O Circo da Amazônia passa pela catedral de Paulo VII.

Por FratresInUnum.com, 30 de setembro de 2019: Dom Odilo Scherer, cardeal arcebispo de São Paulo, não hesitou em realizar mais um pajelança na já tão profanada catedral da Sé de São Paulo, na noite de hoje (30). O frustrado Paulo VII, tão menosprezado por Francisco, parece já estar em campanha para o próximo conclave.

Parabéns aos jovens que se levantaram contra esta afronta à Nosso Senhor, em Seu templo, diante de nossas faces. Créditos a Guilherme de Maria.

Por que o Papa Francisco se sente tão desconfortável quando alguém se converte ao Catolicismo?

Por Phil Lawler, LifeSiteNews, 27 de setembro de 2019 | Tradução: FratresInUnum.com: Aqui está o que o Papa Francisco NÃO disse, ao falar com um grupo de jesuítas em Moçambique:

francisco 1Hoje, senti certa amargura ao concluir o encontro com os jovens. Uma senhora se aproximou de mim com um jovem e uma jovem. Indicou-me que faziam parte de um movimento um pouco esquerdista. Ela me disse, em espanhol perfeito: ‘Santidade, venho da África do Sul. Esse garoto era um executivo da indústria do petróleo e se converteu ao ambientalismo. Essa garota era uma bolsonarista conservadora e agora é contra a pena de morte. Mas, disse-me isso de maneira triunfante, como se tivesse feito uma caça, com o troféu. Senti-me incomodado e lhe disse: ‘Senhora, evangelização sim, proselitismo não’.

(As palavras destacadas foram alteradas e “abrasileiradas”, em relação à adaptação de LifeSitenews – o diálogo original segue abaixo).

Quando o Papa fala sobre questões políticas, eu duvido que ele faça qualquer objeção a quem imediatamente aceita a sua orientação. Por que, então, ele desconfia tanto de conversões religiosas, quando almas famintas se apressam para o banquete de Cristo?

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Abaixo, o inacreditável, mas real, trecho do diálogo:

Hoje, senti certa amargura ao concluir o encontro com os jovens. Uma senhora se aproximou de mim com um jovem e uma jovem. Indicou-me que faziam parte de um movimento um pouco fundamentalista. Ela me disse, em espanhol perfeito: ‘Santidade, venho da África do Sul. Esse garoto era hindu e se converteu ao catolicismo. Essa garota era anglicana e se converteu ao catolicismo’. Mas, disse-me isso de maneira triunfante, como se tivesse feito uma caça, com o troféu. Senti-me incomodado e lhe disse: ‘Senhora, evangelização sim, proselitismo não’.

Papa nomeia cardeal Raymundo D. Assis Comissário dos Arautos do Evangelho.

A decisão do Papa foi tomada após a investigação iniciada em 2017. O Comissário Pontifício que guiará a Associação fundada por Monsenhor Scognamiglio Clá Dias é o cardeal brasileiro Raymundo Damasceno Assis.

Cidade do Vaticano – Vatican News – Após a visita apostólica iniciada em 2017, a Associação internacional dos Arautos do Evangelho, juntamente com os dois ramos de vida consagrada masculina e feminina, serão guiados por um Comissário com a aprovação do Papa. A comunicação é da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, guiada pelo cardeal João Braz de Aviz.

Em 23 de junho de 2017 – lê-se na declaração divulgada pela Sala de Imprensa da Santa Sé neste sábado – a Congregação, em acordo com o Dicastério para os Leigos, Família e Vida, havia anunciado “uma visita apostólica à instituição conhecida como Arautos do Evangelho, da qual fazem parte a Associação internacional pública de fiéis de direito pontifício dos Arautos do Evangelho, a Sociedade de Vida Apostólica clerical Virgo Flos Carmeli e a Sociedade de Vida Apostólica feminina Regina Virginum”.

“Depois de ter estudado atentamente as conclusões dos visitadores e obtida a aprovação do Santo Padre, a Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica nomeou um Comissário Pontifício” para a Associação internacional e as duas Sociedades de Vida Apostólica.

