Os dois papas. Da ficção à realidade.

Por FratresInUnum.com, 13 de janeiro de 2020 – Alguns dias antes do Natal, a Netflix lançou o filme “Os dois papas”, que apresenta o antagonismo entre Bento XVI e Francisco, tentando apresentar este último como um santo visionário e o primeiro como um carreirista indiferente ao povo. Não houve reação negativa do Vaticano, pelo contrário, um dos imóveis da Santa Sé estampavam um enorme outdoor do filme.

Ninguém imaginava, porém, que, apenas alguns dias depois do lançamento desta ficção, veríamos a realidade concretizada: Bento XVI uniu-se ao cardeal Robert Sarah e, antes da publicação da Exortação Apostólica resultante do Sínodo da Amazônia, ambos resolveram quebrar o silêncio e dar uma lufada de esperança na resistência católica. “Não podemos nos calar”! E publicaram um livro em apologia ao celibato apostólico.

Os progressistas não demoraram a estrebuchar. Insinuam rebelião ou mesmo que o entorno de Bento aproveita-se de sua senilidade. Jornais, sites, blogs, redes sociais atacam a Bento e tentam impor, com argumento de autoridade pontifícia, a continuidade da agenda pela ordenação de homens casados.

Os gritos são o sinal mais evidente de que eles, de fato, estão perdendo. E também confirmam estridentemente a autoridade moral de Bento XVI sobre a Igreja, autoridade que Francisco perdeu graças ao seu desastroso magistério e de que conserva apenas o rótulo nominal, a figura jurídica, o cargo.

De fato, é muito difícil conter a onda de desprestígio e até os bergoglianos mais fanáticos, os progressistas mais radicais, começam a reconhecer, mesmo que implicitamente, que este pontificado está em dias de declínio.

Efetivamente, dizem que o clima de pré-conclave já está bastante forte em Roma. Os dois candidatos do establishment são Parolim, o Secretário de Estado que está entregando a Igreja da China na mão do governo comunista, e Tagle, recém nomeado para a Congregação para a Evangelização dos Povos, um progressista de tipo “simpático”, que até os poloneses ingenuamente chamam de o “Wojtyła do Oriente”. É inegável, também, que Bento XVI esteja apresentando Sarah como o seu candidato. Mas os sinais do declínio do pontificado de Francisco não param por aí…

Até Leonardo Boff fez um artigo elogioso a Ratzinger, puxando para si a honra de ter sido “amigo” dele, de ter a publicação da tese paga por ele e, por fim, de ter sido enquadrado por ele apenas porque o mesmo ocupava uma posição oficial e praticamente forçada, que o teria obrigado a agir de maneira pouco proveitosa para Boff. – Quem te viu, quem te vê!

O próprio Vatican News fez um recuo estratégico diante da notícia da publicação do livro de Ratzinger-Sarah, dizendo que Francisco sempre teve posição contrária à flexibilização da disciplina do celibato na Igreja ocidental.

Os órgãos da grande imprensa, porém, destacaram a oposição de Bento XVI a Francisco, oposição até então tácita, mas, agora, pública e incontestável, oposição que não é apenas dele.

Bento XVI está bastante ancião, mais perto da eternidade, e, como o maior intelectual vivo da Igreja Católica, está dando um aviso muito claro para a resistência dos fiéis: continuem, não cruzem os braços, perseverem na fé e não abandonem o combate pelo catolicismo, custe o que custar! É um testamento espiritual!

O livro de Bento XVI e Sarah, mais do que um ensaio sobre um tema teórico, tem uma importância simbólica ineludível. Eles estão dando voz a uma multidão de fiéis que não suportam mais a agressão diária da sua doutrina, do catolicismo de sempre; eles estão amplificando a indignação de populações inteiras contra um papa que resolveu ser um representante da esquerda internacional e não o pastor supremo da Igreja de Cristo.

Fernando Meirelles, de fato, percebeu que existe um antagonismo real entre “os dois papas”, mas, por causa de sua visão distorcida, esquerdista, enxergou em Ratzinger um burocrata e em Francisco o pastor amoroso. Esta inversão não demorou a ser desmentida pela própria realidade: o tapa de Francisco na mão de uma mulher, mostrou o seu verdadeiro rosto, o de um ditador agressivo; e, dias depois, a TV Bávara fez um documentário a respeito da vida de Bento XVI como emérito no mosteiro “Mater Ecclesiæ”, o qual revela o quanto simples e amoroso é o papa alemão, o quanto fala com o coração, o quanto é humilde (o link do documentário completo está aqui.

