Uniões homossexuais: o “sim” do Papa Francisco às uniões civis e a sua ruptura com o Magistério da Igreja.

Por FratresInUnum.com, 21 de outubro de 2020 – Mal publicamos o nosso editorial dizendo que Francisco se tornou indefensável e que ele mesmo não dá sequer tempo para a defesa e se adianta em dar um novo escândalo: explode em todos os jornais do mundo a notícia de que Francisco se posicionou a favor das uniões civis entre homossexuais.

Promotional poster, "Francesco."

A afirmação foi feita ao longo de um documentário sobre o pontífice argentino, apresentado pela primeira vez ontem, em Roma, durante um festival de cinema. Apesar de ainda não termos o vídeo, o unânime noticiamento coloca o fato fora de questão.

As declarações de Francisco foram contundentes: “Pessoas homossexuais têm o direito de estar em uma família. Elas são filhas de Deus e têm direitos a uma família. Ninguém deveria ser descartado ou transformado em miserável por conta disso. (…) O que nós temos de criar é uma lei de união civil. Dessa forma, eles ficam legalmente protegidos. Eu me posiciono por isso”.

Ora, a posição de Francisco contrasta abertamente com a doutrina das Sagradas Escrituras e o Magistério multimilenar da Igreja, inclusive dos seus últimos e recentíssimos predecessores.

A Congregação para a Doutrina da Fé publicou um documento em 2003 no qual afirma de modo inequívoco:

“A Igreja ensina que o respeito para com as pessoas homossexuais não pode levar, de modo nenhum, à aprovação do comportamento homossexual ou ao reconhecimento legal das uniões homossexuais. O bem comum exige que as leis reconheçam, favoreçam e protejam a união matrimonial como base da família, célula primária da sociedade. Reconhecer legalmente as uniões homossexuais ou equipará-las ao matrimónio, significaria, não só aprovar um comportamento errado, com a consequência de convertê-lo num modelo para a sociedade actual, mas também ofuscar valores fundamentais que fazem parte do património comum da humanidade. A Igreja não pode abdicar de defender tais valores, para o bem dos homens e de toda a sociedade” (n. 11).

E, um pouco mais acima, diz enfaticamente:

“Em presença do reconhecimento legal das uniões homossexuais ou da equiparação legal das mesmas ao matrimónio, com acesso aos direitos próprios deste último, é um dever opor-se-lhe de modo claro e incisivo. Há que abster-se de qualquer forma de cooperação formal na promulgação ou aplicação de leis tão gravemente injustas e, na medida do possível, abster-se também da cooperação material no plano da aplicação. Nesta matéria, cada qual pode reivindicar o direito à objecção de consciência” (n. 5).

Não há o que desculpar nem o que aliviar na fala de Francisco. Ele realmente rompeu com o Magistério anterior.

Contudo, os passadores de pano não tardam em chegar com a anetesia e já começam o seu trabalho de desinformação, visando desarticular e confundir a resistência católica.

É absolutamente previsível a tríplice tática que seguirão.

Os mais conservadores tentarão tirar peso da fala papal, dizendo que não pertence a nenhuma categoria de magistério pontifício: é uma fala solta, improvisada, a braccio, despretensiosa, que precisa ser interpretada em função de todo o ensino anterior da Igreja. “Tratar-se-ia”, dirão, “de uma opinião privada; lamentável, na verdade, mas nem por isso abertamente heterodoxa, já que o Santo Padre jamais atropelou algum dogma católico, visto que esses ensinos não são dogmáticos, mas de moral social”.

Os mais moderados dirão que Francisco em nenhum momento equiparou a união civil de homossexuais com o matrimônio e passarão a desviar o assunto para a defesa intransigente do matrimônio entre um homem e uma mulher, dizendo que esta a única forma prevista pela lei natural e pela lei eclesiástica, e que, portanto, quem atribuir ao Papa uma eventual apologia do matrimônio homossexual não passa de um caluniador desgraçado, que precisaria ser degredado para o exílio. Dirão ainda que a Igreja nunca aprovou o divórcio, mas aceita que haja leis civis que o normatizem, para o bem das partes; e que, agora, trata-se de uma situação análoga: o Papa Francisco condena a homossexualidade em si, segundo a doutrina católica, mas seria tolerante quanto a regulamentações meramente civis.

Os progressistas, porém, irão surfar na onda, tirando benefício da anestesia dos primeiros e acelerando ainda mais a sua própria agenda gayzista, dizendo que os ensinos anteriores ficam invalidados pelo supremo magistério do Sucessor de São Pedro, quem sabe até com a esperança de poderem logo mais oficializar um simulacro de casamento com o parceiro com quem vivem escondidos há décadas.

Entretanto, fato é que a Igreja sempre defendeu o seu direito de magistério em relação à lei natural, visto que o seu cumprimento é necessário para a salvação eterna, única finalidade de toda a sua atuação pastoral.

O aspecto positivo da notícia é que, pelo menos, começa a definhar logo esta hipocrisia de que Francisco e seus antecessores, a começar por Bento XVI, estão em plena continuidade, e de que o pontificado atual é legitimamente perpetuador da tradição da Igreja. Por fim, o povo, chocado, vai agravar ainda mais as suas críticas contra Francisco e contra quem o defender.

