O cardeal Zen, autorizado a permanecer tão somente 120 horas fora de Hong Kong, buscou o Papa Francisco e não obteve retorno. E disse que entregou uma carta ao secretário do Papa.
LifeSiteNews, 29 de setembro de 2020 | Tradução: FratresInUnum.com – O Cardeal Joseph Zen voou a Roma na semana passada, na esperança de entregar uma carta ao Papa Francisco em pessoa, mas o Santo Padre estava “muito ocupado” para recebê-lo.
O cardeal chinês de 88 anos recebeu permissão das autoridades civis chinesas para permanecer fora de Hong Kong por apenas 120 horas.
Assim, o bispo emérito de Hong Kong ficou desapontado em sua tentativa de pedir pessoalmente ao pontífice um novo bispo para liderar a Igreja Católica no território controlado por Pequim.
“Faz mais de um ano e meio que não temos bispo”, disse o cardeal Zen ao National Catholic Register (NCR) em Roma.
“E agora toda a atmosfera é muito política, então eu gostaria de lembrar ao Santo Padre que realmente precisamos de um bispo que seja um bom pastor para o rebanho”.
O cardeal disse ao NCR que entregara sua carta ao secretário do Papa Francisco.
Com o jornalista italiano Aldo Maria Valli, o cardeal Zen foi mais franco sobre seu conteúdo.
“Houve uma ideia de nomear Monsenhor Joseph Ha, o bispo auxiliar [como arcebispo]” , disse ele a Valli.
“Agora, em vez disso, as probabilidades são [a favor] de monsenhor Peter Choi, um dos quatro vigários, muito próximo de Pequim. Na carta, advirto o papa: nomear Choi será um desastre ”, continuou.
“Fiquei o tempo permitido, mas de Santa Marta [a casa-hotel do Papa Francisco] não houve nem um aceno.”
O purpurado também mencionou o acordo entre a Santa Sé e o Partido Comunista da China, do qual sempre foi um crítico ferrenho. Zen disse a Valli que é “inconcebível” que os detalhes do acordo sino-vaticano de dois anos atrás ainda sejam um segredo até mesmo para pessoas que “lidam de perto” com os problemas que afligem os católicos na China e em Hong Kong, controlada pelos comunistas. Mas ele mencionou também que há elementos na China que não querem nenhum tipo de acordo entre a Igreja e o Estado: eles prefeririam ver a Igreja na China “controlada e, se necessário, esmagada”.
Por sua vez, Zen também não está interessado em fazer acordos.
“Pensar em fazer acordos com Pequim é uma loucura”, disse ele a Valli.
“Você não faz acordos com o diabo. Você luta contra o diabo e é isso! A Igreja não recebe ordens de governos, e isso se aplica a todos os lugares. ”
Valli relatou que o Zen voou de volta para Hong Kong em 27 de setembro.
Na entrevista do NCR, parte da qual foi transmitida na noite passada no EWTN Nightly News , o cardeal detalhou que tipo de liderança os católicos na ex-colônia britânica precisam.
“Precisamos muito de um bispo que seja um bom pastor para o rebanho”, disse Zen.
“Lembro que no início de seu pontificado [o Papa Francisco] deu muitas recomendações [de como os bispos deveriam ser]. Espero que ele se lembre de todas essas coisas e realmente nos dê um bom bispo, e não preste muita atenção ao aspecto político do problema ”, continuou ele.
“Talvez eu esteja preocupado demais – o Papa sabe disso -, mas acho que é bom para ele ouvir a voz de um homem idoso que foi bispo de Hong Kong. Acho que até o Papa às vezes pode precisar do encorajamento das pessoas ”.
Nesta entrevista, Zen reconheceu que o pontífice não tinha muito conhecimento de sua visita de quatro dias e presumiu que ele estava muito ocupado para vê-lo.
“Mas estou satisfeito que minha carta tenha chegado ao próprio Santo Padre.”
O comentarista católico italiano Marco Tosatti foi severo em sua avaliação da incapacidade do pontífice de se encontrar com o cardeal chinês.
“Se a qualidade humana de uma pessoa é vista em pequenos detalhes, não sei como se deve julgar alguém – que é um patrão – que não consegue encontrar meia hora em quatro dias para se encontrar com um padre idoso, que apesar de vários problemas de saúde,por causa de seu amor à Igreja, decidiu fazer uma viagem ao outro lado do mundo ” , escreveu ele.