Meirelles não percebeu, por fim, uma tensão mais tensa que subjaz a este pontificado. Não são apenas “dois papas” que coexistem, mas “duas Igrejas”: a Igreja Católica e a outra; uma é Santa, a outra, depravada; uma é fiel, a outra, herética; uma é verdadeira, apesar de perseguida, a outra, falsa, apesar de oficial. Já não é mais possível ignorar esta coexistência contraditória, apesar do concordismo de muitos, que retoricamente querem fazer coincidir aquilo que é inconciliável.

Os exclusivistas tentarão subestimar a reação de Bento XVI como desapropriada, os entreguistas continuarão dizendo que não adianta lutar e que Bergoglio detém o poder. Todas atitudes que pretendem apenas desmotivar a luta dos fiéis católicos, o bom combate da resistência.

Não nos deixemos abater. A Igreja fiel continua firme e vigorosa, levantando sua voz contra todos os abomínios do presente pontificado. Não nos acovardemos! Mais do que nunca, agora é a hora de levantarmos o ânimo e resistir, pois “as portas do inferno não prevalecerão”! E esta é uma garantia de Nosso Senhor Jesus Cristo.

20 comentários sobre “Os dois papas. Da ficção à realidade.

  1. Muito boa análise! É isso mesmo, mesmo com todas as tentativas de calar Bento, volta e meia ele ele surge em momentos muito oportunos para reavivar a chama entre os católicos que andam por vezes tão abatidos diante de tantos absurdos cometidos por aí.

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  2. Prezados Fratres.

    Lamento informá-los, mas a vossa guerra está perdida. Na verdade entendo que o site precisa motivar seus seguidores de que a Igreja irá voltar novamente nos trilhos dos conservadores, mas não é verdade. Não há nenhum sinal. O caminho das mudanças é um caminho sem volta, e a vossa análise não tem nada de realidade. É uma fantasia achar que os Bispos, os Padres e o povo, não querem mais o Francisco.

    Que algum Bispo saudosista e tradicionalista sonha com isso e faz algum barulho, um livro, uma pregação, uma entrevista, mas não tem reação nenhuma. 99,99% dos Cardeais, Bispos, Padres, religiosos, leigos estão com a LINHA DO PAPA FRANCISCO.

    Lamento. Este livro do Ratizinger e Sarah pode ser um respiro, um alívio a vossa dor, mas não tem adesão nenhuma. Quem irá ler são os tradicionalistas, deu. está leitura não irá mudar nenhum progressista. O Celibato vai cair, a missa nunca mais voltará a ser em Latin, os Padres nunca mais irão usar batina e a Igreja será simples, até voltar a ser pobre, Igreja simplesmente e não mais estado.
    Imagine um general tentando recrutar soldados para uma guerra que já está perdida e uma guerra que não tem sentido, não tem ideal. Assim são vocês.

    Aprendam a orar, comunicar-se com Deus em Português e aprendam a colocar a esperança não mais em símbolos, mas no Espírito de Deus. Não união com Deus e no serviço aos pobres.

    Admiro o vosso esforço, afinal vocês lutam pelo que acreditam, mas não vai dar fogueira. O máximo um foguinho

    REPITO: O caminho tomado no Vaticano II de uma Igreja mais simples, despojada, evangélica, humana é irreversível. A Igreja nunca mais voltará a Trento e não há nenhuma possibilidade de um Cardeal conservador suceder o Papa FRancisco.

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    1. Irmão, não seja tão incrédulo da vitória, faltou incluir somente uma constante na sua análise: Deus.
      E tudo o que rezemos e acreditamos vai acontecer por um simples motivo “Deus Vult”, é pela Sua igreja, Seu corpo místico que estamos lutando. Agindo Deus quem O deterá?

