Por FratresInUnum.com, 24 de outubro de 2019 – Por incrível que pareça, o Cardeal Cláudio Hummes falou uma grande verdade! Em sua missa nas catacumbas de Santa Domitila, em que presidiu a renovação daquele vergonhoso pacto pela “Casa Comum”, citando uma fala do superior da Fraternidade São Pio X, Padre Davide Pagliarini, ele disse que o Sínodo da Amazônia é um fruto legítimo do Concílio Vaticano II e que não é possível ser a favor do Concílio e contra o Sínodo! Grande verdade!
De fato, uma doença se combate pela causa e, enquanto não tivermos a coragem de dizer as coisas tal como elas são, todas as demais medidas serão não apenas paliativas, mas cronicamente ineficazes. O doente irá padecer! E o problema é a heresia do modernismo, condenada por São Pio X, cujo ápice culminou no Concílio Vaticano II.
Bento XVI tentou encontrar uma saída em seu famoso discurso de 23 de dezembro de 2005, em que se posicionava a favor daquilo que ele definiu como “hermenêutica da renovação na continuidade”. O lado forte do seu argumento implicitamente reconhecia que os textos do Concílio não são suficientemente claros e demandam interpretação, coisa que depõe contra os próprios textos, cuja leitura deveria ser clara e não induzir a dúvidas. De outro lado, porém, o papa teólogo criava uma “eclesiologia subjetiva”, o sujeito Igreja que se vai interpretando ao longo da história em coerência íntima consigo mesmo. Bem… A consequência foi fatal: a religião pós-conciliar preferiu vomitar o pontificado de Bento e escolher o argentino Bergoglio como seu sucessor, em uma ruptura brutal, que deve ter causado um choque tão assustador no refinado pontífice alemão, que deve estar espantando até o dia de hoje.
A tal “hermenêutica da continuidade” foi apenas um arranjo retórico que não serviu para nada. Francisco e sua corte nunca se preocuparam com continuidade alguma, assumiram fanaticamente a transgressão como ídolo, não cessam de ridicularizar os fiéis católicos com os impropérios mais variados (para xingamentos, o léxico bergogliano é praticamente infinito: neopelagianos, rígidos com cara de vinagre, etc) e, exatamente por este motivo, eles são incensados por todos os inimigos da Igreja, especialmente os de João Paulo II e Bento XVI, que, depois de amargar 35 anos de ódio, agora fazem a sua revanche, valendo-se do mais hipócrita papismo como arma autoritária para amordaçar os católicos.
No entanto, o Concílio não representou apenas uma ruptura com a Igreja do passado, mas também com a Igreja do presente e do futuro. Para verificá-lo, basta ver os frutos: abusos sexuais por todos os lugares, clero incrédulo e inócuo, secularismo selvagem pela Europa com o abandono da fé de populações inteiras, proliferação de seitas protestantes em toda a América Latina, descontentamento generalizado por parte dos fiéis, abandono em massa do sacerdócio, enfim, os homens da Igreja perderam completamente a sua credibilidade.
O encantamento com o Concílio é um fenômeno do passado e pertence exclusivamente a uma geração que já está às beiras da morte, que possui Francisco como sua única esperança, e não se dá conta disso – de fato, o naturalismo anestesia de tal modo a consciência para o sobrenatural que as suas vítimas nem se lembram que têm uma alma e que terão de prestar contas a Deus! O povo nunca se enganou com o Vaticano II, tanto que, desgraçadamente, abandonou a Igreja em massa, e o clero jovem está profundamente enojado com o excesso de romantismo em relação a esse Concílio que não fez outra coisa senão desgraçar o catolicismo contemporâneo.
O retorno da solenidade na liturgia, da piedade mariana, do órgão, do latim, dos véus, da militância católica na política e de todo esse ambiente pré-conciliar que assusta os modernistas de hoje é apenas um sinal de que o futuro está muito longe do progressismo cafona dessas múmias da década de 70.
A verdadeira hermenêutica do Concílio não veio da genialidade do papa demissionário, nem daquele que lhe sucedeu. Veio da realidade, do povo mesmo, com seu sensus fidelium, pois pertence à natureza da Igreja. E, neste caso, é a Igreja que tem razão por essência. Hummes pode tê-la ocasionalmente, por acidente, e sempre contra si mesmo.
