Cardeal Müller: Católicos não são obrigados a seguir a agenda eco-esquerdista do Papa Francisco.

Por Gloria.tv, 29 de julho de 2018 | Tradução: FratresInUnum.com – Católicos não são obrigados a seguir a agenda eco-esquerdista do Papa Francisco de se opor a combustíveis fosseis e de favorecer acordos acerca de assuntos ambientais, afirmou o Cardeal Gerhard Müller ao jornal australiano The Weekend (27 de julho).

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Cardeal Müller

Müller está em Sydney para discursar na conferência da Confraternidade Australiana do Clero Católico. “Não somos um partido verde”, acrescentou.

“Política ambiental não tem nada a ver com a fé e moral. Esses assuntos são para políticos e para o povo votar no partido ao qual adere”.

“Os bispos não são cientistas, especialistas em meio-ambiente ou políticos”. Müller recomendou que os líderes da Igreja deveriam se concentrar na religião.

Papa deveria combater “cisma”. 

Müller explicou que Francisco e os bispos precisavam “dar clareza, baseada na palavra de Deus” para curar o “cisma” existente entre “conservadores” e “progressitas” na Igreja.

Falsas compreensões de teologia estariam causando confusão doutrinal.

No entanto, as prioridades de Francisco seriam a justiça social e a eliminação da pobreza, acrescentou.

Colegialidade só no papel

Müller afirmou que muitos cardeais que elegerão o sucessor de Francisco encararão o problema de não conhecerem uns aos outros, pois Francisco não convoca um encontro geral entre cardeais há quatro anos.

A falta de tais encontros parecem contradizer o estilo consultivo ostensivamente favorecido por Francisco, que [supostamente] quer uma “abordagem sinodal”.

O Cardeal Müller afirmou que Francisco também ouvia “pseudo amigos, que nem sempre eram amigos”.

26 comentários sobre “Cardeal Müller: Católicos não são obrigados a seguir a agenda eco-esquerdista do Papa Francisco.

  1. Os combustíveis fósseis deitam carbono para a atmosfera, carbono que não é todo capturado pela natureza. Existem dúvidas? Se a religião não tem nada a ver com política, porque se fala aqui tanto em “esquerdistas”?

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    1. Em primeiro lugar que este negócio de aquecimento global já foi tão demascarado no ambiente acadêmico sério (e quando eu digo ambiente acadêmico sério excluo o Brasil disso) que até já mudaram o nome. Agora chamam de mudanças climáticas.
      Em segundo lugar que esta tese do carbono já nem mais é levada em consideração com seriedade. A tese que levantam é outra. E que é absurda também, mas engana os trouxas.
      Nestes dois pontos eu nem vou perder meu tempo explicando porque você não quis perder nem 1 hora para entender o assunto e quer dar palpite.

      O Al Gore, que é o político mais famoso a levantar esta agenda ambientalista gasta mais energia em um mês na casa dele do que um cidadão médio americano em um ano. O Brad Pitt pega o seu jatinho particular e atravessa o país indo da Califórnia até a Flórida para comprar um pote da sua geleia favorita. Este pessoal está realmente muito preocupado com o aquecimento global, desde quem pague a conta não seja eles.
      Isso obviamente não tem nada de científico, é apenas a promoção de uma agenda política sem o menor fundamento.

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    2. Meu caro, existem 40 vulcões ativos no planeta HOJE. Cada vulcão ativo expele por dia, o equivalente ao CO2 produzido pelo homem durante meses. Vulcões sempre existiram e o planeta se renova. O carbono que o homem produz é uma gota no oceano. Não caia nessa estorinha de aquecimento global. Ecologista é igual melancia: Verde por fora, vermelho por dentro.

