Por FratresInUnum.com, 20 de maio de 2020 – A revanche da elegância é simplesmente deliciosa! Bento XVI, como todo monarca realmente investido de personalidade refinada e aristocrática, sabe dar o seu “touché” sem descer ao nível desqualificado dos barraqueiros… A carta que ele escreveu sobre o centenário do nascimento de João Paulo II foi, para todos os efeitos, aquela alfinetada pontiaguda que dói na medula. – Ah, e como dever ter doído!
Assim como se percebe melhor a feiura em contraste com a beleza, Bento XVI, traçando um retrato de João Paulo II, deixa ver a quem quiser a face de Francisco. Aquilo que ele enfatiza mostra exatamente o que considera virtuoso no pontificado do papa polonês. O delicado tapa consiste, justamente, no fato de que são aspectos totalmente inexistentes no pontificado de Francisco. A carta de Bento sobre João Paulo II conduz, portanto, a um juízo sobre o atual governo do bispo de Roma.
A personalidade de Joseph Ratzinger poderia ser resumida também numa breve alcunha: “a humildade da verdade”. Sem gritar, sem tripudiar, sem se impor, com sua bondade e gentileza inigualáveis, ele é sinal desta Igreja hoje oprimida.
Com toda a discrição, Bento XVI mais uma vez brindou a Igreja com um retrato minuciosamente descrito, em contraste com o qual ficam devidamente denunciadas as deformidades deste pontificado. Foi uma bela provocação, a do bávaro papa demissionário, tão sutil quanto eloquente: um verdadeiro “tapa com luva de pelica”.
Ele começa fazendo um breve resumo da biografia do papa polonês. Oriundo de um cenário épico – guerras, ditaduras nazista e comunista, desgraças familiares –, mesmo assim, ele se dedicou ao estudo e foi um renomado professor universitário. Nada mais diferente de Francisco, que não foi qualificado para estudos superiores e viveu a vida inteira respaldando autoridades, mesmo quando isso trazia prejuízos para os seus colegas jesuítas.
Em seguida, Bento XVI mostra como Wojtyla foi eleito pontífice na mais profunda crise da Igreja pós-conciliar, que estava, segundo suas palavras, “em uma situação desesperada”, com uma fé falsa, em meio à balbúrdia litúrgica e em que tudo, inclusive a própria Igreja, era posto sob escrutínio. Será que existe alguma semelhança entre aquele período de confusão e o deste pontificado?… E que diferença de perspectiva em relação àquela que considera que a “Igreja nunca esteve tão bem”, não é mesmo?
Em outras palavras, embora se mostre vanguardista, Francisco nada mais é que um representante da requentada e ressentida ideologia progressista dos anos 70-80, que tanto dano causou à Igreja Católica e que já estava superada pela interpretação dos pontificados posteriores. Em poucas palavras, Francisco é démodé, retrógrado e, sobretudo, inapto para o cargo.
A diferença, segundo Ratzinger, é que Wojtyla adveio da Polônia, que, diferentemente da Argentina e do Brasil, é um país que recepcionou bem o Concílio, em continuidade com a tradição anterior.
João Paulo II, continua Bento XVI, teria devolvido o entusiasmo à Igreja, cenário realmente oposto ao completo vazio do pontificado atual, que, apesar de se pretender tão populista, encerrou-se no completo autoritarismo, refém de suas próprias ideologias, isolado na frieza, distante do povo, incapaz de se comunicar com o católico comum.
João Paulo II fez mais de cem viagens pastorais e encheu o mundo de alegria, criando uma relação afetuosa com os fiéis. O papa atual, por sua vez, assusta as almas tanto quanto seus gestos de falta de piedade.
Ainda segundo Bento XVI, João Paulo II expôs a moral da Igreja e suscitou oposição no ocidente. Impossível não ver o contraste com Bergoglio, que trata como obsessão e legalismo a defesa dos “valores inegociáveis”, suscitando apoio das esquerdas internacionais.
Para Ratzinger, João Paulo II era humilde e escutava os seus conselheiros, abrindo mão de suas ideias. Como não compará-lo a Francisco, temido e chamado nos corredores de ditador, que não escuta ninguém e avança como um trem, investindo contra a tradição e os fieis católicos?
