Por Hermes Rodrigues Nery
FratresInUnum.com, 21 de julho de 2017 – Três acontecimentos recentes nos levaram a refletir novamente sobre o impacto da renúncia de Bento XVI, sua catequese e seu testemunho nos tempos convulsivos da atualidade. O primeiro foi o fato de que a página no Facebook dedicada ao secretário pessoal de Bento XVI, Dom Georg Ganswein, página que afirma ser por ele chancelada, não ter postado fotos da visita de Francisco a Bento XVI, por ocasião da comemoração do seu 90º aniversário, em abril. O segundo, dois meses depois: o encontro de Francisco e Bento XVI, que ocorreria de novo, amplamente divulgado (com fotos e vídeos), onde Bento XVI – muito frágil – afirmara aos cinco novos cardeais que o visitavam: “Sigamos com a Cruz, porém, ao fim, é o Senhor quem vence”. Enquanto alguns se indagavam sobre o significado daquela afirmação, naquele contexto, então ocorreu o terceiro fato que fez Bento XVI voltar a sair do silêncio, pouco mais de quinze dias depois: a morte do Cardeal alemão Joachim Meisner (um dos autores do Dubia), que fezBento XVI enviar uma mensagem especial para ser lida por Ganswein, nas exéquias de Meisner, onde destacou: “O Senhor não abandona a sua Igreja, mesmo se, às vezes, a barca esteja quase repleta a ponto de soçobrar.”
Ainda pouco antes do conclave de 2005, que o elegeria sucessor de São João Paulo II, impactaram as palavras do então Cardeal Joseph Ratzinger, na Via Crucis, proferidas no Coliseu:
“Quanta sujeira existe na Igreja, e justamente entre aqueles que, no sacerdócio, deveriam pertencer completamente a Ele. Quanta soberba, quanta auto-suficiência! Quão pouco respeito ao sacramento da reconciliação, no qual Ele nos espera, para nos reerguer de nossas quedas! (…) Senhor, frequentemente a tua Igreja nos parece um barco que está para afundar, um barco no qual entra água de todos os lados. E também no teu campo de trigo, vemos mais discórdia do que trigo. As vestes e a face sujas da tua Igreja nos causam aflição. Mas somos nós mesmos a nos sujar! Somos nós mesmos a te trair, depois de nossos grandiloquentes discursos e de nossos gestos plateais. (…) Salva e santifica a tua Igreja. Salva e santifica todos nós!”
Bento XVI utilizou também a imagem da barca no pronunciamento na última audiência geral, em 27 de fevereiro de 2013, na Praça de São Pedro, dizendo:
“Foi um trecho de caminho da Igreja que teve momentos de alegria e de luz, mas também momentos nada fáceis; senti-me como São Pedro com os Apóstolos no barco no lago da Galileia: o Senhor nos deu tantos dias de sol e de brisa leve, dias em que a pesca foi abundante; também houve momentos em que as águas estavam agitadas, e o vento, contrário, como em toda a história da Igreja, e o Senhor parecia dormir. Mas sempre soube que, naquele barco, está o Senhor e sempre soube que o barco da Igreja não é meu, não é nosso, mas é Seu. E o Senhor não vai deixá-lo afundar; é Ele quem o conduz, certamente também através dos homens que Ele escolheu, porque assim quis. Essa foi e é uma certeza, que nada pode ofuscar. E é por isso que, hoje, o meu coração transborda de gratidão a Deus, porque nunca deixou faltar a toda a Igreja e também a mim a sua consolação, a sua luz, o seu amor.”
Dias depois, em sua última homilia como papa, na Quarta-Feira de Cinzas de 2013, manifestou tristeza pelas “divisões no corpo eclesial”, ad intra. Naquele mesmo dia, antes da celebração eucarística, esteve “ao redor do túmulo do Apóstolo Pedro inclusive para pedir a sua intercessão em favor do caminho da Igreja neste momento particular, renovando a nossa fé no Supremo Pastor, Cristo Senhor” , “pois a barca não é nossa, mas de Cristo”, lembrou em sua última audiência geral.
