Cresce entre seminaristas e padre novatos uma resistência ao discurso de tolerância do pontífice, que defende aceitação a divorciados e homossexuais.
Por GaúchaZH: – Não conheço um único seminarista que goste dele.
A frase escapou baixinho, em tom deprimido, da boca de um influente bispo católico. Conversávamos sobre a aceitação do papa Francisco entre os padres mais jovens. Esse bispo, que é profundo conhecedor da realidade clerical da Igreja, disse que a aceitação é ridícula. Nula, praticamente.
Eu, na minha ignorância, achava justamente o contrário: que os jovens seriam mais abertos ao discurso de tolerância e renovação de Francisco. Telefonei, então, para outras duas autoridades da Igreja no Estado. Por receio de provocar mal-estar, não toparam se identificar, mas confirmaram essa resistência ao Papa e foram além.
Disseram que a rejeição não se limita a seminaristas e padres novatos: ela cresce também nos movimentos jovens, com leigos indignados com a recepção de Francisco aos divorciados e homossexuais.
– Ele é muito respeitado em setores mais laicos da sociedade. Dentro da Igreja, a popularidade é maior entre os mais velhos – disse um dos sacerdotes, e eu quase tive um ataque cardíaco.
Os jovens, incrivelmente, não lideram mais vanguarda alguma. Pelo contrário, lideram a retaguarda, o atraso, o anacronismo. O frei Luiz Carlos Susin, teólogo de 68 anos e admirador do papa Francisco, costuma dizer que a geração dele transgrediu tanto que, para muitos jovens de hoje, a forma mais genuína de transgredir é retrocedendo. Faz sentido.
Na cultura, a geração do frei Susin é a de Maio de 68. Na Igreja, é a do Concílio Vaticano II. Ao contrário dos concílios anteriores – preocupados mais em elencar pecados e definir dogmas sobre moral e fé –, a assembleia que se estendeu de 1962 a 1965 foi resumida assim pelo papa João XXIII:
“A Igreja sempre se opôs a erros, muitas vezes até os condenou com a maior severidade. Agora, porém, a esposa de Cristo prefere usar mais o remédio da misericórdia do que o da severidade. Julga satisfazer melhor as necessidades de hoje mostrando a validez da sua doutrina do que renovando condenações”.
Não é genial? E não é justamente o que o papa Francisco aplica? A clemência em vez do castigo, o acolhimento em vez da repulsa. Francisco, aliás, irrita seus detratores ao criticar publicamente o clericalismo – corrente que insiste em botar o clero, os padres, o sacerdócio (que representa menos de 0,00000000001% dos católicos) à frente dos leigos, dos fiéis, do rebanho inteiro (que representa mais de 99,99999999999% dos católicos).
– O Papa entende, como o Concílio Vaticano II entendeu, que as pessoas precisam discernir e decidir muita coisa por conta própria. Não pode o padre decidir tudo por elas, ter sempre a última palavra. Isso é clericalismo. O oposto disso é acreditar na autonomia das consciências – disse o frei Susin quando liguei para ele na quinta-feira (14).
As instituições existem para ajudar o homem, não para subjugá-lo. Se a instituição não ajuda, não é o homem que deve mudar; é ela.
Isso me fez lembrar a história – real, acredite – de um neonazista americano que tatuou no braço um versículo do Antigo Testamento que condena a homossexualidade: “Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; abominação é” (Levítico 18:22). Esqueceu-se, claro, que, no capítulo seguinte, o mesmo livro condena a tatuagem: “Não dareis golpes na vossa carne; nem fareis marca alguma sobre vós” (Levítico 19:28).
Quer dizer, se você leva ao pé da letra o que foi escrito há milhares de anos, daqui a pouco vai estar defendendo a escravidão, a execução de mulheres adúlteras e o açoite como pena ideal para bandido. Jesus Cristo, aliás, vem para quebrar essa lógica do Deus violento: sua tendência é incluir todos, perdoar todos, acreditar em todos.
