Novo capítulo da divisão entre a viúva Ivone e a Montfort-Zucchi: o site “Flos Carmeli” e o surgimento de uma nova hermenêutica do Legado de Orlando Fedeli.

Por Manoel Gonzaga Castro | FratresInUnum.com, 17 de julho de 2018

manoelgonzagacastro@gmail.com

Há cerca de duas semanas, foi noticiado com exclusividade em FratresInUnum.com, por meio da coluna de minha colega Catarina, que o Sr. Alberto Zucchi, 58 anos, rompera com a viúva Ivone Fedeli, 60, sob a narrativa de que Ivone teria traído os ideais do Professor Orlando Fedeli (1933-2010), seu marido por mais de duas décadas, ao ter permitido, como atual superiora do ramo feminino da Fraternidade São Mauro (FSM), a participação de suas “freiras” na celebração da “Liturgia da Palavra”, na abertura do Sínodo da Arquidiocese de São Paulo, presidida por seu Arcebispo, Dom Odilo Pedro Cardeal Scherer.

Segundo o vídeo publicado, para Zucchi, essa autorização de Ivone teria corroborado com o projeto modernista de destruição da Missa Tridentina, representado em iniciativa ainda mais radical que sua substituição pela Missa Nova, pois o Novus Ordo, embora corrupto, ainda seria Missa, ao passo que a Liturgia da Palavra não passaria de idolatria. Assim, nos 35 anos de Montfort, nunca teria ocorrido uma traição tão grande, pois Ivone estaria conduzindo seus seguidores a um pecado mais grave que o cometido por quem vai à Missa Nova, de acordo com o ensinamento do Prof. Orlando Fedeli. Para ele, a frequência à forma ordinária por aqueles que “sabem” de seus males implicaria cometimento de pecado.

Segundo a interpretação de Zucchi, o Professor jamais aprovaria esse ato de sua esposa. Ainda no vídeo, Zucchi enfatiza energicamente que a ação de Ivone foi feita à total revelia da direção da Montfort, ou seja, dele, que tem dirigido a associação de forma centralizadora desde 2010, quando o fundador faleceu.

Nesse sentido, com seu “non serviam” a Zucchi, Ivone operou, no microcosmos do grupo, uma verdadeira revolução metafísica e moral. Com efeito, ela jurara fidelidade a Zucchi, publica e reiteradamente, alegando que “a autoridade é a forma de um grupo e que o Alberto, apesar de seus inúmeros defeitos bem conhecidos e de não ter a virtude do Lando, era a forma da Montfort após sua morte”, e que “não seguir a autoridade era uma das maiores manifestações de orgulho, que foi o pecado de Lúcifer”.

Como de costume, essa ruptura foi declarada em aula na sede da associação, com argumentação alegadamente definitiva, embasada em diversos autores estrangeiros que, conforme é sabido nos ambientes da Tradição em São Paulo, o montfortiano médio desconhece. A argumentação dessa aula, tirando a parte da “briga-baixaria-disputa” a que imediatamente servia, foi publicada em texto de cariz acadêmico em seu site (cf. “A Teologia do Novus Ordo Missae é a mesma da Celebração da Palavra de Deus?” )

Assim, em 90 minutos, Ivone passou de viúva piedosa e frágil a “prócer” do projeto modernista de implantação de um culto novo no seio da Igreja Católica, porque quis demonstrar unidade com o Cardeal Dom Odilo e obter favores para a incipiente Fraternidade São Mauro. Pessoas ligadas a Montfort-Zucchi ironizam que “a madre”, como é chamada, durou até que muito, pois outros traidores tiveram sua reputação interna assassinada em discursos, apoiados pela própria Ivone, de apenas 20 minutos.

Recapitulados os últimos fatos, tem relevância hoje a informação de que, passados oito anos da morte de seu marido, a viúva finalmente chamou para si a responsabilidade de interpretar o legado do falecido, lançando o site “Flos Carmeli”, com seção especialmente dedicada a essa tarefa: http://floscarmeliestudos.com.br/professor-orlando-fedeli/.

Confiram o vídeo de lançamento do site:

Ora, chama a atenção a quantidade de material disponibilizado no “Flos Carmeli”, com cerca de 120 vídeo-aulas, que começaram a ser gravadas já em 2016. O que reforça tanto a informação de que Ivone sempre visualizou um futuro sem Zucchi (dado seu desejo íntimo de fundar uma comunidade religiosa, ao passo que Zucchi depositava suas esperanças eclesiásticas exclusivamente no Instituto do Bom Pastor), quanto a crença de que o ataque de Alberto foi essencialmente uma tentativa de desmoralizar a viúva e de impedir que membros da já diminuta Montfort-Zucchi adiram à Fraternidade São Mauro.

Muito haveria que informar sobre todo esse processo de ruptura, permeado de intrigas e de conspirações, às quais a redação de FratresInUnum.com sempre esteve atenta e que não publicou antes, pois o desenlace ainda estava nebuloso e somos fiéis a nosso objetivo de prestar informações de qualidade a nossos leitores a respeito do movimento tradicionalista brasileiro.

Porém, estando clara a ruptura, sendo por isso que a noticiamos, surge agora a tarefa de compreender qual vai ser exatamente o enfoque interpretativo da obra de Fedeli a ser adotado pela viúva em sua disputa com Zucchi e também no embasamento teórico de sua congregação. Com efeito, a Fraternidade São Mauro se apresenta agora como a legítima detentora do “tesouro espiritual deixado pelo Lando”, conforme as palavras da viúva e as mensagens em sonho que Pe. Edivaldo Oliveira declara em palestras ter recebido a respeito da Fraternidade nos últimos anos (interessante notar que também Mons. João Clá Dias tem o hábito de fundamentar seus discursos em sonhos que costuma ter).

Ora, até 2010, havia um Orlando Fedeli atacando ferozmente o Concílio Vaticano II e a Missa Nova e sendo marginalizado pelas autoridades eclesiásticas por conta disso. Ele defendia suas ideias e pagava o preço.