Em várias ocasiões de seu pontificado, Bento XVI recorreu a essa significativa passagem do Evangelho, quando os apóstolos em alto mar, são tomados pela tempestade, e também pelo medo, pela dúvida, pelo não saber o que fazer, até que Jesus aparece andando sobre as águas, e os acalmam, e faz cessar os temores. Assim explicou Bento XVI, em seu Angelus, de 7 de agosto de 2011:
“O mar simboliza a vida presente, a instabilidade do mundo visível; a tempestade indica todos os tipos de tribulação, de dificuldade que oprime o homem. A barca, ao contrário, representa a Igreja construída por Cristo e norteada pelos Apóstolos. Jesus deseja educar os discípulos a suportar com coragem as adversidades da vida, confiando em Deus”.
E acrescenta:
“Depois, este trecho continua com o gesto do apóstolo Pedro que, tomado por um impulso de amor pelo Mestre, pediu para ir ao seu encontro, caminhando sobre as águas. «Mas, redobrando a violência do vento, teve medo e, começando a afundar, gritou: “Senhor, salva-me!”» (Mt 14, 30). Santo Agostinho, imaginando que se dirigia ao apóstolo, comenta: o Senhor «humilhou-se e pegou-te pela mão. Unicamente com as tuas forças, não consegues levantar-te. Segura na mão daquele que desce até ti» (Enarr. in Ps. 95, 7: PL 36, 1233), e diz isto não apenas a Pedro, mas di-lo também a nós. Pedro caminha sobre as águas não pelas suas próprias forças, mas pela graça divina, na qual crê, e quando se sente dominado pela dúvida, quando deixa de fixar o olhar em Jesus e tem medo do vento, quando não confia plenamente na palavra do Mestre, quer dizer que, interiormente, se está a afastar dele, e é então que corre o risco de afundar no mar da vida, e é assim também para nós: se olharmos unicamente para nós mesmos, tornamo-nos dependentes dos ventos e já não conseguimos atravessar as tempestades, as águas da vida.”
Mas também Bento XVI, profundamente mariano, destaca Nossa Senhora, como “estrela da esperança”, quando a barca parece não suportar o furor das ondas, como explicou em sua homilia de 14 de junho de 2008:
“Eis por que, no mar da vida e da história, Maria resplandece como Estrela de esperança. Não brilha de luz própria, mas reflete a de Cristo, Sol que surgiu no horizonte da humanidade, de modo que, seguindo a Estrela de Maria, possamos orientar-nos na viagem e manter a rota para Cristo, especialmente nos momentos obscuros e agitados. O apóstolo Pedro conheceu bem esta experiência, por tê-la vivido em primeira pessoa. Uma noite, quando atravessavam o lago da Galileia com os outros discípulos, foi surpreendido pela tempestade. A sua barca, à mercê das ondas, não conseguia prosseguir. Jesus alcançou-os naquele momento caminhando sobre as águas, e convidou Pedro a descer da barca e a aproximar-se. Pedro deu alguns passos entre as ondas, mas depois sentiu-se afundar e então bradou: ‘Senhor, salva-me!’. Jesus segurou-o por uma mão e pô-lo em salvo (cf. Mt 14, 24-33). Depois este episódio revelou ser um sinal daquela prova pela qual Pedro devia passar no momento da paixão de Jesus. Quando o Senhor foi preso, ele teve medo e renegou-o três vezes: foi subjugado pela tempestade. Mas quando os seus olhos se cruzaram com o olhar de Cristo, a misericórdia de Deus retomou-o e, desfazendo-se em lágrimas, levantou-o da sua queda.”
