A nova religião homo-herética dos Capuchinhos.

Dois artigos de freis capuchinhos publicados no jornal Correio Riograndense, de .

Meu Pároco é gay: o que faço?

Por Frei Vanildo Luis Zugno, Correio Riograndense, 9 de maio de 2018 – Nada. Não faça nada! Se você fizer qualquer coisa, é muito provável que faça bobagem. Ou que o que você venha a fazer seja considerado por outras pessoas como uma grande bobagem. O risco é grande. Então o melhor é não fazer nada!

E há várias razões para não fazer nada. A primeira e fundamental, é que ser gay é normal. Já passou o tempo em que se considerava que homossexualidade era doença. A medicina, a psicologia e os estudos antropológicos coincidem em afirmar que a homossexualidade é uma das formas de o ser humano viver a sua identidade de gênero e a sua vida sexual. Em todos os tempos e lugares, sempre houve uma parcela da população – masculina e feminina – que viveu e expressou sua condição homossexual. O modo como as diferentes culturas aceitaram esse grupo social é que variou e varia nos tempos e lugares. Enquanto em algumas culturas a homoafetividade e a homossexualidade eram reprimidas e consideradas uma maldição, em outras, foram vistas como uma bênção dos deuses para a comunidade. Hoje, em pleno século XXI, só os fundamentalistas religiosos e as tendências políticas conservadoras e autoritárias ainda consideram a homossexualidade um pecado, doença ou ameaça para a sociedade. Então, se seu pároco é gay e você se considera uma pessoa normal, civilizada, culta, vacinado e imunizado contra os totalitarismos religiosos e políticos, fique calmo! Ele é uma pessoa normal e não há necessidade de você se preocupar com a sexualidade do padre.

Em segundo lugar, uma boa razão para você não fazer nada, é que o bispo já sabe que o padre é gay. Não precisa contar prá ele e nem pros outros padres. Se você se deu conta que o padre é gay, é praticamente certo que os colegas dele, os outros padres, assim como o bispo dele, também saibam que ele o é. E mais: é quase certo – eu diria, quase impossível que não! – que o bispo sabia, antes mesmo de ordená-lo, que ele era gay. Afinal, para ser padre é preciso passar por pelo menos oito anos de formação nos seminários. E, em oito anos, é impossível não conhecer uma pessoa e saber que ela é gay. Só não vê quem não quer… Se os formadores e o bispo não quiseram ver, aí o problema já não é o padre e sua homossexualidade. O problema é a incapacidade ou falta de vontade de considerar a afetividade e a sexualidade como fator importante na formação de um padre. E se eles sabiam e mesmo assim o ordenaram, é porque acreditavam na possibilidade e capacidade de uma pessoa gay ser padre e pároco. Aí o problema é você e sua intolerância a um fato aceito pela hierarquia da Igreja.

Mas você poderá dizer: “o problema é que o padre tem um namorado”! Fique tranqüilo: padres heteroafetivos e heterossexuais também têm namoradas. E alguns até tem filhos e filhas. E a maioria – se não todos – os padres e bispos sabem disso e tentam administrar estas situações. Alguns o fazem com mais e outros o fazem com menos habilidade dando lugar a escândalos que são exacerbados pela mídia em busca de audiência. Outros, a maioria, passam imperceptíveis e a vida nas paróquiais continua normal como se nada tivesse acontecido. No máximo, no final do ano, o padre é transferido para outra paróquia. Então, se é possível administrar as namoradas dos padres héteros, por que não administrar os namorados dos padres homos?

E, convenhamos, se nos despirmos de preconceitos e olharmos friamente, há muitos padres que convivem informalmente com uma mulher ou com um homem que são muito melhores párocos e pastores do que aqueles que seguem rigidamente as normas do celibato. E os paroquianos,  também se pode constatar empiricamente, aceitam com muita tranqüilidade um padre em sua situação canonicamente irregular quanto ao celibato, desde que ele seja alguém que atende com carinho, préstimo e atenção os fieis que lhe foram confiados. Como ouvi recentemente numa Paróquia em que fui convidado para uma palestra: “Todo mundo sabe que o padre vive com a… Mas ele é um bom padre. Ele atende todas as pessoas com muito carinho e está sempre disponível para a comunidade. Prá nós está bem assim. A gente gosta dele e ninguém se importa de ele viver com a mulher dele.”

Voltando ao caso do pároco gay, eu diria que, se você considera que a homossexualidade não é doença e você está ciente de que o bispo sabe que seu pároco é homossexual, você não tem nenhuma razão em se preocupar com isso e se perguntar o que fazer. Retifico. Se esse for o caso, acho, sim, que você deve ter uma preocupação. Mas é bem outra… Sinceramente, acho que você deve perguntar-se por que o fato de o padre ser homossexual o incomoda tanto. Será que é o jeito dele viver a sexualidade diferentemente daquilo que é considerado padrão pela sociedade que incomoda você? É a diferença dele que lhe perturba? Ou talvez você se perturbe por existir a hipótese de que você gostaria de ser como ele e não tem coragem?

Em qualquer uma destas hipóteses, o problema já não é o padre que é gay. O problema e outro: é a dificuldade que temos, nos ambientes cristãos e católicos, em falar sobre afetividade e sexualidade. E não só dos padres, mas de toda a comunidade cristão. E isso, sim, é um problema grave pois a salvação não passa só pela alma. Ela também perpassa nosso corpo, nossos sentimentos e nossas relações.

O autor

Vanildo Luis Zugno

Vanildo Luis Zugno

Frei capuchinho. Graduado em Filosofia (UCPEL – Pelotas) e Teologia (ESTEF – Porto Alegre), mestre em Teologia (Université Catholique de Lyon – França), é professor de Teologia na ESTEF e no UNILASALLE (Canoas) e doutorando em Teologia na EST (São Leopoldo).

* * *

O que há de moralmente errado em ser homossexual?

Por Frei Gilmar Zampieri, Correio Riograndense, 25 de setembro de 2017 – Não é prudente emocionalizar a conversa sobre a cura gay, defendida por conservadores religiosos e criticada por libertários que sustentam, estes, a impossibilidade de cura, já que só há cura onde há doença curável. E esse não seria o caso.

Um pouco de luz da razão pode amainar os ânimos. Parece-me que a questão é de pressupostos não compartilhados e, nesse caso, já que é impossível um assumir o paradigma do outro, como defende Thomas Kuhn, então, tudo o que podemos almejar é a tolerância entre as duas comunidades: conservadores e libertários.