“Eu entendo que pode haver pessoas que são consideradas embaraçosas, irritantes e assim por diante. Mas pareço me lembrar vagamente que entre as obras de misericórdia está aquela que nos chama a aturar gente chata. Ou mesmo com aqueles que só são considerados subjetivamente assim ”, continuou.
“Mas, aparentemente, durante esses dias, o pontífice reinante estava muito preocupado em decapitar seus colaboradores para receber um de seus conselheiros mais fiéis e idosos.”
Tosatti referia-se à renúncia recente do cardeal Giovanni Angelo Becciù, ex-substituto do Secretariado da Santa Sé, que desistiu de seu atual cargo e de suas prerrogativas como cardeal após ser acusado de peculato pelo pontífice.
É triste ver que o Papa Francisco prefere agradar Pequim do que a um bom bispo chinês!
Pelo visto o futuro da Igreja em Hong Kong é muito sombrio, pois o Cardeal Zen está muito preocupado a ponto de tentar falar pessoalmente com o Papa Francisco sobre a situação.
Infelizmente o Papa Francisco não se comoveu.
De certa forma, respeitadas as devidas diferenças, nós católicos brasileiros já sabemos como é trágico nomear bispos comunistas.
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O Cardeal Zen é sempre o mesmo: objetivo, radical desafeto dos erros e, sob hipótese alguma cede a injustas pressões, venham de onde procederem e de quem os acata – caso de aceitação do obscuro encontro e ou conluio com o Partido Comunista Chinês-PCC – ou o diabo, tanto faz – o eminentíssimo Cardeal é um mártir da Igreja dos soturnos tempos de adoção do relativismo, continuamente a nos inspirar para prosseguirmos a sua exemplar trajetória por sua absoluta discordância dos inimigos de N Senhor Jesus Cristo!
Tempos atrás, mesmo antes dos encontros com o PCC chinês com o Vaticano, o Cardeal Zen Ze-Quiun, Bispo Emérito de Hong Kong, pediu aos fiéis católicos da China para “voltar às catacumbas” pós “Acordo Provisório”, assinado entre o governo chinês e o Vaticano para a nomeação de bispos – imaginem cristãmente o catolicismo que esse “prelados” e sacerdotes” repassam ao povo incauto e oprimido, senão sob forma doutra TL, versão católica ideologizada nos laboratórios de engenharia social do governo de Pequim!
Noutra oportunidade, afirmou destemidamente: “Se eu fosse um cartunista, desenharia o Santo Padre de joelhos oferecendo as chaves do reino dos céus ao presidente Xi JinPing e escreveria: “Por favor, reconhece-me como Papa”, escreveu o Cardeal!
Se solicitasse nomeação um bispo pró Pequim, superaria a suposta “ocupação” e cedesse chance de encontro, mas objetaria por desejar um tradicional!
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Para Hong Kong, como em qualquer lugar do mundo católico, é terrível ficar sem Bispo. Precisamos de uma autoridade forte para guiar-nos na Fé.
Apenas fazendo um paralelo sobre a Terra do Contrário…
Aqui no Brasil, berço da Teologia da Libertação, é uma benção ficar sem Bispo, pois aí padres mais ou menos corajosos se animam em rezar a Missa Católica.
Me refiro especialmente a uma Diocese que conheço de perto onde, enquanto estava sem Bispo, havia três padres rezando a Missa Católica todo domingo, e isso durou uns seis meses.
Bastou o novo Bispo tomar posse, ele conseguiu destruir todo o trabalho de meses em quinze dias, e isso antes do lockdown das prefeituras, o qual em seguida foi usado cinicamente como desculpa para tal proibição.
Aliás, em seguida, após o fim do lockdown e as igrejas reabrindo para suas atividades dominicais, nada de Missa Católica. E sem chance, o Bispo “está muito ocupado” com “coisas mais importantes”.
Cinicamente, mais uma vez.
E os meses passam.
E os padres, mais ou menos corajosos, nem atendem mais os fiéis católicos.
E mais uma vez os fiéis católicos à Igreja Católica de sempre (e não a uma caricatura de Igreja fundada nas últimas décadas) são postos às margens das Dioceses.