Após a morte do fundador, Zucchi, por sua vez, desenvolveu um pensamento tradicionalista esquizofrênico baseado na esperança de Fedeli de que Bento XVI seria o Papa de Fátima. Assim, Zucchi declarou não fazer mais que seguir os comandos desse papa quanto à liturgia e o concílio.  Crendo estranhamente que isso era ser contra a Reforma Litúrgica e o Vaticano II, ele conseguia dialogar nessa chave de “sigo Bento XVI” com o Cardeal Dom Odilo e, assim, obter espaço, por exemplo, na Paróquia São Paulo Apóstolo ou no Mosteiro de São Bento, para seus congressos.

Congresso
Congresso Montfort 2016, com a presença de Dom Odilo e do Abade Dom Mathias, ladeados por Alberto Zucchi e Ivone Fedeli. 

E Ivone? Qual será sua interpretação de Fedeli? O que fará ela, considerando que seu trato com o Cardeal é mais intenso que o de Zucchi, uma vez que ela está em vias de formalizar uma comunidade religiosa já operacional? Como seguir Fedeli, guardar e promover seu assim chamado tesouro espiritual, que inclui o combate à Missa Nova e ao Vaticano II, e obter a aprovação eclesiástica? Como seguir Fedeli e impedir que a licença de estudos do Padre Edivaldo Oliveira em São Paulo, que é o sacerdote que atende suas “freiras”, não seja cassada?

Afinal, nessa confusão toda, se há um ponto pacífico, é o de que ela, de fato, autorizou a ida de suas “freiras” à Liturgia da Palavra, o que se insere em um contexto de manifestar integração na vida da arquidiocese, fato do qual Zucchi se aproveitou.

Outro fato de que se aproveitam, para desmoralizá-la, também pacífico, é o de ela ter flexibilizado sua posição e de ter avalizado teologicamente a ordenação do Pe. Edivaldo em Ciudad del Este, numa Missa Tridentina “versus populum”, o que não deixou de ser encarado pelos “puristas” como uma invenção litúrgica “sui generis”.

O Professor, absolutamente apolítico que era, segundo alguns, jamais aceitaria tais fatos, visto que “foi d’abbord, pas la politique”, visto que a “fé vem antes de tudo, e não a política”.

Fiéis e sacerdotes piedosos e instruídos, que conhecem bem esses meandros tradicionalistas, opinam que tanto Zucchi, quanto Ivone não parecem em posição adequada para interpretar o “Legado de Orlando Fedeli”, pois ambos são parte dele e o fazem em meio a interesses práticos imediatos e brigas, o que lhes tira isenção. Nessa disputa, ambos precisam de Fedeli, para continuar seus movimentos, porém de um Fedeli a sua maneira.

Assim, sobre Ivone, se é possível um palpite, arriscam que ela vai deixar o Fedeli polemista em segundo plano, e ressaltar o “Lando pensador”, mais amistoso e contemplativo da beleza de Deus nas criaturas, na arte e na liturgia, o qual ainda não foi compreendido (por Zucchi e por todos os demais, leia-se). Ou seja, um Fedeli inédito, que ainda há de ser construído hermeneuticamente pela Fraternidade São Mauro, liderada pela madre Ivone.

Tudo isso, entretanto, fica para acontecimentos futuros, que, para o bem das almas, esperamos poder noticiar, cumprindo nosso objetivo de informação. Afinal, é importante estar ciente dessas vicissitudes humanas, para não corrermos o risco da frustração e do desespero, quando nos valemos desses movimentos como instrumentos para buscar a Deus.

Ademais, não é preciso ser pessimista e ignorar os bons frutos que podem surgir das lamentáveis contendas, ainda quando ocorrem entre “irmãos”, pois, ao fim e ao cabo, como católicos, estamos todos nos esforçando para alcançar a Jerusalém celeste, onde seremos definitivamente “fratres in unum”.

Quanto às origens e ao desenvolvimento da atual ruptura, voltaremos eventualmente a esse tema em próximas publicações.

 

66 comentários sobre “Novo capítulo da divisão entre a viúva Ivone e a Montfort-Zucchi: o site “Flos Carmeli” e o surgimento de uma nova hermenêutica do Legado de Orlando Fedeli.

  1. Pelo visto, a “Montfort” não mais existe, aliás desde quando deixou de ser uma associação de leigos e se juntou ao IBP. O que existe hoje no Brasil ainda é o IBP-Montfort. No futuro, só existirá IBP. Deo Gratias!

    PS: só espero que o IBP consiga caminhar de acordo com as diretrizes de seus fundadores franceses, e consiga se livrar desta mentalidade, de uma italianada, que gosta de viver burlescamente sua vida como uma Ópera-Bufa.

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    1. Espero que isso aconteça logo. Infelizmente o IBP acaba se queimando ao se juntar a esse povo, poderia fazer muito mais se fossem independentes. A Montfort, ou melhor, o Zucchi, usam o IBP para tentar se promover, mas nem assim conseguem se erguer.

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  2. Para mim isso só corrobora a impressão de esquizofrenia filosófico-religiosa presente já no próprio Orlando Fedeli. Seus discípulos são apenas frutos dessa árvore endoidecida que brotou entre nós.
    E essa viúva, louvável a atitude de tentar fundar uma obra, mas francamente! copiou o mesmo nome do grupo religioso dos Arautos do Evangelho! Para quem não se ligou, Virgo Flos Carmeli é o mesmo nome do instituto dos padres Arautos.
    Esse pessoal estará fazendo sátira, foi por descuido mesmo, será ironia do destino, ou será que a digníssima viúva está buscando inspiração exatamente com aqueles que o marido mais combateu durante a vida? Achei muito estranho esse detalhe!
    Podem conferir aí: http://www.virgofloscarmeli.org/
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    1. Muito curioso mesmo, Eduardo. Não creio no que você disse quanto ao professor Fedeli, mas quanto à viúva…reparoi que os arautos tem um Institito Filosófico denominado Santa Escolástica? A única coisa que está em aprovação desse projeto iniciático da Ivone é a Casa de Estudos Santa Escolástica…difícil ser mera coincidência tanta semelhança…será que os seguidores da Ivone carregam santinhos dela? Ou a chamam de Mãe espiritual como Dona Lucília???