O grupo conservador parte do pressuposto de fé e de crença e o grupo libertário, ou progressista, como queiram, parte do pressuposto da ciência. Ambos os pressupostos são respeitáveis. Mas, podem ser duas pontes paralelas ao infinito, se um não escutar e tentar compreender o que o outro tem a dizer. Escutar e compreender não significa aceitar o argumento do outro, mas pode significar, no mínimo, convivência civilizada com o outro, sem diminui-lo ou demonizá-lo. Penso que seja o máximo que se possa alcançar nesse campo de batalha.

Mas, se mudarmos a conversa e passarmos da fé e da ciência para a filosofia moral, ou à ética, então, quem sabe, poderemos almejar algum progresso e acordo no que é essencial.

A ética levanta a seguinte questão: o que há de errado em ser homossexual? E se não há nada de errado, porque então insistir em querer que os que são, mudem e deixem de ser?

Do ponto de vista moral, errado é sinônimo de mau e certo é sinônimo de bom. Se uma criança me ler, eu diria para ela: errado é o que é feio, ponto. Voltando e subindo um degrau. Bom e mau, moralmente falando, são absolutos relativos à circunstâncias e a contextos. Não há absolutos puros e nem há relativismos puros, moralmente falando. E onde há, pode crer que paradoxos acontecerão. Essa é uma conversa para especialistas e como tal, chata. Conversa chata já há demais, não pretendo endossar a fileira…

O que não seria chato na pergunta: a homossexualidade carrega em si algum mal? Ou, para me repetir: o que há de moralmente errado em ser homossexual? Vou direto ao ponto e faço o meu juízo: nada.

Por que não há nada de errado? Estamos, agora, no âmbito da razão. Do juízo, nada, para a razão do juízo, isto é, por que não há nada? Para isso, é preciso encontrar algum critério. E o meu critério é Kantiano.

Kant apresenta um critério moral que diz: “age de tal forma que a máxima de tua ação possa ser universalizável”. Isto é, age de tal forma que todos igualmente possam desejar e fazer o mesmo, sem prejuízo a ninguém. Segundo esse princípio alguém poderia objetar e dizer que a homossexualidade não pode ser universalizável pois, se todos fossem, haveria um problema de reprodução da espécie. Se você pensa assim, caro/a leitor/a saiba que esse argumento, hoje, está amplamente refutado. A ciência genética resolveu esse problema, o que deve deixar um conservador um pouco desconfortável.

Mas há um outro argumento de Kant que me parece ainda mais irrefutável, no sentido de que não há nada de errado na homossexualidade. O segundo argumento de Kant diz: “Age de tal maneira que uses a humanidade, tanto na tua pessoa como na pessoa de qualquer outro, sempre e simultaneamente como fim e nunca, simplesmente como meio”.

Pergunto: se os parceiros estão de acordo e um não obriga, ameaça, causa dano e não usa o outro somente como meio, mas como fim em si mesmo, onde está o erro? Se a decisão é livre e consentida, onde o mal? Se o amor liberta e não escraviza, onde o mal? Na forma do amor? No princípio do amor cristão que diz: ame o próximo como a ti mesmo, por acaso, há alguma menção de restrição nas formas de amor?

E tem mais. Se duas pessoas que se amam não causam mal uma a outra, por que cargas d’ água causaria mal a mim que estou de fora da relação? Se eu gosto de chocolate 85% cacau, vou me incomodar e exigir que quem gosta de chocolate ao leite deixe de gostar? A comparação não é fora de propósito. Não há nada de imoral na homossexualidade. A questão é de gosto e de estética. E não é de escolha, pois eu não escolho gostar de chocolate de cacau 85%, a natureza me impõe, e eu adoro…!

Santo Agostinho dizia: ama e faz o que quiseres. Eu suponho que agostinho quis dizer que quem ama só faz uma coisa: o bem. O amor é a cura!

O autor
Gilmar Zampieri

Gilmar Zampieri

Frei capuchinho, Gilmar Zampieri é graduado em Filosofia (UCpel-Pelotas) e Teologia (ESTEF- POA), com mestrado nas duas áreas (PUC-POA). É professor de Ética e Direitos Humanos (Unilasalle Canoas) e de Teologia Fundamental (ESTEF –POA).

63 comentários sobre “A nova religião homo-herética dos Capuchinhos.

  1. Antes de começar a ler os doutos artigos, eu tinha intenção de escrever aqui que, de fato, não há problema do pároco sentir atração por homens caso ele RESISTA à tentação. Mas o piedoso Frei Vanildo também contempla a situação e diz que não há problema que o padre tenha NAMORADO, desde que o Bispo saiba. Ah, nada como a legalidade!…

    Mas o pudor é um “mal” que acomete até os mais pervertidos, e Frei Vanildo Zugno em nenhum momento aventa a hipótese do BISPO também ter um NAMORADO… Sou revolucionário mas não sou besta de dizer uma barbaridade dessa, tchê!

    Ah, como é bela a comunhão da Igreja brasileira!…

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  2. “E os paroquianos, também se pode constatar empiricamente, aceitam com muita tranqüilidade um padre em sua situação canonicamente irregular quanto ao celibato, desde que ele seja alguém que atende com carinho, préstimo e atenção os fieis que lhe foram confiados.”
    Interessante que a mesma tranquilidade não é tida com os padres da FSSPX e da Resistência que estão também irregulares…

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    1. Sodoma e Gomorra podem ter até desaparecer da história, segundo eles. Mas será que, na mente deles, elas já desapareceram? Creio que esteja mais perto de nós que imaginamos…com esses Frades, quem sabe.