Não somente Pedro, mas também Paulo vivenciou a experiência profunda do abandono em Deus, em meio a um naufrágio, como Bento XVI se recorda em sua homilia de 18 de abril de 2010:
“…a narração do naufrágio de Paulo no litoral de Malta e a calorosa hospitalidade que lhe foi reservada pela população destas ilhas. Observai como os componentes da tripulação do barco, para poder sobreviver, foram obrigados a lançar borda fora toda a carga, os equipamentos do barco e até mesmo o trigo, que era o seu único sustento. Paulo exortou-os a depositar a sua confiança unicamente em Deus, enquanto o barco era sacudido pelas ondas. Também nós temos que depositar a nossa confiança somente nele. Somos tentados a pensar que a tecnologia avançada dos nossos dias possa satisfazer todos os nossos desejos e salvar-nos dos perigos que nos angustiam. Mas não é assim. Em cada momento da nossa vida, dependemos inteiramente de Deus no qual vivemos, nos movemos e temos a nossa existência. Só Ele pode proteger-nos do mal, somente ele pode orientar-nos no meio das tempestades da vida e apenas ele pode conduzir-nos para um porto seguro, como fez por Paulo e pelos seus companheiros, à deriva nas costas de Malta. Eles fizeram aquilo que Paulo os exortava a fazer, e foi assim que “todos chegaram à terra sãos e salvos” (Act 27, 44).”
“…ad navem Sancti Petri gubernandam…”
Teria Bento XVI, “com plena liberdade”, visto a necessidade de “lançar borda fora toda a carga”, quando renunciou, em 11 de fevereiro de 2013, por ter perdido o vigor necessário, “para governar a barca de São Pedro” [“ad navem Sancti Petri gubernandam”]?
Somente 598 anos antes dele, o papa Gregório XII havia sido forçado a renunciar, em 1415, em meio ao Grande Cisma do Ocidente. De maneira que, desde aquele período de gravíssima crise na história da Igreja, a renúncia papal estava associada a um tempo de cisma. Daí o trauma causado. Ao ser convocado o Concílio de Constança (1414-1418), havia três papas em litígio, até ser eleito Martinho V, em 11 de novembro de 1417. Foi também naquela época, de muita conturbação, que Jan Huss (precursor do protestantismo), fora condenado à fogueira, em 6 de julho de 1415.
Tantos séculos decorridos, era quase que impossível para um católico conceber a ideia de um papa renunciar. O valente São João Paulo II comoveu o mundo com a sua última aparição pública, expressando dor e sofrimento, enquanto pombas brancas sobrevoavam pela janela. De modo algum o papa polonês, acometido por alguns anos pelo mal de Parkinson, desceu da cruz.
Antes de Gregório XII, a Igreja tivera outro papa renunciante: São Celestino V. Quis Bento XVI, de modo muito especial, associar-se a ele, visitando o seu túmulo, em abril de 2009. São Celestino V (canonizado em 3 de maio de 1313) renunciara após um curto pontificado de cinco meses, em 13 de dezembro de 1294. Permaneceu quase dois anos em vida reclusa, até a sua morte, em 19 de maio de 1296. Bento XVI estivera em Áquila, aonde estão os restos mortais de São Celestino V, dias depois da cidade ter sido atingida por um terremoto. Dirigiu-se à Basílica Santa Maria di Collemaggio e, ao se aproximar do túmulo do papa abdicante, tirou o pálio que estava em seus ombros e depositou em cima da urna de vidro, num gesto de forte valor simbólico, que impactou ainda mais quando fez o seu comunicado de renúncia.
É certo que naquele dia, em que a barca havia sido atingida por um raio (mas não fulminante), os católicos ficaram impactados. O fotógrafo Filippo Monteforte registrara o momento exato em que a cúpula da Basílica de São Pedro fora atingida por um impressionante raio. É certo que o ato decidido “com plena liberdade”, não foi privado de sofrimento, pois na própria declaração de renúncia, Bento XVI afirmara que o ministério petrino, “pela sua essência espiritual, deve ser cumprido não só com as obras e com as palavras, mas também e igualmente sofrendo e rezando” (“sed non minus patiendo et orando”). Os dois verbos destacados não foram expressos no indicativo, mas no gerúndio; e o verbo referido ao sofrimento veio antes da referência da oração, o que significou que ele não somente estivesse realmente sofrendo, mas que continuaria “sofrendo e rezando”, no tempo futuro que ainda lhe restava, sabendo que “o manancial é Cristo acreditado e amado, com nossa débil mas sincera fé, apesar de nossa fragilidade” (Bento XVI, Os Apóstolos e os primeiros discípulos de Cristo, Ed. Planeta, do Brasil Ltda, p. 51, São Paulo, 2010). Nesse sentido, em meio ainda a tantas tribulações, Bento XVI rompe novamente o silêncio, como afirmou aos cinco novos cardeais no recente consistório, para manifestar a inteira confiança de que é preciso seguir com a Cruz, “porém, ao fim, é o Senhor quem vence”.
