpeladores!
Ao inverso, pareceria que deseja continuar o que consideraria como reformas e ninguém o impediria de lhas dar sequencia, seria dessa forma como estaria se manifestando.
O público em geral parece desconhecer a respeito dos serios problemas afetando o Vaticano e das oposições de varios purpurados e bispos. Os sacerdotes com quem tenho conversado estão plenamente a favor dele, sem restrições e, se me reporto ao papa Bento XVI, pareceria que não o considerariam um papa “ideal” para as circunstancias atuais e nunca ouvi absolutamente nada de muitos padres e certos bispos nas homilias senão apoios incondicionais ao papa Francisco…
Percebe-se que os globalistas, quando do pontificado do papa Bento XVI, atacavam e ameaçavam a Igreja em todos os fronts, agora estão hilariantes ou silentes – como se houvesse passado uma pesada nuvem carregada de raios e trovões!
Nossa Senhora veio à montanha de La Salette – recorda-se essa aparição nesse dia – advertiu-nos:
“No ano de 1864, Lúcifer, juntamente com um grande número de demônios, será solto do inferno. Eles vão pôr fim à fé pouco a pouco, mesmo naqueles que se dedicam a Deus. Eles irão cegá-los de tal maneira que, a menos que recebam uma graça especial, essas pessoas irão assumir o espírito desses anjos do inferno; várias instituições religiosas perderão toda a fé e perderão muitas almas.
Livros maus serão abundantes na terra e os espíritos das trevas espalharão por toda parte um relaxamento universal em tudo que concerne ao serviço de Deus. Os chefes, os líderes do povo de Deus negligenciaram a oração e a penitência, e o demônio obscureceu sua inteligência. Eles tornaram-se estrelas errantes que o velho demônio arrastará com sua cauda para fazê-los perecer.
Sim, os sacerdotes estão pedindo por vingança, e a vingança paira sobre suas cabeças. Ai dos sacerdotes e pessoas consagradas a Deus, que por sua infidelidade e suas vidas perversas estão crucificando o meu Filho de novo!
Já imaginou no Brasil por tantos anos sob os socialistas, PSDB, posteriormente sob os trotsky-stalinistas PT, por mais de 2 décadas por silencio e anuencia dos que deveriam os combater?
Enquadrar-se-iam nas palavras de N Senhora, caso da CNBB, representando os bispos do Brasil e, ao que se saiba, dentre esses, nem existiriam grupos opositores a ela, ao menos que se manifestassem e que fossem conhecidos!
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Eu não sei para onde Francisco vai, mas sei para onde vai a Igreja: para junto de Deus, na Jerusalém celeste, onde Ele enxugará toda lágrima dos olhos do seu povo. Os papas passam, mas fé católica permanecerá. Confiemos em Deus, e quem sabe, depois desse desterro com Francisco, Deus nos console com um papa melhor no futuro. Tudo dependerá também da nossa correspondência à graça divina, rezando e reparando por nossos pecados, tendo assim verdadeira vida interior.
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Parem de querer ensinar o Papa a ser Papa. Vocês podem não gostar dele por N motivos, mas eles tem uma graça pra governar a Igreja que nem eu nem vocês têm. Veja, não uma qualidade, mas uma G-R-A-Ç-A! Graça de Deus!!!! É Ele que o concede, não interessa quem seja o Papa. Pelo que me consta, ele “pode” até trair Cristo por 3 vezes antes do galo cantar sem que o enchamos o saco. Espalhar murmurações contra o Santo Padre não vai converter ninguém, não vai edificar a Igreja, e pior… não vai contribuir em nada com a salvação de quem o faça. Parem de reclamar como velhas rabugentas, isto não é catolicismo! O Papa nos pede unidade; esses dias ele pediu unidade “na raiz da Igreja”, na Santa Missa! Não unidade com outros, com estranhos, mas entre nós que amamos e adoramos Deus na Sagrada Eucaristia! Será que é tão difícil assim parar de agir como moleques chorões? Será que Deus só vai garantir que “as portas do inferno não prevalecerão” até certo ponto? Será que tratar o Sumo Pontífice como inimigo vai ajudar a Igreja? Deus abençoe todos vocês e o Vigário de Cristo, que é exatamente aquele do qual precisamos, não aquele que queremos, não um candidato do nosso partido preferido…
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Ingênuo e trompeteante sr. João Fernando,
Judas tinha graça de estado.
