Nota oficial da CNBB
sobre o desrespeito à fé cristã
Examinai tudo e ficai com o que é bom! (1 Ts 5,21)
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) repudia recentes fatos que, em nome da liberdade de expressão e da criatividade artística, agridem profundamente a fé cristã. Ridicularizar a crença de um grupo, seja ele qual for, além de constituir ilícito previsto na legislação penal, significa desrespeitar todas as pessoas, ferindo a busca por uma sociedade efetivamente democrática, que valoriza todos os seus cidadãos.
A Igreja nunca deixou de promover a arte e a liberdade de expressão. Por isso, a CNBB reitera que toda produção artística respeite “os sentimentos de um povo ou de grupos que vivem valores, muitas vezes, revestidos de uma sacralidade inviolável”. Quando há desrespeito em produções midiáticas, os meios de comunicação tornam-se violentos, verdadeiras armas que contribuem para ridicularizar e matar os valores mais profundos de um povo.
Vivemos em uma sociedade pluralista. Nem todos têm as mesmas crenças. Devemos, no entanto, como exigência ética e democrática, respeitar todas as pessoas. Nada permite a quem quer que seja o direito de vilipendiar crenças, atingindo vidas. O direito à liberdade de expressão não anula o respeito às pessoas e aos seus valores.
Neste tempo de Advento, somos convocados a permanecer firmes na fé, constantes na esperança e assíduos na caridade. Não podemos nos deixar conduzir por atitudes de quem, utilizando a inteligência recebida de Deus, agride esse mesmo Deus. Um dia, haveremos de prestar contas de todos os nossos atos.
Diante, pois, dessas agressões, respeitando a autonomia de cada pessoa a reagir conforme sua consciência, a CNBB clama a todos os cidadãos brasileiros a se unirem por um país com mais justiça, paz, respeito e fraternidade.
Brasília-DF, 12 de dezembro de 2019
Festa de Nossa Senhora de Guadalupe
Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo de Belo Horizonte – MG
Presidente da CNBB
Dom Jaime Spengler
Arcebispo de Porto Alegre – RS
1º Vice-Presidente da CNBB
Dom Mário Antônio da Silva
Bispo de Roraima – RR
2º Vice-Presidente da CNBB
Dom Joel Portella Amado
Bispo Auxiliar de S. Sebastião do Rio de Janeiro – RJ
Secretário-Geral da CNBB
Típica declaração sem sal.
São mornos…
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“Examinai tudo e ficai com o que é bom! (1 Ts 5,21)”
Descabimento total da CNBB ao colocar tal frase depois que a NetFlix pintou e bordou com a religião católica e com o cristianismo.
Gostaria que seus prelados indicassem ao povo cristão, ao examinar a obra maligna desta empresa, o que ficou de bom para ser apreciado ou admitido.
Causa tamanha indignação ler um discurso que beira o cinismo.
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Sim, sendo mornos como poderão agir de outra forma? Não podemos esperar uma resposta “quente”. Nos resta rezar, acreditando que Deus tem meios sobrenaturais para alcançar os corações humanos.
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Nota bem menos enfática do que aquela emitida para a “defesa” da Amazônia… Sequer têm a coragem de dar nome aos bois. Não se indispõem com a Netflix, nem com ninguém… serve pra tudo e pra NADA! Não há sequer sombra do sentimento de cristão aviltado e que busca a reparação da honra de seu PAI, seu DEUS e CRIADOR.
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Fraquinha.
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Repudiar não basta!
É necessário, além de repudiar, agir.
Ficar nas fileiras atrás das mesas e sentado em poltronas achando ruim é tudo que os violadores da lei e da ordem desejam.
Os senhores bispos sabem disto pois escreveram: “…além de constituir ilícito previsto na legislação penal…”
Então CNBB, AÇÃO!
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“(…) Nada permite a quem quer que seja o direito de vilipendiar crenças, atingindo vidas.”
Texto de Santo Tomás.
“Respondo dizendo: Há certos infiéis, como os pagãos e os judeus, que nunca receberam a fé, esses de modo algum devem ser compelidos a crer, pois crer depende da vontade, mas os fiéis podem obrigá-los, se puderem, a não prejudicar a sua própria fé, seja por blasfêmias, maus conselhos, ou abertas perseguições… É por causa disto que os fiéis de Cristo, muitas vezes, fazem a guerra contra os infiéis, não por obrigá-los a
crer, mesmo depois de tê-los vencido e guardado cativos, deixando-lhes a liberdade de crer se o quiserem; isso é para força-los a não impedir a fé no Cristo.”
(II-II, Q. 10, a. 8)
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Fico pensando aqui comigo…
Numa eventual perseguição aos cristãos, iguais as dos primeiros séculos, vocês acham que esses senhores defenderiam a fé com todo vigor??? Penso que não! Acho até que, trairiam seus amigos e companheiros.
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Assinado,
Maçonaria.
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>>>…significa desrespeitar todas as pessoas, ferindo a busca por uma sociedade efetivamente democrática, que valoriza todos os seus cidadãos.
Alguém, por favor, peça para Deus mandar São Elias para o inferno; a CNBB está mandando — não podemos deixar esse homem continuar gozando das luzes tendo sido tão antidemocrático com os adoradores de Baal.