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>>>“O meu último ato de protesto será fazer isso [desaparecer caso clamor não seja recebido], desaparecer agora com toda a gente a saber porquê. Coloquei isto como meu último desejo em meu testamento, que meus ossos não sejam colocados na catedral [de Hong Kong], não quero ser enterrado com tais homens [queridos pelo regime comunista]. Serei enterrado num simples cemitério com o que resta do Povo de Deus.”
— Palavras de Sua Eminência, Joseph Zen Ze-kiun, Cardeal e Bispo Emérito de Hong Kong.
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Estranho, muito estranho, o Santo Padre estava para além de disposto na sua visita à CONCUBINA do atual presidente do país da Argentina; o encontro foi com as mulheres dos governantes da América do Sul, mas a atenção era apenas para a CONCUBINA argentina, e a predileção não é por concubinas, pois ali estava a de Jair, nosso atual presidente, e pouco se importou com ela.
Para sair a pé com o possível [demónio disfarçado de] homem, Jeffrey Sachs, o Santo Padre tem a disposição de um Raimundo Lúlio, mas se for para responder dubias, não há maneira, ora ora, envelhecer 100 anos em 10 segundos, despertar uma dúzia de doenças e ativar o terceiro olho da geriatria vaticana munido da gloriosa técnica mágica capaz de surdez seletiva.
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Vejam esta matéria da Aleteia, de dois dias atrás, a respeito do que é ensinado aos chineses sobre Cristo:
https://pt.aleteia.org/2020/10/01/o-regime-chines-e-acusado-de-adulterar-a-biblia-jesus-mata-adultera-a-pedradas/
O regime chinês é acusado de adulterar a Bíblia: Jesus mata adúltera a pedradas
Livro didático chinês para disciplina de Ética Profissional inverte episódio em que Jesus salva, perdoa e convida adúltera a não pecar mais.
O regime chinês é acusado de adulterar a Bíblia. Não bastou derrubar igrejas, arrancar cruzes e prender padres. Nem fechar escolas cristãs e invadir sistemas informáticos da Igreja Católica. Também não foi suficiente oferecer dinheiro a quem denuncia igrejas cristãs, nem ordenar que os sermões nas igrejas passem a pregar o comunismo.
Não bastou perseguir os católicos fiéis à Santa Sé e tentar obrigá-los a se filiarem à Associação Católica Patriótica Chinesa. Essa entidade, aliás, não tem nada a ver com a Igreja Católica verdadeira, porque é uma estrutura de vigilância que o Partido Comunista Chinês criou para manter os católicos sob seu estrito controle.
Não é à toa que a China garante presença em qualquer relatório sobre os países que mais perseguem os cristãos no mundo.
Agora, o regime chinês é acusado por um grupo de dissidentes de adulterar a Bíblia e falsificar a passagem da adúltera ameaçada de apedrejamento.
O que diz o Evangelho de verdade
A Bíblia verdadeira afirma que Jesus salvou a adúltera de ser apedrejada. Ele fez os acusadores se lembrarem dos próprios pecados e, assim, eles desistiram de cometer o assassinato. Em seguida, Jesus disse à mulher:
“Nem eu te condeno. Vai e não voltes a pecar”.
Adulterando a Bíblia e o destino da mulher adúltera
Segundo a denúncia, porém, o Jesus da versão “made in China” manda os acusadores embora, mas, quando fica sozinho com a mulher, afirma:
“Se a lei só pode ser aplicada por quem não tem pecado, então quem vai morrer é a lei”.
O Jesus falsificado por Pequim faz então uma coisa inacreditável, porque apedreja a mulher até matá-la! De quebra, afirma que Ele próprio também é pecador.
Livro didático para alunos de… ética profissional!
Quem denunciou a manipulação do texto bíblico foi a associação China Aid, fundada por dissidentes chineses.
Segundo a acusação, o regime comunista chinês adulterou a Bíblia e publicou a deturpação num livro didático aprovado pelo Ministério da Educação do país. Mas não é tudo. Há uma ironia adicional, porque o livro didático faz parte da disciplina de… Direito e Ética Profissional!
Considerando-se tal denúncia, o que esperar, então, de uma “ética profissional” baseada num livro que falsifica nada menos que as Escrituras Sagradas?