O Comissário é o cardeal Raymundo Damasceno Assis, arcebispo emérito de Aparecida, que será coadjuvado por Dom José Aparecido Gonçalves de Almeida, bispo auxiliar de Brasília e pela Irmã Marian Ambrosio I.D.P, superiora geral das Irmãs da Divina Providência, na qualidade de assistentes.

Os Arautos do Evangelho são uma Associação internacional de fiéis de direito pontifício, a primeira a ser ereta pela Santa Sé no novo milênio, em 22 de fevereiro de 2001. Eles estão presentes em diversos países do mundo e são reconhecidos pelo hábito marrom e branco, com uma grande cruz no peito, semelhante à de cavaleiros medievais. As duas Sociedades de Vida Apostólica dela derivadas obtiveram o reconhecimento pontifício em 2009.

Seu fundador é o monsenhor João Scognamiglio Clá Dias, ex-membro da associação católica tradicionalista brasileira TFP (tradição, família e propriedade), que mais tarde se desmembrou, e de um de seus ramos que se tornou completamente autônomo nasceram os Arautos do Evangelho.

As motivações para a visita apostólica e agora a decisão de nomear um Comissário para os Arautos estão ligadas ao estilo de governo, à vida dos membros do Conselho, à pastoral vocacional, à formação de novas vocações, à administração, à gestão das obras e à recuperação de recursos.

Também neste caso, como em casos semelhantes, a decisão da Santa Sé não deve ser considerada como uma punição, mas como uma iniciativa destinada ao bem das instituições comissionadas para procurar resolver os problemas existentes.

Foto da semana.

Os Frades Capuchinhos (ligados à FSSPX) de Morgon, França, têm uma maneira bastante peculiar de produzir suas sandálias. Diferentemente dos franciscanos que caem nas graças do Papa Francisco, como Hummes e Boff, eles, os considerados “rígidos”, esforçam-se para seguir de fato, e não só com palavras, a radicalidade do pobrezinho de Assis. Créditos das imagens: Armando Bernardes.

Cardeal Burke e Dom Athanasius: Um esclarecimento sobre o significado da fidelidade ao Sumo Pontífice.

Agradecemos aos reverendíssimos Cardeal Burke e Dom Athanasius a honra da publicação em FratresInUnum.com, com exclusividade em língua portuguesa.

Por Cardeal Raymond Leo Burke e Dom Athanasius Schneider

FratresInUnum.com, 24 de setembro de 2019 – Nenhuma pessoa honesta pode mais negar a confusão doutrinária quase geral que reina hoje em dia na vida da Igreja em nossos dias. Isto deve-se, em particular, às ambiguidades acerca da indissolubilidade do matrimónio, que tem vindo a ser  relativizada pela prática da admissão à Santa Comunhão de pessoas que coabitam em uniões irregulares, deve-se à crescente aprovação de atos homossexuais, intrinsecamente contrários à natureza e à vontade revelada de Deus, deve-se a erros a respeito do caráter único de Nosso Senhor Jesus Cristo e da Sua obra redentora, que vem sendo relativizado através de afirmações errôneas sobre a diversidade das religiões, e, em especial,  deve-se ao reconhecimento de diversas formas de paganismo e das respetivas práticas rituais em virtude do Instrumentum Laboris para a próxima Assembleia Especial do Sínodo dos Bispos para a região Pan-Amazônica.

Cardinal Raymond Burke and Bishop Athanasius Schneider.

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Excomunhão “facebook sententiae”.

Por FratresInUnum.com, 24 de setembro de 2019 – O número de protestos dos católicos contra o ativismo de esquerda do Vaticano bergogliano se tornou tão clamoroso, que a página brasileira do facebook oficial de notícias da Santa Sé teve de sair do armário e declarar a exclusão de todos os que reputam “agressivos e desrespeitosos”, representantes de algum “magistério paralelo”.

 

Em franco descolamento da população católica, o Vaticano optou por se isolar no mais rigoroso autismo. Incapaz de escutar qualquer crítica, o pontificado atual sucumbiu à fome de likes, à necessidade de ser exclusivamente louvado, ignorando completamente as queixas dos leigos e consagrando-se no mais narcísico clericalismo. Mas, a realidade é dura. Diante da chuva de negativações e comentários revoltados de fiéis que só querem permanecer católicos, a cúpula bergogliana faz beicinho, bate o pé e rola no chão, como uma criancinha mimada que não pode ser contrariada.