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    2. Inacreditável ela conseguir seguidores modernistas dentro da própria Monfort que trabalha tão ativamente contra o Modernismo

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  3. Qualquer pessoa com o mínimo de interpretação de texto percebe que este site só quer aumentar a intriga e difamar o trabalho do professor Orlando. Acho particularmente emblemático o trecho :
    “Fiéis e sacerdotes piedosos e instruídos, que conhecem bem esses meandros tradicionalistas, opinam que tanto Zucchi, quanto Ivone não parecem em posição adequada para interpretar o “Legado de Orlando Fedeli”, pois ambos são parte dele e o fazem em meio a interesses práticos imediatos e brigas, o que lhes tira isenção”
    ——
    Uma forma “””jornalística e isenta””” de difamar. Afinal, quem são os “fiéis e sacerdotes piedosos e instruídos” senão os próprios editores desse site, que não tem a honradez de escrever assinando com o próprio nome?

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    1. Caro Luís,

      Um dos principais deveres éticos do jornalismo eficiente e sincero é o de preservar suas fontes. É o que nos garante informações confiáveis, cuja veracidade sempre checamos. Para constatar que o que publicamos aqui é verdade, basta conferir as fontes de nossas postagens, sua coerência, bem como tomar o mínimo de contato com as pessoas citadas, que são figuras públicas do movimento tradicionalista católico brasileiro.

      Acrescentamos que nosso meio tradicionalista é cheio de intrigas, constrangimentos e ameaças e, por isso, esse dever de proteção se torna ainda mais imperioso.

      Ademais, estamos sempre abertos para receber esclarecimentos dos envolvidos.

      Por fim, em seu caso específico, basta raciocinar um pouco, deixando as paixões de lado, para constatar que o comentário desses fiéis e sacerdotes é pertinente por si mesmo.

      Rezaremos por você e não deixe de rezar por nós para que, mesmo em meio a tantas incompreensões, como a sua, possamos continuar esse trabalho que a Divina Providência nos permitiu realizar.

      AMDG

      Manoel

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    2. Acho pertinente, justo e oportuno que estejam expondo em público o que realmente ocorre com esse famigerado grupo. Sobretudo tendo em vista a impertinência do Fedeli e seguidores, que dedicaram suas vidas quase que exclusivamente a destruir reputações de outros católicos, e que nada construíram em favor da Igreja.
      Estão apenas provando do próprio veneno.
      Vou continuar acompanhando e compartilhando todas essas matérias.
      Parabéns aos articulistas

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    3. Ao Mané:
      Seria muito conveniente que se precisasse o sentido de “tradicionalista”, não acha?
      No mais, e é muito verdade, desde o pecado de Satanás e seus sequazes e o dos nossos primeiros pais, a Divina Providência permite inúmeros e terribilíssimos males.

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  4. A verdade é que essa baderna não estaria acontecendo se o Prof Orlando tivesse continuado celibatário!!
    Agora nós ficamos num dilema infernal: quem está no rumo certo? O fato de ter sido esposa é um selo de garantia de que ela estará seguindo o que ele queria? Me parece que não, pelo contrário, ela está no rumo totalmente oposto! Ele deve estar se revirando no túmulo! A meu ver, o Sr Zucchi, com todas as qualidades e defeitos, é muito mais semelhante ao Professor do que a viúva dele. Afinal, a marca registrada da Montfort foi o ataque, a busca por heresias, e o fato de jamais se misturarem com essa Igreja sórdida atual!

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  5. Que chatice essas picuinhas eclesiásticas e para-eclesiásticas sem fim. Aprendamos a cultivar mais unidade entre católicos, por favor!

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  6. kkkkkkk esse Zuccchi é uma piada
    mto fácil fazer esse tipo de acusação no seu grupelho
    quero ver ser homem de enfrentar o bispo

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  7. Não tenho simpatia com nenhum dos dois, mas o senhor Alberto Zucchi não pode falar nada da senhora Ivone por que ele tem filhos acordistas. Então os dois agora são modernistas.

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  8. A julgar pelos vídeos as pessoas mais inteligentes da Montfort estão com o Flos Carmeli (inclusive, claro, a própria Dra. Ivone).

    Francamente não sei o que a Montfort tem a acrescentar ainda, se esta ruptura for o que parece. Seus artigos e aulas estão cada vez mais triviais. As polemicas católicas já ficaram enfadonhas. A Montfort está presa numa holiness spiral.

    Espero que o IBP do Brasil se desvincule (ao menos um pouco mais) da Montfort, se não ele não sobreviverá no “mercado de missas” de São Paulo (alguém também acha que o IBP-SP está enfraquecendo desde a saida do Pe. Pasquotto?)

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  9. Alguem pode me explicar ai o relacionamento IBP, Montfort, Sao Mauro e Pe. Daniel Pinheiro de Brasilia.
    Nunca assisti Missa deste ultimo mas ouvi comentarios que já tem gente descontente por lá…É verdade que tem uma equipe de “vigilantes” na porta de sua igreja para ver quem pensa como eles e aí dar um jeito para que nao frequentem mais? É permitido isto na Igreja Catolica?

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    1. Gabriel, salve Maria!
      Como fiel, confirmo seu relato. Mas sinceramente acho isso natural pq lá é praticamente uma coisa privada do pe Daniel, n é algo da igreja mesmo como a gente pensa em geral.

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    2. Caro Gabriel, os que estão descontentes “por lá” são os seguidores de Plínio Corrêa e Olavo de Carvalho, pois não encontram ambiente favorável para divulgar seus respectivos “apostolados”.

