E não terminam os agravos.

O sincretismo do Papa Francisco não tem limites.

Por FratresInUnum.com, 18 de maio de 2020 – A humilhação pela qual os pontificados anteriores fizeram passar a Igreja chegou certamente, no último dia 14, ao seu ponto mais baixo: o dia de jejum e oração convocado por Bergoglio, em adesão ao convite feito pelo auto-proclamado Alto Comitê da Fraternidade Humana, é marco tão eloquente quanto pouco percebido pelo grande público.

A Igreja de Jesus Cristo se une em oração com católicos e muçulmanos pelo alívio da pandemia

Não se trata apenas de uma oração conjunta com feiticeiros, idólatras, satanistas, esotéricos, incrédulos e até ateus… Neste sentido, aquela jornada promovida por João Paulo II, em Assis, foi muito mais devastadora e escandalosa. Contudo, ali havia ainda um elemento de, imagine só!, “certa superioridade”: o evento fora convocado pelo papa.

Ao contrário, o dia de oração e jejum foi iniciativa do ímã de Al-Azhar, presidente do mencionado Alto Comitê da Fraternidade Humana, e, neste sentido, o chefe da Igreja Católica submeteu-se não apenas a uma autoridade extra-eclesiástica, mas a um organismo que tem pretensões de exercer certa catolicidade sobre o mundo, unificando todas as religiões numa fraternidade supra-católica, universal, sujeitando a Igreja a uma espécie de “supra-Igreja”.

A desculpa do COVID foi apenas a ocasião para levarem a termo aquele pacto firmado meses atrás, em que Francisco subscreveu a tese formalmente herética de que a pluralidade de religiões é expressão da vontade divina (mesmo que depois, em privado, tenha tentado restringir o sentido da frase a Dom Athanasius Schneider, dizendo que estava se referindo apenas à vontade permissiva de Deus), mas, desta vez, não como um ato restrito da pessoa do papa, mas como um evento que demandou o engajamento de todos os fiéis do mundo inteiro, os quais, sem se darem conta disso, estavam sendo induzidos a recrutarem-se nas fileiras da nova catolicidade globalista, aquela que reúne credos e anti-credos sob o mesmo humanismo progressista. Mesmo a maçonaria, que se pretendia exatamente uma sociedade humanista acima da Igreja e das demais religiões, jamais conseguiu tamanha sujeição pública de um papa… Bergoglio deu-lhos de presente!

Justamente numa situação tão preocupante como a que estamos vivendo, em que realmente precisaríamos mover a Igreja inteira à penitência e a oração, em que necessitamos mais do que nunca dos sacramentos e do socorro do céu, afronta-se a Deus com mais um ato de sincretismo ultrajante, desta vez atirando todos os fiéis no colo do demônio.

Terá sido uma mera coincidência que, justamente após as profanações nos jardins Vaticanos, com a entronização daquele ídolo denominado de Pachamama, no dia 6 de outubro, mesmo dia da abertura do Sínodo Amazônia, tenha sido dada uma nova mensagem de um Santo Anjo em Akita? –

“É bom que diga a todos: cubram-se de cinzas e rezem o rosário penitente todos os dias. E você tem de se tornar uma menina e oferecer sacrifícios todos os dias”.

Será também uma coincidência que justamente no dia da abertura do Sínodo da Amazônia, em 6 de outubro, parece ter ocorrido “um acidente perigoso” no Instituto de Virologia de Wuhan, de onde partiu a pandemia de coronavírus?

E, mesmo assim, os ultrajes não param de acontecer, Deus continua a ser ofendido e, pior, agora, a cúpula da Igreja Católica está completamente rendida à supremacia de outra “catolicidade”, mais universal, globalista. Bergoglio usou o papado para vender a nossa santa religião para os poderes mundanos mais hostis ao próprio cristianismo.

Enquanto isto, a OMS anuncia que poderemos viver uma pandemia contínua, como no caso do vírus HIV, o que implica aquilo que já dissemos em artigos anteriores: a proibição e banimento das formas de catolicismo tradicional.