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    2. Amigão, estuda e reflita com orações o significado do celibato. Estuda a humanidade dos papas e santos antes do Vaticano II e reflita com orações ( E olha que naquelas épocas não era Nutela). Estuda a adesão ao catolicismo desde o século I e o significado dos mártires. Seriam mártires os trouxões e nós agora os descolados e iluminados do século XXI os certões de tudo? Estuda e reflete com muita oração o significado da batina/vestes sacerdotais e o que isso significa de fato aos padres e ao povo. Digo mais, faz como alguns e se veste de padre e vai andar na rua, shoppings etc e veja o que vai acontecer. Depois me fala. Lembre-se que Jesus deu poderes sim aos apóstolos, que muitos padres de hoje fazem questão de negar. Está na Bíblia e não tem como interpretar diferente. Este fetiche de Igreja simples e despojada em serviço aos pobres que muitos padres adotam hoje faz eles focarem somente em atividades burocráticas (reuniões, sínodos) e materiais e a verdadeira função da Igreja que é denunciar os erros do mundo e salvar almas fica esquecida. O que vejo na prática: uma multidão de padres desmotivados, sem rumo e que não rezam mais a missa (vamos falar da missa na língua local, novus ordo) com o verdadeiro fervor. Não respeitam mais o ápice da missa e todo o motivo dela que é a Eucaristia. O povo entende tudo o que está no missal agora e na verdade não compreende nada e não tem fervor maior. E ficam só neste fetiche de diálogo e trabalhos sociais. Leia o que aconteceu com uma Igreja na Holanda que fechou por falta de fiéis. A Igreja saiu e ninguém se importou de ir em outro lugar para assistir à missa. Outra coisa interessantíssima aconteceu por lá: os trabalhos sociais que esta paróquia fazia, foram rapidamente substituídas por grupos locais com mais engajamento.Posso ficar horas falando aqui, mas só terá efeito se você tomar uma atitude e refletir a continuidade da Igreja seguir sem exceções os 10 mandamentos, os sacramentos e os exemplos que desde sempre fizeram angariar almas para a salvação. Recoloque a sua consciência no rumo correto e lembrar do Comunitório, aliás outro que você precisa orar, refletir e estudar.

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    3. Isso me faz lembrar um certo Galileu, traído, crucificado e seus poucos discípulos espalhados como palha ao vento … os fariseus, os sacerdotes, o reino dos Judeus e o Império Romano também disseram que a sua causa estava pedida…
      Os fariseus e os sacerdotes foram destituídos, mortos e escravizados; o reino dos Judeus foi destruído e o seus magnífico Templo arrasado até não sobrar pedra sobre pedra; o Império Romano foi exterminado pelos barbados e só restou ruínas, e estamos aqui quase dois mil anos depois lutando o bom combate na causa do Galileu…
      “O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não passarão.” (São Mateus, 24:35)

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    4. Prezado Natanael. Em resposta ao seu comentário, lembro do Papa Leão XIII “Vi demônios e ouvi seus gritos, suas blasfêmias, sua zombaria. Ouvi a voz sinistra de Satanás desafiando Deus, dizendo que ele poderia destruir a Igreja e levar o mundo inteiro para o inferno se tivesse tempo e poder suficientes. Satanás pediu a Deus permissão para ter 100 anos para poder influenciar o mundo como nunca havia sido capaz de fazer antes”

      Ou seja, essa “Igreja” da qual você fala, influenciada por Satanás, é que está com os dias contados…

      Me desculpe quem apóia a opção preferencial pelos pobres; acredito que a opção preferencial da Igreja deva ser a salvação das almas. Afinal, como dizia NSJC: meu reino não é deste mundo!

      CORRIJO: O caminho tomado no Vaticano II de uma Igreja INFLUENCIADA POR SATANÁS!

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    5. Ainda que 99,9% do clero e dos “fiéis” estivessem do lado da revolução bergogliana, a “nova igreja do CVII” é absolutamente estéril. O clero que aí está será renovado ao longo do tempo, e os tais “fiéis” seguidores dessa “nova doutrina” estão muito ocupados levando essa vida “mais humana”. A tal “nova igreja” está infestada de pessoas que não compreendem nada sobre a fé apostólica, pregam abertamente o controle de natalidade para sobrar mais dinheiro para as viagens para postar no instagram. Isso mencionando os que permanecem casados, porque o número de recasados é absurdamente crescente. Esse tipo de “família” simplesmente não gera vocações. Daí o desespero em ordenar homens casados para tentar dar sobrevida à revolução (mas isso também não será suficiente). Não são homens burros e sabem muito bem que as novas vocações que constituirão o futuro da Igreja está brotando entre os que eles chamam de “novos fariseus”. Essa é a importância do que você classificou como um “trabalho motivacional” realizado por esse site. As famílias “tradicionalistas” precisam ter consciência do que está acontecendo e contra quem estamos lutando, porque o combate é árduo e o inimigo é sagaz, mas a vitória é certa e o nosso papel é nos manter firmes, amparar a parte do clero que segue fiel a Nosso Senhor e formar bem nossos filhos, pois é neles, com a Graça de Deus, que está guardado o futuro da Igreja. Ainda que você estivesse certo (e você não está), se fossemos apenas 0,01%, com Deus ainda seríamos suficientes. Lembre que no início eram apenas 12! Nós só precisamos guardar a Fé e lutar o bom combate. A primeira regra de qualquer combate é conhecer o inimigo e nesse sentido o site tem feito um trabalho primoroso falando para o que você chama de “pequeno” grupo.

