A nova religião ecologista de Dom Cláudio Hummes. Aos generais: “ninguém tem medo de cara feia”.

Por FratresInUnum.com, 19 de fevereiro de 2019 – Planeta! Planeta! Planeta! Esta foi a palavra mais repedida por Dom Cláudio Hummes em sua aula inaugural na Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, da PUCSP, com a presença do grão-chanceler, o cardeal Dom Odilo Scherer. E nós estávamos lá!

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Duas vezes emérito, como arcebispo de São Paulo e Prefeito da Congregação para o Clero, o cardeal Hummes fez uma conferência sobre o Sínodo da Amazônia, a qual dividiu em duas partes: na primeira, fez um histórico; na segunda, uma contextualização teórica.

Em seguida, apresentamos as nossas notas taquigrafadas da palestra do cardeal.

Histórico do Sínodo da Amazônia

Dom Cláudio começou dizendo que, após tornar-se emérito, não sabia bem o que ia fazer, quando a CNBB o encarregou de acompanhar o trabalho na Amazônia. Em 2014, fundou-se a REPAM – Rede Pan-Amazônica –, da qual ele é presidente, e que articula o trabalho pastoral da Igreja na Amazônia, envolvendo os nove países que a compõem.

“Neste meio tempo houve a mudança dos papas: Bento XVI renunciou, pelos motivos que vocês conhecem, e foi eleito um papa argentino, que tomou o nome de Francisco”. Para Dom Claudio, isso significa que a Igreja se tornou “mais universal e menos europeia”.

Em sua viagem ao Brasil, em 2013, Francisco fez um discurso aos bispos em que mencionou, ao final, o problema da Amazônia, pois teria ficado impressionado com a insistência dos bispos brasileiros acerca do tema na Conferência de Aparecida – este teria sido o despertar do Pontífice.

Neste discurso, Francisco teria afirmado que a “Amazônia é um texto definitivo para a Igreja do Brasil” e animou os episcopados a não ter medo, a criar um clero autóctone, a avançar, a ser corajosos, a fazer propostas ousadas… “A Igreja não pode errar na Amazônia”. Por causa deste impulso do Papa, fundou-se a REPAM, para criar um “Plano Pastoral de Conjunto” para a Amazônia.

Foi neste época que o Papa lhe teria dito: “Dom Claudio, vamos rezar juntos, pois nós precisamos reunir os bispos, ainda não sei de que forma… Podia até ser, talvez, um sínodo”. Ele conversou com outros bispos para fazer o discernimento. “O Papa é jesuíta e precisa fazer discernimento, precisa de tempo”.

Em 2017, “eu estava com um problema no pulmão muito sério” (ele se refere ao câncer que apareceu neste período), “eu estava um trapo”. Mas, como era a canonização dos mártires do Rio Grande do Norte, “eu fui lá”. Na noite anterior, o Papa me disse: “amanhã eu vou anunciar o sínodo”. “Essa foi uma história que avançou muito rápida”.

Logo, o Papa anunciou o objetivo do Sínodo: “encontrar novos caminhos”. “Ele sempre dizia: ‘nós precisamos do novo’, ‘não tenham medo do novo’, precisamos sair da acomodação’”.

“O novo sempre traz resistências. Este papa também tem resistências – às vezes sem muito sentido, sem cabimento, mas, em todo caso… ‘Não tenham medo do novo’, o novo para a Igreja e para os povos indígenas, que não têm um futuro sereno, são os mais abandonados, os mais esquecidos, os mais atropelados. E, ao mesmo tempo, a questão da ‘Casa Comum’, da Ecologia”. O Papa encarregou a REPAM para ajudar a secretaria geral do sínodo a prepará-lo.

Logo em seguida, Francisco decidiu ir a Porto Maldonado, onde entrou em contato com os povos indígenas para escutá-lo. Este teria sido o objetivo principal da viagem apostólica. “Foi algo histórico, empolgante e comovente como o Papa realizou o encontro com os povos indígenas”, aos quais disse: “vocês são interlocutores insubstituíveis e a Igreja está aqui para defendê-los, a fim de que vocês sejam os protagonistas da própria história”.

Naquela ocasião, eles tiveram uma reunião de cinco horas de reunião com os índios. No dia seguinte, aconteceu a reunião com o papa, que se sentou no meio dos anciãos indígenas, os seus “sábios”. “Nós estávamos atrás e os índios estavam na frente, junto com o papa, com as suas roupas, alguns meio sem roupas”. O Papa disse: “Eu vim aqui escutar vocês”.

Segundo Dom Cláudio, o Papa “mexeu” com a metodologia da Igreja Brasileira, “ver, julgar e agir”. “Ver é escutar, não fazer a nossa análise”. O papa disse: “Hoje aqui está começando o sínodo, vocês são os principais”.

Logo no dia seguinte, houve a reunião dos bispos representantes dos nove países com o cardeal Baldisseri, que veio ao encontro do REPAM para criar o conselho pré-sinodal.

Com as palavras do papa – “hoje aqui está começando o sínodo” –, ele cria uma nova concepção do sínodo: “o sínodo é todo o processo”. “Nós realizamos mais de 20 assembleias pré-sinodais”. A secretaria do sínodo pediu que houvesse duas fontes de trabalho: “uma, a que os bispos recolhem na sua diocese, outra a que é recolhida pelo REPAM”.