Se a epidemia remodelará a religiosidade para submetê-la ao paganismo sincrético, o desastre econômico terá outro efeito: empreendedores italianos denunciam que, de repente, começaram a aparecer compradores chineses e árabes para os seus hotéis e demais empreendimentos, justamente aproveitando-se do colapso.

Há, realmente, algo de muito estranho por detrás de tudo que estamos vivendo em 2020. Parece que estão encaminhando todas as coisas para a emergência de uma nova supremacia econômico-religiosa.

Fato é que, sem adesão de Francisco à iniciativa do Alto Comitê, este seria um evento insignificante. Contudo, com a sua pronta adesão, ele demonstrou estar profundamente engajado no mesmo propósito, conduzindo a Igreja para um servilismo não apenas aos poderes políticos e mundanos, mas para um novo panteão, em que Jesus Cristo será posto em pé de igualdade com todos os ídolos pagãos.

Resta-nos desagravar e suplicar, pela penitência e a oração, pedindo que a Virgem Santíssima intervenha logo nesta confusão e salve a Igreja de tamanho vilipêndio.

15 comentários sobre “E não terminam os agravos.

  1. Penso que esse é um passo de transição para eliminar Jesus Cristo e substituílo por um salvador histórico: o próprio Anticristo, na sequência lógica dos fatos históricos…observar e concluir…a história desde 1960 mostra essa lógica com mais evidência e ação radical a passos ora largos ora mais brandos dependendo da reação momentânea, etc…

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    1. Haverá uma guerra mundial até 2030, avassaladora e destruidora.
      Surgirá dela em seguida um líder. O Führer dos führer escolhido pela ONU para unificar o mundo e para que todos, obrigatoriamente sigam uma única religião.
      Digamos uma espécie de Obama de Saul Allinsky. Não haveria combinação mais enganadora que esta.
      Todos estarão sob o controle de chips nanotecnológicos introduzidos em seus corpos via “vacinas”, impossíveis de serem retirados, os quais permitirão que cada indivíduo seja controlado universalmente e recebam seus proventos somente nestas condições.
      Felizmente, só então, Ela virá e esmagará a cabeça da serpente…

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  2. É a tentativa em levar a Igreja Católica ao seu mais baixo nível. O fato é que temos a promessa: “O mau não prevalecerá contra Ela!” Está sentença, nem mesmo um Papa poderá anular.

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  3. Há uma velha canção de ninar que remonta ao início do século anterior sobre uma velha que engole uma mosca. Na rima, porque ela engoliu uma mosca, ela decide engolir uma aranha para pegá-la. Mas a aranha faz cócegas no interior, então ela engole um pássaro para pegá-la, e depois engole um gato para pegá-lo, e assim por diante.

    A tolice da rima é encontrada no absurdo de engolir coisas cada vez maiores para cuidar de uma pequena mosca e, no final, ela engole algo tão grande que morre.

    Embora a pequena canção de ninar seja uma história divertida e divertida que faça as crianças rirem, há alguma sabedoria na idéia de que uma cura é pior que a doença.

    Desde a década de 1960, a Igreja Católica está em constante estado de fluxo, à medida que movimentos e soluções interiores criam e constroem uma pilha cada vez maior de problemas.

    Em 1965, pode-se dizer que a Igreja engoliu uma mosca com o fechamento do Concílio Vaticano II. Embora muitos afirmem (sem nenhuma evidência disso) que João XXIII convocou o Concílio Vaticano II a fim de “abrir as janelas e deixar entrar o ar fresco”, o que aconteceu na realidade foi a adoção de um novo modo de ambiguidade . Os documentos da Igreja que poderiam ser interpretados de maneira ortodoxa e heterodoxa se tornariam a fonte de uma grande quantidade de azia nas décadas seguintes. Então, se de fato as janelas foram abertas, o que entrou foi uma mosca.

    Essa mosca foi seguida pela aranha do sincretismo na forma de diálogo inter-religioso. Em vez de atrair os que seguem as religiões falsas para a única e verdadeira fé, ocorreu o efeito oposto; católicos outrora fiéis estavam partindo em massa. Em 1969, a Nova Missa foi promulgada e tudo mudou durante a noite. A Nova Missa foi projetada de maneira a ser mais atraente para os manifestantes, mas, em vez de atrair protestantes, muitos católicos se sentiram traídos e abandonados.

