Novo site: Tradicionalismo Católico.

Cumprindo sua missão de informação a respeito da realidade da Igreja Católica, Fratres in Unum gostaria de divulgar o blog Tradicionalismo Católico que, conforme sua apresentação, dedica-se a explicar o movimento tradicionalista católico que surgiu em reação ao Concílio Vaticano II e seus desdobramentos, entre os quais se destaca a Missa Nova (“Novus Ordo Missae”).

Até o momento, foram publicados dois artigos que didaticamente fornecem uma visão geral do que seja o movimento tradicionalista:

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10 comentários sobre “Novo site: Tradicionalismo Católico.

  1. Me pergunto sempre: qual o fundamento para o tradicionalismo?
    Não me parece fruto de uma experiência de encontro com Jesus Cristo. Ou um apego saudosista a um tempo que não se viveu. Que os idosos sintam saudades do tempo de sua juventude é justificável, mas para os jovens isso é no mínimo estranho. Assim como já ouvi muitos relatos de como aquele tempo (antes do Concílio VaticanoII) as liturgia e tudo na Igreja parecia melhor. Também já ouvi muitos relatos de pessoas que vivenciaram aqueles tempo, sacerdotes e leigos, que afirmam que a situação estava insustentável: os padres, muitos, não entendiam o latim e só repetiam sons muitas vezes indecifráveis. A execução dos atos litúrgicos era mecânica e esvaziada de sentido. Apenas comunidades que tinham condições seja financeira, seja de pessoas capacitadas, conseguiam atender satisfatoriamente às normas eclesiásticas. A situação moral não era diferente e, fundamentada em aparências. A situação de padres vivendo em concubinato (hetero e homoafetivo), os desvios financeiros, a distinção de pessoas por sua classe social, só não era mais escandalosa porque o silêncio imposto pelo medo imperava.
    Os leigos eram na maioria das vezes, meros expectadores e só considerados quando podiam ofertar boas fortunas.
    Tinha muita gente boa, sim, e que tinha vida de verdadeiro testemunho. Mas estes parece-me que não dependiam da tradição, muito menos de um tradicionalismo para manterem-se na Igreja e/ou para manterem-se na fé.
    O próprio Jesus não foi um tradicionalista, mas o postulador de uma forma nova de interpretar e viver as tradições de seu povo. Como podemos responder ao chamado de um “reformista” com um puro tradicionalismo. O próprio Jesus não instituiu uma religião, esta foi muito mais consequência do desdobramento histórico posterior. A medida que as necessidades surgiam os apóstolos e discípulos de Jesus, interpretando seu jeito de ser, vai encontrando formas novas de ser no mundo.

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    1. Arthur Klark: o tradicionalismo católico não pode ser visto dessa forma, sendo heresia que Jesus não instituiu a sua e única Igreja, mesmo quando confirma a intenção de a instituir, sendo a prova bíblica disso encontrada em Mt 16,18: “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”.
      Tradicionalismo católico mais se refere à Igreja de 2000 anos com sua Tradição e posteriormente com a biblia e contra as seitas que tentaram a contaminar desde os promordios do cristianismo até hoje, além de inversa à criação dessa recente nova igreja “católica”, macaqueada, às paralelas e a essa agora nos referimos, aquela ainda mantendo sua doutrina intacta, ininterruptamente!
      Não a essa atual bem aos sabor de certos péssimos procedimentos de varios dentro do Vaticano, e pior depois do Concilio Vaticano II por infiltrados nele por não condenar a praga desse século, o comunismo, e/ou adesão a uma doutrina fantasiada de cristã, como da esquerdista TL ou à la “metamorfose ambulante”, como cantava Raul Seixas, que se agregariam rapidamente a essa última, aderindo a uns tipos revolucionarios, relativistas, alienados, depravados e subversores, como o relativista Pe James Martin e asseclas associados aos GLBtismo e a outras devassidões que são as marcas registradas desses últimos séculos muito perversos!
      Se a Igreja católica não fosse de fundamentação divina, dela hoje teríamos apenas simples reminiscencias históricas, nada mais, pois o Imperio Romano teria a destroçado, desmoronado por completo! Assim, inexistiriam os santos mártires e o apóstolo dos gentios, São Paulo, confirma a Igreja como um fato, em Col 1,18; 1 24, Ef 12-12 mais etc.,
      … “O próprio Jesus não instituiu uma religião, esta foi muito mais consequência do desdobramento histórico posterior. A medida que as necessidades surgiam os apóstolos e discípulos de Jesus, interpretando seu jeito de ser, vai encontrando formas novas de ser no mundo”… V estaria pecando contra o Espírito Santo de desassistencia à Igreja de Deus-Cristo Jesus!
      As seitas protestantes estão aí para o ratificar, sendo o relativismo bíblico sob forma doutrinaria, de acordo com as mentalidades pessoais e mundanistas do pastor-fundador de cada seita, atendendo a todos os gostos e desejos oferecidos por igrejas camaleônicas, bem ao sabor dos ventos e dos tempos, sempre elogiadas pela maçonaria! Pertenceria v a uma delas?