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  10. Disse o Apóstolo da Eucaristia, São Pedro Julião Eymard, num retiro pregado para os seus filhos espirituais, que “se um religioso do Santíssimo Sacramento fosse espremido, sairia uma hóstia” (A Divina Eucaristia, 2002, Distribuidora Loyola, L. IV, p. 104).
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    Podemos dizer, à vista das recentes matérias publicadas pelo Fratres: “Se um discípulo do prof. Orlando Fedeli, do ramo do sucessor Zucchi ou da viúva Ivone, for espremido, o que sai daí é o ódio ideológico, injusto, mesquinho, invejoso e cego contra Plinio Corrêa de Oliveira”.
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    Cheguei a pensar que isso poderia ter mudado, ao assistir o vídeo de lançamento do site “Flos Carmeli Estudos”, porquanto deixa a impressão de que são pessoas sérias que se dispõem a desenvolver com dedicação um apostolado católico segundo a doutrina tradicional. Ledo engano! Um amigo me alertou, a tempo, para outro vídeo, “Domine, ut videam – Livro Prof. Dr. Orlando Fedeli”, publicado ontem (16/07/2018) no canal “Flos Carmeli Videos”. Depois de assistir esse segundo vídeo, notei que continua válida a constatação: quando se espreme esses discípulos do Fedeli, o que sai daí é o ódio virulento, a boca deles está cheia de peçonha mortal.
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    Com efeito, a viúva venenosa e os três discípulos egressos da Montfort anunciam o lançamento de mais uma obra caluniosa contra Dr. Plinio. Desta vez, contra o ensaio “Revolução e Contra-Revolução”, publicado em 1959. Pretendem, a julgar pelo que postaram no site “Flos Carmeli Edições”, vender a nova publicação alegando a “incapacidade intelectual” e a suposta “falsa doutrina ou visão do mundo contrária ao Catolicismo” de Dr. Plinio. Estas palavras mesquinhas retratam muito bem a pequenez dessa gente que pretende adubar sua nascente obra com o veneno destilado de sua perfídia.
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    Sobre o livro “Revolução e Contra-Revolução” e sobre o seu autor, Plinio Corrêa de Oliveira, discorreu o ilustre canonista de renome mundial, o Pe. Anastasio Gutiérrez (1911-1998). Foi Doutor em Direito Canônico pela Lateranense de Roma, catedrático dessa universidade durante décadas, consultor de várias congregações vaticanas, Postulador Geral das canonizações da congregação claretiana, entre outros títulos e atividades que desenvolveu. Sua superior estatura intelectual é largamente suficiente para evidenciar o quanto são minúsculos esses críticos tupiniquins da grandiosa obra-mestra de Plinio Corrêa de Oliveira. Das elogiosas palavras do Pe. Anastasio Gutiérrez extraio o que vem a seguir, que não deixam dúvida de que a nota da irrelevância, que marcou o livro “Gnose burlesca …”, também pode muito bem qualificar o novo e venenoso livro que a viúva agora difunde.
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    “Li com sumo interesse, com sumo prazer e com sumo proveito a obra do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira … ‘Revolução e Contra-Revolução’ é uma obra magistral, cujos ensinamentos deveriam ser difundidos até fazê-los penetrar na consciência de todos os que se sintam verdadeiramente católicos … A análise que faz do processo revolucionário é impressionante e reveladora por seu realismo e pelo profundo conhecimento da História … Em suma, atrever-me-ia a dizer que é uma obra profética no melhor sentido da palavra; mais ainda, que seu conteúdo deveria ensinar-se nos centros superiores da Igreja … Não me resta senão congratular-me com a instituição TFP por ter um Fundador da altura e qualidade do Prof. Plinio. … Concluo dizendo que impressiona fortemente o espírito com que a obra está escrita: um espírito profundamente cristão e amante apaixonado da Igreja. A obra é um produto autêntico da ‘sapientia christiana’. …”

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  11. Ao fiel de Brasilia – Agradeço a confirmação. Gostaria que não fosse verdade.
    Segundo um Padre conservador me informou, a Santa Missa por ser um ato de culto publico da Santa Igreja não pode ser impedido ninguém de assisti-la, mesmo que fosse em um ambiente privado. Algum sacerdote ou leigo entendido na matéria pode confirmar isto?
    O que se comenta é que o Revmo. Pe. Daniel Pinheiro e os que o assessoram criam um ambiente tipico da Montfort na sua igreja, propriamente um clima de seita, onde se manifesta o “somos os únicos certos e fieis”. Desse modo, escrevam aí, não dura muito sem esta confusão toda que transparece neste artigo.
    Que Nossa Senhora socorra a todos que A querem servir fielmente.

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    1. Gente, por aqui há muito juízo temerário…acho que poderíamos frequentar esses lugares para ver realmente como são as coisas. Devemos focar no que há de real.
      A Ivone ter mandado suas freirinhas e o padre Edivaldo seus freirinhos para a Celebração da Palavra é romper com a tradição da Igreja e com o que o Fedeli defendia de corpo e alma.
      O curioso e covardoso é que nem a Ivone e nem o padre foram na Celebração. Acabo de ver que no dia estavam em um Congresso fora de São Paulo. Que tipo de autoridade é essa que manda os subordinados fazerem algo errado e nem ao menos vão junto? Que falta de caráter.
      E o padre se utilizar de sonhos para fundamentar sua fraternidade é uma completa insanidade romântica. Bem Plínio.
      Espero que os que permaneceram na Montfort continuem difundindo a missa e fazendo artigos e aulas, pois isso tem ajudado muitos apostolados, é inegável.

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    2. Maria Amália,

      Sua visão é muito parcial pra chamada Montfort-Zucchi. Na real, ambos, Zucchi e Ivone já eram. Escombros, é o q sobrou da obra de nosso valoroso professor. Não se iluda, pq as aulas e artigos hj produzidos são zero.