Hermes Rodrigues Nery é coordenador do Movimento Legislação e Vida.
A impressão que dá é essa:Bento renunciou com a cabeça tranquila,sem maiores preocupações,pensava ele “já deixei meu sucessor no Colégio Cardinalício,logo elegerão um que continue o meu Pontificado,minha teologia,meu pensamento” e,por isso,retirou-se da vida pública,foi para um canto menos importante no barco.Mas,quando ouviu o Habemus Papam de 13 de março de 2013,em que o então protodiácono Touran,anunciou um tal Bergoglio da Argentina como Sucessor dele,e isso ele teve até a coragem de dizê-lo no seu último livro,primeiramente assustou-se,preocupou-se,mas,logo depois,tranquilizou-se.Manteve,pois,a postura prima,de permanecer em retiro.Mas parece que chegou a hora de falar,de ensinar novamente,de reclamar da postura do atual comandante de tal barco–o Papa Francisco.Quiçá,o Papa Emérito Bento XVI é o único ser humano na face da Terra capaz de mudar o Papa e tornar o seu Pontificado político em um que seja,de fato e por direito,católico.
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Guilherme, não sejamos juvenis. Você realmente acredita que Bento XVI é capaz de mudar o pontificado de Bergoglio? Quem tem um mínimo de bagagem em História e relações humanas consegue ver que na verdade Bento é um refém, que vez ou outra faz escapar entrelinhas que denunciam todo o absurdo da atual situação. Mas é um refém, infelizmente.
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Caro senhor Miguel
É óbvio que para transformar Bergoglio é preciso uma capacidade teológica muito acima do que vemos no Clero hodierno.Por isso quis dizer que,pouco provavelmente,Bento seria capaz de fazê-lo,mas o único que,de fato,transformaria-o.Suas últimas palavras são um alerta para Francisco,palavras que nem mesmo os quatro cardeais–que não preciso nem citá-los nominalmente,pois o senhor sabe muito bem a quem estou me referindo–tiveram a coragem de dizê-lo.
Ora,como bem exemplifica o artigo,aliás,muito prudente,Ratzinger já alertava para o momento brumário que a Igreja passa.Já na vossa afirmação de que Bento é refém,acredito que sim,uma vez que toda palavra que Bento diga é demonizada pelos bergoglianos mais convictos.
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Aqui vai uma dica para ajudar a entender as várias avaliações do pontificado de Francisco:
Entrevista com Julián Carrón – por John L. Allen Jr. e Inés San Martín Cruxnow.com
21/06/2017 – O Papa e o caminho da Igreja nesta “mudança de época” que vivemos. Na sequência da publicação em Inglês de “A beleza desarmada”, publicamos a entrevista do vaticanista americano John Allen, em Crux, com o responsável de CL:
http://portugues.clonline.org/default.asp?id=750&id_n=21230
Também é interessante acompanhar a evolução do discurso do Professor Massimo Borghesi. Posso dar algumas referências de seus escritos, sobre tudo na revista 30 dias.
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Carron, o coveiro-mor do CL???
Mas esse cara só tem idéia de carrinho.
Continuem conservando o besteirol e a apostasia do Vaticano Dois que logo virá o Francisco Segundo para embalar o carrinho do Bebê de Rosemary, tendo Soros por padrinho.
Vão em frente na corrida de avestruz!
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Apenas para esclarecer: Eu não concordo com as idéias de Carron, de Borguesi e de outros tanto que insistem na hermenêutica da continuidade.
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Com Bergoglio, a impressão é de estar navigando numa bigorna…
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Por 20 séculos a Igreja fez as mesmas coisas, sempre lutando para manter-se idêntica a si mesma. Depois, resolveram inventar: inventaram de tudo um pouco. Hoje é uma caricatura de si mesma, acuada por todos os lados e ferida por dentro.