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    6. Profeta da Mãe Dinah:

      “uma Igreja mais simples, despojada, evangélica, humana é irreversível”

      Péra lá! Mistificação tem limite!

      A banda podre do clero – e às vezes é difícil achar a que é sadia – nunca foi tão triunfalista, endinheirada, hipócrita e desumana quanto hoje. Basta ver as manchetes. Nem as crianças ou os rapazinhos escapam…

      Pelo jeito, profeta (da) Mãe Dinah, vc é padre, bispo, cardeal ou mesmo outro antipapa (não basta um). Quem sabe um franciscano de hoje em dia… Pobre! Pobre…! Beeeeeeem pobre de Honda Civic….! Mas tanto faz a sua francisquice como os seus eventuais e vaporosíssimos e eucaliptíssimos títulos sonoros e estrepitosos, pois, como burrice tem limite, e o povo não aguenta mais vcs, logo, logo não será mais preciso mentir pra ninguém.

      Vamos ser claros: a Igreja da Pobreza gosta mesmo é de dindin, da mafunfa, do faz-me-rir: “in this $$$$ God you trust…”!

      Ademais, quase ninguém mais está aí pra vcs, exceto, talvez, Barrabás e Ferrabrás. E é bom que seja assim, pra que as pessoas não caiam na ilusão de que vcs têm algo a ver com Deus, Igreja, Evangelho etc. Chega!

      Há muitos cursos de moda. É só procurar. Vanity Fair.

      Pra quem conheceu, de perto e por dentro, a banda podre do clero – e seria bem fácil conclamar uma multidão de gente que lê esse fórum para que desse o seu depoimentozinho do que vcs são e do que vcs fazem com o dinheiro da velhotas -, a única opção foi a de sair correndo sem olhar pra trás, seguindo a recomendação, aliás, que se fez aos que debanadaram de SODOMA e GOMORRA, pois era noite e eles tinham errado de endereço.

      Custos. Quid de nocte?

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  3. “Se o mundo for ariano, Atanásio será contra o mundo” (Sto Atanásio)
    A luta não eh pelo latim, pela batina ou pelos rapapés…a luta eh pela fé límpida e Imaculada.
    A luta eh pelos mandamentos, onde Deus está acima de todas as coisas, não o homem.
    A luta eh pela verdade que não falta a caridade, não pela “caridade” que falseia a verdade.
    Batinas, latim e “fausto” é só uma consequência de quem quer dar e ser de Deus, no melhor.
    Ricos e pobres, pobres e ricos. Sem faltar a ninguém.
    Caia da cama Natanael se quiseres ser fiel!

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  4. Saudações, Natanael! Sinto dizer-te que scolheste a hora errada, o lugar errado, e o povo leitor fiel, que não lhe dará ouvidos. Sinto muito. Reavalie e tente mais tarde. Boa noite.

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  5. O Natanael, a igreja a qual você frequenta também ensina que mentira é pecado? Na Igreja Católica geralmente assim se predica. Pois só quem ignora a verdade pode afirmar que 99% do clero está com Francisco. Eu diria que nem mesmo Jorge Mario Bergoglio está com Francisco todo o tempo. O que dirá a maioria do clero. São muitos os que o apoiam. Maioria? Isso já não sei. Tendo a crer que a maioria é débil como uma folha jogada ao vento das oportunidades. São poucos os homens de convicção na Igreja.

    Em todo caso, a “Igreja dos pobres” não passa de uma fantasia pauperista de quem, no fundo, já não acredita mais em Deus. Foi necessário apelar à miséria da carne humana para preencher o vazio de fé que inundou o coração dos homens da Igreja ao longo do séc. XX (antes mesmo do Concílio Vaticano II, é bom frisar).