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Interessante mas insuficiente. Genérico, tentando ser “politicamente correto”. Deveria ter sido mais explícito e condenar a recente infâmia da produção em exibição no NETFLIX. Lamentável
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Resumo da nota: “Vejam, eu não sou bonzinho? Porque vocês não são? Vamos juntos dialogar e continuarmos nos respeitando”
Esquece que a luta é contra o reino das trevas e da luz. Esquece completamente a guerra cultura.
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Resumo da nota: “Somos legais. Sejam legais conosco. Vamos juntos construir um mundo mais legal”
Esquecem a guerra cultural totalmente. Vejam que o critério de tudo é o estado democrático de direito, a boa convivência. Não existe pecado. Esquecem a luta do reino da luz contra o reino das trevas.
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Um ato claro de blasfêmia fere, segundo a CNBB, “a busca por uma sociedade efetivamente democrática”, valor, ao que parece, absoluto, colocado acima da honra do próprio Deus e da Santa Igreja. Para sermos justos, é verdade que se menciona a ofensa a Deus lá pelo penúltimo parágrafo e fala-se até de prestação de contas de todos os nossos atos, algo que, em se tratando da CNBB, é pelo menos digno de nota. Como, porém, não podia deixar de ser, uma conclusão completamente anódina que, em vez de clamar (seria melhor dizer “conclamar”) os cidadãos brasileiros a desagravar a blasfêmia (por que não atos públicos de recitação do terço, por exemplo?) e a tomar as medidas cabíveis (cancelamento da netflix como mínimo), o que faz? (Con)clama a que se unam “por um país com mais justiça, paz, respeito e fraternidade”… Só faltou dizer: “e sejam felizes para sempre”, palavras ao vento.
Em suma, nada faz a CNBB para sair da insignificância em que se precipitou aos olhos da sociedade brasileira e dos próprios católicos em sua quase totalidade, amarrada como está pelo discurso do politicamente correto, olhando temerosa para “o que podem dizer”, é triste: muito zelosa em defender políticos da esquerda e seus discursos que a instrumentalizam, pouco zelosa em mostrar-se o que deveria ser, uma conferência de bispos católicos. Enquanto isso, riem os inimigos da Igreja…, sem saber que “Deus non irridetur” (Gl 6, 7).
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Senti falta de uma conclamação aos fiéis de boicotarem a Netflix.
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Até os maometanos soltaram nota antes.
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A Aquidiocese de BH é socialista! Esperar de D Walmor o quê?
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Ué? O que vcs queriam?
Que essa gente reagisse como bispos católicos?
Que eles fossem como um Leao Magno, um Gregorio VII, Pio V, Pio X?
Esqueçam! A peçonha do dialogismo e do bom-mocismo-fêmea instalada pelo Vaticano Dois e turbinada por todas as artérias “eclesiais” pelas mãos sacrílegas de Paulo VI mata por paralisia.
Esqueçam! A Igreja de pires nas mãos cujo papa é deposto pelo capital financeiro, cujas canonizações sao proteladas se alguem bate o pé e que se rende ao culto dos ídolos já nao consegue provar mais nada para ninguém. Nem se defender de nada. Só consegue pagar indenização de escândalo. E por enquanto.
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Confederação Nacional de Bispos Borocochô
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Em memória e para bem da verdade…
Na década de 1990, quando eu ainda era bem pequeno me lembro como se fosse hoje:
No Sermão de uma Missa com a igreja lotada, o Padre gritava do altar que: A televisão era uma caixa que só servia para ser jogada no rio.
Ainda era comum jogar lixo no Rio Pomba.
Por isto e pelos ensinamentos e exemplos de muitos, na minha pequena cabeça eu concluía que quem quisesse ser verdadeiro católico deveria se livrar da TV, novelas, programas, filmes etc.
Mas os tempos são outros, pra pior!
De tantas e tantas exceções, chegou-se ao liberalismo total.
Gostaria de registrar este testemunho, para as futuras gerações e para quem recebera orientação diversa.
Att,
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Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo de Belo Horizonte – MG
Presidente da CNBB
Dom Jaime Spengler
Arcebispo de Porto Alegre – RS
1º Vice-Presidente da CNBB
Dom Mário Antônio da Silva
Bispo de Roraima – RR
2º Vice-Presidente da CNBB
Dom Joel Portella Amado
Bispo Auxiliar de S. Sebastião do Rio de Janeiro – RJ
Secretário-Geral da CNBB
os Senhores tem muito medo de ser Católicos!!!
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Vindo de quem veio pode-se até considerar um milagre de Natal…
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A CNBB não citou a Netflix, mas, se o tivesse feito, estaria atendendo o objetivo dos humoristas, pois o ator que interpretou o jesus homossexual disse, a respeito de uma crítica feita, que não tinha importância porque todos estavam assistindo o vídeo. O que vale para eles são os acessos.
A sociedade do espetáculo e do consumismo colocou todas as instituições dignas em uma armadilha aparentemente inescapável. A perversidade da sociedade contemporânea quer novidades, não importando de que qualidade, e por isso resvala sempre mais para o abismo existencial, que realimenta a perversidade.
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Concordo plenamente com sua argumentação!
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