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  12. O problema é e será sempre o “espírito de barraco” e o espírito revolucionário anarquista que dominam geneticamente o banlieue Cambucínico.
    Quem considerar as origens de madre Enrolanda, as do professor OFídio e outros mais – verá que desse amálgama não poderia resultar nada mais que barraco. Barraco é a palavra-chave, o segredo de mistério algum.
    Daqui a pouco um deles saca a peixeira e sai correndo de tamancos pela avenida.
    Quem sai aos seus, não degenera…

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  13. O problema é o pai de todos os pecados: orgulho.
    Só temos orgulho daquilo que sabemos ter, p.ex., um feio inteligente não terá orgulho físico, mas intelectual. Pior é o orgulho que envolve santidade e, quando junta com o intelectual, fica pior ainda.
    Nos movimentos tradicionais, há conhecimento da doutrina, missa bem rezada, padres que, ao menos exteriormente, agem como padres etc. Tudo isso é um prato cheio para se achar o melhor de todos os católicos, que seu movimento é a grande salvação da Igreja etc. Ledo engano! É Cristo, através de Sua Igreja, que nos salvará. O movimento é indiferente para isso, apesar de ter uma importância, é clark. E quando falo movimento, refiro-me a todos: Montfort, IPCO, TFP, Opus Dei, IBP, FSSPX, FSSP etc.
    Outra coisa a salientar é o quanto é ridículo, tendo um homem como único mestre intelectual, tê-lo como infalível e única fonte segura de doutrina.
    Lamentável essa pendenga toda envolvendo o nome do Professor Orlando. Apesar de defeitos, afinal, todos temos, foi alguém admirável.

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  14. Reflectindo sobre o que leio, aqui constato, apenas uma preocupação real e generalizada: A confusão instalada na Igreja Católica que veio para ficar, e ficou mesmo…
    Sem querer aprofundar o tema e apurar as causas da referida confusão, esta é uma realidade dramática, dolorosa, desagregadora. No fundo, ninguém tem culpa e todos somos vítimas da situação.
    Não duvido das boas intenções de uns e outros, aqui apontados, tanto da Montfort, Zucci, como da Frof Ivone, bem como dos respectivos colaboradores. Temos o direito de não concordar com as atitudes e\ou ideologias. Julgar as intenções, aí é demasiado perigoso para a nossa alma. A notícia do Fratres é verdadeira, eu própria constatei. Ouvi uma ou duas palestras. A Montfort do Prof Fedelli, não existe mais.
    Provavelmente, cada um à sua maneira quer dar um contributo à Tradição e resistir ao descalabro geral, da Liturgia, e, sobretudo travar o processo revolucionário modernista.
    A Irmã Lúcia de Fátima usava uma expressão medonha que pode explicar, em parte a desorientação, actual: “…haverá uma confusão diabólica…” Ora, quando a própria confusão vem da hierarquia, desde o vértice, como não há-de chegar aos fiéis?!
    A ausência do factor “Autoridade” é notória, em toda a Igreja Católica, infelizmente.
    Muitas vezes me pergunto: A quem devo obedecer?! A mim acontece-me até no confessionário: cada Sacerdote fala de acordo com as suas convicções. Isto cria uma instabilidade emocional e espiritual, tira-nos a paz e, a muitos, rouba-lhes a Fé.
    Tudo isto são os frutos podres de uma raiz, demasiado profunda, oriunda de várias convulsões, passadas, perpetradas há muitos anos, das quais o próprio CVII é também ele uma consequência.
    Chegou a hora, em que, apenas temos o Espírito Santo. Não encontramos o Dom do Conselho, nos Pastores. Parece que caminhamos sobre areia movediça, temos fome e sede de sã Doutrina, de direcção espiritual.
    Eu não sei se os irmãos do Brasil têm acesso a matérias noticiosas de Portugal?! Não fazem (talvez?) ideia dos comentários vindos de Sacerdotes, Bispos e fiéis, sobre uma Missa Pontifical, Tradicional belíssima, celebrada, em Fátima pelo Cardeal Burke, há mais de um ano…Aparecem todo o tipo de ofensas, adjectivos impróprios…ridículos, ultrajantes e até blasfemos…Tudo para se referirem a um Rito usado por mais de mil anos, por vários santos.

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  15. Diante de toda está parafernália, o novo Site e sua pagina no YouTube estão bem atualizados, e cheio de estudos diversificados, 😀.

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  16. Aiai, esse pessoal da Montfort….no último ano entraram em júbilo com o processo dos arautos do Evangelho, estavam em apoteose, preparando a cesta para ‘resgatar os salváveis’ que presumiram que sairiam indignados de dentro dos arautos.
    Mas pelo visto não vai rolar festa nem resgate, pois a própria casa montfortiana está destelhada e desmoronando.
    O meu receio é que o ‘legado’ de fedeli se torne algo anárquico, parecido com o estilo do Olavo de Carvalho, que não criou nenhuma instituição nem deu um rosto à sua obra, apenas formou um monte de franco-atiradores independentes, sem regras nem superior, totalmente soltos por aí, rebeldes a tudo e entregues ao sabor dos próprios caprichos e vaidades literárias e cachimbeiras.
    Já não bastam os olavistas, será que agora teremos também fedelistas sem Lei nem Rei “pervagantum in mundum”?

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  17. Essa Montfort nunca ajudou a denunciar aquilo que realmente merecia ser denunciado, ou seja, os desvios de ‘peixes grandes’ dentro da Igreja. Por isso sua existência foi inócua para os modernistas e progressistas. Nunca incomodaram a quem deveriam ter incomodado.

    Em verdade, serviram apenas como moscas, fazendo zumbido, picando e infernizando a vida daqueles que, fora da cúpula eclesiástica, tentavam fazer algo para salvar a Santa Igreja.

    Claro que esses mosquitos não vão sumir, vão continuar dispersos e brotando por aí. Mas agora, com menos petulância, pois é público e notório que os tais ‘valentes’, ao menor aceno de um bispo, se dobraram como cachorrinhos carentes.

    Já vão tarde.

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    1. “Essa Montfort nunca ajudou a denunciar aquilo que realmente merecia ser denunciado, ou seja, os desvios de ‘peixes grandes’ dentro da Igreja. Por isso sua existência foi inócua para os modernistas e progressistas. Nunca incomodaram a quem deveriam ter incomodado.”
      Eu acredito que você não deve ter perdido mais do que 2 minutos pesquisando sobre o Orlando Fedeli e a Montfort.
      Não gostar do Orlando Fedeli e da Montfort, tudo bem, mas dizer o que você está dizendo aí já é demais.