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  3. Esta é a religião do homem e não de Deus. Deus está ausente na mente destes mercenarios. Jogaram o 1o. Mandamento às feras. Estes Padres deixaram de ser Pastores e se transformaram em mercenarios como ensina Nosso Senhor. Percorrem o mundo atras de um adepto e ao enconontrá-lo o conduzem para o inferno, como Nosso Senhor acusou os fariseus. Se o sal não salga mais, para que serve? Estas orientações dos mercenarios não é a Doutrina Catolica. Os mercenarios Inventaram uma religião, usam a estrutura da Igreja para a difundir e querem que aceitemos esta seita prostituta como sendo a Igreja Catolica. Só nos resta rezar a Nossa Senhora, terror dos demonios e dos hereges e…RESISTIR! Tudo frutos de uma arvore chamada Vaticano II

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  4. No espirito catolico de compreensao da realidade, na cristalina logica tomista, a natureza humana nao tem seu fim em si mesma. Ao contrario do frade acima, cremos e sabemos ser ESCANDALOSAMENTE IMORAL O ATO HOMOSSEXUAL, gravemente contrario a finalidade da sexualidade humana e intrinsecamente desordenado. Falo como catolico e faço eco ao que a Igreja Catolica ensina. Um clero pervertido e perversor nao muda o fato da verdade, sempre defendida pela Igreja: a uniao sexual de duas pessoas humanas tem por finalidade a geraçao da prole e a uniao dos conjuges, o que vai alem disso e imoral, perverso e mau. Nao, o fim do ser humano e Deus e sua eternidade e nao o prazer venereo, pior ainda, contra a natureza, ao qual o frade chama “forma de amar”! Ao inves de bater no peito e fazer penitencia, os frades a cima endossam a perversidade justificando o injustificavel para um catolico. Eles abandonam a moral da Igreja por que, antes dela, abandonaram a Fe catolica. TU AUTEM DOMINE MISERERE NOBIS!

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  5. Os fariseus do tempo de Jesus eram hipócritas, cínicos, moralistas, frios, gnósticos, cegos, burros e agiam sem amor pois nem tinham referencial de amor.

    Os fariseus modernos são liberais, relativistas, esotéricos, gnósticos, pseudo-misericordiosos, misturam ideologias com a fé, humanistas, materialistas e apesar de conhecerem o padrão de amor cristão, agem seguindo o padrão de amor humano, desconsiderando a salvação e o pecado.

    Se algum membro do clero porventura tenha tendência homossexual ou já seja um praticante, como qualquer cristão, deve lutar contra essa tendência e humildemente, pedir ajuda. Ponto. O que os fiéis devem fazer? Rezar e denunciar. Vigiar e orar, primeiro por si, depois pela Igreja.

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    1. Talvez, e digo talvez, estejas um tanto equivocado. Mas sem dúvida que os fariseus de hoje cometem os mesmos pecados da época de Jesus: “hipócritas, cínicos, moralistas, frios, gnósticos, cegos, burros e agiam sem amor pois nem tinham referencial de amor”. Quero que tu me cites, pois sou de inteligência limitada e não pude encontrar, onde no Evangelho se lê “rezar e denunciar”, assim, juntos, alinhados, como se fosse a missão do cristão. Se tu pudesses me indicar me ajudaria muito.

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  6. Comecei a copiar os trechos problemáticos destes dois textos, logo vi que estava copiando os textos integralmente.
    Mas estes dois freis e teólogos estão em plena comunhão…

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  7. Agora pergunte a eles se é pecado usar batina, comungar de joelhos e na boca, usar o véu entre outras coisas pra ver a resposta.

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  8. O que mais me impressiona é a estupidez dos argumentos. Tudo é tão ridículo que me pergunto o porquê e o “para quê” dos superiores religiosos desses energúmenos disporem de suas ordens religiosas para financiar seus mestrados e doutorados.

    Com tantos bons leigos, que são capacitados e bem dispostos, mas que não contam com condições econômicas de realizar pós-graduações “stricto sensu”… e esses sujeitos, que fazem questão de demonstrar sua vileza e superficialidade intelectual, são enviados até para a Europa para “estudarem”.

    Deus tenha Misericórdia!

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    1. Não, não queira mandar os bons leigos para esses mestrados e doutorados. Há um altíssimo risco dos mestres e doutores os transformadores em péssimos leigos.

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  9. No Princípio Deus fez Eva e Adão, foi só depois com parte da humanidade apodrecida que o diabo incutiu o pecado da homossexualidade. Assim como Deus não poupou Sodoma, essa geração perversa e esses lobos também não serão poupados.
    “Vocês não sabem que os injustos não herdarão o Reino de Deus? Não se iludam! Nem os imorais, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os DEPRAVADOS, nem os EFEMINADOS, nem os SODOMITAS, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os caluniadores irão herdar o Reino de Deus. (1 Cor 6:9,19)

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  10. Não é errado!? Não é ruim!?
    Não. É uma abominação. É uma heresia diabólica misturar a palavra obediência ao ABOMINÁVEL. A Sagrada Escritura já os colocaram no evidente delito.

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  11. Por esse e outros motivos, os seminários estão se abarrotando de rapazes gays e consequentemente as diocese e paroquias e ai de quem disser alguma coisa a respeito disso! Conheci um padre que residiu na minha paroquia, que amava os meninos de 12 a 15 anos, até ser pego. Fui com mais duas testemunhas a Mitra da minha cidade, dois bispos nos atenderam de forma séria, colheram nossos testemunhos e prometeram providências, mas… no fim das contas ele foi transferido de volta para sua diocese de origem, (nordeste) e poucos meses eu soube que já havia até assumido paroquia. Grande pizza ao final da historia e assim ficou…

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  12. Se esses 2 sacerdotes agiram cenicamente, parodiando dos envolvimentos acima nesses gravíssimos pecados de companheiros sacerdotes, e agindo como tais em suas paroquias com aval do bispo e relativizando os fieis, dispensar-se-ia o Magisterio infalível da Igreja, a biblia e a tradição dela, os 2000 anos de sua existencia sob extrema perseguição e milhares de mártires, de seus santos padres e doutores; agora é que a verdade apareceu, anteriormente estava tudo obscuro – até que aparecessem os Illuminati!
    Doutra forma, também, se gracejando, pilheriando com Kant até que se sairam muito bem, uma zoação verdadeira da realidade, desse filósofo para quem o tempo é superior ao espaço, o que dá margem às doutrinas camaleônicas.
    No entanto, se à realidade dos expostos estão assim doutrinando em suas paroquias, é questão de lhes perguntar apenas o nome da denominação das seitas a que pertencem, se da TL, se eles ou cada um fundou a sua particularmente, nada mais, cujos nomes não mencionaram.

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  13. (…) A comparação não é fora de propósito. Não há nada de imoral na homossexualidade. A questão é de gosto e de estética. E não é de escolha, pois eu não escolho gostar de chocolate de cacau 85%, a natureza me impõe, e eu adoro…! (…)

    Kyrie eleison!!!!