João Paulo II tinha como centro de seu pontificado a Misericórdia Divina, diz Bento. Que paralelo se pode fazer com Bergoglio e o centro de seu pontificado, a misericórdia humana, conivente com o pecado e cúmplice da iniquidade?
João Paulo II gritou, na abertura do seu pontificado, “não tenhais medo, abri as portas para Cristo”. Hoje, Bergoglio compactua com que se feche as portas das igrejas, minando sozinho, contra a “comunhão”, a atuação conjunta do episcopado italiano que pleiteava a retomada das atividades religiosas junto ao governo italiano.
Bento, então, sustenta que João Paulo II não é um rígido moralista, como continuamente esbraveja Bergoglio contra aqueles que sustentaram a luta doutrinal daquele pontificado — desmantelando sem dó o Instituto que leva o nome do papa polonês e perseguindo os seus mais fiéis seguidores — , mas o verdadeiro papa da misericórdia, contra a tirania de um absolutista socialista.
A carta de Ratzinger termina com uma mensagem de esperança: “neste tempo em que a Igreja sofre a aflição do mal”, contra todo otimismo e paixão pelo mundo da corte bergogliana, o poder e a bondade de Deus prevalecerão e, assim como depois de Paulo VI surgiu um papa que devolveu à Igreja o orgulho de ser católica, não podemos duvidar de que o mesmo poderá suceder no futuro, caso ainda não estejamos nos tempos finais.
Longa vida ao Papa Ratzinger!
Muito linda..a Carta foi um bálsamo pra alma ..
Saudades infinitas desse grandioso Papa…
NÓS como Católicos agradecemos ao papa Emérito Bento XVI pois tão grandd carinho …pelo centenário de Sao João Paulo II.
Que ele interceda por nossa Igreja nesses tempos difíceis.
Otimo artigo …
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“É um erro pensar que a missão profética de Fátima esteja concluída” (Bento XVI), sobre a revelação parcial do Terceiro Segredo de Fátima.
O próprio papa emérito Bento XVI nos alertou sobre algumas realidades na sua viagem à Fátima (mai/2010), ao revelar:
– “Maior perseguição à Igreja” não vem de “inimigos de fora, mas nasce do pecado da Igreja”.
“A Igreja tem uma profunda necessidade de reaprender a penitência, de aceitar a purificação, implorar perdão”, disse Bento XVI.
Uma parte do discurso de Bento XVI (maio/2010 -Fátima) chama a atenção:
“Possam os sete anos que nos separam do centenário das Aparições apressar o anunciado triunfo do Coração Imaculado de Maria para glória da Santíssima”.
O Papa Emérito deixou recentemente uma mensagem enigmática:
“Não tenho intenção de analisar as razões pelas quais eles querem silenciar minha voz”.
O pontificado de Bento XVI ainda não acabou…
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Francisco é a evolução de João Paulo II
O que dizer do escandaloso encontro de Assis ??? De lá pra cá, a série de escândalos só aumentam. Esse primeiro escândalo já ficou pequeno, mas não menos grave.
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Acho que vocês, meus caros, deram um completa bola fora. Não entenderam nada da carta. Comecem por pensar que Francisco vive se igualando a João Paulo II e Bento fez exatamente isso.
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Concordo Sr. Pedro. Ainda assim há pessoas que enxergam apenas o que querem ver e descartam o resto.
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A carta é excelente, muito bonita e inspiradora, sem dúvida. Mas também não acho que seja um tapa contra o Francisco. Bento XVI sabe bem que teve a mesma formação que Woltyla e Bergólio, todos beberam do progressismo dos anos 60. Até aí não tem tanta culpa pois era a época, a culpa maior foi Francisco não buscar sabedoria, conhecimento, vida Santa e a humildade. Sim, falta no Francisco a humildade básica de respeitar e obedecer a Igreja que os outros dois possuem. Quem é humilde, obedece.
Um ponto eu destaco e isso faz diferença é que na Polônia, a reforma liturgica e a aplicação do concílio não foram ruins. O povo possuia uma boa base espiritual/catequética para discernir a inovação como renovação na continuidade. Por isso também João Paulo II exaltou tanto o Concílio, pois na sua terra natal, a fé Católica não morreu nem foi atacada como na América latina, logo, ele nunca achou que a crise era culpa do Concílio. Aliás, soube que nas visitas que ele fez ao Brasil em 1980, 1991, 1997, ele sempre repetia que o “Brasileiro era cristão no coração, mas não na cabeça”, que faltava catequese básica e formação para nós.