Acostumado a apontar o dedo aos outros e desfiar rosários de rotulações e acusações, o atual pontífice não hesitou em imputar a culpa pelos abusos sexuais dos padres ao “clericalismo”. Pois bem, “xingue-os do que você é”, dizia Lênin.

Em todo caso, os católicos brasileiros estão cumprindo muito bem a sua missão e merecem todo o louvor, pois não estão se escondendo por trás de um covarde isentismo. Diante da “Cnbbização” do Vaticano, os fiéis brasileiros não se conformaram ao ver as patacoadas, costumeiras do episcopado tupiniquim, também na Cidade Eterna.

Os gritos contra o Sínodo da Amazônia, as denúncias amplamente documentadas, o levante popular, tudo isso doeu muito, — muito mesmo! — aos ouvidos do Vaticano, mesmo que finja superioridade inafetável, nada além daquele esnobismo habitual dos ditadores.

A postagem do Facebook do Vaticano News brasileiro foi uma clamorosa confissão de desespero e impotência: o Sinodo deles não está emplacando e, além disso, só tem reclamações do povo de todos os lados. Realmente, está bem chato pra eles!

Rezemos pela Igreja!

5 de Outubro de 2019, Roma

Largo Giovanni XXIII, 14h30m

Por Preguiamo per la Chiesa – Corria a Sexta-feira Santa de 2005 quando o Cardeal Joseph Ratzinger, que dentro de pouquíssimo tempo se tornaria Papa, pronunciou estas palavras inequívocas: “Quanta sujeira há na Igreja, e precisamente entre aqueles que, no sacerdócio, deveriam pertencer completamente a Ela!”.

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Já como Papa ele viajou a Fátima, onde em 11 de maio de 2010, respondendo aos jornalistas que lhe pediam algumas luzes acerca da mensagem da Santíssima Virgem em Fátima, declarou: “Os sofrimentos da Igreja vêm justamente do interior da Igreja, do pecado que existe na Igreja. Também isso sempre foi sabido, mas hoje o vemos de um modo realmente terrificante: que a maior perseguição da Igreja não vem de inimigos externos, mas nasce do pecado na Igreja…”.

Em suma, quer como cardeal quer como Papa, Bento XVI quis recordar-nos que há na Igreja homens que não são “da Igreja”, que na realidade não lhe pertencem, e, aliás, mais do que ninguém trabalham para a sua destruição; “os maus e os hipócritas que se encontram na Igreja”, acrescentava Santo Agostinho no De Civitate Dei, um dia serão a maioria, de acordo com a profecia de São Paulo na segunda carta aos Tessalonicenses.

Nós, um grupo de amigos católicos, leigos e consagrados, queremos por isso rezar – juntamente com quantos queiram unir-se a nós – aqui, o mais perto possível do túmulo de São Pedro, onde os Papas, com poucas exceções, sempre quiseram ter a sua residência, pedindo a Deus a graça de:

1) que cessem os escândalos sexuais e econômicos que deturpam a face da Igreja, e que os eclesiásticos envolvidos em tais escândalos não sejam promovidos a posições de chefia, mas, pelo contrário, sejam removidos e instados ao arrependimento;

2) que não seja adulterado o depositum fidei, o qual, no seio da Igreja de Cristo, não está sujeito a ninguém, nem mesmo ao Sumo Pontífice, como se fosse o seu senhor;

3) que as famílias religiosas, os bispos, os sacerdotes fiéis a Cristo e à Igreja não sejam mais objeto de comissionamentos, perseguições ou destituições sem acusações concretas e comprovadas, pelo simples e único motivo de mostrarem apego à “fé de sempre”;

4) que a hierarquia eclesiástica cesse de procurar os aplausos dos mundo, seja corajosa e audaz na pregação do Evangelho, por mais incômodo que isso possa ser, e proponha para exemplo dos fiéis os santos da Igreja, e não os que A dividiram e laceraram (como no passado o monge Martinho Lutero) ou os que combatem a Vida todos os dias, defendendo o aborto, a liberação da droga, a eutanásia… (como é o caso de Ema Bonino);