Ele lavou a boca antes de citar Monsenhor Lefebvre e o Padre Davide Pagliarani?
Pois devia.
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Essa análise e para ser aplaudida de pé…
Não resta dúvidas q de verdade o Concílio Vaticano proliferou essa desordem…
Mas como vcs dizem, essa geração já está passando está no fim….
A nova geração q está vindo mudará a verdadeira Igreja de Cristo eu creio…
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Infelizmente Bento XVI não compreendeu que sua visão historicista de cariz hegeliano acabaria por dar com os burros n’água. Viram o quanto são irônicos, sarcásticos até, quando falam e riem da tradição bimilenar da Igreja, e dos seus impertérritos defensores?! Vamos rezar pela conversão desses quase todos octogenários, totalmente cegos para a verdadeira fé. Que Deus tenha piedade dessas pobres almas! Salve Maria Imaculada!
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Pelo que já li a respeito, não há muita diferença entre Francisco I e seus antecessores pós-conciliares. João Paulo II e Bento XVI eram moderados e Francisco I tem pressa. Fora isso seguem todos a mesma agenda!
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Boa tarde a todxs.
Aqui é a Patcha Mamma!
Será possível que vocês venham me tirar do meu cafofo pra me fazer passar este vexame?
Tudo bem que nem eu mais aguentava tanta dança de roda e os mantras desafinados daquela gentalha da Transpontina. O cheirinho também não estava bom: parece que a turma não gosta muito de tomar banho.
Mas, me jogar no rio, ah, esta foi demais!
Como Mãe Terra, eu não sei nadar direito e não tenho fôlego pra boiar no meio de tanto esgoto.
A gente vem pra Roma pra ouvir um pouco de gregoriano e sentir o cheiro de um incenso gostoso, e a turma foi me jogar logo no meio daquele maculelê. Haja Patcha Mamma pra aguentar!
Mas, o pior de tudo foi a cara de Francisco. Eu quase precisei quebrar o meu silêncio básico pra dizer pra ele que a carranca ali era eu! Credo! Que homem antipático!
Eu tentei baixar em alguns terreiros, mas me confundiram com uma pomba-gira, e a coisa ficou preta! Então, resolvi deixar uma mensagem aqui no Fratres In Unum, pois, embora vocês sejam tradicionalistas, pelo menos publicam os textos das inimigas. Quando eu vi hoje que colocaram até um elogio pro Hummes, pensei: “houvera de ter um espaço pra mim”.
Muito amor no corassaum de todxs.
Assinado, Patcha.
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Olá Patcha. Não se preocupe. Na Amazônia, em Roma, ou no Tibre, tudo está interligado, não é mesmo?
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A doutrina do V II facilitou a geração agora dos muitos maisem números dos “catacumbeiros II”, o atual, enquanto isso, o Nostra Aetate ajudou os vermelhos, e o V II recheado de textos ambiguos e geradores de polêmicas!!
Além disso, o comunismo não foi condenado nele – que de melhor essa maldição quereria? – foi mamão no mel!
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Bingo! Este Sínodo da Amazônia vai terminar de destruir a imagem que esta desgraça de Concílio Vaticano II ainda tinha entre os fiéis, e vai mostrá-lo como realmente ele é: odioso! Cada vez mais, as pessoas vão descobrir que a causa disso tudo está ali. Deus tem os seus caminhos e é ótimo que estes hereges estejam mostrando bem direitinho a sua cara para que todos vejam que isto nada tem a ver com o catolicismo. É uma nova religião, inteiramente inventada. Sem ecumenismo e diálogo interreligioso não teríamos tido estátuas de Lutero e Patcha Mamma no Vaticano. Sem colegialidade não teríamos estes sínodos diabólicos que estão pervertendo toda a doutrina, exatamente como queria Karl Rahner, Hans Küng e todos estes que criaram as bases para a dissolução da fé. Deus tem os seus caminhos e tudo está ficando cada dia mais claro! Estes maus pastores não conseguirão se esconder por trás dos seus cargos.