O sínodo trouxe uma empolgação muito grande “e até a preocupação de alguns generais por aí… Mas nós continuamos o nosso trabalho normalmente. Ninguém tem medo de cara feia… No final, tudo vai se resolver no diálogo e na paz”.

“Estamos terminando neste momento as sínteses que vão a Roma no final de fevereiro”.

Contexto do sínodo da Amazônia

“Nós sabemos que o mundo hoje está consciente e enfrenta uma grande crise ecológica e climática”. “É urgente, pois não há muito tempo, mas há tempo ainda”.

Na COP21 de Paris chegou-se à conclusão de que seria necessário reverter a crise climática e cuidar do planeta. Dom Claudio ressaltou duas falas conclusivas desta Conferência da ONU: “plus tard, trop tard”, “muito tarde, tarde demais” e “aqui, na COP21, nós não salvamos o planeta, mas salvamos a possibilidade de salvar o planeta”.

“Quase todos os países assinaram o acordo, os Estados Unidos também, o Brasil também, mesmo com todos os problemas que hoje temos com os Estados Unidos… Espero que, com o Brasil, não”. “É nesse contexto que está este Sínodo. Eclesialmente, é o contexto da Laudato sì”.

“É missão da Igreja cuidar do planeta. É uma missão que Deus entregou a nós. Nós o fazemos por causa de Jesus Cristo. Nós não podemos não cuidar do planeta”.

“A partir daí, é preciso reescrever a nossa teologia da criação. A teologia que nós aprendemos precisa ser reescrita a partir dessa nova posição da Igreja: nós temos que cuidar do planeta! Vocês, que são jovens, precisam fazer isso. A própria cristologia precisa ser reescrita”.

“Este sínodo não terá apenas significado para a pan-Amazônia, mas terá um significado para o mundo”.

“É muito difícil haver outro sínodo da Amazônia. Este é o momento histórico da Amazônia, não se pode oscilar, não se pode perder este momento, que é um kairós”.

Depois, Dom Claudio começou a falar sobre o CO2 e o efeito estufa. “O calor entra, mas não sai. O gás carbônico faz isso: uma espécie da capa ao redor do planeta; o calor não consegue sair”. É preciso acabar com o Petróleo! Mas, pergunta-se o cardeal, como mudar as fontes de energia? Há países que não têm condições!

É preciso, também, continuou, mudar o paradigma tecnocrático: “a filosofia moderna fez uma revolução copernicana: pôs o sujeito no centro. Veio o antropocentrismo, o subjetivismo, o individualismo…” Ao mesmo tempo, veio a descoberta das ciências exatas, que trouxeram tecnologia avançada. “Isso criou a ideia de que nós, os pequenos, somos os donos de tudo que está fora”. “Com a ciência, a tecnologia, começou-se a explorar o planeta. Daí vem a ideia de um progresso indefinido, como se o planeta tivesse recursos inesgotáveis”. Isso está por trás da grande crise!

“Outro tema é a ecologia integral”. “Ecologia integral é como a Igreja entende, mas não só como a Igreja entende, pois a ecologia integral é algo que vai além da fé. Mas, o que é esta ecologia integral? No fundo é o seguinte: tudo está interligado no planeta: nós, o planeta e, por fim, o próprio Deus com o planeta”. “Nós não somos seres que foram gerados fora e fomos colocados neste planeta. Nós somos filhos deste planeta, nós somos frutos deste planeta. E muitas vezes nós entendemos que o planeta é uma coisa e nós temos outro destino. Nós fomos feitos dentro de todo o processo de desenvolvimento deste planeta. Tudo foi criado por Deus. Que nós cuidemos da nossa Mãe Terra. Este é um conceito fundamental”.

“E Deus, se encarnando em Jesus de Nazaré, Ele faz a definitiva ligação dele com este planeta, com todo este sistema. Deus também se interligou definitivamente em Jesus Cristo. E Jesus Cristo ressuscitado é o ponto culminante de toda esta caminhada do planeta. Esta é a ideia sintética de toda esta ecologia integral”.

Então, Dom Claudio citou um cântico que “agora todos cantam”. Segue o verso:

“Tudo está interligado,
como se fôssemos um!
Tudo está interligado
nesta ‘Casa Comum’”.

“Por isso, eu dizia que é necessário reescrever todas essas coisas”. “Isso já está em São Paulo, quando ele diz que Jesus Cristo é cabeça de toda a criação. Isso já estava em Teillard Chardin, quando ele aplicou isso à teoria da evolução. Mas ficou à margem, porque a teologia escolástica clássica não tinha muito clara essa ideia”.

“É preciso a gente estar atento, para estar atualizado. A moral, nos tempos que eu estudei, tinha páginas e páginas sem fim sobre o sexto e o nono (mandamentos), mas sobre a questão do dinheiro, nada ou praticamente nada. Esses dias, ouvindo uma pregação do papa, me caiu uma ficha. ‘Não se pode servir a Deus e ao dinheiro’. O grande obstáculo para o Reino de Deus é o dinheiro: a corrupção, a roubalheira, toda a violência se faz por causa do dinheiro. É o dinheiro que impede, mas os livros de moral falam pouco. É preciso reescrever essas coisas. Estão acontecendo coisas novas, que não são novas porque são velhas, porque estão no Evangelho”.