No Evangelho de Mateus, uma passagem espetacular é quando Jesus cura um doente num sábado. Os fariseus, sempre tentando sabotá-lo, perguntam se ele acha mesmo correto fazer aquilo – já que o sábado, em nome de Deus, deve servir somente ao descanso. Jesus responde com uma pergunta: o homem foi criado para o sábado, ou o sábado foi criado para o homem?
Ou seja: a lei deve existir para servir ao homem, não para subjugá-lo. As instituições existem para nos fazerem crescer, para nos fazerem felizes, livres, autônomos. Se a instituição não ajuda, bem, não é o homem que deve mudar; é ela. Por isso, o papa Francisco vem mudando a Igreja, porque é um profundo conhecedor do que Jesus pregava.
Esses jovens que insistem em resistir às mudanças talvez um dia percebam que se aproximam mais dos fariseus do que dos apóstolos. Ainda assim, claro, serão perdoados.
Concordo em tudo com o artigo pois tambem nao sou fan de Bergoglio, mas só a termos de credibilidade o clero corresponde a cerca de 0,3% do total de católicos no mundo e nao esse numero hilário que é proposto no artigo. um grande abraco.
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E incrível a insensatez e a distorção nesse discuso, que toma justiça por violência; desde quando o castigo do mal e o julgamento eterno deixou de ser um princípio básico da fé Cristã como punição ao pecado?
A misericórdia Divina é infinita aos arrependidos, mas o castigo é eterno aos impenitentes…
“Quer dizer, se você leva ao pé da letra o que foi escrito há milhares de anos, daqui a pouco vai estar defendendo a escravidão, a execução de mulheres adúlteras e o açoite como pena ideal para bandido. Jesus Cristo, aliás, vem para quebrar essa lógica do Deus violento: sua tendência é incluir todos, perdoar todos, acreditar em todos.”
“Fez ele [Jesus] um chicote de cordas, expulsou todos do templo, como também as ovelhas e os bois, espalhou pelo chão o dinheiro dos trocadores e derrubou as mesas.” (São João, 2:15)
“Vejam! Hoje eu estou colocando diante de vocês a bênção e a maldição.” (Deuteronômio, 11:26)
“Mas os céus e a terra que agora existem são guardados pela mesma palavra divina e reservados para o fogo no dia do juízo e da perdição dos ímpios.” (II São Pedro, 3:7)
“Se alguém diz ou pensa que a punição dos demônios e de homens ímpios é apenas temporária, e um dia terá fim, e que uma restauração abrangerá demônios e homens ímpios, que ele seja anátema. (II concílio de Constantinopla)
“Não vos iludais, meus irmãos, os corruptores da família não herdarão o Reino de Deus. Pois, se pereceram os que praticavam tais coisas segundo a carne, quanto mais os que perverterem a fé em Deus, ensinando doutrina má, fé pela qual Jesus Cristo foi crucificado? Um tal, tornando-se impuro, marchará para o fogo inextinguível, como também marchará aquele que o escuta. Por isso, recebeu o Senhor unção sobre a cabeça para exalar em favor da Igreja o perfume da incorrupção. Não vos deixeis ungir pelo mau odor da doutrina do príncipe deste mundo, de forma que vos leve cativos para longe da vida que vos espera. Por que não nos tornamos prudentes, aceitando o conhecimento de Deus, isto é, Jesus Cristo? Por que morrermos tolamente, desconhecendo o dom que o Senhor nos enviou de verdade?” (Santo Inácio de Antioquia)
“O procônsul insistiu: “Já que desprezas as feras, eu te farei queimar no fogo, se não mudares de ideia.” Policarpo respondeu-lhe: “Tu me ameaças com um fogo que queima por um momento, e pouco depois se apaga, porque ignoras o fogo do julgamento futuro e do suplício eterno, reservado para os ímpios. Mas por que tardar? Vai e faze o queres.” (Martírio de São Policarpo XI)
Assim são esses impenitentes que querem queimar a sã doutrina com o fogo desse mundo sob a impostura da misericórdia sem arrependimento, estão reservando a sua alma ao fogo eterno…
“Voltar-se-á em seguida para os da sua esquerda e lhes dirá: – Retirai-vos de mim, malditos! Ide para o fogo eterno destinado ao demônio e aos seus anjos.” (São Mateus, 25:41)
Quem venha uma nova geração de padres, pois essa com louváveis ressalvas, esta corrompida…
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Esse papa só adorado pelos católicos mornos e o povo do mundão.