    A questão é que o sincretismo da fé é inseparável da união com o mundo. Em outras palavras, se a Fé Católica é simplesmente tratada como uma espécie de primeira entre iguais (com outras religiões), então a autoridade moral da Igreja no mundo é automaticamente diminuída. Como resultado, a forma mais alta de caridade da Igreja não é mais trazer almas para Cristo, mas realizar atos meramente materiais de caridade. E assim, o surgimento de uma forma de caridade de marca católica, associada a uma idéia de humanismo, teve que surgir. Nisto, podemos dizer que a Igreja engoliu o pássaro da caridade humanista para pegar a aranha do sincretismo que estava perseguindo a mosca da ambiguidade fiel.

    Mas isso não termina aí. Uma vez que o pássaro absurdo da caridade humanística voou, teve que ser pego pelo gato do proporcionalismo moral. Como a caridade humanística se baseia na idéia de salvar vidas, em vez de salvar almas, em vez de trabalhar para fazer as duas coisas, as obras de caridade da Igreja foram forçadas a fazer concessões com o mundo. Já não estabelecendo missões e construindo o Corpo de Cristo, os trabalhadores católicos profissionais começaram a trabalhar com instituições que viam a eliminação de crianças como o melhor meio de combater a pobreza. Eles disseram a si mesmos que, se não trabalhassem com essas organizações, não seriam capazes de realizar um trabalho vital para salvar vidas. A conseqüência disso foi que uma mentalidade se infiltrou nessa contracepção não era tão ruim quanto a AIDS,

    Então agora, temos um gato de proporcionalismo moral perseguindo o pássaro da caridade humanista, que por sua vez está perseguindo a aranha do sincretismo, que perseguia a mosca da ambiguidade. Agora vem o cão do indiferentismo para perseguir o gato. O proporcionalismo deixa a alma com o senso de urgência para a salvação e o temor de Deus. Em resumo, se alguma quantidade de pecado é aceitável, então qual é o problema do pecado? Se vemos católicos praticando contracepção, e eles não estão machucando ninguém, então qual é o problema dos homossexuais tendo relacionamentos, desde que não estejam prejudicando ninguém? Mas isso não termina aí … O indiferentismo invariavelmente leva ao abandono da responsabilidade, o que nos leva à cabra da rebelião.

    Como nossa Velha Senhora engoliu todas essas coisas terríveis, uma após a outra, a cabra da rebelião é inevitável. O indiferentismo leva diretamente à desobediência. Quando alguém é indiferente, eles não cumprem os deveres que lhes são prescritos ou recusam-se a cumprir seus deveres e a demonstrar ódio por eles. E assim, a cabra da rebelião segue diretamente nas caudas do cão da indiferença.

    Portanto, é apropriado que a cabra da rebelião seja seguida pela vaca do paganismo. Como o profeta Samuel disse ao rei Saul, “é como o pecado da bruxaria se rebelar: e como o crime da idolatria, recusar-se a obedecer”. Assim como Arão criou um touro para ser adorado no deserto pelos judeus enquanto Moisés estava na montanha, é apropriado que a vaca do paganismo seja aplicada hoje à Igreja. Em nenhum outro momento da história da Igreja vimos uma rejeição tão ampla das obrigações clericais e leigas de cumprir até o mais básico de nossos deveres como católicos. Mas a natureza abomina o vácuo, de modo que a consequência natural da rebelião é a idolatria, pois a adoração ao Deus verdadeiro é substituída por outro deus, mesmo que seja apenas o eu.

    Na rima, depois de engolir a mosca, a aranha, o pássaro, o gato, o cachorro, a cabra e a vaca, termina com a seguinte frase: “Havia uma velha senhora que engoliu um cavalo; … ela está morta, é claro!

    O fim final é o cavalo do julgamento. O castigo pelo pecado da idolatria é a morte.

