Instituto Plínio Correa de Oliveira lança campanha pelo retorno imediato dos sacramentos.
Por FratresInUnum.com, 20 de abril de 2020 – É indissimulável o sentimento de vazio no coração dos católicos por uma Páscoa incompleta, distante do Santo Sacrifício da Missa, distante do sacramento da Comunhão, distante da confissão… A retórica dos bispos e dos padres – “assistam a missa pelas redes sociais” – tornou a situação ainda mais dolorosa, pois é de conhecimento comum entre os fieis que nada supre a assistência direta dos sacramentos. Simplesmente parece que a Páscoa não aconteceu!
A Igreja nunca esteve tão subserviente aos governos seculares, tanto da ONU quanto dos governos locais. À mínima insinuação da conveniência do isolamento, toda a estrutura eclesiástica se trancou em uníssono, deixando os fieis do lado de fora. Os padres obedecem os bispos e os bispos se aconchavam segundo suas próprias articulações internas, e o povo só assiste, atônito, gritando de fome.
E criou-se um precedente ainda pior: se um vírus é o bastante para fechar de maneira indiscriminada as Igrejas e interromper o culto público, então, já não haverá mais legitimidade, de agora em diante, para nunca mais acontecer nenhuma reunião de fieis, visto que existem e existirão milhões de vírus em circulação, de menor ou maior letalidade, e todos somos vetores. De forma subliminar, o clero católico cometeu o mais absurdo “eclesiocídio”, auto-relegando-se à perpétua clandestinidade.
Ao reivindicar o retorno das missas públicas, não pedimos que se faça de maneira descuidada e irresponsável. O Papa Francisco deu um bom exemplo em sua missa da última Quinta-feira Santa:
Por que não se multiplicam as missas ou as celebram em locais abertos, com os devidos cuidados de higienização e distância entre os fiéis?
Pelo jeito, o único modo de retomarmos a normalidade da vida sacramental será uma reação forte dos fieis, exigindo dos governos civil e eclesiástico o imediato retorno do culto divino, com todas as cautelas que forem necessárias, com a recomendação de que as pessoas em faixa de risco permaneçam em casa, mas sem abdicar do direito de publicamente cultuar a Deus, administrar os sacramentos aos fieis desejosos e garantindo a inviolabilidade dos locais de culto.
É hora de nos manifestarmos, como leigos. Não podemos abrir mão de nossa liberdade e deixar a Igreja entregar-se tão voluntariamente na mão de seus sequestradores. Precisamos transformar este sentimento de vazio em atitude. Fomos privados da Páscoa! Agora, precisamos garantir que não seremos privados indefinidamente (ou para sempre?) da nossa religião.
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ABRAM AS IGREJAS JÁ!