    O horizonte que se desdobra diante dessa fantasia é a autoaniquilação do cristianismo como experiência espiritual comum das sociedades ocidentais. Onde está a “primavera”? Está nos seminários vazios, nas paróquias que fecham, na secularização que já avança entre nós na América Latina, no escárnio aos símbolos da fé, na indiferença e até no esquecimento ao Mistério da Fé. Tudo desaba. Mas há quem celebra. Eis os virtuosos frutos da geração que tem em Francisco o farol da cristandade.

    E os pobres? Onde estão os pobres?

    Antes de serem pobres, são homens e mulheres. E como homens e mulheres, não condescendem em ser tutelados como um objeto de fetiche teológico cultivado por quem já soterrou a imagem de Deus sob os escombros do próprio niilismo. O pobre é o Deus dos que já não creem em qualquer Deus e, no entanto, não tiveram a ombridade de olhar a si próprio e desfazer-se desse personagem cada vez mais anacrônico. E os pobres, por almejarem a Deus mais do que os próprios pauperistas, viram as costas para a “igreja” que lhes almeja com lascívia às raias do indecente.

    Confesse, caro colega, que a verdadeira fé professada no Credo já lhe quase tão insubstancial quanto fumaça que escapa aos dedos. Que catolicismo a você já se esvaziou de qualquer outro significado senão como um pano de fundo roto para um teatro da vida no qual a eternidade não tem o menor lugar. Confesse sem amargor, pois, no fundo, você sente que não há Deus algum a ouvir a tais orações declinadas em língua vernácula. Se é que um homem tão devotado a uma “igreja mais humana” tem paciência para elevar palavras ao nada.

    No fundo, por detrás de tanta jactância e presunção há medo e irritação. 8 anos já se vão desde a renúncia de Bento XVI. E, no entanto, basta que a voz do pontífice emérito se eleve para a Igreja e mundo tremer. E como tremem, furibundos, os que cultivam a vã esperança de que a Igreja vai se render a pandilha desastrada que a sequestrou em 2012. Não conseguem conter a exasperação diante do duro fato de que existe o risco de a fantasia voar pelos ares.

    O pontificado de Bergoglio claudica. Seus sequazes desesperados estrebucham alto, amplificados pela imprensa. O espetáculo é ridículo e deprimente.

    Pouco me importa quem virá a ser o próximo papa ou mesmo quando se dará o próximo conclave. O tesouro da fé se conservará ainda que sejam poucos os guardam. Nenhuma surpresa. Et lux in tenebris lucet et tenebræ eam non conprehenderunt. Ser minoria parece ser a condição mais propícia ao cristão. Fique aí, meu rapaz, com a segurança de quem se imagina amparado por 99% do clero. Ainda acho mais seguro me confiar aos cuidados de Cristo, da fé dos Apóstolos e do exemplo dos Santos e Doutores da Igreja.

    O resto é “foguinho”.

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  6. Perfeita analise, da uma alegria na alma so de imaginar Sarah papa….
    Creio q seria isso a melhor coisa a acontecer nesses dias de trevas …
    A Falsa Igreja esta com os dias contatos .
    Louvado seja Deus pela vida do Papa Bento XVI.
    Parabens pela coragem do Cardeal Sarah.

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  7. Vejam como o Boff é esperto. Percebeu que o papa Francisco está perdendo terreno e agora vai para o lado de Bento XVI. Deve estar querendo uma boquinha.

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  8. Não coexistem duas Igrejas.
    Coexistem dois papas eleitos.
    Um, papa da Igreja Católica Apostólica Romana, papa emérito que, enquanto vivo, permanece papa, pastor e condutor da sagrada doutrina da Igreja.
    O outro, chefe de Estado do VaticONU, comunista, antipapa, esbofeteador e doutrinador dos murros, que entrega a sua Igreja a estados e partidos comunistas em troca de apoio para as suas intenções perigosas e irresponsáveis, enquanto o seu povo cristão é perseguido em todos os cantos da Terra sob a sua incansável indiferença.
    Rezamos para que todos tenham esta visão e que isto se corrija no mais breve espaço de tempo possível..

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  9. “É inegável, também, que Bento XVI esteja apresentando Sarah como o seu candidato.” O Cardeal Sarah já tem 74 anos e, salvo engano, só pode ser eleito Papa até 75 anos. Acho difícil.

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  10. Maravilhosa analise…
    Gracas a Deus foi quebrado o silencio …
    O Cardeal Sarah foi muito corajoso..
    So ele podera ser o futuro papa da verdadeira Igreja .

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