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“– “Maior perseguição à Igreja” não vem de “inimigos de fora, mas nasce do pecado da Igreja”.”
A IIgreja pecadora ???????
Nunca a Igreja teve dois Papas.
Essa história de dois é para fazer confusão?
O Pe. Ratzinger foi dos ditos padres peritos que fizeram o CVII.
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Algumas observações com a finalidade de obedecer Nosso Senhor:”vigiai e orai para não cairdes em tentação”:
Não nos esqueçamos que JPII foi o Papa da reunião de Assis onde emprestou as Igrejas para cada seita fazer suas cerimonias, onde uma delas colocou em cima do Sacrario um Buda…Afirmou que o Inferno não é um lugar mas um estado de espirito.
BVI é o mesmo Pe. Ratzinguer, assesor do Card. Frings no CVII, que a conselho de uma amigo Luterano sugeriu o Card. a colocar o “subsistit in” na Lumen Gentium, para salvar o “ecumenismo” alargando as fronteiras da Igreja de Cristo visando aceitar as falsas religiões; nomeou D. Gerard Muller para a Congr. da Fé, o luterano Werner para Pres. da Academia Pontificia de Ciencia, Miguel Nicolatti membro desta Academia, amigo da Dilma, abortista Homossexual; o Pe. Tagle da Escola de Bolonha para Arc. de Manila; declarou que Céu, Purgatorio não são lugares mas estados de espirito e negou o Limbo; autor de “Deus ex Caritas” onde afirma que o homem atinge o maximo do amor de Deus no ato sexual e não esqueçamos de sua critica à presença do boi e do asno no Presepio para agradar os judeus pois lá foram colocados por um Papa do III seculo para lembrar que o asno conhece seu dono, o boi conhece quem lhe dá comida mas os judeus não reconheceram o Messias.
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Como homem, Karol Wojtyla foi em muitos campos, admirável. Talvez sua faceta “menos santa” tenha sido seu pontificado. Inegavelmente, menos pior do que tem nos parecido o Papa reinante. Que Deus tenha misericórdia de nós todos, pecadores!
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Com o advento da internet passamos a ter acesso a um manancial tão colossal de informações, tantas vezes em uma proporção até mesmo superior à nossa capacidade de processá-las. Nem mesmo as barreiras idiomáticas são obstáculo e ao nosso alcance temos a possibilidade de pesquisar quaisquer assuntos na mais diferentes línguas e travar conhecimento com uma multiplicidade quase incalculável de conteúdo. Em meio a tão vasta gama de informações e dinamismo das fontes, ao contrário do que gostaríamos, nem sempre somos capazes de saber onde foi exatamente que nos deparamos ou tomamos conhecimento com este ou aquele assunto, tanto quanto também, saber ao certo, se trata-se mesmo de algo realmente digno de credibilidade. Exatamente este inquietante tipo de dúvida reveste uma inusitada informação relacionada à Bento XVI, com que me deparei, se não me engano, 2 ou 3 anos após sua entronização ao papado. Tempos depois, já a partir da época em que ele renunciou, tentei novamente encontrar alguma menção a respeito em alguma parte pela internet mas até o momento não consegui. Trata-se do seguinte: Algum tempo após sua chegada ao papado, Joseph Ratzinger teria sido procurado por um dos bibliotecários da biblioteca do Vaticano e recebido deste uma carta selada em um envelope com a inscrição “Ao papa Bento XVI” e cujo conteúdo traria a seu conhecimento importantes informações pertinentes ao seu papado. Mas acontece que esta hipotética carta teria chegado ao Vaticano anos antes dele se tornar Papa, oriunda da parte de um místico religioso então já falecido. Realmente não sei se poderia mesmo haver algum fundo de verdade nisso ou se é nada mais que alguma fantasiosa invencionice a que, em si, eu nem deveria ter dado crédito. Enfim, já há tempo gostaria de indagar se algum de vocês tem alguma informação a respeito. Muito obrigado desde já.
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Caros Fratres;
Tocante a Carta.
Entretanto, tenho uma dúvida: por que não teve mais pulso durante o pontificado? Não agiu por quê?