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    3. Nada melhor que a profecia abaixo, que tantos incautos faz com quea tõ cheia de embustes seguirão a pseudo igreja abaixo, parecendo-se cegos que, tendo olhos não vêem, de D Fulton J Sheen versando acerca de uma la contra-igreja a eclodir, que a assolaria!
      “No coração de todo esse aparente amor pela humanidade, floreado com envolventes discursos sobre liberdade e igualdade, o Anticristo guardará um segredo, desconhecido de todos: ele não acreditará em Deus, pois a religião por ele professada não será, no fundo, mais do que uma fraternidade entre os homens sem a paternidade de Deus. Assim ele há de enganar inclusive os eleitos.
      Ele fundará uma contra-Igreja, que será uma contrafação ridícula da Igreja de Cristo, porque ele, o diabo, é o macaco de Deus. A igreja do diabo, com efeito, apresentará as notas e características da Igreja, mas todas às avessas, esvaziadas de seu conteúdo divino. Ela será o “corpo místico” do Anticristo, que aparentará, externamente, ser o Corpo Místico de Nosso Senhor. O homem moderno, em sua desesperada busca por um Deus a que ele, contudo, se recusa adorar, procurará afoitamente, frustrado e solitário, pertencer a alguma “comunidade”, que lhe dê um sentido e lhe expanda os horizontes, ainda que à custa de diluir-se numa vaga coletividade. Nesse momento, serão paradoxalmente os mesmos motivos por que o homem moderno deu as costas à Igreja que o levarão a aceitar a contra-Igreja do diabo.
      Com efeito, o século passado rejeitou a Igreja por ela ser infalível; negou-se a acreditar que um suposto Vigário de Cristo pudesse ser imune ao erro ao pronunciar-se sobre temas de fé e moral na qualidade de Pastor de toda a cristandade. O século XX, no entanto, alistar-se-á nas fileiras da contra-Igreja justamente por ser ela infalível: a sua “cabeça visível”, sediada agora em Moscou, pronuncia-se ex cathedra em matérias de economia e política, enquanto “Pastor” do comunismo mundial”.
      Seria no presente ou algo para o porvir?

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    4. Pedro! Não é a Igreja que tem a ver com esquerdismo, é o esquerdismo que quer destruir a Igreja! Se alguém tenta de matar vc não iria reagir? Quer que desenhe!

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  2. São declarações irresponsáveis e ressentidas. Lamentável, só e apenas. Depois venham falar hipocritamente em respeito pela Criação. Quando não existir mais Natureza nem humanidade, será tarde. E estes senhores terão de responder EM MUITO pela ajuda em destruir a Terra, aproveitando-se de mesquinhices como as politiquices religiosas e as novelas dramático-furiosas do Vaticano. Não merece qualquer credibilidade.

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    1. Caro André, talvez tenha razão quando diz que a Humanidade deixará de existir. Mas por motivos distintos, dos apontados pelos “muito preocupados” ambientalistas. Ou seja, com agendas feministas, abortistas, Movimentos LGBT, ideologias de género, meios contraceptivos, pedofilia, estratégias anti-família, fome, perseguição religiosa, etc. Como estamos a assistir….
      Portanto o colapso demográfico deve-se a um plano para destruir a Cultura Ocidental. Por fim, a NOM encarregar-se-á de estabelecer o “ambientalismo gnóstico” como “religião oficial” do seu “reinado terreno”. Aí sim será tarde demais.
      A Terra terá sempre capacidade de se regenerar. O ser Humano, talvez não!!
      Por outro lado, quem lhe fez crer que “as mesquinhices” e “politiquices religiosas” “não merecem credibilidade”?! Está em jogo a sua e a minha Salvação Eterna. A não ser que acredite na “reencarnação”?!

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    2. André! Suas palavras estão todas fora do lugar ou vc não quer entender o que foi dito de forma explícita e clara!

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  3. O papa reescreve alterando as palavras de Cristo: “Dai a Deus o que é de César e a César o que é de Deus”.

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  4. A humanidade está sendo contaminada pela paranoia ecológica do século XXI, tudo patrocinado por um ateu chamado George Soros, megabilionário, que detém poder na ONU junto com organizações multibilionárias como Sociedade Fabiana, CFR, Fundação Rockfeller e outras mais.
    Esta súcia cria teorias ambientalistas com o fito de arrecadar mais dinheiro e proteger as suas fortunas.
    A humanidade, ignorante como sempre ao longo dos tempos, embarca e engole com facilidade.
    O papa não seria exceção.
    Mas deveria.