“Precisamos encontrar novas formas de desenvolvimento que não sejam colonialistas. A Igreja também tem formas colonialistas quando evangeliza. Precisamos nos purificar de todo colonialismo. Colonialismo significa: ‘eu tenho a minha forma de desenvolvimento’, eles trazem de fora e simplesmente começam a atividade predatória”.

“Não podemos derrubar a floresta, pois, sem ela, os rios e as águas vão embora: os rios aéreos, terrestres e subterrâneos”. “Precisamos procurar novos modelos que não derrubem a floresta”.

“O Sínodo tem que estimular a busca de novos modelos. O sínodo não é competente pra isso, mas pode estimular”.

“Vocês sabem que o papa quer uma Igreja missionária, em saída. Uma Igreja misericordiosa, que não aposta na lei, nas instituições, na disciplina, na cobrança, mas aposta na caridade, na misericórdia. Uma Igreja missionária. A Igreja na Amazônia também sobre dos mesmos males que nós, por aí: sofremos com a nossa Igreja, que aposta muito na lei, na disciplina, na cobrança, nas instituições, nas estruturas, e isso não salva, a lei não salva. A única coisa que salva é a caridade, a misericórdia. É claro que a lei ajuda a colocar as coisas em ordem, mas apenas quando nos ajuda a ser misericordiosos e caritativos. O papa diz que a gora a lei está atrapalhando a Igreja de ser mais misericordiosa e em saída. Então, isso tem que ser mudado”.

“Deus se aproxima de nós com respeito e amor. Deus não manda males, ele nos ajuda a sair dos males. Essa ideia de que Deus me mandou um câncer, que meu filhou morreu porque Deus mandou… Não! Deus não manda males, não! Os males têm outra origem. Deus nos ajuda a sair dos males”.

“Temos que ser uma Igreja profética, que denuncia os males, que não têm medo de cara feia”. “Não ter medo de cara feia não significa que você tem que brigar, é você não ter medo, é se por à disposição pra dialogar… pra resolver as coisas pelo diálogo, não é pelo enfrentamento. Você tem que encontrar as pessoas, se elas têm outras ideias ou talvez elas sejam violentas… Essa ameaçazinha sobre a preparação do sínodo, que veio do governo, digo: ‘o povo tem liberdade democrática de falar, e sem se sentir ameaçado’. Isso é democraria, isso é direito. Pode até falar errado, mas não pode se sentir ameaçado. Isso não podemos aceitar”.

“O papa diz que os povos originários da panamazônia são os mais empobrecidos, os mais abandonados, os mais ameaçados. Eles são os pobres com os quais a Igreja deve caminhar e encorajar”.

“A Igreja sempre cuida da ‘Casa Comum’. Ela deve se envolver com isso. A Igreja, por missão, deve cuidar da ‘Casa Comum’, da criação, cuidar dela como um jardim”.

“Enfim, o assunto da Igreja inculturada. O papa é provocativo. Ele mexe conosco. A Igreja sempre soube que tem que fazer inculturação. Depois de fazer a inculturação europeia, a Igreja ficou com medo. E foi uma inculturação bem-sucedida e dura até os nossos dias. Mas não existe só a cultura europeia. O planeta é maior com isso”.

“A Europa não pode querer ser ela só. Em Evangelii Gaudium, o Papa diz que a fé cristã não pode ser só inculturada na europa. Ele dá o nome aos bois! A fé deve se inculturar em todas as culturas. Aí que vem a questão da colonização. Se nós implantamos a Igreja europeia aqui, isso é colonialismo. Então, como este sínodo vai estimular caminhos para que se inculture a fé! Em Porto Maldonado, ele disse aos indígenas que ajudem os seus bispos a inculturar na cultura deles a fé. Isso significa dar-lhes a possibilidade de que surja naquele lugar uma Igreja com o rosto daquela cultura. Que surja uma Igreja, não que venha de fora; que surja de dentro da sua história, da sua identidade, enfim, da sua espiritualidade, que de lá de dentro surja a Igreja de rosto panamazônico e de rosto indígena, diz o papa, uma Igreja indígena. Isso não significa que aqui em São Paulo nós temos de ter uma Igreja indígena, nós somos europeus com alguma misturinha, mas fundamentalmente europeus. Mas isso não acontece com os nossos indígenas nem com os nossos negros”.

“Hoje se fala de uma Igreja indigenista, que defende o direito dos índios. Mas isso não basta! Nós precisamos de uma Igreja indígena, com os seus próprios padres, com os seus próprios bispos, que parta da sua própria vida, da sua própria identidade, cultura e história”.

Respostas às perguntas finais

Após o término da palestra, reservaram um tempo de perguntas.

Dom Claudio explicou que o sínodo está sendo preparado com embasamento acadêmico, sendo respaldado por eventos sobretudo realizados pelas Universidades Jesuítas. Haverá um grande simpósio em Boston. “Os jesuítas foram os que mais agarraram esta causa”.

Um pouco adiante, ele disse que a Igreja precisa mobilizar a sociedade para pressionar os governos quanto às questões amazônicas.

