Summorum Pontificum no Brasil: uma Igreja dedicada à Missa Tradicional no Rio de Janeiro.

Missa RioPor FratresInUnum.com, 28 de novembro de 2018 – Informações que nos chegam do Rio de Janeiro dão conta de um acordo entre a Arquidiocese do Rio e a Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney, em que a Igreja de Nossa Senhora da Conceição e da Boa Morte, em uma movimentada região do centro da capital fluminense, será dedicada ao apostolado dos padres de Campos, com Missas e atividades de apostolado diárias.

19 comentários sobre “Summorum Pontificum no Brasil: uma Igreja dedicada à Missa Tradicional no Rio de Janeiro.

  1. Deo gratias!
    Esse apostolado ficará a cargo do Revm. Pe José Edilson. (As Missas celebradas na Antiga Sé passarão a ser celebradas na igreja referida acima).
    Será de grande graça a celebração diária dos sacramentos tradicionais no centro do Rio de Janeiro.
    Deus conserve a Administração Apostólica S. João Maria Vianney!

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  2. Fico muito feliz com a notícia e sonho que um dia a Administração consiga uma igreja maior na cidade de São Paulo por dois motivos: primeiro porque a capela Santa Luzia é muito pequena. Segundo porque um ministério tão abençoado como o do padre Jonas não merecia ficar restrito só a uma capela, seria mais do que justo ele receber uma paróquia pessoal para pastorear.

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    1. Pelo que tenho de informação, fora anunciado, após uma missa de domingo na antiga Sé, que as celebrações dali seriam realizadas exclusivamente na Igreja da boa morte.

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    2. Tenho informações de que as missas dominicais na forma extraordinária, em São Paulo, passaram da Igreja de Santa Luzia para a da Ordem Terceira do Carmo, na Rua Rangel Pestana, 230. Não sei se por questão de espaço. Não encontrei com precisão se o horário é às 11 ou às 11:30.

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  3. Desde 2011, o Cardeal Dom Orani tinha prometido ao Padre Leonardo Holtz a criação de uma paróquia para os fiéis conservadores admiradores da Missa Tridentina na cidade do Rio de Janeiro. A promessa era um engodo, o que fez Padre Leonardo virar tradicionalista, ir para a França onde ficou um mês e depois surtou, pediu perdão para Dom Orani se submetendo a tratamentos psiquiátricos, voltando para a Arquidiocese com um novo perfil, agora é um padre modernista e ecumênico.
    Agora novamente Dom Orani está sendo “bonzinho” nesta criação de uma paróquia pessoal na cidade do Rio de Janeiro para os fiéis cariocas conservadores da Administração de Campos. Uma capela emprestada, que pode, ao sabor dos ventos, ser novamente solicitada pela Arquidiocese se por acaso os fiéis forem desobedientes.
    Tal benesse é uma espécie de prêmio e uma estratégia para a “conversão” de fiéis tradicionalistas que cismam em ir nas Missas Tridentinas de Dom Lourenço realizadas na perigosa e escondida rua do Cosme Velho e nos cafundós de Pendotiba, em Niterói. O prêmio é para o Centro Dom Bosco, que tem feito um bom trabalho para destruir os núcleos de resistência tradicionalista: Foi o responsável pela “conversão” do braço direito de Dom Tomás, o professor Carlos Nougué e dezenas de ex-tradicionalistas; É também responsável pela construção do futuro Mosteiro Beneditino em Trajano de Morais, Diocese de Nova Friburgo, idealizado para aniquilar o Mosteiro tradicionalista de Dom Tomás que se situa na mesma diocese; Conseguiram a eleição de dois de seus membros para os cargos de deputado federal e deputado estadual, aliados de Bolsonaro, de Olavo de Carvalho, do futuro governador do Estado do Rio de Janeiro Witzel e do vice-governador Castro, demonstrando assim ter muita força política; Possuem a liderança na abertura e apoio de vários centros semelhantes em diversas cidades brasileiras, com os mesmos objetivos e interesses.
    É festa entre os conservadores! Missa Tridentina todos os dias no centro do Rio! Uma paróquia só para nós! Mas com o papa Francisco e a hierarquia progressista e modernista, até quando durará essa ilusão? O tempo dirá.

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    1. Cedo ou tarde vai soçobrar, pois a unidade desse e de outros novos grupos de leigos é muito fluída. Neoconservadores de direita buscam e oferecem no máximo algum conforto político, e sua unidade depende mais dos acertos de um pobre diabo como Bolsonaro do que de sua união em fé e doutrina.

      Por isso, se de fato oferecem algum desserviço a um Dom Lourenço, esse desserviço é transitório, senão aparente.

      Por outro lado, gosto do Sidney; sua visão me parece ao menos humilde, apesar do seu crescimento em influência e editorial. Só soa meio bobo quando dá pra escrever palavrão, imitando um certo velhão cheio de manias toscas.

      E Dom Orani não dá ponto sem nó: viu poder e resolveu pagar placê.
      Afinal, vai que, né?

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  4. Bem… apesar do exposto acima , gostaria de conhecer quando for ao Rio. Se alguém tiver o endereço, favor informar.

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  5. Uma pena que a Antiga Sé não mais receberá as missas tridentinas. Mas, por outro lado, a Igreja de Nossa Senhora da Conceição fica no coração do centro do Rio, na esquina com a Avenida Rio Branco, a mais importante da região, de acesso muito fácil. É uma grande conquista para os fieis do rito antigo.