Lutero tinha graça de estado.
Pedro Casaldaliga tinha graça de estado.
Hélder Câmara(da) idem.
Sabe o que eles fizeram…?
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Outra cousa João Fernando:
Prove que está postura – de denúncia da impostura – NÃO foi praticada e recomendada pelos Santos e Doutores da Igreja.
Depois, se der tempo, venha fazer o seu trompeteante apelo de unidade entre a mentira e a verdade, o matrimônio cristão e o adultério, a vontade de Deus expressa na lei natural e na Revelação e o elogio da sodomia feito no tal sínodo da folia.
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Evidentemente, nem todos aceitam as Graças que recebem.
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O “FRANCISCE, QUO VADIS” que o Pe Romano nos apresenta tem nos deixado realmente perplexos quando nos deparamos com situações, como as abaixo, de como poderemos concordar com elas, tendo em vista que eminentes teólogos, cardeais, bispos e leigos, esses concordantes com aquele com similares ou até iguais conhecimentos se anteciparam a nós e, de certa forma, nos preveniram de concordamos e adotarmos os abaixo, dentre bem mais outros:
… “se trata de integrar a todos, deve-se ajudar a cada um a encontrar a sua própria forma de participar na comunidade eclesial, para que se sinta objeto de uma misericórdia imerecida, incondicional e gratuita. Ninguém pode ser condenado para sempre, porque essa não é a lógica do Evangelho “(AL, 297).
…. há que se integrar a todos… Não me refiro somente aos divorciados em nova união, mas a todos, em qualquer situação que eles se encontrem” (AL, 297).
… “A partir do reconhecimento da gravidade dos condicionamentos concretos, podemos associar que a consciência das pessoas deve ser melhor incorporada à prática da Igreja em algumas situações em que não realizam objetivamente nossa concepção de matrimônio”. (AL, 303).
… Os divorciados em nova união, por exemplo, podem ser encontrados em situações muito diferentes, que não tem de ser catalogadas ou fechadas em afirmações demasiadamente rígidas sem deixar espaço para um adequado discernimento pessoal e pastoral. É o caso de uma segunda união consolidada no tempo, com novos filhos, com fidelidade comprovada, generosa dedicação, compromisso cristão, conhecimento da irregularidade da sua situação e grande dificuldade de se voltar atrás sem sentir na consciência que se cai em novas culpas’ (AL, 298).
… já não é mais possível dizer que todos os que se encontram em uma situação assim chamada “irregular” vivem num estado de pecado mortal, privados da graça santificante” (AL, 301).
… um juízo negativo sobre uma situação objetiva não implica um juízo sobre a imputabilidade ou a culpabilidade da pessoa envolvida” (AL, 302).
… é mesquinho deter-se somente a considerar se o ato de uma pessoa responde ou não a uma lei ou a uma norma geral, porque isso não basta para discernir e assegurar uma plena fidelidade a Deus na existência concreta de um ser humano” (AL, 304).
… um pastor não pode se sentir satisfeito somente aplicando leis morais sobre aqueles que vivem em situações “irregulares” como se fossem pedras que são jogadas na vida das pessoas” (AL, 305).
“Por acreditar que tudo é branco ou preto, às vezes, fechamos o caminho da graça e do crescimento, e desencorajamos formas de santificação que dão glória a Deus” (AL, 305).