O Padre Ruiz Barbosa, da Diocese de Santarém, perguntou acerca da carência de sacerdotes na Amazônia. Dom Claudio respondeu que “a questão dos ministérios certamente será discutida no sínodo, mas, logo de início o papa disse: ‘cuidado para não perder o foco! Cuidado para não transformar o sínodo da Amazônia num sínodo sobre os ministérios’, o foco principal é a ecologia integral. O grande problema das comunidades que você citou é que 70% não tem a Eucaristia. Podem até levar a comunhão, mas elas não têm a Celebração Eucarística e é a Celebração Eucarística que constrói a Igreja. Sem a Eucaristia, a Igreja não é nada. Então, ali falta a Eucaristia, falta a confissão sacramental. O povo quer ser reconciliado com Deus e com os irmãos. Sabemos que Deus perdoa quando se pede perdão, mas o sacramento da confissão é algo muito mais forte, mais estruturante. Não há o sacramento da unção dos enfermos. É um momento crucial, o do cristão que morre e a Igreja não dá nada a ele. A Igreja exigiu tanto dele e, no final da vida, a Igreja não dá nada. O sacramento é para isso. Jesus mandou ungir os enfermos, rezar pelos enfermos. Estes sacramentos são da vida cotidiana dos católicos. Pra nós é tão normal que a gente nem pensa nisso. Lá existe uma Igreja da Palavra. Fazem um grande trabalho, os catequistas, que fazem o culto da Palavra. Mas uma Igreja da Palavra não é uma Igreja cristã completa. Falta o sacramento. E o sacramento é a força que eu preciso para praticar a caridade. A caridade salva, a Palavra ilumina, mas é o sacramento que me dá força para eu, de fato, praticar a caridade que salva. Os sacramentos são meios, não são fins. Me ajudam a praticar a caridade, a misericórdia. Isso eles não têm. Eles têm que saltar da Palavra para a caridade. O Papa diz que isso tem que ser encaminhado diferentemente. Ele mesmo diz que ainda não têm ideias claras. E como fazer isso? Ele acena, às vezes, para aquela proposta daquele bispo sul-africano, na verdade missionário, Fritz Loginger. Ele tem umas propostas que o papa também acena, de presbíteros locais que só exercem o munus sanctificandi, ou seja, apenas os sacramentos e a oração, tenham apenas essa jurisdição. Ele acena um pouco para isso, mas ele mesmo diz que não temos clareza sobre essa situação. Ele diz que o celibato é um carisma que a Igreja não pode perder. Mas, em certas situações, absolutamente que não tem outras situações… Vejam como ele é: ele não citou a Amazônia, ele citou as ilhas do Pacífico. Claro que todo mundo sabia do que ele estava falando. Mas isso porque ele diz para não perder o foco, senão a imprensa só vai falar sobre isso. O importante é a Amazônia. Este é um problema!

Depois de falar sobre que cada país e cada Conferência Episcopal tem a sua parte da Amazônia, ele afirmou que “a Amazônia é um novo sujeito pastoral” e que deve ter um próprio plano de pastoral.

41 comentários sobre “A nova religião ecologista de Dom Cláudio Hummes. Aos generais: “ninguém tem medo de cara feia”.

  1. “surja a Igreja de rosto panamazônico e de rosto indígena, diz o papa, uma Igreja indígena”. É impossível! São tantas coisas horríveis, se fosse comentar todas… e isso traz tristeza ao coração! Não tem que surgir Igreja nenhuma, a Igreja de sempre está ai, com a face ensanguentada de Nosso Senhor Jesus Cristo! Os índios não precisam uma de Igreja Indígena, ninguém precisa, é preciso da Igreja Católica em sua fé integral.

    Me marca muito a colonização do Brasil quando os frades franciscanos celebraram a 1° Missa nesta terra de Santa Cruz e eles não precisaram mudar nada, aqueles homens de “cultura europeia” simplesmente converteram os índios e trouxeram a eles a dignidade humana – que hoje tanto procuram – através da Igreja Católica de sempre, em sua fé integral, com o rosto de Cristo e não indígena, e mais, não só isso, mas certamente trouxeram a salvação a muitas almas e essa foi a missão que Nosso Senhor Jesus Cristo nos deixou!

    Creio que não precisaram de 5 horas para celebrar a Missa…

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    1. Exatamente. Muito boa argumentação. Querem exemplos, imitem Anchieta e Nóbrega, mas desses ninguém quer mais imitar.

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  2. Parece criança, quando descobre um esconderijo e vai aprontar! As periferias pobres das grandes cidades, já não fazem brilhar mais os olhares dessas eminencias. As Cebs já foram denunciadas e, aqueles que não foram cooptados pelos Protestantes, não estão nem aí com essa conversa mole de Igreja em saída, e blá blá blá. Eles acharam um cantinho do Brasil, que ainda não foi contaminado, estão se dirigindo para lá, como os garimpeiros de Serra Pelada, ávidos pela terra recém explorada! Acho que esse sínodo , está mais para “A última cartada da teologia da libertação “. Para eles, agora “vai ou racha”!

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  3. Toda ideia exposta por dom Claudio, inclusive em nome do Papa Francisco, parece ser OUTRA IGREJA, em pleno desencontro com a Igreja fundada pelo Senhor Jesus, a Igreja Católica. Misericórdia Senhor!