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  5. O que nobre Cardeal disse, é o que Nosso Senhor falou a séculos e repete nos Santos Evangelhos aos fariseus. “Qual de vós que tendo um boi caído em um buraco em dia de Sábado, não o retiraria ?”; a preocupação deles, fariseus, era com o protagonismo de Nosso Senhor, sendo Ele o Messias. Ele estava acima da Lei Judaica, na qual o dia de Sábado era o dia em que se dedicaria ao Senhor. De fato ainda essa lei não havia sido substituída pela Nova Lei de Cristo: o dia que O Senhor fez para Ele, o Domingo. Mas os fariseus, como a maioria dos judeus, não queriam “enxergar” que o Messias estava ali, na frente deles, pregando o caminho do Céu, realizando prodígios e milagres, mas nada tinha com esse mundo. O seu reino não é desse mundo, os judeus continuariam subordinados ao poder temporal do romanos, mas os orgulhos e vaidosos fariseus não aceitavam mais essa humilhação. Sem dúvida alguma o homem é criatura, e deve toda subordinação ao seu Criador. Perdemos a ideia de sobrenatural, de Céu, de Deus. Basta ficarmos aqui, nessa Terra, usando-a para nosso bem temporal, natural, sem aspiração alguma do fim real das criaturas. É preocupante ver comentários que ataquem as palavras do nobre Cardeal no ponto de vista meramente humano, natural, provando que estamos nessa terra apenas para uma temporada, assim temos que nos portar sem contemplar o fim da existência real do homem e das demais criaturas. Fica a célebres frase de Nosso Senhor: ” O que adianta o homem ganhar o mundo todo ( viver bem, riquezas, prazeres carnais, fama, dinheiro, status, etc) se vier perder sua alma?”.

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  6. Muito boa a Laudato Si de Francisco, também a Quadragesimo Anno de Pio XI, a Gaudium et Spes do CV-II, a Populorum Progressio de Paulo VI. Pra mim, são os melhores documentos sociais da Igreja.

    Mas nenhum é infalível nem obriga ninguém.

    E quem não aceita ou não gosta, fique com sua ideologia pra lá… Isso daí não é dogma.

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  7. A Igreja fundada por Cristo na fé dos Apóstolos, na pessoa de Pedro, deve buscar seus fundamentos na Sagrada Escritura, como assim faz a tradição judaica. A doutrina não pode ser reduzida a freios ou apenas ideias de intelectuais.

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  8. O que o cardeal falou no final me parece preocupante: “Müller afirmou que muitos cardeais que elegerão o sucessor de Francisco encararão o problema de não conhecerem uns aos outros, pois Francisco não convoca um encontro geral entre cardeais há quatro anos.”

    De fato Francisco não quer “consultar” seus irmãos no episcopado. Ele já tem as respostas, ele já tem o plano para uma “mudança de paradigma irreversível” na Igreja. Mas a falta de contato entre os cardeais é um problema que poderá ocasionar, no devido tempo, um Francisco II, Paulo VII ou coisa pior.
    Se os cardeais não se conhecem, como poderão escolher bem um novo papa? É nisso que apostam os bergoglianos, eu acho. Irão se aproveitar de um colégio de cardeais formado por prelados desconhecidos, de lugares inóspitos e elegerão com muita facilidade um novo papa do mesmo estilo do anterior. A falta de cardeais da Cúria também facilitará essa tomada de poder completa.

    Paranoia? Talvez, mas… os dois lugares onde Francisco mais investiu numa reforma foram a Cúria, diminuindo seu poder e sua representatividade dentro do colégio de Cardeais e o próprio colégio de cardeais, com a escolha de prelados de lugares absolutamente insignificantes em detrimento de Sedes históricas para o catolicismo.

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  9. Claro que existem duvidas. A estorinha do aquecimento global é amplamente questionada, embora não apareça uma linha sequer na midiapôdre. O mais preocupante, porém, é o acintoso alinhamento do Papa com a agenda glibalista de George Soros.

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  10. O aquecimento global é uma farsa. Muito mais calor se produziu na época da revolução industrial, quando as fabricas funcionavam a base de carvão mineral. Realmente a igreja tem coisas mais importantes para se preocupar.

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    1. Repare que em momento algum o cardeal negou a existência do aquecimento global. Apenas expressou que isso é uma preocupação primordial para políticos, e não para sacerdotes.

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  11. Maria Ribeiro, a Terra pode ter algum potencial de reabilitação, o ser humano não. Concordo em parte. Mas como não nos preocuparmos? Isso nem me passa pela cabeça. Que legado deixar para as gerações futuras? Em que medida a preocupação com a ecologia e com o meio ambiente põe em causa ou pode ser mais ou menos importante que a “salvação”? Está em jogo a Vida (essa vida humana – para não falar de todas as outras formas de vida – que é tão supostamente defendida por aqui. Ou essa preocupação só conta para a agenda anti-abortista?).

    Está em jogo a saúde pública, a saúde de milhares de pessoas. Como não preocupar? Acha que basta rezar pelos doentes e assisti-los? E a prevenção? A desvalorização da causa ambiental é uma atitude lamentável, além de altamente irresponsável. Está em causa o futuro, a Casa Comum. Não nos julgará um dia Deus por não tomarmos conta – e pior, desvalorizarmos o sofrimento – daquilo que Ele criou para nós?

