Os bajuladores do Papa Bergoglio estão indignados com a manifestação de Bento XVI. Da matéria de LifeSiteNews:
Os católicos que vêem Francisco como um campeão das mudanças tratam a carta do Papa Emérito com escarnio:
O historiador da Igreja Massimo Faggioli, professor na Universidade de Villanova, escreveu no twitter que o Papa Emérito um “deslize” e listou outros que alega terem sido cometidos que Bento.
“O deslize de hoje de B16 me lembra outros: o livro de co-autoria com [Marcelo] Pera, o discurso de Regensburg, o batismo de Magdi Allam em São Pedro, afirmou.
O teólogo Brian Flanagan, que ensina na Universidade de Marymount, declarou que a carta de Bento era “embaraçosa”.
“A idéia de que o abuso sexual de crianças na Igreja era resultado da década de 60, de um suposto colapso da teologia moral e da ‘conciliaridade’ é uma explicação embaraçosamente errada do sistêmico abuso de crianças e seu acobertamento”, escreveu Flanagan via Twitter.
O jornalista Robert Mickens, que trabalho tanto na Rádio Vaticano como no jornal inglês de esquerda The Tablet, tweetou: “Em que mundo esse homem vive?” e “Alguém precisa de alguns livros de colorir”.
No entanto, nem todos os membros do “Time Francisco” desdenharam do pontífice aposentado.
Pe. James Martin, SJ, que contribui para revista America, foi respeitoso para com o Papa Emérito, enquanto via problemas com seu foco na heterodoxia.
“Tenho grande respeito pelo Papa Emérito Bento XVI, especialmente como teólogo”, ele afirmou no Twitter. “No entanto, discordo da maior parte de sua análise sobre a crise de abusos sexuais. Culpar uma pobre teologia e os costumes de 1960 dramaticamente é um erro”.
O biógrafo inglês do Papa Francisco Austen Ivereigh tomou uma posição mais neutra, tweetando em uma longa série de comentários em, enquanto os pensamentos de Bento eram “em sua maior parte previsíveis”, eles contêm “alguns pontos interessantes” e finalmente apoia a própria “estratégia anti-abuso” de Francisco.
Alguns católicos expressaram dúvida de que Bento tivesse escrito a carta, ou que fosse seu único autor. Todavia, Dom Georg Gänswein, secretário do Papa Emérito, afirmou, segundo The New York Times, que o ensaio era trabalho do próprio Bento.