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  4. Caros irmãos.

    Trabalhei como missionário leigo no Estado do Amazonas. Vi com meu olhos os problemas que aquelas comunidades enfrentam diariamente. A falta da missa, falta de Padre, a destruição da mata para o garimpo, para o agronegócio, gado e plantação. Os pequenos agricultores, muitos vivem a anos no local e não tem documentos. Grandes empresas e grandes plantadores expulsam essas pequenas famílias das suas terras. O problema da destruição das matas é terrível, pois a maioria dessas famílias ribeirinhas vivem do extrativismo. Quanto aos índios é terrível a situação em relação aos garimpeiros e a extração da madeira. Muitas tribos são assassinadas de uma forma brutal. Portanto irmãos, TEMOS QUE VER COM BONS OLHOS ESSE SÍNODO e rezar por ele. Isso é de Deus e não do diabo. O Papa está querendo ajudar esse povo.

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    1. A quem você quer enganar?
      Eles vão ajudar igual eles estão ajudando os Venezuelanos?
      Os problemas que eles enfrentam são causados principalmente com órgãos da Igreja Católica como o CIMI que é um grupo de esquerda que recebe dinheiro internacional de empresas que ajudam a financiar a esquerda para fazer o caos, financiam também ongs e empresas, tudo com o intuito de internacionalizar a Amazônia, para tirar as riquezas do brasil e dar para os outros países de graça. E é isso o que você está apoiando com esse discurso que visa enganar os desavisados.
      Vocês com esse falso discurso de ajuda as pessoas, na realidade só querem prejudica-las e transforma-las em escravas do socialismo verde.

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  5. Nesse sarcófago tem morcego…

    De fato, a fala de Dom Mumes não se explica apenas pelas luminosas e seguras diretrizes do “Concílio Vaticano Dois”, especialmente os 86.765 parágrafos de incentivo da Gaudium et Spes ao mergulho de cabeça da Igreja no imanentismo das atividades mundanas… Há outros indícios mais rasteiros e pedestres.

    Por exemplo, já Pio XII se punha a arrumar padroeiros celestes para os eletrodomésticos, para a enceradeira e o aparelho de Raio X , para a panela de pressão e outras indispensáveis conquistas tecnológicas (e também novas profissões). Depois veio o humilde João XXXIII, que já entrou em conclave com várias páginas, escritas em latim, de agradecimento pela eleição… Depois veio o luminoso Paulo 6 com sua larga experiência pastoral em canapés da Secretaria de Estado; sua admiração por atores de cinema; sua coleção de aquarelas. Ele veio, também, seu curso supletivo de teologia.

    Agora é a vez de Dom Mumes, ou seja, a do paroxismo franciscano panteísta. Tudo isso (en)quadra muito bem (no rol das penas latae sententiae do Código de Direito Canônico)…

    Como se vê passou-se rapidamente do batismo do Raio X e panela de pressão ao elogio do astronauta “príncipe do céu” (Paulo 6); chegamos, agora, ao culto da arara e do macaco-prego no terno regaço da Mãe Gaya (segunda hipóstase) na casa comum da Mãe Joana Eclesial (quase primeira hipóstase).

    E no rol da bicharada mumesca é difícil saber se reina o bode ou o veado.

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  6. Pelo que se sabe a população da Amazônia (na parte brasileira, pelo menos) já apresenta um percentual de adesão ao protestantismo próximo das favelizadas periferias das metrópoles do Sudeste. Esse sínodo pode trazer muitas novidades para a Igreja (na teologia, organização, enfim, novidades…) e até politicamente (parece ser essa a grande ambição, reforçar mundialmente o discurso da ecologia), mas pouco se fará sentir para pessoas católicas enquanto católicas na Amazônia, pois são poucos os que restaram na região.
    E duvido (isso eu realmente DUVIDO) que nesse sínodo alguém toque no assunto de atrair os ex-católicos de volta para a Igreja.

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    1. Não creio que sejam boas, até porque a “fonte” é a mesma das últimas décadas: a teologia da libertação dos velhos bispos em cujo reinado ocorreu o êxodo dos fiéis.
      Qual parte do que eu escrevi lhe sugeriu que eu acho que são boas?

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    2. Ok. Eu interpretei que você acha que são boas quando você disse:” Esse sínodo pode trazer muitas novidades para a Igreja (na teologia, organização, enfim, novidades…) e até politicamente (parece ser essa a grande ambição, reforçar mundialmente o discurso da ecologia)…”

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  7. Será que a Afundação Ford e George Soros deram dinheiro fabricação de sarcófagos fluviais? Serão a vela ou terão motor de popa?Teremos sarcófagos a remo descendo o Amazonas?

    Será que a canoa aguenta Dom Magnus Thronus quando ele for prestar culto ao peixe-boi?

    Teremos culto às divindades (?) fluviais, despachos a Yara e abraços coletivos ao Jatobá…?

    Será que o “Francisco” vai entregar a nova-panteização da Amazônia aos missionários da igreja nacional chinesa?

    Dizem que George Soros é amicíssimo de Satanás.