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Os jovens atuais estão estão se instruindo em redes católicas alternativas, conservadoras, fratres, estilo Pe Paulo Ricardo que têm comprovado com alta eficiencia em demonstrar o quanto de infiltrados e heterodoxos existem dentro da Igreja de grupos caóticos e dissensos dela, de movimentos tendenciosos oriundos do Vaticano II, ao qual esses farsantes inventaram-lhe até um certo “Espírito do Concilio”, como se fosse ele pró esquerdas.
Inegável, no entanto, que o V II deixou de nele condenar o maldito comunismo como doutrina intrinsecamente má e facilitou, não apenas agentes da KGB se infiltrarem, assim como teria colaborado em aparecerem uns modelos de sabotadores na Igreja, como Dom Hélder Câmara adiante – caso Susin, L Boff, Gutiérrez etc. – sucessores hoje em dia homiziados na esquerdista Teologia da Libertação-TL., apesar de serem ideologistas travestidos de católicos e favorecedores de comunistas no poder, caso PT, confirmado até pelo chefe da gang, Lula.
Hoje em dia, sob o papa Francisco, a Igreja está bastante repleta de esquerdistas e de até mesmo clérigos associados a eles, desmerecendo o cristianismo tradicional de 2 000 anos.
Nosso Senhor J Cristo sempre se compadeceu dos pecadores, porém, foi intolerante com os erros, além disso, todas as vezes que realizava os incontaveis milagres, pedia que se convertessem, caso contrario, poderia piorar-lhes a situação.
Assim não fosse, na justa cólera, não teria expulso os vendilhões do templo e, quando um dos soldados a serviço do sumo sacerdote o esbofeteou, reagiu ( Jo 18,23) e mais, em inúmeras vezes calou a boca de seus interpelantes com intenções maléficas, por conhecer-lhes as más intenções e mesmo quando disse que se desejasse, ameaçou, tinha à disposição legiões de anjos para salvá-Lo da morte, mas não faria uso delas, bastando-Lhe o querer.
“Ou seja: a lei deve existir para servir ao homem, não para subjugá-lo (porém, a doutrina cristã católica é muito exigente, de imediato, tem-se de renunciar a si mesmo). As instituições existem para nos fazerem crescer, para nos fazerem felizes, livres, autônomos( felizes nesse mundo de mortos ambulantes, provisorio? Livres, para poder fazer o que mandam as paixões? Autônomos, quem manda em mim sou eu? Isso são propostas dos liberalistas!). Se a instituição não ajuda, bem, não é o homem que deve mudar; é ela(Sim, v aprecia uma igreja camaleônica, como as seitas protestantes, onde cada um arbitra em propria causa?). Por isso, o papa Francisco vem mudando a Igreja, porque é um profundo conhecedor do que Jesus pregava”(no entanto esse Jesus a que se refere é da igreja paralela, seria a do papa Francisco, dessa em avançado estagio de acabamento, bem ao sabor dos inimigos da Igreja do século XXI – V é uma deles, GaúchaZH?
Confiram umas do cardeal Jorge Bergoglio antes de ser papa:
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Muito interessante! Ajuda-nos a compreender as causas culturais e quais pessoas estão por trás desta Revolução Eclesiástica Progressista.
Os que nasceram nas décadas de 40 e 50 tornaram-se jovens nos anos 60 e 70. “Explosão de bebês”. É nos anos 60 e 70 que começou tudo que não presta no Ocidente. Há um consenso sociológico de que a juventude dos anos 60 foi das mais rebeldes, senão a mais rebelde.
Os que nasceram nas décadas de 60 e 70 tornaram-se jovens nos anos 80 e 90. “Geração X”. Época das discotecas e do DISIC (Diga sim ao Capeta).