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Vejam a reportagem da Aleteia de dois dias atrás, para terem uma idéia do que é ensinado na China sobre Cristo:
https://pt.aleteia.org/2020/10/01/o-regime-chines-e-acusado-de-adulterar-a-biblia-jesus-mata-adultera-a-pedradas/
O regime chinês é acusado de adulterar a Bíblia: Jesus mata adúltera a pedradas.
Livro didático chinês para disciplina de Ética Profissional inverte episódio em que Jesus salva, perdoa e convida adúltera a não pecar mais.
O regime chinês é acusado de adulterar a Bíblia. Não bastou derrubar igrejas, arrancar cruzes e prender padres. Nem fechar escolas cristãs e invadir sistemas informáticos da Igreja Católica. Também não foi suficiente oferecer dinheiro a quem denuncia igrejas cristãs, nem ordenar que os sermões nas igrejas passem a pregar o comunismo.
Não bastou perseguir os católicos fiéis à Santa Sé e tentar obrigá-los a se filiarem à Associação Católica Patriótica Chinesa. Essa entidade, aliás, não tem nada a ver com a Igreja Católica verdadeira, porque é uma estrutura de vigilância que o Partido Comunista Chinês criou para manter os católicos sob seu estrito controle.
Não é à toa que a China garante presença em qualquer relatório sobre os países que mais perseguem os cristãos no mundo.
Agora, o regime chinês é acusado por um grupo de dissidentes de adulterar a Bíblia e falsificar a passagem da adúltera ameaçada de apedrejamento.
O que diz o Evangelho de verdade.
A Bíblia verdadeira afirma que Jesus salvou a adúltera de ser apedrejada. Ele fez os acusadores se lembrarem dos próprios pecados e, assim, eles desistiram de cometer o assassinato. Em seguida, Jesus disse à mulher:
“Nem eu te condeno. Vai e não voltes a pecar”.
Adulterando a Bíblia e o destino da mulher adúltera.
Segundo a denúncia, porém, o Jesus da versão “made in China” manda os acusadores embora, mas, quando fica sozinho com a mulher, afirma:
“Se a lei só pode ser aplicada por quem não tem pecado, então quem vai morrer é a lei”.
O Jesus falsificado por Pequim faz então uma coisa inacreditável, porque apedreja a mulher até matá-la! De quebra, afirma que Ele próprio também é pecador.
Livro didático para alunos de… ética profissional!
Quem denunciou a manipulação do texto bíblico foi a associação China Aid, fundada por dissidentes chineses.
Segundo a acusação, o regime comunista chinês adulterou a Bíblia e publicou a deturpação num livro didático aprovado pelo Ministério da Educação do país. Mas não é tudo. Há uma ironia adicional, porque o livro didático faz parte da disciplina de… Direito e Ética Profissional!
Considerando-se tal denúncia, o que esperar, então, de uma “ética profissional” baseada num livro que falsifica nada menos que as Escrituras Sagradas?
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Foi pedir à raposa para tomar conta do galinheiro…
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Acho que o cardeal Zen bem poderia imitar dom Lefebvre e sagrar o Bispo que precisa. Francisco mesmo deu todo poder ao cisma chinês para destruir a Igreja chinesa fiel à Roma católica, a qual se opõe tenazmente a Roma bergogliana neopagã.
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O Papa Francisco só deu poder de elevar bispos sem a permissão da Sé para o Partido Comunista Chinês, para a eminência fazer isso antes seria preciso adquirir uma carteirinha do partidão.
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Quanto ao cardeal Zen, eis uma rápida notícia de hoje:
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O cardeal Joseph Zen, bispo emérito de Hong Kong , criticou o acordo entre o Vaticano e a China. Em entrevista ao National Catholic Register, Zen, que sempre foi crítico em relação ao Partido Comunista Chinês, disse que este acordo “vai matar a Igreja”. Segundo o cardeal, “o governo de Pequim poderá usar isso para pedir qualquer coisa em nome do Papa”.
Fonte: https://www.adnkronos.com/fatti/esteri/2020/10/04/cardinale-zen-accordo-vaticano-cina-uccidera-chiesa_1l6kM22JoYC3ovh7Mk1KtI.html?fbclid=IwAR3B3v6vVve_8voJjE2H0XftgFU4zCV2hN74j9mwuBXKoMG5771FkHe9C3I
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