Vaticano, 17 Out. 19 / 09:20 am (ACI).- O Bispo de Cristalândia (TO – Brasil), Dom Wellington de Queiroz Vieira, afirmou que o principal instrumento para despertar vocações na Amazônia é a santidade dos evangelizadores.
“O principal instrumento para despertar vocações é a santidade dos evangelizadores. Se levassem uma vida santa, não faltariam vocações”, afirmou o Prelado brasileiro na coletiva de imprensa realizada na Sala Stampa do Vaticano, em 16 de outubro, para informar sobre o progresso do Sínodo da Amazônia.
Dom Wellington Vieira disse que “os jovens, com todas as ofertas do mundo contemporâneo, estão perdidos, sedentos por modelos. Temos a obrigação de oferecer-lhes isso, exemplos de santidade. A santidade da simplicidade da vida, da abertura ao diálogo, do respeito pelas diferenças, do anúncio inabalável da vida cristã”.
“A santidade comprometida com as transformações sociais não pode perder a referência ao transcendente”, ressaltou em seguida.
Depois de assinalar que, embora um dos temas discutidos no Sínodo seja a ordenação dos viri probati, o Bispo comentou que sua reflexão “se refere a outros problemas distintos ao celibato. Certamente, o problema é a nossa incoerência, os escândalos, a nossa falta de fidelidade. Muitas vezes, isso é um impedimento para que os jovens sigam este caminho”.
“Muitas vezes, com nossa maneira de agir, nos afastamos disso. O Papa Francisco disse muitas vezes que devemos nos aproximar das pessoas com esta proximidade, mas sabemos que muitas vezes não lhes transmitimos o perfume de Cristo, a verdadeira mensagem. Somos muito facilmente anunciadores de nós mesmos”, prosseguiu.
O Bispo de Cristalândia também disse que “são necessários novos caminhos, mas acredito que esses novos caminhos não podem superar a necessidade de um caminho de santidade, um caminho de conversão. Antes de pensar que os outros deveriam mudar, temos que pensar que precisamos mudar”.
Dom Vieira destacou que outro ponto importante do diálogo no Sínodo é “a distribuição de nossos sacerdotes. Faltam presbíteros, mas isso pode ser aliviado se distribuirmos melhor. Em outras partes da América Latina há mais padres”.
Se São José de Anchieta e outros jesuítas deixaram a Europa no século XVI para vir ao Brasil fazer a evangelização, numa época muito mais difícil, atravessando o Atlântico em cascas de nozes sem a certeza de que iriam chegar ao destino, enfrentando aqui as matas virgens, índios canibais, doenças tropicais e outras mazelas; sem absolutamente qualquer recurso tecnológico que hoje se encontra em qualquer parte do mundo e apesar de tudo e contra tudo fizeram um trabalho fantástico e beatificante, pergunta-se:
– O que querem mais os presbíteros para servirem ao Senhor?
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Você esqueceu o pior de tudo, Feliz; os jesuítas enfrentaram foram uma multidão de índias belíssimas, dadas a todas as tentações e todas completamente nuas!
Ora, não haveria situação que mais pedisse o fim do celibato do que aquela e, mesmo assim, perseveraram por Cristo.
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Exatamante, Bispo Wellington: “respeito pelas diferenças” também e SOBRETUDO para com os católicos que em hipóstese alguma aceitamos o nefasto conciliábulo dito concílio Vaticano II, suas reformas espúrias, malcheirosas e infectantes que procedem e conduzem ao naturalismo, ao pelagianismo, à heresia, ao cisma e, como temos visto, à RENEGAÇÃO pública e ostensiva da fé católica e à mais escrachada APOSTASIA do nome cristão tal como se pode, facil e honestamente, constatar pelas aberrações e monstruosidades começadas pelo escandaloso Paulo 6, seus atormetados sucessores e o atual horrendo ocupante da Sé Apostólica inimigo de Jesus Cristo e de Seu Evangleho
Como tenho pouca esperança que o senhor professe integralmente a fé católica, rezo agora uma Ave-Maria pela sua conversão.
Ai de vós que muito recebestes para a tudo conspurcar.
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É só pra complementar parcialmente minha lista de impropérios dirigida ao clerossauna de tanga amazonense, espero que o governo brasileiro, embora pífio e republicano, chame o embaixador do país junto à Santa Sé para pedir explicações sobre determinadas afrontas à soberania nacional na Amazônia.
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O que Dom Wellington entende por santidade? Ele fala sobre diálogo, aspectos sociais, comenta sobre necessidade de mudanças. Inclusive cita o psicologismo de Francisco, cujas palavras se assemelham muito às palavras de efeito midiático do Pe. Fábio de Mello. Em suma, ele fala de santidade, de transcendência, mas sem abrir mão dos paradigmas do melhor estilo da pós-modernidade. Contudo, concordo quando ele diz sobre o errado diagnóstico quanto à falta de vocações. Mas tenta sempre conciliar o irreconciliável, típico do modernismo alimentado pela dialética de cariz hegeliano. Basta que a Igreja seja o que sempre foi! Simples assim! Salve Maria Imaculada!
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