LifeSiteNews, Hong Kong, 29 de novembro, 2016 | Tradução: FratresInUnum.com: A mais alta autoridade Católica Chinesa afirmou que, se o papa Francisco permitisse à China comunista participar da escolha dos bispos Católicos da nação, isso seria o equivalente a “trair a Jesus Cristo.”
“Você não pode entrar em negociações com a mentalidade: ‘nós queremos assinar um acordo a qualquer custo’, pois assim você estaria se rendendo, estaria traindo a si próprio, você estaria traindo a Jesus Cristo”, disse o cardeal Joseph Zen ao jornal The Guardian nesta semana.
O bispo emérito de Hong Kong, de 84 anos de idade, se opõe firmemente a um possível acordo entre o Vaticano e o Governo Chinês que gostaria de obter legitimidade para a entidade controlada pelo Estado, a Associação Patriótica Católica chinesa. Ele diz que tal movimento iria alienar os autênticos Católicos Chineses da “Igreja subterrânea”, separando-os da verdadeira Igreja encabeçada por Cristo e seu representante, o Papa.
O Wall Street Journal informou no início deste mês que, com tal acordo, “Roma se comprometeria a reconhecer como bispos somente aqueles clérigos que primeiramente obtiveram a nomeação pela conferência de bispos da Associação Patriótica”,permitindo assim que o Governo, e não a Igreja, decida quem é bispo.
O cardeal Zen disse, no início deste mês, que com um tal acordo, o Vaticano estaria simplesmente dando credibilidade a “bispos falsos” que, como “marionetes” totalmente controladas pelo governo, não buscariam o bem da Igreja, mas a sua destruição.
De acordo com o decreto do Concílio Vaticano II sobre Bispos (1965), o direito de nomear e apontar bispos pertence “correta, peculiar, e per si exclusivamente à autoridade eclesiástica competente”.
“Portanto, com a finalidade de devidamente proteger a liberdade da Igreja e de promover de forma mais conveniente e eficiente o bem-estar dos fiéis, este Santo Concílio deseja que, no futuro, não mais direitos ou privilégios de eleição, nomeação, apresentação ou designação para o cargo de bispo sejam concedida a autoridades civis” — foi o que o Concílio afirmou naquela época.
O Código de Direito Canônico (cânon 377 § 5) declara que “nenhum direito e privilégio de eleição, nomeação, apresentação ou designação de bispos são concedidos às autoridades civis”.
O canonista Edward Peters disse que o Vaticano, ao lidar com a China, deve se lembrar da história e da lição de que “quanto maior é o papel desempenhado pelo poder secular nas nomeações eclesiásticas, maiores são as chances de abuso”.
“Tal concessão à China, se é isso que está realmente sendo proposto, certamente levaria outros estados totalitários a exigir o mesmo, recriando as mesmas complicações e confusões entre Igreja e Estado que marcaram e às vezes denegriram muito a história da Igreja”, escreveu ele em seu blog.
Zen disse ao The Guardian na entrevista que um acordo dessa natureza, apenas criaria a ilusão de uma “falsa liberdade” para uma falsa instituição.
“Mas é apenas a impressão de liberdade, não é a verdadeira liberdade, pois o povo, mais cedo ou mais tarde, vai ver os bispos como fantoches do governo e não como realmente os pastores do rebanho”, disse ele.
Zen gostaria de ver o Vaticano abandonar de vez esse acordo.
“Se não é possível obter um bom acordo, um acordo aceitável, então o Vaticano deveria sair disso e talvez tentar novamente mais tarde. Será que a Igreja poderia negociar com Hitler? Ou poderia negociar com Stalin? Não”, disse ele.
Zen sugeriu que o reconhecimento do Vaticano para a igreja administrada pelo governo ao confirmar a nomeação de seus bispos apenas serviria para “envenenar” a Igreja Católica real na China, onde se estima que cerca de sete milhões de fiéis a seguem secretamente.
“O sangue dos mártires é semente de novos cristãos”, disse ele. “mas se aquele sangue é envenenado, quanto tempo durarão esses novos cristãos”?
O Cardeal Joseph Zen tem toda razão, podendo nós avaliarmos a mesma situação, aventando sob a ótica daqui do Brasil, envolvido no mesmo pandemonio ideológico relativista chinês, se os nossos prelados e tudo concernente à Igreja católica pudessem ser avaliados e decididos para nomeações pelos ideologistas conspiradores contra a fé católica, como os revolucionarios do PT e/ou outros associados, ou pelos pósteros após serem enxotados do poder!
A instituição governamental comunista dos filhotes do Dragão Vermelho denominada “Igreja Patriótica da China-IPC”, simulacro da Igreja católica, trata-se da mesma esquerdista Teologia da Libertação-TL vigente por aqui, obra-prima da KGB, que dissemina ideologia marxista sob aparencia católica objetivando iludir os incautos!
A IPC não passa de lavagem cerebral sob forma religiosa, uma doutrina sintetizada em laboratorios de engenharia social para subverter as mentes no doutrinario comunista do deus-Estado, nada mais!
Seria também outra faceta do “ecumenismo”, da religião pluralista acolhedora das diversidades sem a ninguém recusar, mesmo presas a suas crendices, embora fora da Igreja do Senhor Deus tudo seja diabolismo?
Imaginemos o conteúdo “bíblico” da parodia católica que doutrinam os “presbíteros e prelados” assalariados do governo chinês ao povo…
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E continua a liquidação de Natal promovida pela Grande Loja Casas Bergoglio. Nosso tempo é tão caricato e decadente que até os antipapas do passado eram mais dignos e classudos. E tudo é tão irreal que a impressão que se tem é que esses ocupantes do Vaticano andam o tempo todo meio bêbados ou devem tomar chá de funghi freschi antes de despachar alguma “surpresa do espírito” contra a Igreja católica. E todos já sabemos que “espírito” é esse.
Belíssima e encantadora toda essa primavera de João XXXIII.
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Esses cardeais estão dando um trabalhão para o Papa. Toda hora lembrando da doutrina católica, falando de Nosso Senhor, etc.. Será que eles não lembram que o mundo não quer isso? Ufa…, como é duro ser popular. Esse chinês é mais um que não merece resposta.
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““Portanto, com a finalidade de devidamente proteger a liberdade da Igreja e de promover de forma mais conveniente e eficiente o bem-estar dos fiéis, este Santo Concílio deseja que, no futuro, não mais direitos ou privilégios de eleição, nomeação, apresentação ou designação para o cargo de bispo sejam concedida a autoridades civis” — foi o que o Concílio afirmou naquela época.”
Tirando a parte de “Santo Concílio”, pois o Vaticano II não teve nada de santo, fica claro que até os modernistas que criaram o Concílio Vaticano II não respeitam o próprio concílio criados por eles.
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Cardeal caba-macho!
Nossas orações a esse valente guerreiro.
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É muito difícil ser impopular por está do lado da Verdade. Porém gratificante saber que se é perseguido por defender a Fé. Enquanto para ser popular, basta ser omisso e conivente com o mal ou mesmo promove-lo. Sejamos para o mundo e dele teremos honra e glória. Sejamos para Deus e será inevitável( se começa pela escárnio) não compartilharmos sua paixão e cruz – guardadas as devidas proporções.
E não responder seria o mesmo que lavar as mãos?
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