Padre Weinandy: o “pacto pela paz” do Papa reduz Cristo ao nível de Buda ou Maomé.

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Por Carlos Esteban, InfoVaticana, 4 de abril de 2019 | Tradução: Marcos Fleurer – FratresInUnum.com – O teólogo submetido ao ostracismo, padre Thomas Weinandy, adverte em uma entrevista ao LifeSiteNews sobre as consequências doutrinárias do aproximamento do do Islã que o Papa busca.

As polêmicas que provocaram uma frase do “pacto pela paz”, assinado em Abu Dhabi pelo Santo Padre com as autoridades muçulmanas, que se refere à “vontade” de Deus em relação à pluralidade das religiões, tiveram uma resposta do próprio papa a pedido do Bispo [Dom Athanasius] Schneider e para a satisfação do prelado do Cazaquistão. Sua Santidade estava se referindo, ele disse, à “vontade permissiva” de Deus, ao que ele tolera. Mas para o padre capuchinho Thomas Weinandy, essa não é a única coisa preocupante sobre o documento.

Weinandy, membro da Comissão Teológica Internacional do Vaticano e ex-chefe do comitê de doutrina da Conferência Episcopal dos Estados Unidos, quis abordar a controvérsia em uma entrevista à LifeSiteNews.

Para Weinandy, que sentenciou seu destino como ‘persona non grata’, quando em 2017 ele enviou uma carta aberta ao Papa lamentando a ‘confusão crônica’ de sua mensagem; o Papa, em sua aproximação com o Islã e seu desejo fervoroso de preencher a lacuna entre religiões, age movido por um “nobre desejo” para “promover uma mútua compreensão” e “combater algumas facções islâmicas que promovem o terrorismo”. No entanto, acrescenta ele, a assinatura da declaração de Abu Dhabi “tem consequências doutrinárias que vão além do que ele pode ter previsto ou desejado”.

“O que acho triste e escandalosamente preocupante é que, no meio de tudo, Jesus está sendo insultado”, acrescenta Weinandy. “Ele é reduzido ao nível de Buda ou Maomé, quando na verdade ele é o amado Filho Messiânico do Pai, aquele em quem o Pai se compraz.”

Quanto ao “esclarecimento roubado” por Schneider, no sentido do que se quer dizer é que Deus tolera, apesar de não querer a pluralidade de religiões, porque Deus não pode querer o que não é verdade, Weinandy disse que seu efeito será entre mínimo ou inexistente porque “com toda a probabilidade, a esmagadora maioria dos meios de comunicação e muitos outros teólogos e bispos seguirão interpretando o documento original no sentido de que, como Deus quis o judaísmo e o cristianismo, da mesma forma quis outra religiões, ponto final”.

É por isso que Weinandy adverte que “ainda há certa falta de clareza, já que o Papa Francisco não repudiou expressamente a declaração original como aparece no documento de Abu Dhabi”. E ele conclui: “No final,  é totalmente confuso, e desnecessário”.

4 comentários sobre “Padre Weinandy: o “pacto pela paz” do Papa reduz Cristo ao nível de Buda ou Maomé.

  1. Parece que o papa é incapaz de reconhecer que Jesus é Deus e que as relações entre os cristãos, muçulmanos, budistas etc. devem se manter apenas em convívio social fraterno e pacífico, mais nada.
    Efetuar uma interpretação da “vontade permissiva de Deus” perante o mundo, não faz o menor sentido e o papa demonstra claramente desconhecer os resultados perniciosos que este tipo de pronunciamento irá provocar futuramente.