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  14. Se padres querem viver plenamente sua sexualidade, que deixem o sacerdócio, pois nunca deveriam ter sido ordenados. Porque se os votos de castidade podem ser quebrados com tanta facilidade assim, outros votos tb serão quebrados com a mesma naturalidade.
    Agora culpar alguém por sentir atração sexual, é ser imbecil e ingênuo.

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  15. Meu Deus, estou num ponto em que apesar de ter menos de 30 anos não reconheço mais a igreja que fui batizado e cresci. Como pode alguém que se diz religioso escrever coisas tão abomináveis e não acontecer absolutamente nada com eles? O pior que o problema também está em quem em tese deveria punir essas atrocidades por parte dos subalternos, veja-se por exemplo o caso do cardeal belga que esses dias falou coisas do mesmo naipe. O que fazer em meio a tanta abominação, Senhor Jesus?

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  16. Ainda se perguntam o motivo da falta de vocações… como se um jovem católico viril com vocação autêntica, fosse querer se meter num ninho desses…

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  17. Sou Frade Capuchinhos, e achei uma grande erro e de colocar ‘A nova religião homo-herética dos Capuchinhos” como que os todos capuchinhos estivessem declarando e comungando do mesmo pensamento. Isso é totalmente injusto e sem a menor ética, com aqueles que não comungam com isso.

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    1. Qual ato foi tomado pelo Superior da ordem a respeito? Quando houver alguma medida institucional que justifique a não generalização, mudaremos o título imediatamente.

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    2. Frei. Por que os superiores de vcs nao vem à publico desfazer este horror?

      Acredito que o senhor nao compartilhe do mesmo pensamento, porque ainda creio na Santa Igreja Católica e em bons freis e sacerdotes. Manifestem-se contra tais heresias.
      Deus o abençoe!

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  18. Não por acaso, está cheio de seminários com o mal falada alcunha de “Gaiola das loucas”

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  19. Não é mera casualidade mas verdadeira causalidade que este ódio a tudo que é tradicional, a tudo que é santo vem, em última análise do Concílio Vaticano II. Como disse há muitos anos, D. Pestana, de saudosa memória: “O demônio todo inteiro, não só a sua fumaça como disse Paulo VI, transpôs triunfalmente os portões da Igreja e está colocado nos seus mais altos postos através de seus fiéis seguidores. Estupidificados pelo engodo do ecumenismo, estão engolindo a infidelidade e a apostasia que escorrem do alto. A Igreja está caminhando para Sodoma e Gomorra”.
    Que diria hoje o ínclito Bispo de Anápolis!? Diria: Os Pastores tornaram-se lobos e a Igreja (ou melhor modernistas e comunistas ordenados padres e sagrados bispos estão atolando as almas na lama da impureza a ponto de causar inveja aos antigos pagãos.
    Que responsabilidade terrível recai sobre os ombros dos cardeais, bispos e padres que se tornarem mercenários, e “cães mudos” (na expressão do profeta Isaías) diante deste modernismo, dominando soberano e triunfante dentro da Igreja.
    Fico angustiado ao pensar no mal que estes hereges causam às almas, sobretudo aos seus alunos!
    Mas nunca deixarei de lembrar: A Igreja é divina! Um dia virá um Papa (para Deus nada é impossível) segundo o Coração de Jesus, e, a exemplo de S. Pio X, restaurará tudo em Nosso Senhor Jesus Cristo. E, por fim, triunfará o Imaculado Coração de Maria! Amém!

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  20. Tinham que ser dois gaúchos? Já não basta o estereotipo humorístico? E ainda Pelotas?
    O Pe Paul Kramer destaca em seu livro O derradeiro combate do demônio o porque de padres homossexuais serem algo nocivo. As relações entre eles são possessivas, invejosas e vingativas, como não há procriação, também não há fidelidade.
    Isso tudo não é novidade. Na minha cidade há uma história segundo a qual, após o CVII os missionários franciscanos foram retirados e em seu lugar vieram os “padres seculares”
    Os paroquianos mais velhos logo perceberam algo diferente e disseram “…esses que foram embora eram homens de Deus, esses que chegaram são do diabo…”. Coincidência ou não o fato é que em pouco tempo, mesmo o povo desconhecendo a revolução de 68, as coisas começaram a mudar.
    As pessoas saiam do confessionário atordoadas, nada mais era pecado, então muitos entenderam que antes do Concílio a Igreja mentia e não levaram mais a Igreja a sério.
    As jovens até aquele tempo casavam virgens, mas a partir de 1970 tornou-se comum a gravidez pré-matrimonial para forçar os rapazes a assumirem compromisso. Hoje nem querem casar mais, basta que o trouxa pague a pensão.
    Dá-nos Senhor, Papas semelhantes a São Pio V ou São Pio X, dá-nos padres santos, o mundo esta precisando muito!

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    1. Muitos alemães no Rio Grande do Sul deu nisso. O Rio Grande do Sul está para a CNBB como a Alemanha está para a Igreja.

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  21. As comportas estão sendo abertas dentro da Igreja por “pensadores como estes”…
    Artigos como estes, são precedentes velados para aceitar a comunhão a casais homossexuais e até mesmo abençoar… como o já fizeram em outros países… e olhe lá se não já por aqui em terra brasileira…
    Rezemos!

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  22. Quem estava com a razão?

    Os “profetas da desgraça” (Ottaviani, Siri etc), vergastados por joão XXXIII, na abertura do Vaticano Dois, ou o próprio joão XXXIII ao augurar que o Vaticano Dois abriria uma primavera para Igreja, quem sabe um novo Pentecostes, visto que um só, pra ele, roncalli – o cínico, o cáustico, o carreirista, o detrator, o agnóstico, o caipira glutão e desajeitado – não bastava?

    Estão aí os frutos. Uma instituição caricata e sem rumo (onde qualquer um diz qualquer coisa que ela não propõe) gerida por um grupelho de colaboracionistas medíocres e silenciosos (os cobrares de impostos: os “bispos”).

    Onde estão eles, os bispos? Os cardeais com sua roupa vistosa que não lhes serve de nada?

    Está aí a obra de joão XXXIII e paulo vi, o cinéfilo, a obra da trupe da “Pergunte e Deformaremos”, das canonistas engomadas no pecado contra o Espírito Santo. Quem será por essa cambada toda?