Para não me estender, detenho-me aqui, achando serem suficientes para: de como podemos estar receptivos frente aos enunciados acima da AL que nos são repassados sem se adequarem à Tradição e à Biblia?
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Pidamos al Señor que ponga su mano en la Iglesia, sobre todo sobre quienes fueron elegidos como pastores.
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Jesus – Francisco, quo vadis?
Berg – A Suécia, comemorar os 500 anos da reforma, e Tu?
J – A Roma, ser crucificado de novo.
B – Outra vez? …desde que não seja por narcisismo tudo bem. Já temos demais isto aqui. Mas trate de usar madeira de reflorestamento, hein!? A casa comum agradece!
Se puder aguardar meu retorno, ajudarei colocando os cravos, gostaria também de colocar na inscrição o patrocínio a ONU e do Banco Mundial, eles tem nos ajudado muito.
J – Francisco, o meu reino não é deste mundo.
B – O meu começou aqui, espero que nunca tenha fim. A propósito Senhor, lembre-se dos refugiados, dos gays e dos recasados quando estiver em seu reino.
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Surpresas – parte II
Jesus- És o campeão das redes sociais e é mais lerdo que Pedro para compreender…tens que voltar a Roma meu caro.
Berg- É vero! Como um evento destes vai acontecer em Roma sem que eu, Bispo de Roma esteja presente? Temos que unificar a cobertura do fato, que não aconteça como a última JMJ! A mídia sempre me entrevista, não que eu goste de estar em evidência, mas ser papa da pós modernidade é assim…faz parte.
J- Francisco, pensas como o mundo…
B- Senhor, estou no mundo, como pensar de outro jeito? Se me permite, não quero deixa-Lo entre a cruz e a espada, mas tenho uma proposta meus irmãos muçulmanos exterminam cristãos degolando. É um método trágico, porém mais rápido que o da cruz e caracteriza melhor o sacrifício do cordeiro. Amo os judeus, mas a crucificação é mais cruel. Na nova ordem falamos em morte humanizada…tem outras modalidades também se preferir…
J- Não lestes as escrituras? É necessário que o Filho do Homem seja levantado…
B- No tempo de seminário sim, mas tenho muito que ler e escrever também. O último livro que li foi 50 tons de cinza. Isso me levou a meditar que nem tudo é branco ou negro e coloquei na Exortação AL.
J- Precisamos conversar. Estás deixando minhas ovelhas confusas com seus ensinamentos.
B- É porque não aprenderam nada sobre misericórdia. A rigidez dá mais segurança. Mas elas aprenderão. É preciso misericordiar, entende? Quero todas comigo. Mas voltemos para Roma, Terá a companhia do Emérito Bento que anda muito solitário. Moral e doutrina são seus assuntos preferidos, mas poucos curtem estes temas por lá. Há outros mais interessantes, se quiser poderei lhe apresentar a Carta da Terra, vai se emocionar.
J – Eli, Eli…
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Repito a minha intenção em meu comentário anterior. No livro belíssimo sobre a vida do “S. José de Anchieta, Apóstolo do Brasil” (Charles Sainte-Foy / Petrus), vejo que há coisas nos santos que se aparecesse aqui, no contexto do papa atual, seria muitíssmo mal interpretado. Sobre a humildade do Santo, ou autor cita que:
– Não gostava de ter a mão osculada e se emrrubrecia, por sentir indígno disto
– Possuia a batina tão deteriorada e muitas vezes com uma aparência tão deprimente que algumas da sociedade queriam a destituição dele dos cargos de reitor do colégio ou até de superior local
– Não admitia que lhe descem um quarto ou algo que fosse superior aos demais.
Mas exercia sua função e poder legítimo como superior. Temo que um santo desta potência, como foi Padre José de Anchieta, seria mal interpretado hoje por nós, por conta dos que fazem esta confusão no seio da santa igreja.
Deus tenha piedade de nós.
Ave+Maria puríssima!