Os que nasceram nas décadas de 80 e 90 tornaram-se jovens nos anos 2000 e 2010. “Geração Y”. A geração que, ainda criança, viu os “Mamonas Assassinas”, programas de TV, “Malhação”, filmes, novelas, seriados e tantas coisas de uma inesquecível, mas também terrível e lamentável, década de 90, o fim do mundo!!!
Agora está chegando a denominada “Geração Z”.
Com certeza, a partir de 2030 o cenário já será bem diferente do atual. Mas a guinada é gradual.
O problema nasceu nos anos 40 e 50 juntamente com os desta geração pós-Guerra. Embora já infiltrado na Igreja, contudo foi com esta geração que o Modernismo “explodiu” na forma de Progressismo (que é o Modernismo prático).
Mas há que se destacar: a geração que nasceu nos anos 30, 40 e 50 foi também a que fundou as comunidades tradicionais, a geração que mais apoiou Dom Lefebvre e Dom Antônio nas comunidades destes Bispos. É também a geração do “baluarte da Tradição”, a geração que engrenou o movimento tradicionalista. Da mesma forma que originaram o Progressismo, houve uma parcela fervorosa e resistente que condenou o Progressismo como “falso catolicismo”. Nos meios tradicionalistas – pra mim – esta geração foi a mais decisiva, combativa e essencial para a resistência ao Progressismo.
Atualmente, as Dioceses estão chefiadas por Bispos que nasceram nos anos 40 e 50.
O clero está tomado pelos que nasceram nos anos 60 e 70 (a juventude da imoral década de 80 e da pérfida década de 90 – “o fim do mundo”!).
Não é à toa que Bento XVI disse para a Geração Y – agora não me lembro aonde – que “precisam ter mais fé que vossos pais”.
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Bento XVI disse algo assim, mas não me lembro das palavras exatas. Retiro as aspas (” “).
Att,
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Se o homem é pecador (e não há quem não seja) quem tem que mudar é o homem e não a Igreja ou a religião.
Quando a “Igreja erra”, não é essencialmente a Igreja ou a religião que errou, mas algum representante ou o seu corpo de clérigos ou talvez mesmo o papa.
Não devemos matar alguém porque seja homossexual ou execrá-lo perante todos.
Ele tem que reconhecer, todavia, que está errado que peca e resolver consigo mesmo a solução para os seus pecados.
O que não pode é a Igreja mudar e agora dizer a todos: – Ah, não é mais pecado… – pois em breve dirão que o pecado original nunca existiu e que Jesus não salvou ninguém.
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“Esses jovens que insistem em resistir às mudanças talvez um dia percebam que se aproximam mais dos fariseus do que dos apóstolos. Ainda assim, claro, serão perdoados.”
Se seremos perdoados não é necessário mudar, AVANTE!!
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Notícia importante e cheia de esperança, muito embora seja também visível a raiva e o desespero do articulista.
E pensar que há um ou dois anos atrás, um católico dizer que não estimava esse papa era quase um suicídio moral…como as coisas mudam!
Louvado seja Nosso Senhor, que permitiu que o argentino fosse tão longe a ponto de chocar e fazer acordar da sonolência aqueles que ainda tem fé autêntica.
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Sim e não…
Que o discurso inclusivista do Faraó reinante a favor de transviados e polígamos seriais tenha caloroso acolhimento por parte do clerossauna, isto é indubitável. Visto que o clerossauna corresponde a parcela expressiva do aparato burocrático da pós-igreja, ergo a estimativa ou informação do tal Bispo é puro devaneio.