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  23. Dois dos mais tristes textos já postados por Fratres in unum.
    Rezemos para que esses pobres homens, um dia chamados a servir a Deus, possam mais uma vez voltar-se para o Senhor.
    Quanto à resposta, basta citar alguns textos da Sagrada Escritura, que eles tiveram o cuidado de passar ao largo.

    Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só carne.
    Gênesis 2,24

    Cha¬maram Ló e lhe disseram: “Onde estão os homens que vieram à sua casa esta noite? Traga-os para nós aqui fora para que tenhamos rela¬ções com eles”. Ló saiu da casa, fechou a porta atrás de si e lhes disse: “Não, meus ¬amigos! Não façam essa perversidade!
    Gênesis 19,5-7

    “Não se deite com um homem como quem se deita com uma mulher; é repugnante.
    Levítico 18,22

    Quando estavam entretidos, alguns vadios da cidade cercaram a casa. Esmurrando a porta, gritaram para o homem idoso, dono da casa: “Traga para fora o homem que entrou em sua casa para que tenhamos relações com ele!” O dono da casa saiu e lhes disse: “Não sejam tão perversos, meus amigos. Já que esse homem é meu hóspede, não cometam essa loucura.
    Juízes 19,22-23

    porque, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe renderam graças, mas os seus pensamentos tornaram-se fúteis e o coração insensato deles obscureceu-se. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos e trocaram a glória do Deus imortal por imagens feitas segundo a semelhança do homem mortal, bem como de pássaros, quadrúpedes e répteis. Por isso Deus os entregou à impureza sexual, segundo os desejos pecaminosos do seu coração, para a degradação do seu corpo entre si. Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram a coisas e seres criados, em lugar do Criador, que é bendito para sempre. Amém. Por causa disso Deus os entregou a paixões vergonhosas. Até suas mulheres trocaram suas relações sexuais naturais por outras, contrárias à natureza. Da mesma forma, os homens também abandonaram as relações naturais com as mulheres e se inflamaram de paixão uns pelos outros. Começaram a cometer atos indecentes, homens com homens, e receberam em si mesmos o castigo merecido pela sua perversão.
    Romanos 1,21-27

    Vocês não sabem que os perversos não herdarão o Reino de Deus? Não se deixem enganar: nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem homossexuais passivos ou ativos, nem ladrões, nem avarentos, nem alcoólatras, nem caluniadores, nem trapaceiros herdarão o Reino de Deus. Assim foram alguns de vocês. Mas vocês foram lavados, foram santificados, foram justificados no nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito de nosso Deus.
    1 Coríntios 6,9-11

    Fujam da imoralidade sexual. Todos os outros pecados que alguém comete, fora do corpo os comete; mas quem peca sexualmente, peca contra o seu próprio corpo.
    1 Coríntios 6,18

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  24. O artigo do Gilmar não é direcionado e acusatório como o do Vanildo, o que me reviso a reconhecê-lo como Frei e proponho uma denúncia ao foro competente!
    No caso dele como frei capuchinho, onde posso denúncia-lo?
    Seria na Diocese de seu estado? Alguém sabe qual a Diocese?

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    1. Meu caro. Fr Zugno é um religioso, RELIGIOSO. Não é sacerdote, não está sob a autoridade de nenhum bispo. Compete à Ordem, e apenas a ela. Entretanto, a própria Igreja garante aos seus teólogos o direito de reflexão. Aliás, teologia é reflexão…

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  25. Ao contrário da estupidez repetida por aí, a Igreja não deve refletir o mundo moderno ou se preocupar com isso. No “mundo”, a homossexualidade é uma realidade inegável, uma característica de um grupo pequeno mas significativo de pessoas que enfrentam dificuldades de encaixe social justamente por serem diferentes do padrão. Se hoje, nos países onde há leis mais adequadas de convívio, as pessoas não podem ser segregadas por suas preferências sexuais, uma instituição fechada e histórica como a Igreja Católica pode ser diferente não por preconceito contra os homossexuais, mas por seguir regras instituídas e consolidadas muito antes de haver uma expressão significativa desse padrão de comportamento. Mais importante, não é pelos padres serem homossexuais que eles são impedidos de fazer parte do corpo religioso, mas por serem “sexuais”, se é possível expressar-se assim – padres com vida sexual ativa e heterossexual também são proibidos.

    Mas a questão da homossexualidade, fator determinante na explosão dos casos de pedofilia, é apenas parte dos relatos impressionantes de como subculturas esquerdistas destruíam internamente a Igreja.
    (Do Livro Adeus Homens de Deus)

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  26. Eu tentei dar um argumento que levasse a sociedade ateia e não católica a compreender que a homossexualidade é imoral mesmo quando consentida. Porém meu comentário fora rejeitado pela moderação. Respeito os critérios da moderação. A coisa exposta no post é muito macabra. A moderação provavelmente viu erros no meu comentário. Não sou formado em Teologia, Filosofia e em nenhuma área de humanas. Sou formado há vários anos em engenharia mecânica, mas nunca exerci a profissão. Por estas razões, e outros fatores, não tenho como argumentar a partir da Filosofia Escolástica. Minha tendência é apresentar supostas soluções, ideias e argumentos de forma rápida, podendo é claro, serem equivocados. Não vou repetir o conteúdo do comentário. Mas se o Fratres permitir, gostaria de dizer que o objetivo foi apresentar um argumento que levasse a sociedade, inclusive ateus e não católicos, a compreenderem mais facilmente que a homossexualidade é imoral e ruim para a sociedade mesmo quando consentida entre as partes. O argumento que coloquei não é comumente utilizado para isto, então desejei pô-lo à prova. Poderia ser uma oportunidade para os formados em escolástica refutarem. Mas como disse, respeito a moderação. Agradeço pelo espaço que é oferecido aos comentaristas, inclusive para sanas disputas. E ressalto que a objeção de comentários que os comentaristas fazem entre si muitas das vezes ajudam a pessoa a se corrigir e voltar atrás. Parabenizo o site pela divulgação desta matéria que, embora horrível no conteúdo dos autores dos artigos, leva a todos a compreenderem bem a realidade atual.
    Att,

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  27. Em outro comentário, eu disse que o Mundo está em desgraça crescente. A Igreja, porém, é sempre fiel a Cristo. Também disse aonde (em quais comunidades) a Igreja está hoje.

