Páginas católicas na mira da CNBB… Começa o controle eclesial da internet?

Por FratresInUnum.com, 18 de setembro de 2020 – Fontes murmurantes nos informaram que a CNBB, por um de seus órgãos, teria contatado (ou contratado?) um conhecido jornalista de uma universidade jesuíta que mantém um site de notícias mega esquerdista, solicitando um dossiê sobre os maiores influenciadores católicos do Brasil.

Index Librorum Prohibitorum – Wikipédia, a enciclopédia livreA finalidade do “estudo” seria sondar as opiniões circulantes sobre a CNBB e mapear quais seriam as páginas e quem seriam os maiores influenciadores, padres e leigos.

Parece que, além de terem já um mapeamento desses grupos e indivíduos, já teriam chegado à conclusão de que carca de 90% das opiniões circulantes sobre a CNBB e a hierarquia são desfavoráveis.

A pergunta que não quer calar é: mas era necessário um estudo para chegarem a conclusões tão óbvias?

Agora, o objetivo seria o de neutralizar os influencers católicos não adestrados pela intelligentsia cnbbista e isso por alguns caminhos: através dos seus superiores imediatos, desestimulá-los em seu apostolado digital; criar uma fiscalização maior para impedir a difusão de notícias que lhes são desfavoráveis, valendo-se até de instituições internacionais (como as que que detêm os direitos de copyright das fotos do papa), forçando as pessoas a se aterem unicamente à oficialidade deles; e, por último, lançando novos influenciadores, mais alinhados com a hegemonia.

Já imaginaram como seriam estes novos youtubers cnbbísticos? Preparem-se que estão chegando novos Felipes Netos, Átilas Iamarinos e Gretas Thunbergs com anel de tucum para colorir a sua telinha!… E tudo naquele estilo libertador-carismático, a foice com mel, só para tentar enganar algum incauto.

O que a CNBB não percebe é que os influenciadores não mudaram a opinião pública. O seu sucesso foi justamente porque eles refletiram a opinião pública e, por isso, obtiveram o respaldo do povo. A tentativa de querer enfiar goela abaixo dos católicos que os aceitem – bem nos moldes: “você tem que me amar!” – está fadada ao fracasso.

A Igreja no Brasil escolheu descolar-se do povo fiel e se aliar às elites de esquerda e agora está pagando o preço por isso. Eles podem ter cargos, podem ter títulos, mas ninguém quer falar com eles, ninguém quer ouvi-los: qualquer moleque conservador na internet tem mais audiência que todos eles. Ao contrário, quando aparecem, as hostilizações são contínuas, os comentários desabonadores nas redes sociais não param, e isso não é fruto de mídia, é o católico comum que não os suporta mais.

Os últimos bastiões de catolicidade no Brasil são uns poucos influenciadores católicos que ainda – ainda, e que Deus os conserve! –  não se renderam. Se eles quiserem destruí-los, não conseguirão desviar a audiência católica para si; ao contrário, apenas irão encaminhá-la ainda mais para aqueles que já a estão conquistando há anos: os pastores pentecostais. E o povo continuará solenemente os ignorando, mesmo que venham novos influencers com o “selo Cnbb de qualidade”.

Quem diria que um dia veríamos a CNBB tiranicamente criar o seu próprio Index?

21 comentários sobre “Páginas católicas na mira da CNBB… Começa o controle eclesial da internet?

  1. Tudo isto apenas demonstra que a CNBB e seus asseclas reconhecem o fracasso que está lhes sendo imposto pelos católicos em não aceitar o domínio desta minoria comunista sobre a maior religião mundial.
    É óbvio que o desespero toma conta destas organizações e, sem dúvida alguma, tentarão por todos os meios obter o controle da mídia e das redes.
    O fracasso felizmente irá brindá-los com mais uma novidade da tecnologia, em breve ao alcance de todos, que serão os aplicativos de comunicação individual sem marca proprietária. Tais aplicativos serão obtidos gratuitamente, operados e distribuídos por qualquer um, como se fosse um celular sem operadora, ou seja, uma espécie de Whatsapp ou Facebook sem dono.