Quanto a João XXXIII, recomendaria “Jean XXIII : Le pape du concile, Bayard, 1988” (cerca de 600 páginas), de Peter Hebblethwaite, um ex-jesuíta, eufórico admirador de Roncalli. Esse livro permite desfazer, por exemplo, a miragem de que Roncalli acordou belo dia e, por “inspiração divina”, resolveu chamar um concílio. Os dados levantados por Hebblethwaite documentam à saciedade que João XXXIII tramara, desde o início, a ideia desastrosa de chamar um concílio. É pura mentira a tal “inspiração súbita” que o próprio Roncalli divulgou e fez divulgar. É mentirosa e desonesta, também, a informação de que o corpo deste desditoso prelado esteja incorrupto por milagre. Como se sabe, Roncalli deixou expressas instruções para o embalsamamento do seu cadáver, evitando, assim, a calamidade que sucedeu ao corpo de Santo Padre, o Papa, Pio XII.
De resto, nunca houve tanto arbítrio, clericalismo e saque aos bens da Igreja como hoje. Basta ver os frades cabeleira Honda Civic. De fato, seria um milagre maior que a incorrupção cadavérica que o clero pós-eclesial, contraditor de tudo que é nobre, justo e razoável, fosse alheio à tentação do despotismo. Prova disso é o fato de a pós-igreja ter à frente um Faraó, ícone do golpe, do arbítrio e da tirania, e não um papa dócil ao Evangelho.
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Este artigo reproduz, em síntese, nada mais que aquela repetida cantilena chorosa, sem graça e enfadonha, daqueles que se doem ante a flagrante derrocada do pontificado de Bergoglio. Ainda mais patético que a insistência nestes queixumes crocodilianos, que, em si, suscitam repúdio ao invés de comoção, vem a ser a repetição ridícula daquela malfadada lorota da cínica tentativa de mitificação de Francisco como reformador da Igreja… Como aquele pontífice que enfim cumprirá os verdadeiros desígnios de Cristo… Apregoado Bom-mocismo, meramente de fachada que na verdade não passa de um embuste já bem desmascarado. Aquilo que o articulista chama de “resistência ao discurso de tolerância do pontífice”, nada mais é que uma reação de fidelidade a um outro discurso, o verdadeiro discurso de Cristo e de Sua Igreja. Quanto mais o discurso de Bergoglio se afasta deste, maior há de ser sim a resistência a ele. Mas já que a questão é contrapor discursos antagônicos, vamos elencar aqui um pequeno exemplo da aberrante contraposição deste antagonismo diametral:
A Bem Aventurada Virgem Maria, Santíssima Mãe de Deus, em Fátima: “___ Vistes o inferno para onde vão as almas dos pobres pecadores…”
O pontífice, Papa Francisco (Jorge Mario Bergoglio): “___ Não existe um inferno em que sofrem as almas dos pecadores por toda a eternidade. Aqueles que não se arrependem e portanto não podem ser perdoados simplesmente desaparecem”.
(https://fratresinunum.com/2018/03/29/papa-francisco-a-scalfari-nao-existe-um-inferno-existe-o-desaparecimento-das-almas-pecadoras-que-nao-se-arrependem/)
É enfim de se admirar, que haja quem se surpreenda ante a resistência a este Papa. Quando o que é verdadeiramente de se surpreender é que haja alguém, como em relação ao caso do exemplo citado acima, que prefira duvidar da Santíssima Virgem Maria, em uma aparição reconhecida pela Santa Igreja, revelada a três pastorinhos, dois dos quais já canonizados, para dar crédito a um outro discurso inteiramente contraditório. Mas claro, para compreender o cerne desta questão, e não ser dominado por tal estado de surpresa, faz-se necessário que em primeiro lugar se creia verdadeiramente em Deus, se creia verdadeiramente em Sua Igreja e se creia verdadeiramente em Sua Palavra. Somente assim a pessoa consegue ter a exata dimensão do quando é indigno de credibilidade quem quer se arvore a contradizer o ensinamento perene de 20 séculos de Santa Igreja, ensinamento este testificado pelo Preciosíssimo Sangue de Jesus Cristo na cruz e por todos os Santos do Céu.