    Desde outubro, em que um ídolo de madeira chamado “Pachamama” era venerado nos Jardins do Vaticano, desfilava nas ruas de Roma, e uma tigela de terra representando Pachamama foi colocada no altar de São Pedro, um vírus anteriormente desconhecido foi desencadeado no mundo. Como resultado do vírus, os governos fecharam negócios e igrejas, os bispos retiraram os sacramentos, e um esforço para criar uma cidadania global cujo único passaporte é uma vacina para o vírus está sendo discutido pelos elitistas globais. E a resposta da Igreja?

    Hoje, lideradas pelo Papa Francisco, as igrejas ao redor do mundo estão engajadas em uma “oração inter-religiosa”, que incorpora ambiguidade, sincretismo, humanismo, proporcionalismo moral, indiferentismo, rebelião e paganismo, tudo em um único ato.

    Há uma coisa que resta aos católicos fiéis: penitência e atos de reparação. Ir. Lucia disse que viu almas caindo no inferno como flocos de neve em uma nevasca. Se não fizermos penitência agora e fizermos atos de reparação, nossa alma poderá ser um daqueles flocos de neve.

    Fonte: Lepanto Institute

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  4. Nao resta dúvida de que
    Sao Joao Paulo Segundo, Magno, ao promover o Encontro de Assis, e o Grande Papa Francisco Primeiro, ao conclamar os catolicos ao Santo Jejum da Fraternidade Universal, agem, ambos, dentro da linha de renovação proposta pelo Grande Concílio Vaticano II.

    OU, POR ACASO, SAO JOÃO PAULO SEGUNDO, MAGNO, E O GRANDE PAPA FRANCISCO PRIMEIRO NAO SÃO OS LEGÍTIMOS E AUTORIZADÍSSSSSSIMOS INTÉRPRETES DO SUPRASACROSSANTO CONCÍLIO V2?

    É preciso que as conservadoras se orientem, exorcisem o espírito-encosto de hiena sofredora que as assola, deixem de lado o masoquismo teológico, o gastronômico e, quiçá, outros mais.

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    1. Se estão a demolir os bastiões da fé católica, está mais claro que água a apostasia prevista em Fátima!

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  5. Santo Agostinho ao explicar porque nossos pedidos não são atendidos por Deus, nos dá três motivos: somos maus, pedimos coisas más ou pedimos mal. No caso em tela pode-se cada um tirar sua conclusão. Quando se fala em “somos maus”, entende-se estar em estado de pecado, apegado ao pecado. Curioso é que, quando o Presidente do Brasil convocou ” aqueles que têm fé e acreditam”, para o jejum e oração, não choveu críticas contra ele. Deveres que se tratava de um “leigo” aparentemente católico simpatizante, que segundo o CVII, deveria ser recebido de braços abertos, já que “convive” com outras religiões muito bem. Mas, como parece que luta contra ideias contra a Lei Natural e Divina, ainda que inconscientemente, não encontrou apoio pelos lideres de pensamento ecumênico. Ou seja, se interessa a causa, abraçamos, caso contrário passa fora. De toda sorte, o atual Pontífice está atenado com seus antecessores que por sua vez procuram escancarar as portas da Santa Igreja para o mundo, mas sem exigir que se convertam. Sabemos para onde isso vai. Rezemos pela conversão dos pecadores, Deus Nosso Senhor sabe muito bem aplicar as nossas orações.

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  6. 29 de março de 2020, domingo da Paixão – Aaainn! Quem o Bozonaru pensa que é pra decretar jejum, e ainda por cima no domingo! Comam meus filhos, arrebentem a pança!

    14 de maio de 2020, quinta-feira da 4ª semana depois da Páscoa, festa de S. Matias Apóstolo – obedecendo à ordem de um clérigo muçulmano, Sua Santidade faz da Igreja um setor da religião universal e convoca os católicos a um jejum ecumênico. Bati duas pratadas de feijoada.

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  7. Eu queria só fazer uma observação. Por que houve tanto celeuma quando, junto com os Evangélicos, houve uma convocação de jejum no Brasil, depois disso?

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  8. Independente do fato de todo ateu ser um crente também, uma vez que não possa provar a não existência de Deus e por conseguinte seja obrigado a crer que Ele não exista, gostaria de vê-lo orando junto a Bergoglio uma Ave-Maria, por exemplo, ou então um Credo.

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