Por FratresInUnum.com, 23 de junho de 2020 — Chega a ser impressionante como Bento XVI, sem dizer uma única palavra, já cansado, ancião, em cadeira de rodas, consegue ofuscar o seu sucessor! A viagem do pontífice à Alemanha foi um acontecimento retumbante e provou, mais uma vez, que o pontificado de Francisco não passa de um artificial fenômeno de mídia.
Bento resolveu sair de casa e visitar seu irmão de 96 anos. Queria despedir-se e dar-lhe os sacramentos. Em plena crise da pandemia, sem máscara nem luvas, aquele que enfrentou de peito aberto os piores teólogos do século XX, não temeu enfrentar o vírus chinês: foi e pronto!
Embora a razão da viagem tenha sido manifesta desde o início, não faltaram especulações interessantes. O próprio site ultra-bergogliano Vatican Insider chegou a reverberar em manchete uma notícia de um jornal alemão que sustentou a hipótese de que “Ratzinger poderia não voltar para Roma”. Curioso…
O Vatican Insider tem suficientes fontes — seu outrora editor, Andrea Tornielli, hoje chefia o editorial do Dicastério para a Comunicação do Vaticano — para não precisar dar um tiro no escuro, para não fazer um mero chute jornalístico. Desde o início, aliás, o próprio porta-voz da Santa Sé dizia meio misteriosamente que Bento XVI “ficaria lá o tempo necessário”.
É um fato notório, porém, que a saída de Bento causou impacto e chamou muito a atenção. As pessoas queriam vê-lo, desejavam estar com o Santo Padre, tinham um desejo devoto de saudar o Papa. E talvez o seu discreto aparecimento tenha incomodado mais do que o previsto…
Para um papa como Francisco, que gosta de chamar a atenção, que telefona para jornalistas oferecendo-se para ser entrevistado, que ama jogar frases de efeito para ser reverberado pela imprensa, ser eclipsado por aquele que Meirelles em sua ficção “Os dois papas” apresentou como um papa antipático deve ser realmente uma tortura. Mas, seria uma tamanha vaidade a ponto de fazer um idoso ir e voltar de outro país, em menos de uma semana, em meio a uma pandemia?
No final das contas, sofrer o antagonismo de Ratzinger seria um golpe duro para Francisco e, por isso, parece ser bastante interessante manter um predecessor controlado, silencioso, devidamente trancado em seu mosteirinho, aquela pequenina Baviera vaticana em que ele resolveu sepultar-se vivo. É mais conveniente garantir o silêncio de Bento que permitir-lhe falar, ainda que aos sussurros, que deixar-lhe articular-se, ainda que mansamente.
O estrondo do livro de Bento XVI-Sarah em defesa do celibato foi enorme e adiou a agenda da ordenação dos viri probati. E tudo sob aquela velha diplomacia vaticana, em que olhares e sorrisos têm o peso de um touché. Imaginem o que seria Ratzinger livre…
Francisco disse certa vez que o “Papa emérito” é uma instituição. Isso quer dizer que, no fundo, o “experimento Bento” está sendo muito útil para que vejam o quanto pode ser incômodo conviver com um predecessor resignatário e, pior ainda, o quanto pode ser ruim ser este predecessor.
No fundo, a resposta para a questão que todos temos na cabeça – Bento XVI voltou porque quis ou porque foi forçado, digamos, pelas circunstâncias… – nos será dada pelo próprio Francisco daqui a alguns anos: terá ele coragem de renunciar ao pontificado e enfrentar o ostracismo da emeritude? Beberá ele do cálice que fizeram beber Ratzinger? Quem viver, verá!
Acredito que Bento XVI estaria melhor e mais feliz na sua terra natal, Alemanha, do que no Vaticano. Sabemos quantas humilhações ele sofreu nos últimos dias do seu pontificado, como foram dias turbulentos. Porém o isolamento no mosteiro do Vaticano também não deve ser fácil. Ao meu ver, Bento XVI desempenha uma missão misteriosa. Talvez ele seja o bispo de branco de que fala o 3º Segredo de Fátima. Mas só o tempo dirá com certeza. Que Deus dê fortaleza e conforto a Bento XVI!
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Sonhar seria se, caso renunciasse, o sucessor de S.S Francisco exigisse dele vestir preto, ser chamado de Bergoglio e bispo emérito de uma “diocese virtual” da África, como também devia ser tratado Ratzinger.