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  8. “A própria cristologia precisa ser reescrita”.
    Precisa dizer mais alguma coisa? Hummes é uma raposa, representado a maior que está no Vaticano. Deus nos livre deles 🙏

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  9. Este sínodo deve estar sendo acalentado como uma cartada de mestre: a um só tempo, abrir caminho para haver padres casados, sondar a possibilidade de ordenar mulheres, politização da fé, aplicação em massa da teologia da libertação, aproveitar a boa fé de um povo carente da Igreja pra “catequisar” mas para uma “nova Igreja “, e ainda com o discurso da “ecologia global” que pode, de forma seríssima, comprometer a soberania do Brasil no território amazônico (haveria um financiamento de entidades globalistas?). Estamos vendo a virada completa ao avesso da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo. Mais do que nunca, é hora de nos apegamos ao Santo Rosário.

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  10. Eu não sei como ainda ninguém propôs algo para destruir a anticristã, globalista, comunista, mentirosa Lautato Si. Esse documento é crimino e foi feita por criminosos.
    Toda a questão sobre aquecimento global se ele existe e se é causada pelo ser humano ou não, CO2(querem acabar com o ar da vida), petróleo, etc, são ainda discutidos pelos cientistas sérios dos quais nenhum desses são ouvidos antes de se falar tanta aberração(eles só ouvem o lado que eles querem).

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  11. E assim caminha a Igreja atual, de sínodo em sínodo, de documento em documento, de anos temáticos e blá blá blá. E nada da situação melhorar. Pergunta um simples leigo: será que não seria a hora de mudar o método? Alguém de bom senso da alta hierarquia consegue perceber que não está funcionando? Quem fala hoje do documento de Aparecida? Já se desmanchou no ar. Ninguém aguenta mais essas baboseiras, essa verborragia. Eles conversam entre eles e com uns poucos estudantes de teologia. Mas as massas estão anos luz de distância dessas reflexões e desses círculos de iluminados. A igreja se descolou de sua tradição milenar e dos seus verdadeiros fieis. Esse discurso rasteiro do ecologismo acaba por minar as bases da beleza da doutrina católica de sempre, que fascina quem a conhece através de verdadeiros missionários.

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  12. Olha quer saber..esse discurso me deu dor de cabeça…com tantas coisas q a Igreja tá vivendo .Nosso Cardeal pensando no planeta…?
    E essa musiquinha é ridicula nunca vi uma coisa mais brega.
    Q ele me desculpe mas esse discurso já foi …
    Ja era…
    Q Jesss tenha misericórdia da sua Igreja …

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  13. Os índios verdadeiros (não os militantes financiados pela esquerda globalista para encenarem ser índios) são patriotas e estão com as Forças Armadas. Conversei com vários índios de outros Estados que moram em São Paulo, que confirmam esse sentimento de brasilidade; nenhum aceita esse espírito de contestação militante dos que aparecem na mídia se dizendo seus representantes. Capitão Durval Ferreira disse que o início do povo brasileiro foi em 1648 na Batalha dos Guararapes, quando pela primeira vez brancos, negros e índios se uniram para expulsar os holandeses do Brasil.

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  14. Bom, depois de ter lido o texto completo, algo de bom pode acontecer: a diminuição da minha permanência no Purgatório (na misericórdia de Deus). Ademais, é o mesmo de sempre:o autismo episcopal em terra “brasilis”, onde temos um ardoroso adepto do cabalista-martinista Teilhard de Chardin, a serviço dos inimigos da Santa Igreja, e, claro, atacando o seu impertérrito inimigo: a boa e velha Escolástica, neutralizadora de todas essas loucuras verbais. Só um milagre pode tirar esses bispos da profunda confusão mental que tem prostrado a nossa pobre Igreja, especialmente no Brasil. Rainha dos Exércitos, rogai por nós!

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  15. Deus tenha Misericórdia de suas ovelhas, abandonadas ou conduzidas por sequazes do Inimigo a pastos amargos e águas pútridas! Para quem iremos??? Até quando suportaremos??? Como as ovelhas irão extirpar os falsos pastores??? Nossa Senhora, Mãe da Igreja e Terror e Desespero do demônio, nos proteja! Amém!

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  16. “O anticristo será ecológico, pacifista e ecumênico” (cardeal Giacomo Biffi).

    Francisco é um antipapa (segundo a Sagrada Escritura “falso profeta” ou a “segunda Besta”) que preparará o terreno para a apresentação do Anticristo. Francisco é um João Batista às avessas!
    Quem viver, verá.
    Saudações cristãs a todos!

    Confira:
    https://www.bbc.com/portuguese/reporterbbc/story/2007/03/070302_anticristovalquiria_pu.shtml

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  17. O Concilio Vaticano II conseguiu uma grande proeza, formar um exército de hereges.

    Tempo terrível estamos vivendo.

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  18. A Igreja foi constituída sob o primado da universalidade, por isso recebeu o nome de Católica. Nesse âmbito não estão evidentemente apartados os indígenas, que merecem o respeito e principalmente a dedicação para que conheçam o Evangelho. Assim o fez São José Anchieta, que em carta regozijou-se que as indígenas frequentavam diariamente a igreja naqueles auspiciosos tempos de apostolado. E já Pero Vaz de Caminha vislumbrava que os índios poderiam ser povos de Cristo.
    E por conseguinte, o primado da universalidade não dispensa a Europa. É obtuso o que afirma Dom Hummes desqualificado o Velho Continente, berço da civilização ocidental, reconhecido até por historiadores marxistas.
    Todos sabem que a Cristandade deu-se na Europa irradiando a Palavra para todo o mundo. Desqualificá-la é discriminá-la.
    Nada a se surpreender do Dom Claudio Hummes. Afinal foi ele que fez Francisco, e de suas artes de raposa conseguiu até fazer João Clá.