Mas…quem é mais corajoso, o tímido Bento XVI ou o valentão (?) peronista que evita até uma reunião de consistório para não ter que enfrentar seus desafetos?
Enfim, tempos caricaturais onde basta saber andar para ser cardeal e até a fedentina da heresia, da traição, do politeísmo dos “encontros de Assis” são ações de santos e santarroes que encantam os deslumbrados e translumbrantes cultores do poder e das artes cênicas.
Quem sabe Roberto Marinho, Ronald Reagan ganhem seu nicho no altar da hermenêutica da continuidade pé-de-cabra (aquele artefato de arrombar portas). Na igreja conciliar, vale tudo, e a tal hermenêutica da continuidade foi o copo d’ água com que os “conservadores”, os inúteis e obstinados conservadores tentaram apagar as chamas da fumaça de satanás. Em vão. Comam agora o churrasco portenho, foram vcs que puseram a mesa. COMAM.
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O papa Bento XVI exerceu seu pontificado sob extrema pressão, quer interna e externamente, acossado de todos os lados e modelos pelas hostes globalistas que o assediavam duramente, inclusive com varias e recorrente charges e calunias, desmerecendo-o o quanto pudessem como pastor, além de ameças de não sei quantos processos contra a Igreja por tantos motivos, embora apenas ela seletivamente entre uma multidão de inimigos do povo, verdadeiros assassinos, como os comunistas!
Assim, à medida que envelhecia, sentia-se cada vez mais fragilizado para conseguir se impor aos inimigos não poucos seus desafetos infiltrados atuantes dentro do Vaticano; aliás, esses foram e prosseguem realmente impetuosos para relativizarem a Igreja, e esses em nada se difeririam dos esquerdistas, com os quais mantêm excelentes relações e que emergiram das tumbas logo após sua saída, pois com extrema dificuldade o papa Bento XVI os mantinha silentes e confinados!
Notamos logo após sua saída(?) como as esquerdas globalistas tributarias da maçonaria e idem movimentos ideológicos com compartilhamento de varios clérigos católicos se regozijaram, como os apóstatas da TL, maçons de varias Lojas saudando hilariantes o novo pontíficado, assim como seu parceiro L Boff e mais similares conspiradores e peçonhentos que sempre o rejeitavam!
No entanto, se manifestaram favoraveis ao papa Francisco após sua eleição, posteriormente não desperdiçando quaisquer oportunidades para demonstrarem suas desavenças contra o papa Bento XVI, declarando publicamente sem acanhamento algum o quanto todos esses o detestavam, além de o considerarem um óbice a seus planos subversivos e diabólicos contra Jesus Cristo-Igreja católica!
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Bento XVI não te força para mudar o pontificado de Francisco, mas parece haver movimentações para que a ala de Bento XVI possa ter força na eleição do próximo papa.
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Pode não ter forças físicas para tal,tampouco políticas,mas é o único com capacidade acadêmica de fazê-lo.Quanto ao próximo Papa,tudo o que precisamos,indubitavelmente,não é de um Francisco II.
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“Sigamos com a Cruz, porém, ao fim, é o Senhor quem vence”. Um dia estas palavras serão escritas em letras de ouro em algum livro da “HISTÓRIA DA IGREJA”. Amém!
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“Em momentos de nossa vida, dependemos inteiramente de Deus no qual vivemos, nos movemos e temos a nossa existência. Só Ele pode proteger-nos do mal, somente ele pode orientar-nos no meio das tempestades da vida e apenas ele pode conduzir-nos para um porto seguro, como fez por Paulo e pelos seus companheiros, à deriva nas costas de Malta. Eles fizeram aquilo que Paulo os exortava a fazer, e foi assim que “todos chegaram à terra sãos e salvos” (Act 27, 44).” ”
Assim me sinto com relação a Bergoglio. Deus nos deu essa provação que é Francisco, mas ele nos libertará deste mal, e de suas raízes, mais cedo ou mais tarde
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