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  2. Típico deles né?
    Não estranho a favor deles simplesmente te exclue
    Eu fiz alguns comentários na página deles que não concordava com uma questão e simplesmente me bloquearam… opressão…
    Aqueles q discordam deles não prestam.
    Mas esse artigo vem para confirmar CNBB… desmoralizada…
    Bispos vermelhos…

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  3. Talvez a CNBB prefira, de fato, que os católicos – os conservadores sobretudo – se tornem protestantes. E me pergunto, nessa hipótese, se ela faz isso ‘apenas’ por ideologia, ou se alguém ou alguma instituição, estrangeira talvez, estaria a oferecer 30 moedas de ouro a certos dirigentes…

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    1. Discordo em absoluto.
      Na realidade, a CNBB já é protestante.
      A TL (e seus asseclas) é uma seita protestante pois é herética e protesta. Discorda da Igreja Católica Apostólica Romana e protesta silenciosamente contra a sua existência como tal.
      Nenhum católico, portanto, o verdadeiro, o conhecedor e o praticante, jamais se transforma ou se transformará em protestante.

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  4. Silêncio obsequioso não quer dizer concordância, mas, simplesmente, respeito à Santa Amada Igreja. Que nunca.eu perca a minha fé em #JesusCristo e na intercessão de Maria Santíssima e dos Santos. Os homens passam, a Igreja.de.Cristo permanecerá para sempre..🌿

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  5. Caros Fratres:

    Essa gente só tem democracia no discurso! Chamam os outros de fascistas, mas, no fundo, bem lá no fundinho de suas almas obscurecidas pela ganância e descaso, amam a ditadura do babusca Stalin, ou o domínio do guerrilheiro Che Guevara!
    Essa é a homenagem que o vício faz à virtude, a hipocrisia.
    Um dos Fratres pergunta sobre as trinta moedas. Nem precisam ser de ouro ou prata. Infelizmente, essa caterva se contenta com pouco… pode ser como aquelas patacas de cobre, ou mesmo em troca de um bombom sonho de valsa, como na música…
    Lamentável essa igreja conciliar e seus representantes… se não fossem trágicos, seriam cômicos (de uma opereta bufa))!

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  6. A CNBB nasceu sob a égide da turma brava das catacumbas oriunda do Vaticano II e seu destino deveria ser retornar para lá, de onde veio – associada aos futuros TL dos Boffs & Cia, de forma ostensiva, oficializada e destemidamente!
    Impressionante: o modelo que a CNBB quer adotar quanto a censurar a internet – esqueceram como esquerdista que não é censurar, mas “controlar” as redes, tal como projetava o diabólico PT – no entanto, pela pressão popular na Câmara e no Senado anti censura das redes, essa facção política sabotadora da fé católica acabou dando com os burros n’água!
    Não mais está suportando tantos vetos a seus planos em conluio com as malditas esquerdas? Malhada diuturnamente e ainda prosseguir nessas vias tortuosas? Sugiro reconsiderar seus posicionamentos típicos de comunistas quando estão acuados, querendo se safarem na marra! Volte para a tradicional Igreja Católica de 2000 anos e será muito bem acolhida por abjurar às sanguinárias e demonizadas esquerdas e será reconsiderada por nós!
    “Todavia, se faz necessário que haja divergências entre vós, para que os aprovados se tornem conhecidos em vosso meio” I Cor 11,19.
    “E ainda mais, dentre vós mesmos surgirão homens que torcerão a verdade, com o propósito de conquistar os discípulos para si”. At 20,30

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  7. “valendo-se até de instituições internacionais (como as que que detêm os direitos de copyright das fotos do papa)”

    A agência France Press já está fazendo isso. Processando Dioceses como Maringá e Paranavaí por conta de direitos autorais.