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Não passarão! Esse é o lema dos revolucionários contra lideranças conservadoras. E o lema tragicamente retumbou contra Bento XVI. Observem neste vídeo como a mídia deturpou a figura deste Papa atribuindo-lhe falta de carisma ou simpatia (como se esses predicados fossem pressupostos para o papado). Bem característico é a forma caricata que o Papa foi representado no filme Os Dois Papas.
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O que de fato sabemos? Aquilo que estamos vendo agora mesmo é que Papa Bento XVI não tem liberdade para se expressar ou decidir, nem para ser visto direito nas fotos e vídeos das reportagens e isso quer sim dizer algumas coisas. Fora do Vaticano Bento XVI esvazia o castelo encantado vaticano de Francisco I…a luz de Bento XVI é muito ofuscante…e além do mais melhor que o Papa emérito morra no Vaticano porque seu funeral vai ser um acontecimento que precisa ser controlado e que se bem aproveitado pode ser interessante…se morresse fora do Vaticano, isso poderia gerar um tal povareu peregrino tipo João Paulo II, que seria incontrolável e uma avassaladora derrota para quem acha que perde com Jesus Cristo e os seus…etc
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O silêncio de Bento fala muito mais que as palavras de muitos no Vaticano.
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A notável presença do nosso saudoso Bento XVI no Vaticano não deixa de ser uma pedra no sapato do papa Francisco pois, quanto mais ele estivesse distante, mais à vontade ficaria para seguir com suas sedizentes “reformas”, atolando ainda mais fundo na cartilha dos audazes globalistas!
Muitos anos de vida ao venerável papa Bento XVI, por sinal, anti esquerdistas!
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Fazendo uma pequena comparação, “El Cid”, que mesmo depois de morto, levou à derrota seus inimigos.
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Bento XVI é como uma Catedral Gótica, evangeliza em silêncio. Bergóglio é como a Catedral de Brasília… o que é aquilo???
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Uma aberração arquitetônica, em minha humilde opinião.
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” Aquilo ” é a visão de um comunista demonstrada em concreto armado: espalhafatoso, caro e feio.
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O que é aquilo?
Aquilo é a catedral de Niemeyer, ateu e comunista.
Não precisa dizer mais nada.
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Vejam como são as coisas. Lembro bem do Padre Reginaldo Manzotti, pouco tempo depois da renúncia de Bento XVI, em um programa de televisão dizendo que um sinal de que Francisco representava uma “evolução” seria a questão dos sapatos: Bento usava sapatos clássicos e caros, ao contrário de Francisco que usava sapatos mais despojados e humildes. Pois as últimas fotos de Bento, mostram-no usando sandálias bem simples com meias por baixo. Bem mais simples que qualquer sapato.
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Felizmente Bento XVI não faz parte do VaticONU. Seu lugar é no Vaticano.
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Dando asas à imaginação e às teorias conspiracionistas, nao pude deixar de notar, no video, em 0:25 seg., aquilo que parece ser um vigilante Olho de Hórus no centro da cruz da lápide dos Ratzinger.
Será que Bento XVI está a dizer que em sua família há algum Irmão de Avental? Estaria pedindo clemência, imunidade, socorro…?
Ou não é nada disso, embora seja também isso…
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Acredito, felizmente que a esquerda e os globalistas cometeram um grande erro, para eles sorte nossa, ao deixarem que Ratzinger mantivesse o título Papa, com a reverência Emérito.
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Peço ajuda para divulgar o Canal do Youtube que a Ad Apostólica transmite as missas ao vivo: https://www.youtube.com/channel/UCA_GkVMHy7_IAmZEZIum_tw
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Bento XVI não teve forças para aguentar a Cruz do Papado, ao contrário de São João Paulo II que, doente, alquebrado, trôpego foi até o fim. Você pode discordar de muita coisa que este último fez, mas essa atitude foi de valentia pessoal.
Bento XVI não teve coragem para enfrentar os seus inimigos até, talvez, o martírio. Agora é melhor ficar quieto mesmo. Nos ajude com orações, mas não deve falar em público, escrever livros ou dar entrevistas. Já teve o poder na mão e não suportou, não venha agora dizer o que deve ou não ser feito.
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