A Igreja que o novo Núncio irá encontrar.

FratresInUnum.com, 3 de setembro de 2020 – Na última segunda-feira, o site de notícias do Vaticano publicou uma reportagem com recortes de uma entrevista concedida pelo nosso já muito conhecido Dom Leonardo Ulrich Steiner, arcebispo de Manaus, intitulada “o Brasil que o novo núncio irá encontrar”, com uma clara tentativa de “pautar” a atuação do novo núncio dentro das bandeiras ideológicas defendidas por ele desde que foi secretário geral da CNBB.

Dom Giambattista Diquatro, novo núncio apostólico no Brasil, e o Papa Francisco.

É muito interessante que o VaticanNews entreviste a Dom Leonardo, ex-secretário, não eleito para nenhum cargo na Conferência Episcopal (inclusive porque estava impedido por questões regimentais), ao invés de alguém da presidência, como o novo secretário, Dom Joel Portella Amado.

Que a máfia franciscana saiu bastante enfraquecida da última eleição da CNBB não é segredo para ninguém. Agora, com o novo núncio, a sua situação tende a ficar ainda mais fragilizada, já que o franciscano arcebispo de Porto Alegre, Dom Jaime Spengler, não terá a mesma acessibilidade de que gozava até o presente, bem como seu confrade Dom Steiner permanecerá enclausurado em sua “Querida Amazônia”.

Mas a reportagem de Steiner não deixa de ter o seu toque sarcástico: ele disse que “a Igreja no Brasil sempre acolheu bem os núncios enviados pelos Papas”, que o novo núncio “encontrará uma Igreja que procura ser fiel ao Evangelho e ao magistério da Igreja” e “um presbiterado que cresce em número e no espírito missionário”, “uma presença de fiéis que não gostam de seguir os ensinamentos de papa Francisco” e “um episcopado em comunhão e que vive a colegialidade. Nessa convivência fraterna encontrará diferentes modos de ver as questões políticas e sociais, as impostações teológicas e eclesiais”.

Só quem conhece os corredores da CNBB sabe como os núncios apostólicos sempre foram tratados com hostilidade, quase como infiltrados. Mas a declaração apressada de Dom Steiner, adiantando-se e intrometendo-se naquilo que não lhe compete, revela muito bem o desespero de quem perdeu hegemonia e tenta recuperá-la; ainda mais depois que ele, Dom Steiner, respaldou a famigerada carta dos 152 bispos, cujo vazamento impediu que a CNBB lhe desse qualquer tipo de vazão. Enfim… não deu certo!

A iniciativa de Dom Steiner, porém, foi bastante sugestiva e nos deu a ideia do que poderíamos dizer ao novo núncio: que tipo de Igreja ele encontrará no Brasil?

Uma Igreja em estado avançado de decomposição.

Depois de décadas de uma obstinada e rebelde adesão do episcopado à TL, o descolamento da hierarquia em relação ao corpo do fieis não pode mais ser ignorado. Apesar de ter sido um dia um país 98% católico, o Brasil está se tornando majoritariamente protestante. Pesquisas estatísticas mostram que não há no país nenhum índice de crescimento do número de católicos e que, por volta de 2030, os pentecostais se tornarão o grupo religioso majoritário. Não se percebe nenhum mea-culpa por parte dos nossos excelentíssimos bispos, mas apenas aquela pose triunfalista e esnobe de quem se acha por cima da situação. A pandemia de coronavírus acelerou o processo de erosão da Igreja. O número de fieis diminuiu ainda mais e a perspectiva é de uma explosão de defecções nas fileiras católicas nos próximos anos.

Clericalismo doente. Os bispos e o clero, em sua esmagadora maioria, não escutam os leigos, escondem-se por trás de seus títulos eclesiásticos e ignoram solenemente o povo. O papel dos leigos é pagar o dízimo, dar dinheiro nas coletas, trabalhar em eventos e ficar totalmente calado diante dos abusos de todo tipo cometido por seus bispos e padres. O corporativismo episcopal é gigantesco, bem no estilo “ninguém solta a mão de ninguém”. Os bispos acobertam os abusos dos padres e os seus próprios abusos e o povo permanece completamente inerme, assistindo este espetáculo de deterioração sem que possa fazer nada.