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  6. Por mais que se alarde a Celebração Tridentina, eu ainda não creio que seja algo para restaurar o que fora derrubado. É notório que o “indulto” para o rito extraordinário é uma mera manobra política para esfriar nos ânimos. Afinal seria contraditório que a igreja conciliar ecumênica não abraçasse os dissidentes conservadores, aceitamos conceder por ato benigno que se celebre o rito tridentino, conserve as peculiaridades ante CVII, acesso a santuários e templos para tais funções, mas nada “fundamentalista” em questão de Doutrina e Fé. O convívio está a mil maravilhas, basta ver os avanços modernistas dentro das igrejas, das escolas católicas, congregações de vida “consagradas”, a participação política então nem se fala. Pergunto então, para que conceder, digamos, privilégios a alguns grupos se todos comungam do mesmo ideal? Criar institutos canônicos, que a meu ver geram divisões políticas dentro da própria igreja? Além de gastos financeiros com novos templos, novos cargos, novas organizações jurídicas. Não seria o caso de unir-se para atender ao maior número possível de fiéis. Temos várias missas em uma espaço pequeno de proximidade, enquanto a lugares que o padre só aparece uma vez por mês. Voltando a questão da mudança do templo, acredito que o anterior muitas vezes enchia de fiéis, e devido a localização ajudava as pessoas que vinha do outro lado da baia para assistência à missa. O atual, pela localização e dimensões pode gerar algum desconforto. Bem, como a casa não é nossa, deve se aceitar o que o senhorio dispor. Há diversas igrejas que possuem semanalmente o rito tridentino na cidade do Rio, sem contar aquelas “exibições” que vezes ocorrem alguma paróquia. Será que isso foi de boa fé? Sobre a questão do novo Mosteiro, que se for realmente para o bem das almas que assim o seja, apesar de haver no Rio o de São Bento, salvo engano, em Campos também há outro ramo beneditino, e mais uma vez, o Mosteiro da Santa Cruz de Friburgo, gerou frutos na restauração na França e na Alemanha da observância milenar de São Bento, e ainda tem o de São José surgindo aqui na America, logo com muito sacrifício e oração, não será presa de uma plano vil desses. Usar da religião para fins espúrios, acredito que sempre houve e infelizmente haverá, mas Nosso Senhor mesmo disse: Eu venci o mundo, logo caberá a nós decidir se estamos com Ele, Nosso Senhor, ou não. Não podemos servir a dois senhores.

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    1. Aproveitando sobre a mudança do templo para o rito extraordinário, quero fazer um apelo à Cúria ou a Senhor Cardeal, para olhar com carinho às igrejas, sobre tudo às antigas. Muitas acredito que devido a proliferação de irmandades e ordens religiosas, não pertencem à Arquidiocese, mas acredito ser dever o representante do papado, daí o palio arquiepiscopal zelar pelos bens materiais da Santa Igreja em seu território. Depois do que aconteceu como o Museu da Quinta, temos igrejas seculares abandonadas, caindo aos pedaços em nossa cidade, nossa arquidiocese. Temos ali praticamente debaixo da linha vermelha com Avenida Brasil, sentido centro uma igreja antiga bem descuidada, outra é em Piedade, uma igreja que só aparece a fachada em pé, acho que é de São Pedro, Rua Guilhermina. E tantas outras que só são lembradas por historiadores. Curioso é que sempre se constrói templos novos, assim como fazem com os museus, e deixam os antigos virarem sucata. Poderia aproveitar a Lei Rounet, já que os católicos também recolhem impostos e fazem a economia andar. De qualquer forma, olhar com carinho para essas igrejas abandonadas e exigir dos seus responsáveis uma solução digna, não duvido nada que alguma esteja servindo para uso ilícito e pecaminoso.

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    2. João Paulo, eu frequento há anos a missa no rito tradicional na Antiga Sé. Exceto na Semana Santa, não lembro de ter visto a igreja cheia em nenhuma missa, seja no tridentino, seja no novus ordo. Com relação à localização da igreja de Nossa Senhora da Conceição e da Boa Morte, para evitar qualquer imprecisão fiz uma pesquisa no Google Maps e vi que ela se localiza a exatos 500 metros da Antiga Sé. Um percurso a pé de 7 minutos, a passo lento. Sobre as igrejas que celebram o rito tridentino no Rio, nenhuma é tão central quanto a Antiga Sé e a Boa Morte. Ao contrário de alguns colegas, eu vejo com alegria termos uma igreja dedicada ao rito antigo em pleno centro nevrálgico da cidade. Fico triste pelo fim da celebração na Antiga Sé, mas talvez tenha se encerrado por alguma questão prática que desconhecemos.

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  7. Agradeceria se alguém pudesse dar maiores detalhes sobre essa mudança de rumos do Rev. Padre Leonardo Holtz. Muito agradecido.

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    1. Em primeiro lugar, não migrou para a França. Foi para a Argentina. Seminários o da Fsspx. Em segundo lugar, não permaneceu por la por ter ficado descontente em ter sido enviado, em missão, a Colômbia. Em terceiro lugar, problemas psiquiátricos são de foro íntimo. Não compete a quem não é profissional apontar a causa.
      E mais não digo, até porque não sei.
      Alegrai-vos no Senhor.

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