“Rezei todos os dias pelo senhor, oferecendo meus sofrimentos por sua missão e para o bem da Igreja”.
Por ACI | Tradução: FratresInUnum.com: VATICANO, 13 de setembro de 2017 – O padre Tom Uzhunnalil, libertado na terça-feira, 12 de setembro, 18 meses após ter sido sequestrado no Iêmen por terroristas do Estado islâmico, seguiu para o Vaticano, onde foi recebido pelo papa Francisco.
“Rezei todos os dias pelo senhor, oferecendo meus sofrimentos por sua missão e para o bem da Igreja”, disse o padre salesiano de origem indiana ao Santo Padre.
O Pontífice recebeu o padre Tom em sua residência na Casa Santa Marta. Assim que o viu, o missionário ajoelhou-se diante do Papa, que rapidamente o ajudou a se levantar. Francisco abraçou-o e assegurou-lhe que continuaria rezando por ele como havia feito durante o seu cativeiro. O padre salesiano então beijou-lhe as mãos.
De acordo com o jornal do Vaticano L’Osservatore Romano, ele contou durante sua conversa com o Papa, padre Tom explicou que sua maior tristeza durante o cativeiro era não poder celebrar a Eucaristia, “embora todos os dias eu repetisse mentalmente, no meu coração, todas as palavras da celebração”.
Ele também afirmou diante do Papa que, agora que está livre, continuará “rezando por todos os que estão espiritualmente ao meu lado”. Em particular, disse que se recorda das quatro religiosas e os doze anciãos que pereceram durante o ataque dos terroristas.
O Pe. Uzhunnalil foi seqüestrado no dia 4 de março de 2016 depois que um grupo de jihadistas do Estado Islâmico invadiu o abrigo para idosos e deficientes administrado por um grupo de religiosas Missionárias da Caridade em Aden, no Iêmen.
Durante o ataque, os terroristas assassinaram quatro freiras, doze anciãos e sequestraram o padre salesiano.
O estado de saúde do padre Tom é bom, apesar do longo cativeiro. Em carta divulgada pelo Reitor-Mor dos salesianos, padre Angel Fernández Artime, ele assegura-nos que “não foi pedido pagamento de qualquer resgate à Congregação salesiana e que ele não tem notícias de que qualquer pagamento tenha sido feito”.
Além disso, em sua carta o Reitor-Mor expressou “nossa profunda gratidão a Sua Majestade o Sultão de Omã e às autoridades competentes do Sultanato pelo trabalho humanitário que realizaram.