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  19. Os jesuítas se tornaram uma maçonaria ateia dentro da Igreja Católica.
    Por mim poderiam até fazer esse sínodo e cuidar da Natureza, DESDE QUE não ficassem pegando no pé, perseguindo, difamando e tolhendo aqueles que querem ser tradicionais, radicais, medievais, e seja lá o que for.
    O grande problema do progressista revolucionário é que ele não aceita conviver com o tradicionalismo.

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  20. É preciso ser cego para não ver… Esse discurso “não pode perder foco, o problema é a Amazônia; Depois o Bergoglio cita um bispo do Pacífico e todos entendem o que ele diz. Entendemos mesmo:
    1º Declarar que é uma necessidade local amazônica: falta de padres
    (Engraçado, antes o importante era a ‘Celebração da Palavra’, agora atentam aos sacramentos, com segundas intenções, claro).
    2º É necessário ordenar padres casados na Amazônia e quiça, ordenar mulheres também.
    3º Afirmar que em vários locais do Orbe há essa necessidade. Como foi uma solução encontrada para Amazônia, por que não aplicá-la em outras localidades?

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    1. Perfeito. Exatamente. Esses convescotes do episcopizza servem apenas para a Esquerda passar a sacolinha (pelas Cáritas das falidas e ricas igrejas europeias, como a alemã) e arrecadar muito dinheiro para os seus voos de primeira classe e os colchões forrados de pétalas de rosas. Enquanto isso, os pobres que tanto dinheiro lhes rendem, continuam a ser tosados pelas seitas protestantes e congêneres.

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  21. A PROPÓSITO IRMÃOS.

    MENSAGEM DE SUA SANTIDADE BENTO XVI PARA A CELEBRAÇÃO DO
    DIA MUNDIAL DA PAZ 1 DE JANEIRO DE 2010

    SE QUISERES CULTIVAR A PAZ, PRESERVA A CRIAÇÃO.

    1. Por ocasião do início do Ano Novo, desejo expressar os mais ardentes votos de paz a todas as comunidades cristãs, aos responsáveis das nações, aos homens e mulheres de boa vontade do mundo inteiro. Para este XLIII Dia Mundial da Paz, escolhi o tema: Se quiseres cultivar a paz, preserva a criação. O respeito pela criação reveste-se de grande importância, designadamente porque «a criação é o princípio e o fundamento de todas as obras de Deus»

    PORTANTO, O DOM CLAUDIO HUMES ESTÁ NO CAMINHO….O sínodo vai estar em sintonia com o Papa Bento.

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    1. Prezado Joviano, creio que o teu raciocínio exposto aqui não faz sentido. Bento XVI falou do meio ambiente,mas nada daí faz concluir que “DOM CLAUDIO HUMES ESTÁ NO CAMINHO….O sínodo vai estar em sintonia com o Papa Bento”. Reli o texto para tentar entender melhor a tua interpretação e verifiquei que ele é mencionado por Humes apenas para qualificar a era de uma Igreja “mais européia” e “menos universal”. O que me parece ser mais uma crítica do cardeal do que uma aproximação, não achas?

      Sinceramente não consigo ver tal papa, ou qualquer católico que busque ser fiel a ortodoxia da Igreja fundada por Cristo, de acordo da pretensão de que é ” preciso reescrever a nossa teologia da criação…” e que “a própria cristologia precisa ser reescrita”. Isso somado com todo o discurso de “ecologia integral” (sem entrar no mérito em matérias que não são competências da Igreja como o “efeito estufa” e a crença do “aquecimento global antropogênico”) só me faz imaginar Bento XVI dizendo algo como, o que está presente no parágrafo 13 do texto que nos indica:

      “Se o magistério da Igreja exprime perplexidades acerca de uma concepção do ambiente inspirada no ecocentrismo e no biocentrismo, fá-lo porque tal concepção elimina a diferença ontológica e axiológica entre a pessoa humana e os outros seres vivos. Deste modo, chega-se realmente a eliminar a identidade e a função superior do homem, favorecendo uma visão igualitarista da «dignidade» de todos os seres vivos. Assim se dá entrada a um novo panteísmo com acentos neopagãos que fazem derivar apenas da natureza, entendida em sentido puramente naturalista, a salvação para o homem”[ou “o planeta”, termo que creio que caiba melhor aqui].

      Do que o cardeal segue a falar, me limito a indicar o seguinte link e deixar que você conclua por si mesmo:

      https://ecologia-clima-aquecimento.blogspot.com/2019/02/igreja-ecologica-amazonica-dispensa.html

      ,

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    2. Você está enganado, o Dom Claudio Humes não está no caminho certo e não está o está em sintonia com o Papa Bento, por vários motivos, entre eles que o Papa Bento não queria implantar o marxismo ecológico como o Francisco, seus aliados e você estão querendo.