Se o que o papa argentino quer, antes de terminar o seu pontificado, colocar a Igreja em divisão e pé de guerra, “parabéns!”, pois já está conseguindo isso e cumprindo a sentença que ele deu acerca de si mesmo:

“Não é impossível que eu passe para a história como aquele que dividiu a Igreja Católica” (palavras de Francisco, segundo o correspondente de Der Spiegel, Walter Mayr).

* * * 

[Atualização – 21 de outubro de 2020, às 19:00] O vídeo foi disponilizado pelo jornal La Repubblica aqui.

 

42 comentários sobre “Uniões homossexuais: o “sim” do Papa Francisco às uniões civis e a sua ruptura com o Magistério da Igreja.

  1. Depois da repercussão negativa, vem o Vaticano pra dizer que Francisco foi mal interpretado. Esperando em 3, 2, 1…

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  2. Triste dia.

    Enquanto choro, sem saber como agir, meus conhecidos vibram e aplaudem o gesto do papa.

    Por ser católico, muitos se achegam a mim pedindo conselho. Os jovens principalmente, seja por mera curiosidade, seja em busca da verdade. Não sei mais como proceder.

    Já havia passado por algo semelhante a isso antes. Por ser bem firme fé, fui me vi entregue às feras na época do “quem sou eu pra julgar?”. Quando do “todos vão pro céu, mesmo os ateus”, questionei: preciso evangelizar o próximo?

    O documento da Congregação para Doutrina da Fé (2003) foi escrito pelo cardeal Ratzinger que foi escolhido como papa, mas ainda cardeal. Contudo foi avalizado como ensinamento da Igreja por um papa, que foi elevado à santidade.

    O papa Francisco errou? Ou o erro seria de João Paulo II, orientado erradamente pelo cardeal alemão?

    Não tenho vontade de ir à Igreja. Minha vontade é não ir mais. Mas sou covarde e irei…

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    1. Penso que é justamente o contrário, covardia é não ir, é não ter qualquer atividade na igreja. A função do cristão é manter a igreja viva, praticamente uma negação do Cristo. Não se esqueça, se dependesse dos homens a igreja não teria sobrevivido aos 2000 anos.

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  3. É certo que a “Fratelli Tutti” foi um fiasco na mídia secular, mas trata-se de um marco importante no pontificado de Francisco e na atual crise da Igreja: o “papa do fim do mundo” abandonou os rodeios e joguinhos de palavras para dizer claramente a que veio. O Romano Pontífice eleito pelo “grupo” de Saint-Gallen aparenta estar “apressado”, parece ter “metas urgentes” a cumprir, e deu um start na nova fase da apostasia conciliar. Aguardemos mais para os próximos dias.

    Mas Deus na Sua misericórdia infinita tira do mal presente um bem maior e uma lição: muitos estão despertando e vão despertar diante dessa verdadeira abominação no lugar santo.

    No mais, fecho com o valente Arcebispo Carlo Maria Viganó. Nosso problema não se chama Papa Francisco, chama-se Concílio Vaticano Segundo, do qual Francisco é fiel continuador e, queira o bom Deus, o último Papa a submeter a Igreja de Cristo às leis diabólicas do supracitado concílio.

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  4. Divisão pura !
    Já está em pé de guerra nas redes sociais ..
    Q Deus nos ajude..
    Esse artigo veio para nós salvar dia ataques malignos

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  5. “Apesar de ainda não termos o vídeo, o unânime noticiamento coloca o fato fora de questão.”

    Não é melhor esperar o vídeo?

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  6. Simplesmente chocado. Que Deus tenha misericórdia de seu povo. Aliás, é bom pensar que isso tudo vem em razão de nossos pecados… Confiemos e não cessemos de rogar a Deus por sua misericórdia! Arrependamo-nos e convertamo-nos!

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  7. Terrível.
    Espero que Bergoglio já tenha dado provas suficientes de que não pode ser obedecido. Ninguém pode seguir a um tão mau papa sem despencar com ele no inferno.

    Espero sinceramente que as maiores vítimas de tanta malícia, os próprios católicos, mesmo os “reformados” pelo concílio e pós-concílio, não se escandalizem e não percam a fé.

    A Igreja está em seu pior momento, mas temos 2000 anos de Tradição e magistério para podermos tocar o barco de nossas vidas até que Deus se digne abreviar esses dias.

    Esperemos em Nossa Senhora de Fátima e sua promessa.