Politicagem petista. Tivemos membros do clero que participaram ativamente dos governos do PT e outros, como Dom Steiner, por exemplo, que eram figuras muito próximas de figurões como Gilberto Carvalho. O clericalismo brasileiro sempre cultivou aquele coronelismo amigo de elites. No caso do clero progressista, o desejo de controlar a política o fez aliar-se com as elites mais depravadas do esquerdismo brasileiro com vistas a construir uma pátria socialista. Já não se fala mais na doutrina da fé e dos costumes, na santidade dos sacramentos, na necessidade de incutir no povo um espírito de oração, mas apenas em temas sociais. O povo tomou nojo desses discursos engajados e não suporta mais ver o altar transformado em palanque e a homilia em espaço de comícios. O clero progressista se tornou alérgico à democracia e não aceita mais o resultado das urnas, a não ser quando são sufragados os candidatos de esquerda. A Igreja brasileira perdeu completamente a sua credibilidade.

Mediocridade e perversão na hierarquia. Não temos mais nenhum personagem de destaque no episcopado, que se tornou desgraçadamente um reduto de gente inepta, incapaz senão de dizer obviedades e platitudes. O clero brasileiro tornou-se viveiro para todo tipo de personagem exótico: desde padres que se comportam como galãs ou cowboys, passando por apresentadores de programas de televisão até cantores circenses que se dispõem apenas a animar um palco. Os casos de imoralidade e escândalos econômicos fazem parte do dia-a-dia da Igreja no Brasil. Não há diocese que não tenha uma coleção de problemas e, infelizmente, tudo continua a ser devidamente abafado pelas autoridades eclesiásticas. A qualidade das pregações na Igreja é vergonhosa. Durante a pandemia, sobejaram as vergonhas internet afora e ostentou-se o amadorismo do clero brasileiro.

Padres com psicopatologias. Nos últimos anos, a Comissão Nacional de Presbíteros tem apresentado dados assustadores sobre o suicídio de padres, muitas vezes em idade jovem. Uma das razões alegadas é a de que os bispos se comportam como patrões, mais interessados no rendimento econômico das comunidades e nos repasses às cúrias que na integridade psicológica e espiritual dos seus presbíteros. Há muitos bispos afetivamente hostis, despreparados humanamente, incapazes de administrar problemas e apenas motivados em manter as estruturas diocesanas em conformidade com as normas administrativas. Os padres perdem facilmente a motivação de viver e adoecem, perdendo a capacidade de prosseguir com o seu ministério.

Inverno vocacional. Há muitas dioceses que passam por um prolongado inverno vocacional, sobretudo nos lugares em que a TL prosperou de modo mais invicto. Mesmo as dioceses que foram favorecidas com muitas vocações no início do milênio com o momentâneo vigor carismático,  agora começam a viver um acentuado declive de candidatos ao sacerdócio. Há congregações religiosas no caminho da extinção, bem como um envelhecimento predominante no clero. Nada disso é um fenômeno isolado. Com a Igreja mesma perdendo fieis, como teríamos entusiasmo vocacional?

Desrespeito à legítima liberdade dos fieis. No Brasil, há uma grande fatia de fieis que é adepta da missa tradicional, dita “forma extraordinária do rito romano” ou mesmo aos usos e costumes mais tradicionais, como a comunhão de joelhos e na boca e a utilização de véus e saias por mulheres. É acachapante a hostilização sistemática que fieis devotos sofrem em suas paróquias, a ponto de muitas vezes terem de trocar de comunidade para se sentirem acolhidos. A sonegação sistemática da missa no rito romano de sempre aliada à perseguição dos padres que a celebram ou que ao menos têm usos mais tradicionais são atentados contra à legítima liberdade dos fieis. Não se trata senão de pura e simples injustiça, a famosa intolerância dos tolerantes e acolhedores.

Baixa qualidade na formação sacerdotal. Na década de 1950, os seminários brasileiros eram centros extraordinários de formação intelectual e humana. Atualmente, os seminários se tornaram depósito de gente, os seminaristas são tratados como empregados de luxo de párocos e de formadores que praticam frequentemente abusos de autoridade. Mas o pior, mesmo, é a baixíssima qualidade da formação nas faculdades de filosofia e teologia. Embora em muitos ambientes ainda se mantenha aquela aparência acadêmica em virtude das burocracias e culto aos títulos, tudo não passa de fumaça. Na prática, há tantos professores desqualificados nesses institutos que nem sequer a má teologia é ensinada competentemente. Os alunos saem mais toscos do que quando entraram. Basta conversar com qualquer jovem padre brasileiro, salvo raras e honrosas exceções.