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  22. Santo Padre, com a máxima venia, o problema não é a falta de padres e sim os “maus padres” . Antes que comecem com as frases decoradas de “não julgueis… da tal água suja como o bebê dentro etc e etc”. Vamos fazer uma visita a origem do Cristianismo. Nosso Fundador é morto, os três primeiros séculos o sangue dos cristãos lavaram o chão de Roma, mesmo com a liberdade de Constantino até hoje os verdadeiros cristãos são perseguidos e muitos mortos. A única coisa que nos consola enquanto cristãos é a frase de Nosso Senhor que diz que já venceu o mundo. Logo, não nos resta outra escolha a não ser vencer com Ele ou ser condenado sem Ele. infelizmente há uma campanha terrível dentro dos muros da Santa Igreja pela vitória do mal. Maus leigos, maus religiosos, maus padres, bispos e até papas, causam um mal maior do que os inimigos de fora. “Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.” (Jo 16:33)
    Há quantos padres desviados das funções sacerdotais? Acredito que só no vaticano há mais padres(bispo), fazendo papel de Marta ( não cuidado daquilo que é necessário) do que os que agem como Maria, se preocupando em levar a palavra do Reino. Pior ainda são aqueles que usam do sacerdócio para ter status social, em organizações bem suspeitas, sendo outros pop star, outros sendo “guru” de movimentos políticos. Vendo a quantidade de bispos que se são obrigados a renunciar pela “pomposa aposentadoria pós conciliar” aos 75 anos. Muitos desses bispos eméritos poderiam continuar nos seminários como formadores, deixando muitos padres mais novos com disponibilidade para atenderem paróquias, capelas, regiões de missões. Os religiosos( não padres) poderiam cuidar dos museus, das secretarias do Vaticano. Quantos padres estão sendo funcionários públicos que só ficam carimbando, protocolando papéis, e deixando de exercer o ministério para o qual foram ordenados. Não estou faltando com a caridade, apenas estou expondo onde pode sanar a suposta falta de padres. Pode-se ainda fazer um recadastramento para saber o que andam fazendo tantos padres, haja visto que é complicado encontrar em cidades grandes padres disponíveis para atender os fiéis. Acredito que uma das razões práticas para a total entrega do sacerdote, é essa, estar 24 horas a serviço das almas. Nada de desculpa de levar a mulher ou o filho ao médico, nada de não poder ir para longe porque tem que levar a família. Hoje em dia com as redes sociais é fácil saber por onde anda os padres.

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  23. “Ninguém tem medo de cara feia” parece a declaração de um agitador valentão (como o Lula, dizendo que nunca teve medo dos militares), não a dignidade de um representante da Igreja que defende corajosamente o ensinamento de Cristo. Quando ele confronta os militares, está desrespeitando o próprio povo da nação brasileira.

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  24. Para quem lê a respeito desses movimentos políticos ambientalistas e internacionalistas sabe que todos estão umbilicalmente ligados a pretensões de controle populacional, legalização do aborto, desestruturação da família e utilização das massas como gado. Provêm sobretudo de interesses de elites políticas e econômicas preocupadas no esgotamento de recursos naturais que supostamente reduzirão seu deleite neste planeta. Desprezam que o maior recurso que existe é o humano e a família! É simplesmente lamentável ver a conferência de Bispos do Brasil ajoelhada a essa gente e, pior ainda, com a chancela do Papa. Como podem querer falar de biologia quando se tem tanto a fazer pela evangelização desses índios, que ainda enterram bebês vivos por não se enquadrarem nas suas convicções? Que tempos terríveis vivemos. A Igreja no Brasil está doente. A Teologia da Libertação precisa ser publicamente enfrentada e condenada! Que Deus nos ajude.

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    1. Dói o coração vê alguns comentários…mas respeito.
      Mas doi muito mais andar, ou melhor, se aventurar pela Amazônia visitando as comunidades ribeirinhas, quilombolas, indígenas, e as de terra firme para atendê-los uma vez ao ano…
      Dói o coração chegar em comunidades e ouvi, ” a 7 anos não tínhamos a missa” , e após a missa ouvir “quando terá outra?”, e vc não pode responder…pois você não sabe…
      Olha, as vezes é muito fácil falar ou escrever de dentro de salas, de escritórios, mas conhecendo a realidade amazônica, convivendo com aquele povo, você se transforma.
      Sou padre, por 3 anos dediquei a vida aquele povo, e o que posso afirmar é que temos que repensar urgentemente a evangelização na Amazônia…isso não podemos negar…
      Como sacerdote sei o valor dos sacramentos, é dói vê o povo de Deus longe dos sacramentos por falta de sacerdotes.
      Não quero entrar em discussão, em lados religiosos, mas como sacerdote que viveu na Amazônia posso gritar que algo tem que ser revisto ..
      Qual o caminho? Colsutemos o Espírito Santo, por isso acredito nesse Sínodo, como uma vontade de Deus.
      A Amazônia é um território enorme, um outro Brasil dentro do Brasil, é precisamos voltar os olhos para aquele povo.
      Nem vou entrar aqui na questão da destruícao da Amazônia, outro problema gravíssimo.
      Que Deus abençoe a todos nós

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