5) que a prioridade de quem guia a Igreja seja a de anunciar a fé em Jesus Cristo Salvador, “dando a César o que é de César” e evitando de improvisar ao jeito de sociólogos, politólogos, climatólogos… “tudólogos”;

6) que os homens da Igreja não cessem de proclamar os “princípios não negociáveis”, em particular a defesa da vida e da família, sem pactuar – quando não nas palavras, pelo menos nos fatos – com a cultura da morte e a ideologia de gênero;

7) que não mais se confunda o amor pela Criação com o ecologismo pagão e panteísta, nem a “misericórdia” de Deus com o relativismo moral e o indiferentismo religioso;

8) que se deem ouvidos ao grito oriundo da Igreja na África (Card. John O. Onaiyekan,  Card. Robert Sarah, Card. Francis Arinze…: “Que o Ocidente não iluda os nossos jovens com falsos mitos!”) e das igrejas da Europa do Leste, que, com João Paulo II, em Memória e identidade, vêm repetindo que “também a pátria é para cada um, de um modo muito verdadeiro, uma mãe”, e que a “defesa da própria identidade” nada tem que ver com nacionalismos ou certas aberrações;

9) que os católicos chineses, como tantas vezes já foi denunciado pelo Cardeal Zen Ze-kiun, não sejam sacrificados ao regime comunista em nome de acordos impossíveis e iníquos;

10) que os cristãos perseguidos em todo o mundo, que têm de enfrentar a tortura e a morte em nome de Cristo, não sejam obrigados a ouvir de seus pastores que Alá e Jesus Cristo são o “mesmo Deus”.

Para info: https://www.facebook.com/Preghiamo-per-la-Chiesa-Lets-pray-for-the-Church-Oremos-por-la-Iglesia-105070657527129/?modal=admin_todo_tour

Padre Sosa: ataques contra o Papa Francisco buscam influenciar o próximo conclave.

IHU – “Os ataques contra o Papa Francisco na Igreja hoje” são “uma luta entre os que querem a Igreja sonhada pelo Concílio Vaticano II e os que não querem”, afirmou Arturo Sosa, superior geral dos jesuítas, à agência de notícias Foreign Press Association em Roma no dia 16 de setembro.

A reportagem é de Gerard O’Connell, publicada por America, 16-09-2019. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

Em entrevista em italiano, ele falou: “Sem dúvida, existe uma luta política acontecendo na Igreja hoje”. Mas, acrescentou, “estou convencido de que não é só um ataque contra esse papa. Francisco está convencido do que vem fazendo, desde que foi eleito papa. Ele não vai mudar”. E os seus críticos “sabem que ele não vai mudar”, disse o Pe. Sosa, concluindo: “Na realidade, estes ataques são uma maneira de influenciar a eleição do próximo papa”.

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Prof. Hermes Nery em entrevista a jornal italiano – Para católicos brasileiros, Vaticano não deve fazer ingerência que favoreça a internacionalização da Amazônia.

Íntegra da entrevista com Hermes Rodrigues Nery, Coordenador do Movimento Legislação e Vida, concedida ao jornalista Lorenzo Bertocchi, do jornal La Veritá, de Milão, 6 de setembro de 2019.

hermes verita

Gostaria de mais informações sobre a Fundação Gaia: qual ideologia a suporta?

A ideologia da The Gaia Foudation está nas premissas filosóficas e objetivos políticos engendrados na ECO-92, de onde saiu a “Carta da Terra” e a Agenda 21, hoje ampliados nos objetivos da Agenda 2030. O viés malthusiano contido no conceito de “desenvolvimento sustentável” já vem desde o relatório “Os limites do crescimento”, de 1972, do Clube de Roma. Para entender bem tal ideologia, recomendo a leitura do artigo “The hoax behind the 1992 Earth Summit”, publicado pela Executive Intelligence Review (Volume 18, Number 37, September 27, 1991), link do documento: (https://larouchepub.com/eiw/public/1991/eirv18n37-19910927/eirv18n37-19910927_028-the_hoax_behind_the_1992_earth_s.pdf].

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