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  2. APENAS NA ORAÇÃO, SILENCIO E RECOLHIMENTO CRESCE A ALMA DEVOTA E SEM APEGO AOS REVOLUCIONARISMO IDEOLÓGICO DO SECULOS XX ADIANTE, AGORA INSUFLADO PELO ATUAL VATICANO, DESDE O TOPO!
    Sem exceção, desde os santos padres de todos os tempos até aos grandes santos, místicos e doutores espirituais observavam e recomendavam o silêncio como um meio seguro para a santidade. Mas por quê? O que há de tão especial na prática do silêncio e do recolhimento introspectivo?
    Silêncio: trata-se de uma palavra ao mesmo tempo atrativa e aterrorizante, capaz de sugerir, de um lado, paz e recolhimento, e de outro, medo e solidão.
    Ainda que alguns considerem atrativa a ideia do silêncio, a verdade é que a maioria de nós não se dá muito bem com o recolhimento absoluto.
    No silêncio e no recolhimento progride a alma devota, e aprende os segredos das Escrituras”, diz a Imitação de Cristo. “Guarda-te de falar muito”, adverte São Maximiliano Kolbe, por sua vez, declarava: “O silêncio é necessário, absolutamente necessário, na verdade, pois onde não há silêncio e recolhimento para olhar-se dentro de si, falta a graça de Deus” e muitos outros exemplos inquestionaveis e comprovados de eficacia poderiam ser dados.
    Ao longo dos séculos, muitas ordens religiosas colocaram esse conselho em prática, incluindo não poucas prescrições de silêncio em suas regras de vida; talvez a mais famosa e estrita dessas ordens seja a dos Cartuxos, cuja disciplina de recolhimento é tão famosa que acabou transformada em documentário..
    Mas talvez o que mais nos amedronte no silêncio é o fato de termos que ficar sozinhos com nossos próprios pensamentos. pois ao nos recolhermos de verdade, passamos a ouvir o movimento agitado de pensamentos invadindo as nossas mentes, porém nesse mundo de dúvidas de desconhecimento da Verdade, essa foi escamoteada, tenta-se abafar todos os problemas e dúvidas as mais diversas nos ruídos e sons agitados desse mundo alucinado e refém das ideologias revolucionarias que mais ainda se esforçam para tumultuarem em mais as nossas já debilitadas mentes.
    Tínhamos constantemente a consciência da presença de Deus, mas o pecado rompeu essa comunhão e prejudicou nossas habilidades de conhecê-Lo no nível mais profundo de nosso ser, fragilizando-nos em mais.
    Além disso, o silêncio é necessário para escutarmos as moções do Espírito Santo e para recebermos e preservamos a graça; Deus não grita e fala calma e suavemente, como o “murmúrio de uma leve brisa”, 1Rs 19, 12. pois chamados do Espírito Santo jamais serão ouvidos em nossa agitação ou ativismo, mas tão somente na calmaria, oração e no recolhimento interno do coração.

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  3. Realmente o “Cisma” já está concretizado, pelo menos de fato já que formalmente quem deveria declarar está nele. Com muita dor e medo, isso medo pois a cada confusão vindo de Roma, almas e mais almas se declaram contra a Igreja, contra Cristo, Contra a Fé, e a favor do que agrada ao mundo atual. Uma manifestação de estudiosos(Teólogos) denunciaram publicamente as heresias que o Papa atual está espalhando pelos seus atos e pronunciamentos. Isto é muito grave, se bem que lá nos anos 80 e 90,e até antes Cardeais e Bispos já denunciavam as Heresias da Nova Liturgia que só refletia as mazelas do modernismos infiltrados na Igreja. De lá para cá, após um cerrado combate que levou um Arcebispo com apoio de outro ;Bispo, a um tato formalmente “cismático”, em sagrar sem o consentimento do Papa, bispos comprometido com a Ortodoxia. Hoje, o diálogo entre eles parece mais “amigável”. Algo preocupante pois os mesmo erros de 40, 50 anos anos atras permanecem, e agora é “tolerado” pelos que outra combatiam. Vendo os comentários sobre o papado atual, é estarrecedor como há uma grande concórdia em favor de “erros” contra a Fé e a Moral. A cada vez mais a cizânia é aceita no meio do trigo, e nós sabemos muito bem o que vai acontecer quando chegar o tempo da colheita. Rezemos pela salvação das almas, afinal foi para isso que o Cristo padeceu e morreu na Cruz. Que a morte de Nosso Senhor não seja vã.

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