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Qual Santo ou qual Doutor da Igreja mandou tratar o Papa como um idiota? Ficar fazendo intrigas em sites sobre ele? O que mais usam é o exemplo de Santa Catarina, que com um respeito impressionante falou DIRETAMENTE AO PAPA (não ficou fazendo intrigas e fofocas), como filha que o amava. Nem Judas, nem Lutero, nem Helder Câmara nem Pedro Casaldáliga foram Papas; se você não sabe a diferença entre o sucessor de São Pedro e os outros Bispos e Padres não sei como se considera católico. Jesus não disse a nenhum destes: sobre ti eu edificarei a minha Igreja, te darei as chaves do céu e as portas do inferno não prevalecerão sobre Ela. Falando em Santos e em Papas:
PAPA SÃO PIO X
Discurso aos Sacerdotes da União Apostólica
18 de novembro de 1912
“O Papa é o guardião do dogma e da moral; é o depositário dos princípios que formam honestas as famílias, grandes as nações, santas as almas; é o conselheiro dos príncipes e dos povos; é a cabeça sob a qual ninguém deve sentir-se tiranizado, pois representa o próprio Deus; ele é o pai por excelência, que em si reúne tudo o que pode haver de amável, de terno, de divino.
Parece inacreditável, e é contudo doloroso, que haja padres aos quais se deve fazer esta recomendação, mas nos nossos dias nós estamos infelizmente nesta dura e triste condição de dever dizer a padres: Amai o Papa!
E como se deve amar o Papa? Não por palavras somente, mas por atos e com sinceridade. (…) E se Nosso Senhor Jesus Cristo dizia de si mesmo: ‘Se alguém me ama, guardará minha palavra’, assim, para mostrar nosso amor ao Papa, é necessário obedecer.
É por isso que, quando se ama o Papa, não se fica a discutir sobre o que ele manda ou exige, a procurar até onde vai o dever rigoroso da obediência, e a marcar o limite dessa obrigação. Quando se ama o Papa, não se objeta que ele não falou muito claramente, como se ele fosse obrigado a repetir diretamente no ouvido de cada um sua vontade e de exprimi-la não somente de viva voz, mas cada vez por cartas e outros documentos públicos.
Não se põem em dúvida suas ordens, sob fácil pretexto, para quem não quer obedecer, de que elas não vieram diretamente dele, mas dos que o rodeiam! Não se limita o campo onde ele pode e deve exercer sua autoridade; não se opõe à autoridade do Papa a de outras pessoas, por muito doutas que elas sejam, que diferem da opinião com o Papa. Por outra parte, seja qual for sua ciência, falta-lhes santidade, pois não poderia haver santidade onde há dissentimento com o Papa.
É o desabafo de um coração dolorido… para deplorar a conduta de tantos padres que, não somente se permitem discutir e criticar as vontades do Papa, mas que não têm a receio de chegar a atos de desobediência imprudente e atrevida, para grande escândalo dos bons e para a ruína das almas.”
Discutam com São Pio X, não comigo. E se acharam que o que ele disse foi um exagero, pelo menos não usem mais o nome dele pra defender suas próprias opiniões no site. Sinceramente, só quero que lembremos que somos todos católicos e que o Santo Padre é nosso Doce Cristo na Terra; não precisamos endossar cada piscar de olhos dele, mas tratá-lo com um mínimo de respeito e tentar, mesmo que o que ele diga não esteja claro, defendê-lo dos ataques do Demônio, não nos juntar a ele pra difamar o Papa. Fiquem com Deus!
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Ótimo citar S. Pio X. As ovelhas conhecem o Pastor pela voz e não pelas vestes. Devoção não é alienação. Acompanhe os feitos, declarações e escritas de Francisco. Veja o último video de intenções de oração de sua santidade. Se não achar nada de anormal, pode escrever o que e o quanto quiser, mas está com sintomas de grande apostasia em grau máximo.
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