    Sim, a humanidade vai deixar de existir. Um dia. Desde que não pratiquemos a eutanásia com ela, matando-a antes do tempo, sendo compactuantes desse crime. Não são os movimentos que explicita (com os quais parece ter um delírio persecutório) que podem acabar com a humanidade. Nem vou entrar por aí, porque é um argumento tão pequenino…

    E acha que a Igreja católica, apesar da pouca voz que já tem no mundo, não deve alertar para essa grande problemática? Em que é que isso diminui outras preocupações (umas mais legítimas que outras)? Não pode a Igreja preocupar-se com várias coisas que interferem com a vida do ser humano (e não só) ao mesmo tempo?

    As mesquinhices que falei eram relativas a, por exemplo, a obsessão com pormenores litúrgicos e doutrinais que, a meu ver e face ao perigo ambiental, não valem nem um décimo dessa preocupação.

    Quanto à reencarnação, nem acredito nem deixo de acreditar. Não sabemos, com certezas absolutas o que há “do lado de lá”. Admito que a minha visão do pós-morte coincide em muito no que a tradição judaico-cristã ensina. Mas não posso ser desonesto ao ponto de não admitir que possa estar errado. Não ponho de lado que a realidade possa ser totalmente diferente, com ou sem reencarnação. Não sou assim tão pouco modesto que considere que sei tudo. Ninguém sabe, nem ninguém pode afirmar com certeza que é assim. Cada um acredita no que faz mais sentido. E cá na Terra, que a única realidade que conhecemos efetivamente, temos os nossos trabalhos e missões a fazer. Um deles é cuidar da Natureza e do planeta, que nos foram confiados. Não valorizar isto não é só anti-cristão como é desumano, animalesco e egoísta.

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    1. Indubitavelmente que, embora muito subtilmente, e de forma erudita vai agredindo…e rotulando…
      Ou somos “hipocritamente” defensores da Verdade…ou “uma espécie de loucos” que, imagine-se…vão preocupar-se com “argumentos tão pequeninos” como o assassinato de mais de 50.000.000 de crianças por ano, sem terem visto a luz do dia.
      Por isso é “mania da perseguição” a população da Europa estar a envelhecer rapidamente…e o número de divórcios a aumentar, com casamentos híbridos, à mistura…
      Mas olhe, prezado André, deixe para lá…esqueça…
      Porque, uma vez que, nem temos a certeza de que a Fé Católica é a Verdadeira fé, também não me vou preocupar com “as contas no juízo Final”, quando me perguntarem se o gatinho que tenho em casa, foi bem tratado quando resfriou, não é mesmo?! A “salvação das almas” não importa mesmo, não verdade?!

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    2. Interessante e profundo esse pronunciamento. Caminha e aponta para o que conhecemos como método que usa:tese, antítese e síntese, não como conhecimento absoluto, mas como o que mais se aproxima da verdade.

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  12. Com a Europa batendo recordes de temperatura nunca antes vistos, é risível que existam pessoas que insistam que o aquecimento global é uma farsa. Inspiram-se em teses furadas de ‘cientistas’ diretamente relacionados a algum tipo de indústria de massa – portanto, diretamente interessados na negação.

    Preferem se auto-cegar por questão ideológica do que fazer um exame de consciência para ver se esse caos climático já não é parte dos castigos previstos em Fátima.

    É uma questão de lógica tomista – subverta as leis da Natureza, e ela se voltará contra ti.

    Existe SIM aquecimento global. O problema é a interpretação e o mau uso que fazem dessa realidade.
    Na minha opinião, esses negacionistas estão tão errados quanto aqueles que usam disso para promover uma ecologia neopagã (que é onde Francisco resvalou, seguindo os passos de Leonardo Boff).

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  13. A proposição é simples. A função do Papa é com a salvação das almas, pois o mesmo deve estar focado, especialmente, em questões doutrinárias e de fé. Seu compromisso, como Papa, é para com Deus e com Sua Igreja, zelando pelas almas. Logo os fiéis não podem se sentir obrigados a seguir orientações que não possuam propósitos verdadeiramente eclesiais, de conversão e salvação; ainda que tais questões sejam consideradas nobres.

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  14. Penso que o cuidado com o planeta e eco sistema deve haver, mas concordo que não são os bispos e nem tão pouco o papa que precisam se debruçar nesse assunto. Porque no fim: Com toda a certeza Eu vos afirmo, que não passará esta geração até que todos esses eventos se realizem. O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras jamais passarão. Mt 24,35

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