Quanto ao futuro Papa, quem serão os eleitores? Acredito que a maioria será composta pelos Cardeais eleitos por Francisco. Logo…
Rezemos!
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Bento XVI deve estar bastante contrariado com o circo de horror instalado pelo jesuita argentino. Prova disso sao esses pronunciamentos extemporâneos os quais, sem dúvida, contrariam toda a etiqueta eclesiástica que se impoe aos prelados eméritos. Um sujeito tímido como ele e bom conhecedor dos hábitos e futricas da Cúria só se prestaria a abrir a boca movido por uma intolerável pressao moral e psicológica.
Quanto ao senhor Joao Paulo II – tido por Santo pela multifária massa de alienados em que se resume, atualmente, a “Igreja militante” “more montiniano”, isto é, a que beija de quatro as botas do poder secular e se diz agradecida por ter o “culto do homente – resta dizer que ele, Wojtyla, cuidou bem dos interesses norte-americanos e do desmonte da União Soviética.
É bem sabido, por outro lado, que o senhor Joao Paulo II nao quis meter as sagradas mãos na cumbuca da pedofilia clerical. O caso Maciel serve de parâmetro para a incúria generalizada que marcou a sua falta de atuação nessa crise que, de per si, afastou multidões da Igreja lançando-a numa crise de autoridade e de credibilidade sem precedentes.
Que o senhor JP2 tenha mantido a doutrina moral da Igreja nao é coisa que mereça encômio. Primeiro, por ser esta a sua obrigação; ele era bem pago e bem pageado para tanto. Segundo, por nao ter ele outra atividade com que encher os seus dias, posto que, afora a política internacional e a moral, nao restava nada a ser feito porquanto a dogmática foi jogada no vaso sanitário pelo conciliábulo burlesco do empedernido
modernista João XXXIII. Para nao dizer que JP 2 não fez nada pela dogmática, digamos que ele a destruiu sempre que sobrava um tempinho.
Pessoalmente, devo muito a JP2. A blasfêmia pública e a apostasia significadas no “Encontro de Assis” me empurraram ao estudo da crise da Igreja. Se JP2 nao tivesse tido a coragem de aplicar o Vaticano II em toda a sua degradação e putrefação doutrinal, eu talvez continuasse alienado na estupidez de defendê-lo como fiz desde de adolescente.
Enfim, a Igreja de JP2, de Ratzinger, de Eugenio Sales, de Estêvão Bittencourt agoniza afogada num lodo de contradições insolúveis.
Que Joao Paulo II vele pela Igreja do profundo abismo do seu Purgatório e que as almas piedosas ofereçam sufrágios por sua pobre alma. Pois a quem muito foi dado…
Mas a Santa Igreja Romana ressurgirá do seu pequeno resto, o pequeno resto que nao dobrou os joelhos diante de baal.
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Estimado em Cristo, Sr. PW;
Perfeito raciocínio!
A simpatia e docilidade do Papa João Paulo II acabaram confundindo as almas Católicas.
Precisamos rezar muito, a fim de que tenhamos um Papa que tenha a coragem de demonstrar a ruptura que este malfadado Concílio causou no Catolicismo!
Somente o Bom Deus e a Virgem Santíssima poderão nos livrar desta “triste noite” da Igreja!
Que o Bom Deus o abençoe e a todos os nossos Fratres!
Viva Cristo Rei!
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Caro Sr. PW.
Salve Maria,
Faço minhas as suas palavras, nasci em 1971 e tudo que recebi da tradição foi o batismo na formula anterior ao NO.
A vida toda ouvi e repeti igual papagaio que o CVII foi uma benção para a igreja. Mas para ser sincero, sobre João Paulo II eu nunca me empolguei com sua figura, lá no fundo havia uma sensação de que algo estava fora de lugar, com toda a igreja. Foi somente em 2014 que o véu começou a cair.
Agora faz sentido para mim a oração de Santo Agostinho.