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Trata-se de “reportagem” claramente esquerdosa e em tom de troça, escrita por alguém com visível má vontade em relação à Igreja. Contudo, existem duas situações sociais subjacentes às quais será preciso que a Doutrina dê uma solução mais consentânea com o pensamento dos tempos atuais, sem, no entanto, trair a Tradição: a questão dos homossexuais e a questão dos divorciados. Eu sei que não é fácil e que se trata de terreno pedregoso, mas o que fazer com eles? Será que em nosso século alguém ainda pode duvidar que a homossexualidade é uma condição inata a certas pessoas, embora minoritárias? Será que alguém pode negar que muitas vezes o divórcio é um fato que se impõe a muitas pessoas? E quando esses homossexuais e esses divorciados são efetivamente católicos devotos e amam a Igreja sinceramente, o que haveremos de fazer com eles, excluí-los? Confesso que não sei responder inteiramente a essas indagações e também não vejo, nesse ponto, conduta integralmente errônea atribuível ao Papa. Certamente, são temas sobre os quais nós católicos haveremos de nos debruçar mais cedo ou mais tarde, assim como a ordenação de sacerdotes casados, gostemos ou não do mérito.
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Não tem nada disso de excluir ninguém; esse é o argumento inclusivista-gaiolal e não podemos entrar nessa arapuca.
Todo mundo está careca de saber que a Igreja Católica NUNCA excluiu transviado algum do seu grêmio. Tanto é que muitos transviados, ao longo dos séculos, encontraram no próprio clero um lugar seguro para viverem digna e honestamente, guardando a continência sexual e o santo celibato.
As pessoas que querem viver no adultério concubinário e no samba devem se arrepender do pecado, e devem também se abster da Comunhão.
Todo o resto vem do diabo
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Verdade que são questões candentes.
A ferida homossexual não é inata mas adquirida, ainda que muito cedo.
A posição da Igreja é simples: pederastas não podem se aproximar dos sacramentos. Porém, a uma pessoa casta, por mais que a neurose homossexual subsista, eles não são negados. Seria como negar remédio a quem se confessa doente e aceita o tratamento.
O divórcio também é uma realidade, talvez mais numerosa que o homossexualismo. No entanto, divorciados também podem se aproximar dos sacramentos, desde que também vivam em castidade.
As questões são diversas, mas as soluções são iguais.
Quem vive em segunda união (nome bonitinho para adultério) deve afastar-se “sexualmente” do seu par, sem com isso afastar os eventuais filhos que tenham tido. É necessária a prudente orientação de um sacerdote, e assim mesmo não é fácil, porém é a única solução possível, e é libertadora.
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Sábio e bem oportuno o esclarecimento do Frei Luis Carlos Susin.
“Quem tiver ouvidos, ouça o que o Espírito diz”.
Tais opositores ao Papa Francisco perdem a oportunidade de calar.
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Uma boa noticia enfim, pelo menos sabemos que os futuros padres amam a igreja.
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Maravilha saber que os jovens conhecem e parece que irão lutar pela verdadeira doutrina católica.
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Que muitos padres e bispos critiquem e cobrem esclarecimentos de Francisco nôs já sabemos. Que os católicos esclarecidos não gostem dele também sabemos. Que até mesmo Vladimir Putin perguntar se o Papa é católico já deveria causar espanto. Mas hoje deparei-me com uma crítica vinda de um pastor presbiteriano. Que mais falta para chegarmos ao fundo do poço? https://religionlavozlibre.blogspot.com/2018/06/mas-criticas-francisco.html
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Só hoje você se deparou com isso?
Eu estou lidando com críticas de protestantes (de batistas até neopentecostais) desde o início do papado.
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Caro Maxwell, eu sempre me deparei com protestantes dizendo que os católicos estão errados. Essa foi a primeira vez que vi um protestante acusando o papa de não ser católico!
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“a lei deve existir para servir ao homem, não para subjugá-lo.”.
E Deus existe para que? Deve ser para servir o homem também.
Só a mentalidade moderna para chegar a esses delírios… Fruto do vaticano II que destronou Nosso Senhor e colocou no lugar de Deus o homem.