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  8. Boa noite! Não entendi a citação sobre os carismáticos. Observo primeiramente que os tais carismáticos são exatamente conservadores, submissos à Igreja, mas não partidários ou fiéis à agenda da teologia da libertação. Óbvio que existem carismáticos-libertários, mas não percebo que não é a regra. Pra finalizar, em todos os lugares existem as laranjas podres, falando exatamente na linguagem que aquele tal grupo gosta para que possam enganar mais facilmente, pois conseguem se infiltrar.

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  9. Na gravura que a ilustra a matéria, vemos o Index dos livros proibidos mandado publicar pelo Santo Padre, ma non troppo, Pio IV. O brasão pontifício ostenta as armas da família do Pontífice, os Medici, com as suas famosas cinco bolotas; ostenta também, como é natural, as chaves de São Pedro e a Tiara.

    A gravura vem bem a (en)calhar, exalante que é de místicos eflúvios que significam, ou representam, ou insinuam, a atual situação “eclesial”.

    De fato, percebe-se, na dita ilustração, que a Tiara é diminuta, desproporcional, em relação ao brasão dos Medici como que a sugerir a ingerência do poder secular (os Medici), e de seu vil metal, nos assuntos da Igreja (papado).

    Destarte, a Conferência dos Coveiros do Catolicismo no Brasil poderia usar de TRANS-FUNDO esta mesma gravura quinhentista, trocando, entrementes, as bolotas dos Medici por um perfil de Soros ligeiramente modificado com o sorriso caipira de Kasper, a tríplice papeira do bem nutrido jesuíta e os óculos de Ratzinger.

    Pena que o conjunto assim remodelado venha a perder a glamourosa bolota dos Medici (a que está bem abaixo da tiara) a qual bolota exibe as armas de França, privilégio este concedido por Luís XI dito “o Prudente” ou “o Astuto”…

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  10. Vão estar só dando mais publicidade para os católicos que escrevem a favor da tradição já que poder mesmo a CNBB não tem nenhum.

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  11. “valendo-se até de instituições internacionais (como as que que detêm os direitos de copyright das fotos do papa)”

    Troca por um desenho ou caricatura que já resolve.

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  12. Caros amigos, me preocupa uma certa vinculação entre a ideia de tirania com o Index, que é moeda corrente entre os inimigos da Igreja. O Index é uma iniciativa tirânica ou uma iniciativa paternal, de quem se preocupa com a direção dos filhos? Se é a segunda opção, não seria bom usarmos desta ideia do Index, como uma lista excludente a serviço de uma tirania opressora, mesmo que no caso, haja legitimidade em questionar a postura despótica da CNBB.

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  13. Há tb uma condição q eles não estão levando em conta, já há em todo lugar pessoas q já conseguem andar e tiveram seus olhos abertos para um “verdadeiro entendimento”, q mesmo q “calem” esses influenciadores, terão condições de continuar abrindo os olhos das pessoas.

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  14. Como no caso da OAB, ainda não entendi a legitimidade institucional da CNBB na sociedade. Se ela não faz parte da organização da Igreja, que autoridade ela pode invocar para fazer alguma entidade não difundir notícias que lhes são desfavoráveis? Quem a financia para garantir tamanho bloqueio?

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    1. Respondendo às suas perguntas:
      1. …que autoridade ela pode invocar para fazer alguma entidade não difundir notícias que lhes são desfavoráveis? Nenhuma, é claro. Ninguém, a propósito, tem poder para impedir que pessoas ou instituições emitam opiniões.
      2. Quem a financia para garantir tamanho bloqueio? As esmolas das igrejas, as contribuições do tipo “campanhas da fraternidade”e diversas outras mais. Em resumo: os fiéis que não sabem e desconhecem ou são suficientemente ingênuos para ser enganados desta forma.

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  15. Será que a CNBB usa o que Olavo de Carvalho chama a simulação de poder dos comunolarápios elegantes, cuja vida depende unicamente da máxima napoleônica: “A aparência de poder é poder.”?

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