Nomeações episcopais fracas. Fala-se muito que estão sendo nomeados bispos na “linha do Papa Francisco”, como se a Igreja estivesse inventando uma nova definição do episcopado. O fato, porém, é que, salvo raras exceções, estão rebaixando de tal modo o nível do episcopado, o qual já era bastante baixo, que os bispos perderão completamente a conexão com a realidade. Dizem que “quem tem padrinho, não morre pagão” e, de fato, existem as “máfias” locais tanto para a promoção como para a queima de muitos candidatos, especialmente entre o clero diocesano. Mas também é um fato que estes bispos oriundos de congregações religiosas, atualmente grande parte do episcopado, podem até ser bons administradores e gananciosos empresários, mas não têm o menor tato para lidar com o clero diocesano e com o povo fiel, comportam-se muitas vezes como faraós, controladores e sempre em conchavo com suas cortes, e tiram o dinamismo próprio dos padres diocesanos. Enfim, as dioceses cada vez mais ficam paradas, como um grande convento de frades preguiçosos.

* * *

Não quisemos ser exaustivos em nossa breve apresentação dos desafios que o novo núncio vai ter de enfrentar, mas isso é proposital. Queremos que você também contribua ativamente com esta análise, enviando as suas considerações ao novo representante do Vaticano no Brasil. Escreva-lhe as suas sugestões e diga-lhe claramente qual é a Igreja que o novo núncio vai encontrar.

Dom Giambattista Diquattro

nunapost@solar.com.br

Boa redação! E não de esqueça de deixar uma cópia na caixa de comentários.

23 comentários sobre “A Igreja que o novo Núncio irá encontrar.

  1. A função de núncio é insuficiente para reverter a situação calamitosa do Catolicismo. Como a Igreja não contempla a possibilidade de criar uma operação Storm para implodir o estilo “ninguém solta a mão de ninguém”, agora compreendemos por que Deus suscita santos, como resposta às orações dos fieis, para desfazer essas correntes de satanás.

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  2. Excelente …
    Esse artigo é a mais pura verdade.. veio com força .
    Nós leigos estamos cansados de tanta hipocrisia e apostasia dentro da Igreja de Nosso Senhor…
    Estão querendo destruir com os poucos fiéis q ainda amam as Igreja de Nosso Senhor..
    Triste realidade 😔😔😔💔
    Q Nsa nos ajude a temos coragem …

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  3. O artigo acima resume exatamente o que é a Igreja Católica no Brasil.
    Apresenta com precisão os nove itens os quais, se nenhuma providência for tomada, destruirão o catolicismo no Brasil, com o aplauso da esquerda mundial e sua porca nova ordem.
    Rezamos.

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  4. “a Igreja no Brasil sempre acolheu bem os núncios enviados pelos Papas” – coitadinho do dom Steiner gente, ele está sendo sincero! O pianista Lorenzo Baldisseri e a CNBdoB viveram uma linda serenata de amor em Ré maior para a Igreja sem Dó menor dos católicos.

    Dom Giovanni d’Anielo teve uma atuação digamos “oncológica”, tentando conter o crescimento desse tumor maligno chamado episcopado brasileiro. Num governo em crise se fala da “dança de cadeiras”, de ministros e secretários, e o Vaticano de Francisco fez no Brasil uma “dança de cátedras episcopais”, tirando Bispo daqui e enfiando ali, até finalmente mudar um CARDEAL de posto, para a alegria de Brasília e ruína de São Salvador. A gafe internacional pela qual Francisco passou por culpa do Brasil não ficou impune, e dom Giovanni foi enviado para o último círculo do inferno dantesco, o gelo moscovita onde Putin devora as almas, from Russia with love.

    Dom Giambattista Diquattro chega da Índia, de uma Igreja Católica fervorosa e pujante diante das “leis anti-conversão” dos pagãos. Diplomata da Igreja, deve ter habilidade e manha, tomara que não se assuste com o que vai encontrar aqui.