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Artigo lamentável, superficial. Penso que a tentativa modernizar a Igreja, isto é, adaptá-la aos tempos, às consciências, e pior, à cultura, é algo inconcebível. Para refrescar a memória dos católicos entusiasmados com os “novos tempos” da Igreja Católica, acrescenta muito assistir este breve vídeo, com o então Cardeal Joseph Ratzinger, intitulado “Ditadura do Relativismo”: https://youtu.be/FZO6yW0sN5c
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Eu entrei no site para ver quem assinava a matéria e ler os comentários mas está bloqueado para quem não tem conta (prática comum hoje dos sites de notícias) e eu não pretendo criar uma só para isso.
Antes eu acreditava que todos tinham o direito de falar o que quisessem, hoje em dia eu já não acredito mais neste direito. Para alguém falar de algo tem que se dedicar o mínimo para entender do que está falando, mas se fossemos cercear todos deste direito até mesmo o papa, ou suposto papa, estaria proibido de falar.
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Engraçado é ver os liberais agindo contra a opinião dos jovens e do baixo clero. Estes mesmos liberais diziam que Pio XII, Santo Padre, não os ouvia e que a Igreja deveria ser renovada ouvindo justamente o apelo destes pelo aggiornamento. Ou seja, se escuta quem convém e quando convém na medida que se adequam às preferências. O que ninguém nunca leva em conta é que existe um equilibrio delicadíssimo entre o Jesus que salva a prostituta da lapidação e o Jesus que alimentava a pureza da Virgem Maria com a Sua pureza. O que eu quero dizer com isso? Ser homem de Hierarquia eclesiástica significa que você não pode deixar morrer a prostituta nem deixar com sede os que já estão no caminho de purificação. O atual Papa é partidário, só joga pra um lado, é monocular. Foi eleito para uma dupla função (não deixar morrer os de fora e alimentar com cuidado os de dentro), mas faz questão de só cumprir a primeira. Passa a impressão de que o importante é salvar a ovelha perdida, se as outras 99 cairem no precipício, que se danem. Jesus disse que o pão da casa deve servir primeiramente os filhos e quando estes já estiverem saciados, aí se pode pensar nos cachorrinhos. Papa Francisco, ao contrário, pegou todo o pão da casa e o deu aos cães, deixando os filhos com fome. Seu sonho mais íntimo é apagar das memórias os dois papados anteriores ao seu e ser adorado pelas massas como o é pela mídia. Quando a oposição às suas invencionices teológicas se apresentou em forma de 5 perguntas, o que ele fez? Emudeceu e jogou a carta no lixo. Ele anda flutuando sobre o chão primeiro porque é orgulhoso depois porque se cercou de homens bajuladores e pouco corajosos, buscadores de cargos e títulos. Uma pena. É muito triste ver que um filho de Santo Ignácio de Loyola seja assim tão oposto a seu fundador.
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A questão é que a Igreja é o Farol indicador dos perigos que obstacuram o caminho da Eternidade. Adaptar este Farol em favor dos perigos?! É o que a ideia acima propõem?
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A Igreja deve continuar sendo o bastião de cristianismo, fé, razão e bom senso que tem sido há dois mil anos, para que as almas perdidas deste mundo possam encontrar refúgio e salvação.
Ponto final.
Nunca foi tão necessário que a Igreja mantenha fé, doutrina e tradição quanto hoje.
Quem tenta adaptar a Igreja aos tempos modernos não quer a salvação das almas, mesmo que esteja agindo como um ingênuo bem intencionado (e eu não acredito que nenhum padre, bispo ou papa deva ser considerado ingênuo).
É preciso dizer com todas as letras: quem age com o intuito de adaptar a Igreja ao mundo não quer outra coisa que não seja a destruição do cristianismo.
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São esses jovens que vão assumir o timão da Igreja nas águas turvas e turbulentas do séc. XXI. Deo Gratias!
p.s. Que artigo asqueroso e venal. Por óbvio, encomendado por gente do podre episcopado sul riograndense.
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Corajoso e lúcido o comentário do Padre Antonio. Deus tenha misericórdia de nós, os que reconhecemos a barbaridade e os que ainda não a discerniram.
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