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  18. Não sou porta-voz do movimento tradicionalista, mas há e sempre houve, notas essenciais características do movimento. Algumas eu me esforço e me atrevo a elencar:

    i) Aversão ao Concílio Vaticano II. Tido como um erro na história da Igreja.

    ii) Aversão à Nova Liturgia. Também tida como um erro na história da Igreja.

    iii) Divergência Moral em princípios graves com as comunidades progressistas no período pós-conciliar, chegando a provocar forte distanciamento entre as partes.

    Os finados [inúmeros] não estão mais presentes, mas independentemente de qual grupo ou comunidade, estas notas sempre foram características do movimento.

    Estas são características de todos os grupos. Se eu estiver enganado, peço correção principalmente dos mais velhos que eu, e vou voltar a estudar os documentos antigos do movimento.

    —————

    Qualquer postura que se afaste destes princípios são atitudes novas e formas híbridas não originais do movimento.

    Não pretendo aqui ser presunçoso nem mesmo adentrar no caso concreto do grupo A ou B, mas simplesmente dizer que existe o costume, ainda que não tivesse sido escrito ou “codificado” do movimento tradicionalista.

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    1. Não entendi. Tirando a FSSPX todos os demais grupos tradicionalistas ao menos concelebram no Novus Ordo, como fazem no IBP na quinta feira santa. E colocar as congregações religiosas no mesmo nível dos grupos de leigos não faz muito sentido, são muito diferentes.

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  19. SIDA – Muito ilustrativo seu esclarecimento. Este “ambiente” é o mesmo evidenciado nos últimos dois artigos sobre montfort e viuva?

    Achei bom o comentário do Trezzi acima “Fedeli e seguidores, que dedicaram suas vidas quase que exclusivamente a destruir reputações de outros católicos, e que nada construíram em favor da Igreja.
    Estão apenas provando do próprio veneno”. Fait l’attention frequentadores do Pe. Daniel.

    Vamos puxar mais um pouquinho a linha do novelo… Pe. Daniel pertence ao IBP, é isto? Parece que este ultimo mantém boas relações com os “seguidores de Plinio C. de Oliveira” na Europa e também com responsáveis pelos mesmos na A.Latina. Ou náo?

    Pe. Daniel é seguidor da montfort/zuccki ou viuva do prof.?

    E os Srs. Bispos de Brasilia, ou melhor dizendo o Sr. Bispo responsável pela Summorum Pontificum, tem conhecimento disto? De fonte segura, parece que o mesmo nao está muito contente com este “espirito sectario” deste “ambiente” IBP em Brasilia, desculpe, montfort/zuccki, viuva.

    Reafirmo, nunca assisti nem estive neste “ambiente”, moro e estou longe deste “ambiente”…

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    1. Gabriel, você não entendeu nada do que eu disse. Quis ser um pouco irônica mas você não pescou.
      É o seguinte: os únicos que não estão satisfeitos com o apostolado do pe. Daniel em Brasília são os seguidores do falso profeta (Plínio Correa) e os olavetes. Ou seja, se eles estão insatisfeitos é porque o grande padre Daniel está, com a graça de Deus, fazendo um bom trabalho.
      No mais o apostolado vai muito bem, obrigada!

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  20. Com relação a missa do IBP em Brasília na Capela nossa senhora das dores, desconheço o que aqui foi comentado, assisto a missa todos os domingos nunca presenciei nada de errado ou alguém na porta da igreja fazendo alguma seleção de fiéis, pelo contrário os três sacerdotes são zelosos e fies a doutrina, talvesz o fato de ter na porta da igreja corretamente, placas com informe que é proibido acesso a capela de bermudas e roupas inapropriadas para um local de culto, tenha deixado para alguem essa impressão de seleção.

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  21. A Igreja Católica está para o Leonardo Boff, assim como o Dr. Plínio e os Arautos estão para a Montfort, ou seja, são os meios de subsistência do Boff e dessa galerinha. A verdade é que a Montfort e esse novo-velho grupo não representa nada a não ser para seus parcos seguidores. Certa vez perguntei para um grupo neocatecumenal a opinião deles sobre o Orlando Fedeli e apenas uma pessoa sabia quem era, também perguntei para alguns RCC do Padre Jonas Abib e ninguém nunca tinha ouvido falar dele, até me perguntaram se era algum padre! Converso quase que diariamente com membros do IPCO e nunca citaram o nome dele, ele praticamente não existe fora do seu ciclo. É provável que o Fedeli formou seu grupo há uns 30 anos, e não acrescentou nada, e também não destruiu nada.

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  22. Que vergonha dessa gente toda. Um bando de mocinhas chiliquentas. Isso ai tá parecendo briga de mulherzinha que não tem nenhuma louça pra lavar.
    Fora isso, o IBP em SP vai bem ao menos no quesito fiéis presentes à missa aos domingos. Porém, acho que faria bem não se misturarem com a Montfort.
    E nunca na vida vi o IBP ao menos aqui concelebrando Novus Ordo na quinta-feira santa. Isso não procede de maneira alguma.

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  23. A Montfort durou apenas enquanto tinha o Orlando para ensinar aquilo que aprendeu com o Dr. Plínio. Isso foi o único “mérito” do grupo, repassar o que aprendeu na TFP para algumas pessoas que só tinham a internet para recorrer, e de forma deturpada, pois atacavam insanamente Dr. Plínio e a TFP. Pelos frutos se conhece a árvore. Enquanto a TFP hoje está cada mais forte na luta contra a revolução, tendo mais de 30 entidades irmãs espalhadas pelos cinco continentes, lutando a cada dia (acabaram de lançar em Roma um livro que faz uma análise excelente do 5 anos de pontificado de Francisco, e enquanto isso no Brasil já conseguiram mais 2,5 milhões de manifestações contra a Ditadura Homossexual – PLS 134/2018), o Orlando, e seu grupo fizeram o que? NADA, apenas tentam se promover as custas do IBP, onde o próprio presidente vai as missas fora de SP para fazer palestras (Será que só tem ele nesse grupo)e nem isso conseguem. Pois é, enquanto os cães latem a carava passa, com o nome de Cruzada pela Família.

