Por Marco Tosatti, 17 de fevereiro de 2019 | Tradução: FratresInUnum.com – Sodoma, o livro de Frederic Martel sobre o qual tratamos recentemente, traz informações clamorosas. Segundo o autor, na versão inglesa do texto, que aqui apresentamos traduzida, Papa Bergoglio foi realmente informado pelo Arcebispo Carlo Maria Viganò do passado predatório [do ex-cardeal McCarrick, reduzido ao estado laical na semana passada] contra seminaristas e jovens padres, mas não considerou o fato tão relevante.
E, consequentemente, não só ele levantou as restrições que Bento XVI impôs (cuja existência foi confirmada, para além de Viganò, pelo Cardeal Marc Ouellet), mas o utilizou como conselheiro em nomeações nos Estados Unidos (a promoção de Kevin Farrell a Camerlengo e a delegação a Blase Cupich da organização do encontro sobre abuso de crianças são as mais recentes confirmações, se é que eram necessárias), bem como fez de McCarrick seu representante pessoal tanto nos Estados Unidos (com Obama), como fora, na China, Armênia, Irã e Cuba.
Em nossa opinião, trata-se de um caso extraordinariamente interessante de “fogo amigo”; pois, se há alguém de quem Frederic Martel fala bem, quando não entusiasticamente, em seu longo trabalho, este alguém é realmente o Papa Bergogio. Martel, como sabemos, foi ajudado e hospedado por prelados no Vaticano, a fim de desenvolver seu trabalho. Em uma entrevista na televisão, ele mencionou ao menos quatro altos prelados próximos ao Papa, que ajudaram e o encorajaram. Ele afirmou ter se encontrado com o diretor da Civiltà Cattolica, Antonio Spadaro, SJ, diversas vezes; no livro, há uma entrevista com Spadaro, e uma entrevista com o Cardeal Lorenzo Baldisseri, o grande diretor dos Sínodos (mais ou menos pré-arranjados) sobre a família e os jovens. Ele é um “famiglio” do Pontífice, homem de sua confiança. Então, devemos crer em Martel, particuparlmente porque ele coloca a frase central entre aspas. Eis aqui o pequeno trecho que traduzimos:
… Cardeais e bispos da Cúria Romana e do episcopado americano que, segundo ele, participaram desse enorme acobertamento: é uma lista interminável de nomes de prelados, entre os mais importantes no Vaticano, que foram “relevados”, independentemente de correta ou erroneamente (quando o Papa rejeitou as acusações, seu entorno me confirmou que Francisco ‘foi inicialmente informado por Viganò que o Cardeal McCarrick havia tido relações homossexuais com seminaristas maiores de idade, o que não era o bastante para, a seus olhos, condená-lo’).
Se Martel escreve a verdade — e não há razão para crer o contrário, uma vez que ele, certamente, não é um conservador homofóbico fariseu moralista e hipócrita — algumas considerações são necessárias.
A primeira: embora os seminaristas não eram menores, se uma pessoa hierarquicamente em posição superior, e que pode decidir o futuro de seus subordinados, abusa sexualmente deles, não se trata de uma questão de sexo entre adultos com consentimento: há uma forma de violência. Agora, sabemos que isso não parece importante ao Pontífice. Ou, ao menos, não tão importante, pelo menos para não favorecer ou usar o abusador até esse vínculo se tornar muito embaraçoso, para daí sacrificá-lo à opinião pública.
Depois: são meses e meses que os católicos estão esperando por uma resposta: Viganò mentiu ou não? Parece que, segundo Martel, e de acordo com a corte do Pontífice, ele falou a verdade.
Então, por que não admiti-lo? Por que não dizer, como homem e como cristão, “é verdade, eu fui advertido, mas, pensei que não era tão grave. Equivoquei-me no meu juízo, perdão”?
Tal comportamento teria um efeito muito diferente do que as reações ferozes com que os homens do pontífice, apoiados pela mídia complacente, partiram para a agressão à pessoa de Viganò, tentando atribuir a ascensão e a glória de McCarrick a papas anteriores, tentando negar que Bento XVI lhe tenha imposto restrições possíveis ao estado das coisas de então, e que essas restrições foram, de fato, canceladas pelo Papa Bergoglio. Não nos esqueçamos que o Núncio Viganò escreveu ao Cardeal Parolin, Secretário de Estado, perguntando se as sanções contra McCarrick deveriam ser consideradas abolidas. Sem nunca receber uma resposta…
Uma considerações final a respeito do cinismo implícito à reação do Pontífice.