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    2. Poderia rebater ponto por ponto desse comentário absurdo, mas vou lançar um questionamento só a respeito de um ponto:

      “A situação moral não era diferente e, fundamentada em aparências. A situação de padres vivendo em concubinato (hetero e homoafetivo), os desvios financeiros, a distinção de pessoas por sua classe social, só não era mais escandalosa porque o silêncio imposto pelo medo imperava.”

      E isso melhorou em que ponto com o CVII? Se você acha que a situação levantada nessa parte melhorou, você vive totalmente isolado do mundo eclesiástico.

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  2. Dirijo ao(à) articulista Simplex, que assina os artigos, os modestos comentários abaixo:

    1) Diz o(a) articulista Simplex: “conforme o discurso de abertura pronunciado por São João XXIII (1958-1963).”

    O reconhecimento da “santidade” de João XXIII já o(a) posiciona duplamente:

    a) Em relação a integridade e legitimidade canônica do Processo de Canonização de João XXIII: tal processo, para o(a) articulista Simplex seria válido e conclusivo;

    POIS

    b) Seguiu o que a Igreja católica dispõe para tanto: devidamente iniciado, instruído e concluído, teria sido ratificado pela competente autoridade, a saber, o Romano Pontífice. Então, para o(a) articulista “Simplex”, Jorge Mario Bergoglio é legítimo Papa, Sucessor de Pedro, não obstante formal e publicamente (Acta Apostolicae Sedis, fascículo 10/2016),) o dito prelado ensine, in conspectu Eclesiae, heresia formal acerca da natureza do matrimônio cristão (e não só);

    2) Diz o(a) articulista Simplex que os chamados (impropriamente) tradicionalistas fazem objeção à “1. (…) liberdade religiosa como expressa na Declaração ‘Dignitatis Humanae’ nº 2; ele teria alterado a maneira como a Igreja Católica se relacionaria com o Estado Moderno, que não teria mais religião oficial.”

    Comentário: Não parece que o ponto principal criticado pelos tradicionalistas, no que concerne a D.H., é o problema da relação Igreja/Estado, mas, sim, a questão da liberdade de consciência em matéria de religião. A Igreja sempre negou este direito, ensinando a primazia da Verdade e os direitos objetivos da Revelação sobre os supostos direitos da consciência. Esta é a base. Desta base, segue-se que a Igreja proclama os inalienáveis direitos de Deus sobre a sociedade civil, os quais direitos são reivindicados pela mesma Igreja, a título exclusivo, por ser Ela portadora da Revelação divina; as demais “religiões” devem ser toleradas.

    3) Diz o(a) articulista Simplex: “Ele (tradicionalismo) se subdivide em três grupos principais, aqui denominados de lefebvristas, de sedevacantistas e de tradirromânticos,

    Comentário: não frequento nenhum ambiente ligado a FSSPX, mas soa mal designar os fies e clérigos a ela associados de “lefebvristas”. Essa designação parece assemelhar esse grupo aos de certas seitas como, por exemplo, os luteranos (seguidores de Martinho Lutero), calvinistas (seguidores de João Calvino) montinianos (asseclas de João Batista Montini), as quais seitas, sem dúvida alguma, corromperam a doutrina cristã e não professam a fé apostólica;

    4) “há as Dubia sobre a liberdade religiosa …”
    Comentário: dubium, -ii (neutro da segunda declinação): grafar “há OS dubia”

    5) Diz o(a) articulista Simplex: “Didaticamente, um aprofundamento sobre cada um desses grupos requer um conhecimento mais detalhado a respeito i) da contínua posição da Santa Sé sobre a continuidade do Vaticano II com a Tradição; ii) da resistência de Dom Marcel Lefebvre (1905 – 1991) e de seus sucessores à frente da FSSPX; iii) da atuação do leigo Orlando Fedeli (1933 – 2010); e iv) das diversas correntes sedevacantistas.”

    Comentário: causou-me espécie e pareceu-me desproporcionado enumerar a inexpressiva e confusa agremiação sequaz do professor secundarista Fedeli dentre aquelas que têm alguma relevância no mundo real. Se se tratasse de um conto de Hoffmann ou de Poe, concederia de bom grado.

    Ademais, o neologismo “tradirromântico”, usado alhures, por seu caráter ridículo e grotesco, parece fazer uma remissão aos cambucínicos delírios cabalistas e herméticos que povoavam certa mente tenebrosa desprovida do lume natural e sobrenatural.