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“O povo nunca se enganou com o Vaticano II, tanto que, desgraçadamente, abandonou a Igreja em massa, e o clero jovem está profundamente enojado com o excesso de romantismo em relação a esse Concílio que não fez outra coisa senão desgraçar o catolicismo contemporâneo.”
Concordo com o texto até o ponto acima. O povo foi enganado sim: achou que era indiferente ir para as seitas protestantes e atravessou a rua. Se não tivesse se enganado, a Permanência não teria sido o único bastião no Brasil a recusar acordos e carimbos.
O jovem clero, por outro lado, está enojado dessas baboseiras esquerdistas, desse romantismo, mas se prende a interpretações conservadoras inspiradas em Bento XVI, que, como dito, são ridículas, que tudo justificam.
Que esse aprofundamento da crise abra os olhos para a real origem dos males da Igreja e faça muitos se desprenderem dos cargos, dos status, da boa imagem.
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O véu do Templo caiu.
João XXIII preferiu seguir com os seus desígnios do Concilio Vaticano II para não ferir suscetibilidades de Nikita Kruschev, da KGB e as dos Patriarcas da Igreja Ortodoxa Russa, convidados estes últimos para participarem do concílio, não atendendo portanto ao pedido cândido e preocupante de N.S. de Fátima, para a consagração do Coração Imaculado à Rússia pelo papa de 1960.
Tratou-A com displicência, alegando possível engano dos pastorinhos, como se a Mãe de Deus fosse alguém irresponsável em entregar tal pedido a pessoas humildes e contritas e com se coubesse a Ela preocupar-se com as políticas mundanas e sórdidas.
João Paulo II, de sua parte, concordou com a decisão e fez uma consagração meia-sola, ao Mundo, em disfarce. Popularmente como se diz, tapou o sol com a peneira.
Em resumo os papas confirmam e dizem acreditar no milagre de Fátima, mas não confiam em N. Senhora.
Não tem cabimento.
Tudo agora se desenrola de acordo com a apostasia da Igreja prevista.
O véu do Templo caiu.
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Há muito tempo passei pela hecatombe conciliar: era jovem Sacerdote e vigário auxiliar de um sério e Santo Pároco, que conduzia seu rebanho por longos 52 anos. Aprendi muito com este Santo!
Foi ele quem me alertou – de forma muito clara – o que estava acontecendo de fato.
As ondas da mudança demoraram para chegar naquela Diocese… Tínhamos um bom Bispo que, dez anos depois do encerramento da tragédia conciliar foi substituído por outro Bispo equilibrado, corretíssimo e, sobretudo, Santo.
Os anos passaram e, finalmente em fins dos anos oitenta, veio um novo Bispo, comprometido com os ideais conciliares…
Tudo mudou, para pior.
Quando volto à Paróquia, que fui “convidado a deixar”, para visitar os velhos amigos (sempre “às escondidas – como se eu fosse um criminoso!) encontro inúmeras igrejas evangélicas, população indiferente e completo descaso com a Igreja…
Noutra semana, depois de quase dois anos, voltei para participar do sepultamento de um grande amigo, que se conservou Católico “apesar dos padres” – como dizia. Toda sua Família “convertera-se” ao espiritismo ou às seitas evangélicas…
Ao ver tudo o que aconteceu após o malfadado Concílio, lembro-me do que afirmou Nosso Senhor Jesus Cristo:
“Pelos frutos conhecereis a árvore.”
Assim, espero no Bom Deus que os Católicos possam ver que todas estas mudanças destruíram a Igreja e, tal qual fizeram os jovens romanos, devemos atirar no esgoto da História toda esta mentirada conciliar!
Viva Cristo Rei!
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Um pedacinho do inferno se abre no mundo dos vivos, exalando ódio e fedor, quando Cláudio Hummes abre a boca para falar: “O superior dos lefevrianos… daquela… daquela Fraternidade Pio Décimo”. Hummes nega o tratamento oficial de “São” ao santo pontífice antimodernista.