    O pior é que o sistema jurídico está flertando para aceitar ampla e cada vez mais a prática homossexual. E perseguir quem é contra.

    Uma guerra está no horizonte. A contaminação do Estado é perigosa para a Igreja e os fiéis. E estou vendo em toda parte ao meu redor – e olha que eu não saio de casa – que todo mundo está aceitando a homossexualidade consentida, “porque não viola a liberdade dos outros”. Com ninguém estou podendo falar sobre isso, porque todo mundo já é a favor.

    A cabeça de todo mundo está mudando e já mudou nesta matéria. Eu não achei que veria isto.

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  28. Esses imundos desconsideram que o corpo é o templo do Espirito Santo, e quem profana o próprio corpo peca contra o Espírito Santo e Deus se afasta da sua imundície…

    “Fugi da fornicação. Qualquer outro pecado que o homem comete é fora do corpo, mas o impuro peca contra o seu próprio corpo. Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós, o qual recebestes de Deus e que, por isso mesmo, já não vos pertenceis?” (I Coríntios, 6:18,19)

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  29. Então para o frei queimar no fundo do inferno para toda a eternidade também não tem problema? Esse é o destino, segundo a tradição da Igreja Católica, de quem pratica tais abominações.

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  30. No início Deus criou o homem e a mulher, e ficaram juntos. No final o homem ficou com o homem e a mulher com a mulher.
    Dois “profetas” do anticatolicismo. Dois arautos do advento da perversidade e da heresia.
    Lembro-me de um vídeo do Padre Paulo Ricardo condenando um retiro feito por religiosos em que, peço licença aos frates, relata que um sacerdote injetou litros de água no ânus como se aquilo fosse exercício espiritual.
    Quem for bom capuchinho, ou seja, que ainda for católico, abaixe o capuz, e em sinal de tristeza deite a cabeça em sinal de choro e oração.

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  31. Prezados, quem acompanha o Correio Rio Grandense (de propriedade dos frades capuchinhos) sabe que a disseminação de heresias, absurdos e barbaridades por lá é a tona e não a exceção. São escandalosos os artigos e os colunistas são tudo uns excomungados latae sententiae: Leonardo Boff, Frei Betto, Gilmar Zampieri, Vanildo Luis Zugno, Maria Clara Bingemer et caterva. Para quem tiver estômago, as páginas dos frades são estas:

    http://www.correioriograndense.com.br/opiniao/autores/
    https://www.facebook.com/JornalCR/

    Os artigos destes execráveis levam a gente aos píncaros da justa ira. Eu já sento bem ao fundo da Igreja quando vou ao culto dominical, porque se fico perto do púlpito, é bem capaz de saltar do banco e dar um soco bem nos beiços do frade herege, para deixar de blasfemar com toda cara de pau na hora da homilia.

    É com muita dor e revolta que há tempos observamos a completa apostasia franciscana. Não só aqui na Província do Rio Grande do Sul, mas em toda a ordem. Minha paróquia aqui em Pelotas é capuchinha e cumpro o preceito dominical quase como um martírio (e em não raras vezes duvido da validade da Santa Missa). Tenho a dizer que o frei que conhece a Fé romana a conhece única e exclusivamente para combatê-la. Mas a maioria não está nem aí. Garanto que os Dez Mandamentos não sabem de cor, mas o decálogo de Lênin está na ponta da língua. A questão é que a mentalidade revolucionária tomou tal dimensão dentro da Igreja que hoje humanamente é impossível extirpá-la. Não há ninguém a quem recorrer aqui na terra. As autoridades constituídas lutam do mesmo lado negro da força. E os poucos cardeais e bispos fiéis à fé de sempre não tem projeção nem culhão (ou respaldo canônico) para mudar a realidade. Nesta Apostasia Final, católicos que somos, do combate renhido não declinamos! Aquele que perseverar até o fim será salvo… E como diz o hino gaúcho: “mostremos valor, constância… sirvam nossas façanhas de modelo a toda terra!”

    Como consolo temos as palavras do grande Santo Atanásio:

    “Que Deus vos conforte. Sei ainda que isso não apenas vos entristece, mas também o fato de que enquanto outras pessoas obtiveram as igrejas através da violência, nesse ínterim vós fostes expulsos de vossos lugares. Eles possuem os edifícios, mas vós a Fé Apostólica. É bem verdade que eles estão nas igrejas, mas fora da verdadeira Fé; enquanto vós estais fora dos edifícios, sem dúvida, mas a Fé está dentro de vós. Consideremos o que é maior, o edifício ou a Fé. Claramente a Fé verdadeira. Quem então perdeu mais, ou quem possui mais? Aquele que detém o edifício ou aquele que detém a Fé? Sem dúvida o ll edifício é bom, se a Fé Apostólica é pregada lá, ele é santo se o Santo habita lá. (Após um pouco:) Porém, benditos são aqueles que pela fé estão na Igreja, habitam sobre os fundamentos da Fé e têm plena satisfação, mesmo o grau mais elevado da fé, que entre vós permanece inabalável. Porque ela lhes chegou da tradição Apostólica, e frequentemente a execrável inveja desejou destruí-la, mas não foi capaz. Pelo contrário, eles é que se alijaram [da Fé] ao tentar destruí-la. Por isso é que foi escrito, “’Vós sois o Filho do Deus vivo’, Pedro confessou isso por revelação do Pai, e ouviu, ‘Feliz és, Simão, filho de Jonas, porque não foi a carne nem o sangue que te revelou isto, mas meu Pai que está nos céus’.” Portanto, ninguém jamais prevalecerá contra a vossa Fé, meus queridíssimos irmãos. Porque se algum dia Deus vos devolver as igrejas (e pensamos que Ele o fará) ainda sem essa restauração das igrejas a Fé nos basta. E, falando sem as Escrituras, devo falar com muita veemência, é bom trazê-los para o testemunho das Escrituras, lembrem-se de que o Templo sem dúvida estava em Jerusalém; o Templo não estava deserto, forasteiros o invadiram, daí também o Templo estando em Jerusalém, aqueles exilados desceram para a Babilônia por decisão de Deus, que os estava provando, ou melhor, corrigindo; enquanto lhes manifestava em sua ignorância punição [através] de inimigos sanguinários. E os forasteiros sem dúvida tinham a posse do Templo, mas não conheciam o senhor do Templo, ao passo que Ele não respondeu nem falou; eles foram abandonados pela verdade. Que proveito então eles tiraram do Templo?