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  5. Excelentíssimo Reverendíssimo Dom Giambattista Diquatro, peço a sua bênção.
    Como simples fiel católico, gostaria de expressar a Vossa Excelência Reverendíssima as minhas boas-vindas ao Brasil.
    Gostaria também de expor um problema que aflige um determinado número de fieis e que tem chamado a atenção também da CNBB, visto que a mesma fez uma live sobre o assunto do Exorcismo no dia 27 de julho de 2020. Porém, acredito que a resposta da Igreja no Brasil, como num todo, a esse problema pastoral e espiritual ainda seja insuficiente, pois eu mesmo já recorri ao meu bispo e não fui atendido. Mas, passando para um plano mais geral, a questão do exorcismo encontra muitos desafios, pois a maioria das dioceses e arquidioceses do Brasil não possuem exorcistas oficiais, conforme prevê o Código de Direito Canônico, nº1172. Além disso, há o problema dos padres carismáticos que celebram missas de cura e libertação. Digo problema, porque a Congregação Para A Doutrina Da Fé proibiu orações de libertação e exorcismo dentro da missa e esses referidos padres carismáticos limitam a sua atividade pastoral em prol das pessoas necessitadas de exorcismo às missas de cura e libertação, sendo raras as vezes que eles tomam algum tempo para atender individualmente um fiel em específico.
    Eu mencionei os padres carismáticos, porque são eles os que mais se dedicam às missas de cura e libertação, porém outros padres que não se consideram carismáticos, mas também rezam essas missas.
    Mas eu não quero fazer uma crítica tanto às missas de cura e libertação, como a falta de exorcistas nas dioceses e a dificuldade muito grande dos fieis que necessitam de libertação de encontrarem ajuda adequada por parte de seus pastores, sejam eles bispos ou padres.
    Reconheço que a Igreja está tentando dar uma resposta a esse assunto, porém vejo que há uma atitude um tanto racionalista, desprovida da simplicidade do Evangelho, no sentido de que não caba tanto à ciência quanto à fé discernir os casos de exorcismo, esteja a pessoa possessa ou não.
    Sem mais, me despeço de Vossa Excelência Reverendíssima, pedindo mais uma vez a sua bênção,
    Alex Antunes

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    1. Errata
      No último parágrafo, onde se lê “que não caba tanto à ciência (…) quanto” entenda-se “que não cabe tanto à ciência, quanto”. Ou seja, em lugar de “caba”, o correto é “cabe”.

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    2. A live da CNBB que eu citei, sobre Exorcismo, aconteceu no Youtube e está com o seguinte título: “EXORCISMOS: REFLEXÕES TEOLÓGICAS E ORIENTAÇÕES”.

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    3. Como já disse reconheço que a Igreja no Brasil está se esforçando para dar uma resposta a demanda por exorcistas. Porém, como disse também, a grande maioria das dioceses não têm exorcistas oficiais (necessidade de haver exorcistas nomeados pelo bispo conforme o Can. 1172).
      Façamos uma comparação por exemplo: nos EUA o número de exorcistas aumentou de 12 em 2005 para 175 hoje em dia. Ver o texto https://www.startribune.com/exorcisms-make-a-21st-century-comeback/564708901/ . E no Brasil, quantos exorcistas existem atualmente? Dizem que são 30, mas esse número está baseado em uma antiga matéria jornalística que não cita tem fontes. A Igreja no Brasil é muito engajada nas causas sociais, com um forte viés de esquerda, porém as causas espirituais também são importantes. Sabemos que neste contexto de neopaganismo é importante o ministério dos exorcistas, Mas, infelizmente, a grande maioria das dioceses do Brasil não tem exorcista(s).

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  6. A infiltração da TL no episcopado brasileiro fpor seguidas décadas foi clamorosa, pois quando quiseram destituir a fantoche do maga larápio Lula, Dilma, a direção da CNBB aprontou um lamúrio geral defendendo-os a unhas e dentes, logo contra esses dois declarados ostensivamente comuno-abortistas, e tanto foi-lhes favorável publicamente que se teria a impressão de pertencerem ao partido PT e às suas hordas anti cristãs desses maus elementos e tantos asseclas que levaram o Brasil ao caos religioso, ético-moral e até mesmo financeiro!
    Seja bem vindo, D Giambattista, no entanto que encontrará um caos geral no católicismo no Brasil, sim, com tudo muito bem elencado no post acima do Fratres sobre a CNBB-D Leonardo Steiner e Cia antecessores pró esquerdistas, sendo que esse processo destrutivo e esquerdizante remonta desde D Hélder Câmara!
    De minha parte, já notei em conversas particulares, como o clero mais jovem, além de não sintonizarem uns com outros, pareceria cada seminário diocesano ter um ensinamento teológico diferenciado, o que pareceria existirem cada qual à sua moda!

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  7. Prezado Ferreti, eu enviei um e-mail à Nunciatura Apostólica e acabo de receber a seguinte mensagem:

    Sorry, we were unable to deliver your message to the following address.

    :
    Unable to deliver message after multiple retries, giving up.