A verdade do padre tradicionalista repetida pela múmia Hummes é contudo irrefutável. Baseado no princípio viciado do “Estado laico” o Concílio Vaticano Segundo pretendeu a longo prazo uma “igreja laica”, sem os sinais sagrados que a difere das seitas e falsas religiões. O passo seguinte à “igreja laica” do clergima e do tucum é a Igreja paramentada com as vestes cerimoniais do paganismo e da feitiçaria. Portanto sim, Cláudio Mummes, o Sínodo da Amazônia é a seqüência lógica e inequívoca do conciliábulo de 65, a qual padrecos da sua laia devem a existência.
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>>>Hummes nega o tratamento oficial de “São” ao santo pontífice antimodernista.
Bem notado, Pedro, bem notado — eu não havia reparado nisso!
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Vejam a categoria dos homens desta nova igreja são uma vergonha :
https://www.complicitclergy.com/2019/10/24/has-someone-in-the-vatican-committed-calumny-against-dr-taylor-marshall/
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Já que fizeram pacto nas catacumbas, por que não ficaram por lá?
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Os infernos agradecem a Bento xvi a sua oportuníssima debandada e a invencionice do pontificado emérito.
Ou tem coelho nesse mato da tal renúncia, ou então ele é tão aferrado ao poder quanto os outros.
Recomendo a leitura da coletânea de artigos coligida por Boaventura Klopemburg “A Igreja do Vaticano II”. Saiu ainda à época do convescote.
Imperdível é o “diário” Conciliar de Monsenhor Péricle Felici, secretário geral do “Concílio” lançado pela Editrice Vaticana. É interessante para conhecer os debates e também para se compor o perfil psicológico de muitas divas, sobretudo o de Paulo VI e como ele se esmerava em tergirversar e trair a Igreja movido pela sua tara ecumênica.
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//tergiversar
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Assim como o nobre cardeal, Caifás já havia profetizado às avessas a morte de Nosso Senhor: é necessário que um homem(Cristo), morra pelo povo(o gênero humano). Pergunto como esse cardeal consegue dormir diante todo o mal que propaga? Junta-se a eles centenas, ou até milhares de bispos que possuem a obrigação de apascentar o rebanho que lhes foi confiado. Pode dizer sem medo que milhares de padres, que também fazem parte do magistério da salvação, que sem a menor dor de consciência empurram as almas que lhes foram confiadas para a perdição eterna. Já dizia Nossa Senhora em Fátima que muitas almas vão para o inferno por não ter quem reze e se sacrifique por elas. Pois bem, cabe às almas piedosas, que verdadeiramente temem a Deus, rezar e se sacrificarem por nós pecadores. Dentre os pecados contra o Espírito Santo, aqueles que não são perdoados neste mundo e nem no noutro, há a impenitência final. Impenitênica final é não aceitar, ou melnor é não reconhecer mais a Deus. Olhandio bem para o descalabro desses lobos em peles pastor, não resta dúvida de que já atingiram o fundo do poço sem falta. Nas barabas do Papa, na catacumbas onde se abrigaram por 3 séculos de sangue os primeiros cristãos, em uma encenação da Missa, pois se fosse a verdadeira missa, seria complicado tamanha ousadia desses traidores da Fé. Esperamos que um pouco de lucidez ainda tenha o Papa e coloque um freio nesses sacerdotes de Baal. O cisma, como faço questão sempre lembrar, iniciou-se com o fadonho encontro de Assis, na época João Paulo II. Profaram a Igreja do Santo da Penitênica, transformando-a em um Pantheon das falsas religiões. Isso já maquinado com o envenenado CVII. Razão que o superior da FSSPX foi direto: não pode ser contra o sínodo, que é a favor do CVII. Nisso o mau caratismo do nobre cardeal foi coerente. Até o diabo usa da lógica, afinal ele é mau e não burro.
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O Espírito Santo obriga essa gente a falar. Quem diria que a venerável figura do arcebispo Lefebvre compareceria em evento que lhe é tão antagônico?
Há algo no ar. Pode ser medo e maracutaia do bergoglionato, mas pode ser algo mais. Por que se preocupam e se incomodam com grupo tão minoritário?
O Espírito Santo os obriga a falar.
By the way, não frequento a FSSPX.
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