    Pois vejam que aqueles que detêm o Templo são acusados por os que amam a Deus de torná-lo um covil de ladrões, e por transformar loucamente o Lugar Santo em uma casa de comércio e uma casa de negócios judiciais para si mesmos, a quem era ilegal adentrá-lo. Amados, são essas coisas e outras piores ainda que ouvirmos daqueles que vieram de lá. Entretanto, realmente, eles parecem possuir a igreja, mas estão fora dela. E eles se julgam dentro da verdade, mas estão exilados e cativos, e não obtêm vantagem da igreja somente. Porque a verdade das coisas é julgada…”

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  32. No início de abril alguns aqui me ecoaram a pecha de catolibã (do artigo da bíblia IHU, as novas “velhas” faces, replicado inclusive aqui no Fratres) porque ousei ir contra as infalíveis diretrizes arquidiocesanas e, blasfêmia!, tocar no nome sacrossanto e divinal de Francisco. Esta gente me dá nojo! Pois na mesma esteira contra os catolibãs, um artigo de Zugno por aqui surtiu alguns comentários que me fez lê-lo. A certa altura dr. frei Zugno, coordenador dos cursos de Teologia da ESTEF e das faculdades La Salle, me sai com essa:

    “Por que temos um Papa Francisco à frente da Igreja Católica? Porque antes tivemos um Papa João Paulo II e um Papa Bento XVI. Simples assim… O Papa Francisco foi eleito para desfazer muito do que seus predecessores tinham feito à frente da Igreja Católica Romana: uma excessiva preocupação com a verdade dogmática, uma burocracia focada no dinheirismo e devassa do ponto de vista moral, um fechamento às novas realidades contemporâneas, um medo à democracia e ao popular, uma elitização gnóstica e uma liturgia e uma moral de corte pelagianiano… Quem elegeu o Papa Francisco? Até as Colunas de Bernini, mesmo sem nunca terem-se movido do lugar onde estão há cinco séculos, sabem que Francisco Bergoglio foi eleito pela maioria silenciosa dos cardeais que nos últimos 30 anos foram sistematicamente relegados pela Cúria Romana ao ostracismo eclesiástico e viam suas igrejas definharem em meio aos escândalos vaticanos e os novos desafios da realidade. E o Papa Francisco está dando respostas aos que o elegeram. Seus gestos e suas palavras – tanto nos grandes textos das Exortações Apostólicas e nas Encíclicas como nos pequenos textos dos sermões e catequeses – ele apresenta performaticamente um novo rosto da Igreja cuja maior característica é a alegria e a esperança para os que sofrem. Ele não é o anti-papa nem um pastor sem teologia como querem seus detratores. Tudo o que faz e diz é norteado pelo princípio do amor misericordioso pregado e vivido por Jesus”. [o mesmo Jesus que noutro artigo frei Zampieri, professor da ESTEF e das faculdades La Salle, equivale a Buda e Confúcio]

    http://www.correioriograndense.com.br/opiniao/vanildo-luis-zugno/a-historia-e-suas-contradicoes
    http://www.correioriograndense.com.br/opiniao/gilmar-zampieri/violencia-e-religiao

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    1. O mais não não é o “quem sou eu para julgar”, tomado de forma geral mas dito sobre um caso particular. Mais grave é a frase: “A Igreja que eu quero…” Como assim? Que EU quero? O ‘vicarius’ não tem querer próprio, não pode querer nada senão a vontade dAquele em relação a quem foi sub-instituído. Fiquei escandalizado ao ouvir essa frase no início deste pontificado, e essa frase o caracteriza.
      O “quem sou eu para julgar” tanto foi casuístico que muitos têm sido severa e injustamente julgados. Para uns, afagos e nenhum julgamento; a outros, juízos duros, injustos e implacáveis, sem qualquer contraditório.

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  33. Realmente, isto é assustador! Aqueles (não são todos, é claro) que deveriam ser os primeiros a ensinar a verdadeira Doutrina Católica são os primeiros a propagar o erro, as heresias, o mal … Que seja apressado o Tiunfo do Coração Imaculado de Maria!

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  34. Tudo consequencia da entrada em hordas de homossexuais na Igreja. Uma das caracteristicas de muitos e’a nao aceitacao da realidade,( o que gera comportamentos pra la de inaceitaveis), e uma alta inteligencia. Alguem nao pensou que eles iriam fazer um lobby dentro da Igreja para dobra-la a seus desejos ? Homosexualidade em certos casos parece ser uma sindrome (por isso nao se deve maltratar estes nossos irmaos se nada fizeram de errado), mas em outros casos e’ uma doenca, nao mental, mas de carater e que vai muito alem de trejeitos e sodomia. Fica dado o recado.

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  35. A Igreja está humanamente destruída. Sim, há padres santos e de boa índole, mas são uma gota de água no oceano. Não temos mais a quem recorrer, os maus fazem o que querem, os bons não tem força ou só pensam em “obediência”.

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    1. Exatamente. Do convescote roncaliesco à alcova purpurina foi só um passinho. (Ui!)
      Onde os bispos?
      À espera da geena e do enxofre. Era melhor não terem nascido.

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    2. Sempre podemos recorrer a Deus! O Catecismo nos adverte da provação da Igreja, Nosso Senhor também nos advertiu sobre essa raça de víboras:
      “Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Vós fechais aos homens o Reino dos céus. Vós mesmos não entrais e nem deixais que entrem os que querem entrar.”
      “Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Percorreis mares e terras para fazer um prosélito e, quando o conseguis, fazeis dele um filho do inferno duas vezes pior que vós mesmos.”
      Serpentes! Raça de víboras! Como escapareis ao castigo do inferno? (S. Mateus 23)
      CIC §675 Antes do advento de Cristo, a Igreja deve passar por uma provação final que abalar(a) a fé de muitos crentes. A perseguição que acompanha a peregrinação dela na terra” desvendará o “mistério de iniquidade” sob a forma de uma impostura religiosa que há de trazer aos homens uma solução aparente a seus problemas, à custa da apostasia da verdade. A impostura religiosa suprema é a do Anticristo, isto é, a de um pseudo-messianismo em que o homem glorifica a si mesmo em lugar de Deus e de seu Messias que veio na carne.
      CIC §677 A Igreja só entrará na glória do Reino por meio desta derradeira Páscoa, em que seguirá seu Senhor em sua Morte e Ressurreição. Portanto, o Reino não se realizará por um triunfo histórico da Igreja segundo um progresso ascendente, mas por uma vitória de Deus sobre o desencadeamento último do mal, que fará sua Esposa descer do Céu. O triunfo de Deus sobre a revolta do mal assumirá a forma do Juízo Final depois do derradeiro abalo cósmico deste mundo que passa.