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  24. O legado do finado Fedeli tá parecendo o CVII: cada um interpreta como quer e de acordo com sua propria vontade. Ironia.

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    1. De fato Guilherme esta é a melhor síntese até o momento do que tem acontecido.

      Confesso que não tenho nenhuma afinidade com a Montfort e ainda menos me agrada o jeito que este grupo lida com a tradição. Porém, em relação ao auxílio prestado ao movimento tradicional enquanto liturgia, cedendo o coral, paramentos, acólitos, etc, aí sim neste âmbito são de grande auxílio.

      Ah, se ficassem só nisso…

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  25. Os tradicionalistas no Brasil estão tão divididos quanto os protestantes. Aliás, mais parecem protestantes que católicos, pois agem da mesma forma. Quando algum grupo tradicionalista pensa igual, apoiam. Quando pensam diferente, criticam. São ou não são muito parecidos com os protestantes? E de tanto falar da suposta divisão que o CVII causou à Igreja, vão trilhando o mesmo caminho. Talvez falte um espelho na casa de cada tradicionalista para que possam ver que sua imagem refletida não passa de um arremedo do que deveria ser.

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  26. Alessandro – Acabo de ler o livro lançado em Roma. Outra clave… É a continuação da grande luta de dr. Plinio e que, graças a SS. Virgem continua com seus filhos. Alás comemora-se este mês 75 anos de sua grande obra Em Defesa da Ação Católica que denunciou tudo que está ai. Aproveito para enviar meus cumprimentos aos jovens da Cruzada pela Família. Que Nossa Senhora os abençoe nesta luta unica que realizam. É a continuação da grande epopeia das Caravanas da TFP por este Brasil afora. Deo Gratias.
    Salve Maria!

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  27. O grande problema do professor secundarista Orlando Fedeli, o qual, por muito pouco não foi reprovado na arguição do seu pastelão de doutoramento na USP, é que, no raro e único momento de lucidez que a Providência lhe outorgava, ele se sabia perfeitamente BURRO e plebeu em grau extremado, isto é, no grau do ódio revolucionário.
    Ele sofria daquele ódio que infecta a todos os que, por desventura, padeceram uma infância pobre -contingência, obviamente, não desmerece ninguém! -, MAS que guardam rancor e má disposição em face dos que tiveram, por misericórdia divina, recursos, meios e conforto. O senhor Fedeli odiava o Dr Plínio por ser Plínio quem foi e ele, Fedeli, quem era. Ele conhecia perfeitamente a fundura do abismo que os separava.
    Orlando Fedeli odiava visceralmente o mérito, os dons naturais e sobrenaturais e a capacidade alheias, embora, hipocritamente, histrionicamente protestasse o contrário. Inveja: pecado diabólico e maldito que a tudo azeda, apodrece e conspurca.
    Pergunto-me que legado esse senhor pôde oferecer além de suas aulinhas diluídas de história, suas teorias conspiratórias de ridícula subsistência, suas profecias irrealizadas e irrealizáveis, seus delírios persecutórios e dramalhões. Nada. Ele foi raso em tudo. Superficial em tudo. Só no triste e desalmado Brasil, e sem rumo, é que uma impostura intelectual desse perfil pode causar admiração.
    Pior ainda: ao tratar insistentemente sobre doutrinas diabólicas, como a famosa “gnose”, ele expunha seus ouvintes à curiosidade do ocultismo. Qual mago iniciático, queria chamar atenção dos seus ouvintes ao propor-lhes o acesso a um conhecimento reservado que seria a chave universal e o movente principal da História. Que prudência ou sensatez há nisso?
    Creio ele que possa ter feito algum bem às almas, apesar de todo esse poço de miséria humana que foi a sua vida odienta e brutal. Mas isso não é argumento. Pois até o diabo entra nos planos da divina Providência ao tentar ou prejudicar alguém por disposição do Altíssimo.
    Espero ardentemente que ele tenha se salvado e que a sua pestilência espiritual deixe de infectar os meios católicos, e que, dessa paranoia toda, surja algo de bom e durável. Um período de dura penitência e de lucidez. E de reconciliação entre seus cultores. Que os seus incautos admiradores e empedernidos sequazes livrem-se desse velho fermento que é a “obra” fedélica.
    Espero, além disso, que a ciranda revolucionária e anarquista pare de usurpar o título de “professor”. Qualquer um, hoje em dia, arroga para si o título professor no circo midiático da tradilândia tupiniquim: vão estudar, seus embusteiros! Vocês estão ridicularizando a doutrina da Igreja e expondo à irrisão pública a profundidade e a seriedade de Seus ensinamentos.
    Chega de mistificação! Basta que a tia Cotinha e seu Zé Pereira repitam o Catecismo em suas aulas. Está tudo ali.

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  28. Os que estão aí dizendo que é ‘louvável’ a ‘madre fedeli’ ter fundado uma obra, só digo uma coisa: não se iludam. Eu prefiro o estilo ferino que ficou com o Zucchi do que a falsa amabilidade entreguista dessa viúva. Alguém precisa avisar Dom Odilo de com quem ele está se metendo.

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  29. Frutos do apostolado da Montfort-Fedeli: Famílias numerosas, Padres e Freiras, fiéis convertidos para a tradição Católica, propagação e o aumento do número de Missas no rito antigo em todo Brasil.

    Frutos de Plinio – TFP: são simples pliniólatras.

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    1. Ximenes,
      Obrigado por deixar claro seu desconhecimento sobre a TFP e demonstrar o que todos sabemos, ou seja, que os sequazes do Fedeli, tal como seu líder, não sabem viver e falar de si sem insultar e caluniar a TFP e Dr Plínio.