Para esclarecer um tema dramático, os de minha idade se lembram das manifestações políticas da década de 70. Parafraseando um slogan muito usado naquela época, podemos dizer: “É o Papa — que ensinou — um padre que tenha assediado — não está errado” (ou em pecado, se você é um rígido fariseu).
Frederic Martel é um grande apoiador de Bergoglio. Ele com esse livro está claramente tentando livrar a cara de Francisco para que os escândalos continuem.
Frederic Martel é um homossexual assumido, e como tal não tem intenção nenhuma de ajudar nesses casos de abuso contra crianças. Eu ouvi dizer que os financiadores desse tal Frederic Martel são pessoas ligadas a grupos globalistas, o que para mim faz todo o sentido: Nada melhor para continuar os escândalos do que colocar como corajoso e imponente Bergolgio, um dos responsáveis por isso.
No fundo também acho que a intenção lá na frente é tentar de todas as formas fazer a Igreja Católica virar uma nova igreja anglicana, luterana, presbiteriana,…igrejas protestantes onde o homossexualismo já é aceito, onde os abusos de menores acontecem aos montes e nada é dito, pois afinal, essas igreja protestantes já tem o apoio de globalistas.
Nomeando sacerdotes homossexuais descaradamente para dentro da Igreja, Bergoglio faria a vontade dos inimigos da Santa Igreja de forma vexaminosa e humilhante.
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Devagar com o andor, pois o santo é de barro!! Cuidado para que o ódio que se nutre contra Francisco não se converta num mar de lama que acabe por inundar a Igreja inteira. Não li esse livro, mas as coisas que já li acerca dele e de seu autor não são recomendáveis. É preciso calma para que, no afã de atingir Francisco, grupos conservadores dentro da Igreja não acabem por abrir as portas ao demônio. O tal Martel afirma que cerca de 80% dos padres do Vaticano seriam gays. Como pode uma coisa dessa!! Será credível? Não me parece. Ademais, pelo que vi na imprensa, o livro é precário em fontes e joga “informações” sem comprovação. Portanto, meus irmãos, andemos com cautela e tenhamos cuidado com aquilo que chancelamos.
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Depois que Cristo assegurou que “…as portas do Inferno não prevalecerão sobre a minha Igreja…” (Mt 16,18), você deveria estar mais tranquilo, mesmo que não sejam 80% , mas 90% ou mais.
O estranho não é a quantidade mas o fato de tornar o homossexualismo irrelevante.
Isto é grave, gravíssimo e não dá para passar por cima disto, crucificando um padre brasileiro porque, embora sendo verdade, andou transando com freiras em conventos, parecendo ao público e aos fiéis que tudo o mais não aconteceu.
A papa tem que ser claro e sem “dubia”. Estupro, homossexualismo e pedofilia andam juntos, de mãos dadas, dentro da Igreja, isto tem que acabar e ele tem que deixar bem claro ao mundo.
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A Igreja esconde o homossexualismo e trata como tema secundário.
Mais estranho, no debate do Vaticano iniciado ontem, é a afirmação de que a Igreja irá criar um “código de ética” para padres.
Código de ética?
E os Dez Mandamentos, o que passam a ser?
Por acaso irá o papa subir o Monte Sinai e levar a Deus um PEM – Projeto de Emenda dos Mandamentos – para que ele aprove emendas no 6o. mandamento e outros mais?
Quem sabe alterar também o primeiro: Amar a Deus e o Planeta sobre todas as coisas …
Tudo muito estranho…
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Ao que tudo indica, isto é, em vista da campanha midiática e divulgação planetária do libelo acusatório, o seu transviado autor teria sido financiado por grupos que pretendem conspurcar ainda a mais a imagem da Santa Igreja. É de se indagar, antes de tudo, quem são os poderosos financiadores do libelo gomorreano e a que agenda corresponde seu funesto patronato. Digo “funesto”, pois o pecado nefando e inominável é assaz praticado alhures, pelos representantes das falsas religiões, com a mesma ou superior apoquentação e assanhamento, sendo que apenas os católicos temos que amargar o vexame de ver nossos (péssimos) ministros expostos ao linchamento das hienas que querem, a todo custo, desacreditar a Santa Religião.
Precisamos repensar o assunto.
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