“Tarde Te amei, ó Beleza tão antiga e tão nova… Tarde Te amei! Trinta anos estive longe de Deus. Mas, durante esse tempo, algo se movia dentro do meu coração… Eu era inquieto, alguém que buscava a felicidade, buscava algo que não achava… Mas Tu Te compadeceste de mim e tudo mudou, porque Tu me deixaste conhecer-Te. Entrei no meu íntimo sob a Tua Guia e consegui, porque Tu Te fizeste meu auxílio”
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Com todo o respeito, foi a renúncia do Papa Bento XVI que nos jogou no colo do anticristo, tempos em que o “povo de Deus” perece sem os sacramentos necessários à sua salvação. Será que algum dia saberemos as reais motivações para esse ato? Como todos podemos ver, motivo de saúde não foi. O Papa continua bem e lúcido, passados sete anos da fatídica data. Lembrem-se da declaração do Papa João Paulo II, no final de seu pontificado: “Por acaso Jesus desceu da cruz?”.
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Recordar é morrer.
“Escândalo Farisaico”
Autor: Pe. Fernando Arêias Rifan
O escândalo farisaico, ensina o catecismo, acontece quando uma palavra ou ação, irrepreensível em si mesma, provoca espanto e escândalo em certas pessoas tendenciosas, as quais fecham os olhos para outros fatos realmente escandalosos.
O nome vem do procedimento semelhante dos Fariseus, dos quais Jesus disse que “filtravam um mosquito e engoliam um camelo” (Mt. 23, 24). Cometiam os maiores crimes e injustiças e se escandalizavam, por exemplo, quando Jesus, para fazer o bem, não observava, como eles queriam, a lei do sábado.
A história se repete.
Quantos estão rasgando as suas vestes, a modo dos Fariseus, escandalizados porque Dom Marcel Lefebvre, para continuar com a Tradição da Igreja e fazer frente à heresia reinante, resolveu sagrar bispos realmente católicos!
Mas não se escandalizaram quando João Paulo II, visitando um templo luterano, elogiou a profunda religiosidade e a herança espiritual de Lutero (17/11/1980)! Nem se escandalizaram quando, acompanhado de vários Cardeais, João Paulo II, num templo luterano em Roma, participou de um ofício herético e recitou uma oração composta por Lutero (11/12/1983)!
Nem se escandalizaram quando João Paulo II recebeu uma delegação da maçonaria judaica B’nai B’rith, qualificando a recepção de “encontro entre irmãos” (17/4/1984)!
Nem se escandalizaram quando, na Tailândia, João Paulo II visitou o Patriarca Budista de Vasana Tera, diante do qual ele se inclinou profundamente (12/6/1984)!
Nem se escandalizaram quando, no Togo, ele assistiu, na “Floresta Santa”, a ritos animistas e participou de ritos satânicos em Kara, em Togoville (8/8/1985)!
Nem se escandalizaram quando João Paulo II, na Índia, recebeu de uma sacerdotisa hindu, na testa, o sinal de “Tilak” (2/2/1986)!
Nem se escandalizaram quando João Paulo II visitou a grande Sinagoga de Roma, onde participou da recitação de salmos (13/4/1986)! Nem quando João Paulo II convidava os católicos e judeus a prepararem juntos o mundo para a vinda do Messias (!) (24/6/1986)!
Nem se escandalizaram quando, na Igreja de São Pedro, em Assis, no encontro promovido pelo Vaticano, os bonzos adoraram o Grande Lama, que para eles é a reencarnação de Buda, sentado de costas para o Sacrário, com o Santíssimo (cfr. Avvenire 28/10/1986)!
Nem quando, no mesmo encontro, na mesma igreja, o ídolo de Buda foi colocado sobre o Tabernáculo do Altar principal e lá foi adorado por eles (cf. Avvenire e Il Mattino 28/10/1986)!
Nem quando, ainda no encontro de Assis, patrocinado pelo Vaticano, os hindus invocaram os seus deuses, sentados em torno do altar da Igreja de Santa Maria Maior (cfr. Il Corriere della Sera, 28/10/1986)!
Quem, portanto, não sentiu profunda dor no coração ao ver assim o Sangue de Cristo ser pisado e a missão da Igreja ser traída, só hipocritamente poderá “rasgar as vestes” e “atirar pedras” diante da atitude firme e corajosa de Dom Marcel Lefebvre, levado unicamente pelo amor à Santa Igreja de Deus.
Já dizia São Gregório Magno: “É preferível que aconteça um escândalo que esconder a verdade. Escândalo duplo seria tolerar o erro, cobrir um crime com sua desculpa para não dizer sua cumplicidade“!
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