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  36. Não é uma situação nova. Nos anos 90, outro capuchinho, Frei Ovídio Zanini, percorreu as dioceses catarinenses para expor sua teologia sexual imoral. Em Joinville, por exemplo, fez sua palestra no altar da catedral. Evidentemente não vou relatar certas coisas que falou. Mas posso dizer que, mencionando-as a um respeitável médico, este comentou comigo: “Este padre é um tarado”.
    .
    Não lhe faltou doutorado na Gregoriana e no Instituto Bíblico de Roma. Sua crise pessoal de fé o levou a abandonar a Teologia Moral de Santo Afonso e a pregar uma liberação total em relação à doutrina católica tradicional nessas conferências imorais que fazia.
    .
    E antes mesmo do frei Zanini, que passou seus últimos anos de vida em Curitiba, outra figura nefasta a ser recordada, embora não tenha vindo do ramo capuchinho, é o famoso padre João Mohana, sacerdote e médico. O Brasil católico foi contaminado pela farta literatura contendo a péssima doutrina moral de Mohana, que era bem considerado em Roma.

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  37. “Qual ato foi tomado pelo Superior da ordem a respeito? Quando houver alguma medida institucional que justifique a não generalização, mudaremos o título imediatamente.”
    Excelente resposta.

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    1. Meu caro, quando tu me indicares como funciona a hierarquia em uma ordem religiosa, quando tu conseguires entender isto, perceberás que nada é tão preto no branco como supunhas…

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  38. “Será que é o jeito dele viver a sexualidade diferentemente daquilo que é considerado padrão pela sociedade que incomoda você? É a diferença dele que lhe perturba? Ou talvez você se perturbe por existir a hipótese de que você gostaria de ser como ele e não tem coragem?”
    Bem, parece que esses dois tiveram a “coragem ” de assumir a própria homossexualidade!
    Com argumentos que não são de Deus mas do demonio e do homem querem me convencer que padres predadores (sim ,porque a pedofilia sempre está ligada ao homossexualismo clerical ) são melhores que padres que praticam com heroísmo o celibato?
    E pregasse a política da transferência do padre predador (coitada das crianças da paróquia receptora) como a coisa mais normal a se fazer em vez de enviá-lo pra cadeia e assim se arrepender e converter-se para salvar sua alma.
    São tempos terminais mesmo que vivemos…

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  39. Engraçado… em nenhum momento elxs pedem pra (pelo menos) rezarmos pelos sacerdotes. Será que elxs acreditam no poder da oração??? Elxs são católicos mesmo??? Ou será que elxs acham que rezar é falar com o abstrato???

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  40. Seria possível aos moderadores compilar o rol de autoridades para as quais possamos denunciar estes repugnantes articulistas?! Não podemos nós pecar pela inação! Estou desolada, confesso que cheguei a passar mal ante tanta impiedade expressa nesses dois profanos, indignos, imundos e demoníacos textos. Vamos denunciar SIM (poderíamos elaborar uma petição comum, com espaço para subscrição) e exigir (e COBRAR) providências a quem de direito, em reparação a nosso Divino Senhor e Salvador!! No mínimo uma retratação formal, ante o escândalo… NO MÍNIMO!! Cadê a visitação apostólica aos Capuchinhos?! URGE!! Virgem Imaculada, destruidora de todas as heresias, valei-nos!!

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    1. Só para que saibas, a Ordem dos Frades Menores Capuchinhos é uma das mais respeitadas na Santa Sé ( e não é de hoje). Só para teres ideia desde o século XVIII o pregador da Casa Apostólica (quem prega os retiros pessoais dos Sumos Pontífices) é sempre um capuchinhos. Os Sumos Pontífices sempre garantiram a tal Ordem o direito à livre pesquisa filosófica, teológica, bíblica e científica. O Frei Zugno, p. ex, é um intelectual respeitado no Brasil e no exterior, inclusive em Roma. Suas opiniões não são desconhecidas nem aqui nem lá. Quando há um problema numa diocese, ou mesmo numa paróquia, nem a Santa Sé, nem centenas de Bispos no mundo inteiro pestanejam ao pedir auxílio MORAL aos capuchinhos. Pensa com tranquilidade minha irmã, reflete. Quem tem mais chance de estar equivocado: tu, em teu mundo privado e cheio de opiniões irresponsáveis, ou uma Ordem amada pela Igreja e pelos Pontífices, consagrada a Virgem Imaculada, e sempre respeitada (Sempre! Lê e investiga a história até os dias de hoje)! Para quem julga será pesado o juízo! Que o Senhor nos ajude!

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  41. “Sinceramente, acho que você deve perguntar-se por que o fato de o padre ser homossexual o incomoda tanto. Será que é o jeito dele viver a sexualidade diferentemente daquilo que é considerado padrão pela sociedade que incomoda você? É a diferença dele que lhe perturba? Ou talvez você se perturbe por existir a hipótese de que você gostaria de ser como ele e não tem coragem?”
    São palavras do Frei Zugno, não minhas. Pensemos nelas…

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    1. Prezado Sr. Marcus: admito que, de certo modo, foram-me esclarecedores os seus apontamentos. De uma Sé Apostólica que precisa buscar “axílio moral” (!) de uma ordem que admite gente que tem a pachorra de expressar uma visão tão rasteira, imunda e distorcida das Verdades Eternas, o que esperar? Prefiro sinceramente fiar-me no magistério perene da Santa Igreja (e mesmo à LITERALIDADE das Escrituras), que passa ao largo das interpretações aberrantes, mundanas, vis, e, principalmente, satânicas, expressas nesses artigos. Certamente não será com a batida falácia do argumento de autoridade que o senhor me convencerá do contrário. A propósito, se tanto lhe apraz o “chocolatinho amargo”, sugiro fraternalmente uma dieta de abstinência, penitência e oração… Infalível! P.S: Aos sepulcros caiados, Nosso Senhor já deixou bem claro sobre quem será pesado o juízo… Arrependei-vos enquanto é tempo!

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