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  30. São ambos herdeiros do espírito orgulhoso e traidor que inspirava e motivava o Fedeli.
    Lembro de um amigo que ao final de uma reunião na Montfort aproximou-se do Fedeli e disse: “professor, obrigado pela aula, mas queria levantar um ponto que estudei e discorda de sua palestra.”
    O Fedeli respondeu: “não permito, você veio aqui aprender, não discordar”.
    Esse era o espírito do Fedeli.
    Seus sequazes são outros Fedelis, cheios de si e detentores da razão.
    Outras divisões virão daquela fonte turva.

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  31. A crise da Igreja é assunto entre Deus e o seu Clero.
    O máximo que esses leigos soberbos metidos a teólogos poderão ouvir no final sera NÃO VOS CONHEÇO!
    Plinios, Corcoes, Olavos, Fedelis e outros continuam a gerar sua crias de metidos. Exibição sem frutos!
    Quando a TFP estava no seu auge fundaram o PT e surgiu a Parada Gay!
    E esses direitistas produzem o que, a nao ser bla-bla -bla!

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    1. Alfredo, em matéria de sofisma, você ganha o título com louvor!
      A TFP responsável pela fundação do PT e da parada homossexual foi o maior estupor que li nesse site.
      Parabéns! O título é seu!
      Seguindo seu raciocínio, Nosso Senhor Jesus Cristo foi responsável pela traição de Judas, afinal foi durante sua vida que o traidor fez o que fez…

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    2. Só de comparar Gustavo Corção a Plínio e Fedeli e ainda colocar o Olavo (que nem católico é, mas um sionista perenialista) “no mesmo balaio”, peço que estude mais o assunto antes de criticar publicamente sem fundamentos.

      Não sou nem nunca fui da TFP, mas você queria que eles tivessem uma “SS” para destruir o PT?

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  32. Lendo os comentários vejo que estou certo em não me meter em “grupos”, “apostolados”, “atividades paróquias” e coisas a fins.

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  33. Agora é fato, as aulas do canal Flos Carmeli está num nível muito melhor que da Montfort-Zuchi. O nível sem o Orlando caiu absurdamente.

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  34. Miguel e Pedro Rocha,…o sentido único do meu comentário foi de os leigos pretenderem atuar e tagarelar como se clérigos fossem. Não ha sofisma algum. Prova disso é a infinidade de postagens a favor desta ou daquela Seitinha, deste ou daquele Guru, aqui! Citei alguns dele para mostrar como ele reproduzem guruzinhos atras de si. E que o PT e a Parada Gay triunfaram apesar deles, isto e, não prestam pra nada a não ser externar soberba. Espero que tenham entendido, agora.

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  35. É uma pena que tudo isso aconteça.

    Conheci o professor nos anos de 2003/2004, recém convertido ao catolicismo e havia achado o site Montfort. Tinha lá meus 16/17 anos, e conhecer o site (e ainda mais ele!) me deixavam com grande respeito e admiração. Respeito, por que me ajudou e ensinou a amar a Igreja, e admiração, pelo muito que me ensinou. Porém, deixando de lado esse modo nostálgico de lembrar o professor, é de suma justiça lembrar que ele tinha muitos problemas.

    Eu, assim como muitos, era amigo pessoal dele e me confidenciou muitas coisas. Coisas que, àquela época, eram absurdas para mim. Por exemplo, ele mesmo me disse que Bento XVI iria colocar o Cardeal Ranjith como seu sucessor, ou que Bento XVI era o Papa de Fátima. Também ele disse — e ninguém me contou, eu mesmo ouvi — que desejava o IBP próximo da Montfort para que ele desse… aulas de teologia e formasse padres com o espírito da Montfort.

    Lembro-me muito bem deste dia. Foi em 2009, quando estava de passagem para o interior de SP. De forma materna e caridosa, D. Ivone, junto com o prof., foi me buscar no aeroporto em Guarulhos, e no caminho fomos conversando. E conversamos até o dia amanhecer. Fomos conversando sobre muitas coisas, e uma delas falava do Pe. Roch Perrel, que à época estava em SP, à frente do IBP. E daí surgiu o assunto dos “padres montfortianos”, como o próprio professor havia mo falado.

    Da mesma maneira, tenho uma grande dívida com os Zucchi e pela quase infinita hospitalidade para comigo, principalmente com a D. Lúcia Zucchi, cuja amizade sempre me foi muito cara e faz muita falta. Ela, infelizmente, com o desandar da minha vida e com o meu afastamento da Montfort em 2011, já não me reconhece mais. Fui à Missa de Requiem do professor em 2013/2014, passei por ela mas não sabia quem eu era. Até perguntou: “meu filho, você já foi à Missa Tridentina?”.

    Enfim… Pelo tanto que a Montfort me ajudou, seja na pessoa do Professor, seja na pessoa dos seus membros, fez criar em mim uma gratidão muito grande por tudo que a Montfort representava para mim. Não que eu considerasse-a uma “pétit Église”, mas como um grupo de amigos que apenas se reuniam em torno de um bem comum, que é a Igreja. Infelizmente jamais tive oportunidade em ajudar do modo que eu gostaria, mas Deus sabe das nossas intenções.

    A morte do professor foi um trauma muito grande para mim. Rezei pela sua alma, encomendei enésimas Missas em sufrágio de sua alma, pedi para que religiosos mundo afora pedissem a Deus pelo seu juízo favorável, pois eu estava aflito com sua partida tão brusca e repentina. Era muita dor que eu sentia naquele ano de 2010. A dor da perda de alguém próximo sempre é terrível.

    Mas diz Santo Tomás de Aquino que devemos sempre esperar o melhor das pessoas. E com certeza é isso que levo comigo, mais de oito anos após o falecimento do Professor: como dizia o Apóstolo das Gentes, “quod bonum est tenete”. Retém aquilo que for bom. Mesmo por que também nós somos pecadores. Também nós, na Missa, humilhamo-nos perante o Deus Altíssimo e pedimos o perdão dos nossos pecados. Também nós somos apequenados diante do grande Deus que se sacrifica no Altar da Missa. Também somos pó.

    Também passaremos.

    E que Deus tenha piedade de nós e das almas que se foram.

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