    Um comentário geral: é evidente que um Concílio Ecumênico não pode ensinar heresia. Não precisa dizer “unido ao papa”, pois isso é redundante. Mas para que que um sínodo receba essa qualificação (Concílio Ecumênico) é preciso que seja DEVIDAMENTE celebrado; a inobservância das normas canônicas podem infirmá-lo e torná-lo inválido. Por outras palavras, o Magistério da Igreja é exercido dentro de certas formalidades canônicas para que tenha por garantida a assistência do Espírito Santo. Se o Papa e os bispos resolveram montar um gafieira doutrinal manipulada por grupos de pressão e por seitas que maquinam contra a Igreja, não devemos pensar que o Espírito Santo lhes sirva de barman, DJ ou garçonete.

    Mais não digo, pois falta-me tempo.

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    1. De minha parte, desisti da leitura assim que li “São João XXIII”. Reconhecer santidade em João XXIII e condenar o concílio ao mesmo tempo é ferir a mais prosaica das lógicas.

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  3. Arthur Klark, meu caro, neste Dia da Purificação da Virgem Santíssima e da apresentação de Nosso Senhor no Templo de Jerusalém, vejo que as escamas ainda não caíram de vossos olhos… estás vislumbrando uma realidade que não condiz com o quadro pré-conciliar. Haviam equívocos e abusos, é verdade, mas a situação moral e doutrinária era muitíssimo melhor que o quadro dantesco que está diante de nossos olhos.

    Para início de conversa, não se abria espaço ao projeto divorcista e as famílias eram muito mais sólidas que hoje. Os seminários eram repletos de vocações, as quais, a não ser nos institutos tradicionais, se esvaziaram após 1965 (só para se ter ideia, os jesuítas possuíam mais de 3.600 seminaristas até 1965 nos Estados Unidos, enquanto hoje sequer chegam a 300 nos dias que correm). Os abusos litúrgicos praticamente não existiam, as pessoas sabiam o que é a missa, não precisando entender o missal para tanto (valendo recordar que naqueles tempos se estudava Latim nas escolas), a santidade ainda era algo palpável, enquanto que hoje – a não ser que você leve a sério as canonizações dos “santos” do Concílio, tais como João XXIII, o sombrio e hamletiano Montini (e, em breve, o desprezível bispo comunista Hélder Câmara), não passam de recordação de um passado já distante…

    Ah! Já ia esquecendo, as pessoas levavam a sério os sacramentos, batizando-se, fazendo a Primeira Comunhão, a Crisma e ainda se casavam, não vivendo como as bestas irracionais, como se faz hoje, mas unidos pelos laços sacramentais e tendo filhos dentro da família. Sequer se cogitava a instituição da “pastoral da homoafetivade” e dos “casais em segunda união”, pois se sabia que coisas deste quilate eram aberrações e graves ofensas a Deus.mas hoje, hoje, meu caro, o politicamente correto domina, sem contar o Marxismo infiltrado na estrutura eclesial e a omissão do baixo clero e, pior, dos bispos para com todo tipo de desvio doutrinal, moral e litúrgico.

    Naqueles tempos havia um Santo Ofício e, embora tivessem ocorrido injustiças, como as que se sucederam ao Santo Padre Pio, as coisas não chegavam aos extremos que vemos hoje em dia, em que cada padre celebra uma missa diferente em sua paróquia, muitas vezes repletos de discursos melífluos e que nada acrescentam ao crescimento espiritual dos fiéis.

    Hoje é que temos padres vaqueiros, padres animadores e auditório, padres palhaços, padres galãs, padres psicólogos, mas faltam padres santos. Sim, precisamos de padres santos que nos levem à Sã Doutrina e que não temam em proclamar a Verdade: que Deus existe, amou o gênero humano e, por este amor, enviou seu Filho para salvar o mundo, mas que retribuirá a cada um segundo suas obras. Faltam padres para dizer que nem todos vão para o Céu, mas que o inferno existe como uma realidade dura, mas palpável para aqueles que morrem sem Deus. Enfim, a disseminação do clichê do politicamente correto “não julgueis” contribuiu em muito para esta situação calamitosa e muitas outras situações que não caberiam neste comentário.

    É fato: o Concílio Vaticano Segundo e, depois, com a desastrosa Reforma Litúrgica de Paulo VI e, hoje em dia, pelo “dragão que fala como se cordeio fosse” geraram uma mentalidade e um estado de coisas que saltam aos nossos olhos. Convido-o a uma reflexão para rever seus conceitos…

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  4. Estava até achando os artigos do blog em questão bem escritos, mas quando apareceu o bobo neologismo “tradirromântico” (cujo autor conhecemos) parei a leitura na hora. Comprometeu a seriedade do artigo.

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    1. “Bobo” é quem é tradiromantico. O termo pegou porque descreve bem os delírios de uns aí que acham que enganam a hierarquia mas só estão se afastando do que pregavam.

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