    Será que o e-mail está desatualizado?

    Ou que outro motivo estaria impossibilitando o recebimento da mensagem?

    Me desculpe estar fazendo essas perguntas, mas outros leitores podem passar pelo mesmo problema.

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  8. Concordo plenamente com tudo o que o que foi narrado. Sou Católica, e gostaria de ver uma Igreja verdadeira, como o Próprio Cristo instituiu. Dispensar estes padres artistas, cantores ,narcisistas,,, que se valem da nossa Igreja para se promover, ou seja se aparecer. Sem falar de alguns bispos, que se intitulam “reis” e acobertam todos os tipos de sacanagem e malandragem…e vivem só na mordomia…”JESUS ” não deixou este Legado.

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  9. Em relação às nomeações episcopais, há dioceses onde há pouca mudança de bispos (transferência de bispos). Em certos casos, isso é ruim, pois não há mudanças na diocese. Os bispos vão mantendo o status quo da diocese e os padres não querem saber do trabalho de santificação dos fieis através dos sacramentos, da catequese, da direção espiritual e até mesmo do combate espiritual contra as forças do mal; querem apenas ficar na zona de conforto. Certas dioceses, seria necessário haver mais transferências de bispos. Bispo que deixa a diocese em situação de deserto espiritual não está cumprindo a sua missão de bispo e precisa ser transferido.

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  10. Caros Fratres;
    Triste, porém, real!
    Lamentável…
    Entretanto, em meio a tantos dissabores, um momento cômico, senão trágico: “um grande convento de Frades preguiçosos”… Isso, na melhor hipótese… Na realidade essa igreja conciliar fica entre o “convento dos preguiçosos” e “la Cage aux folles”…
    Como afirmado acima, se não fosse trágico, seria cômico…
    Rezemos!

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  11. Por que não enviam esse artigo ao novo núncio apostólico? Do contrário só farão chegar às mãos dele o texto de D. Leonardo Steiner.

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  12. Esses caras não se convertem nem permitem, por seus gravíssimos pecados, escândalos, idolatria imunda dos falsos deuses do paganismo, que outros se convertam ou conheçam o Evangelho.

    Por isso, por não serem sal, são pisados e esquecidos como algo que só serve de estorvo e motivo de vergonha e desalento.

    Adúlteros, não sabeis que a amizade com o mundo é inimizade com Deus?

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  13. Em relação à formação dos seminaristas, eu vejo que há algumas situações que deveriam ser estudas a fim de encontrar uma solução no sentido de melhorar a formação dos seminaristas tanto na dimensão humana, intelectual, espiritual e pastoral.
    Sobre a formação intelectual dos seminaristas
    No Brasil, os seminaristas das Congregações/Ordens religiosas têm a oportunidade de uma formação intelectual melhor, pois a maioria estudam em boas Faculdades das grandes cidades.
    Os seminaristas do interior do país têm uma formação pior devido a fatores como distanciamento dos centros culturais, dificuldade em ter acesso a professores melhor qualificados, etc.
    Outro problema é que a maioria dos cursos não têm reconhecimento pelo MEC. Por que isso? Por que essa dificuldade em obter reconhecimento do MEC?

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  14. Uma vez mandei um e-mail pra nunciatura. Como não recebi nenhum retorno, liguei pra saber se tinham recebido. Quem me atendeu disse que eles recebem tantos e-mails que não dá pra ler tudo, então não lêem nada. Se quisesse que mandasse por carta registrada, assinada e com firma reconhecida.

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  15. Dom Walmor fez um pronunciamento no dia da independência. Disse que a democracia está em perigo. Até parecia um ministro do STF. A Igreja no Brasil, em grande parte, só se preocupa em conspirar contra o governo. Lamentável

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  16. Aos sucessores daquele que cedeu lugar ao apóstolo Matias, devemos, prostrados e súplices, lembrar que charlatanismo nao tem futuro. Desçam, pois, de seus pedestais visto que a audiência, mesmo a audiência alienada, aduladora, servil e bocó, diminui a olhos vistos.

    Ninguém aguenta tanto ridiculo desses despachos a beira rio, de tanta bajulação vil e asquerosa de quem nasceu para ficar Rifando a Igreja e desdizê-la estupidamente.

    Façam uma faxina mental, emagreçam as ideias e a pança descomunal do narcisismo pueril. Esqueçam a carruagem da Cinderela e da Bela Adormecida, dies sunt mali.

    Sejam adultos. Sempre há tempo.

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