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  8. Vejam o vídeo em que o papa “defendeu a união civil”, comparem a fala dele em espanhol com a legenda em italiano e tirem suas conclusões.

    https://video.repubblica.it/dossier/unioni-civili-stepchild-adoption-cirinna/papa-francesco-apre-alle-coppie-omosessuali-favorevole-alle-unioni-civili-hanno-diritto-a-una-famiglia/369569/370152

    Parece que o papa falou em espanhol de “lei de convivência civil”, não “lei de união civil”. Não pareceu ser “falso cognato”, muito menos a tal defesa que é tanto propalada pela mídia. Pelo jeito ocorreu uma péssima tradução do espanhol para o italiano, induzindo muita gente ao erro.
    Por isso, espero sim que o Vaticano esclareça a questão, e isso está longe de ser “cleaner” ou “passar pano”…

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    1. Já vi algumas explicações nesse sentido. Por exemplo, esta:

      ”’Eis a frase do Papa Francisco:

      ‘Os homossexuais têm direito a estar em família, são filhos de Deus. Não se pode expulsar uma pessoa de sua família ou tornar a vida impossível para ela. O que temos que fazer é uma lei de convivência civil, para serem protegidos legalmente’.

      Ou seja, a família deve acolher o homossexual e não excluí-lo. E além disso, a lei que o Papa sugere é uma lei de proteção a essas pessoas que são abandonadas pelas famílias e até expulsas de casa. Em alguns países é possível excluir os filhos da herança. O papa fala de caridade cristã para quem está num momento muito difícil de vida. Infelizmente a imprensa não foi nada caridosa com o Papa mais uma vez, e as pessoas menos ainda.

      Nenhuma confusão com casamento entre homem e mulher!

      No entanto, não se deve esquecer que no parágrafo imediatamente seguinte o Papa se distancia de qualquer risco de confusão entre o casamento e as uniões civis, sublinhando que «não há base para assimilar ou estabelecer analogias, nem mesmo remotas, entre as uniões homossexuais e o plano de Deus. sobre o casamento e a família “(AL 251)”.

      Mons. André Sampaio, canonista da Arquidiocese do Rio ”’

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    2. União, contrato ou coisa q o valha, acaba por dar no mesmo q seria um meio de legitimar tais uniões e o q agrava de forma “ululante” é essa defesa ou reivindicação vir da Igreja, isso é passar por cima sim dos ensinamentos de sempre! Ora, a orientação no próprio catecismo para um homossexual seria q tentasse viver sem “as relações carnais”, ou seja, na castidade.. vão se juntar para viverem de forma celibatária?

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    3. Algo mudou, Miranda? Não é pouco dizer que não.
      A promoção do erro continua, sodomitas estarão a sodomizar, então com a anuência dupla do poder temporal e espiritual, ao menos do santo padre enquanto sujeito isolado.
      Faça um experimento mental, substitua toda aberração por “espancadores de moribundos”; eu peço que veja enquanto caridade, e é bem mais fácil assim para o espírito, pois enquanto a sodomia é um pecado mortal—absoluto—a violência contra moribundos já não é necessariamente, portanto é mais prejudicial à alma tentar defender sodomitas do que agressores.

      >>”Espancadores de moribundos têm o direito de estar em uma família. Eles são filhos de Deus e têm direitos a uma família. Ninguém deveria ser descartado ou transformado em miserável por gostar de bater em doentes. (…) O que nós temos de criar é uma lei para regularizar a prática. Dessa forma, eles ficam legalmente protegidos. Eu me posiciono por isso”.

      Convivência civil ou união civil, que seja, espancamento ou apenas disputas corporais; o que muda na dialética demoníaca ao pé duma certa árvore num certo jardim?
      Desde o caso dos sodomitas quanto o imaginal caso dos espancadores, qualquer tentativa de confirmá-los não passa de uma contra-iniciação, no caso dos sodomitas é um contra-sacramento, uma perversão do matrimônio, no caso dos espancadores seria uma contra-sacramental, pois a violência [pelo exorcismo e pela guerra santa] é também sagrada.

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    4. E qual é a diferença, Sr. Bruno Miranda?! O que é que você entende por “lei”? Eu posso conviver com um irmão ou pai, ou filho e não preciso de lei nenhuma?! Ou posso partilhar a mesma casa com uma amiga e não preciso lei. Porque é que os LGBT preciso de “lei de convivência civil”? Não entendo, onde quer chegar com essa sua questão, sinceramente!

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    5. Bruno, você está relativizando a questão.

      Homossexualismo é um pecado contra a natureza, e aceitá-lo em qualquer forma (seja “união”, seja “convivência”) é compactuar com ele.
      Um pai que tenha um filho dominado por esse maléfico vício não pode aceitar o erro do filho (embora possa tentar conviver com ele evitando um mal maior, mas isso é outro assunto).

      Antes da década de 1970 a Igreja (fase 1) era contra o divórcio, como Nosso Senhor ensinou. Depois a igreja (fase 2) passou a “aceitar” o divórcio civil, e agora, (fase 3) com os processos de “nulidade” sendo oferecidos ao atacado, estabeleceu-se um “divórcio católico”.
      Com relação ao homossexualismo entramos hoje na fase 2 (apesar de alguns padres já celebrarem “bençãos” para duplas homoafetivas e — desgraçadamente — numerosos outros já viverem eles mesmos neste vício).
      Logo arrumam uma desculpa teológica qualquer para passar à fase 3.

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  9. Nada de novo: é Bergoglio com o seu declarado e já não escondido objetivo de desprestigiar o Papado. Este caminho estava previsto e na Bíblia. Sigamos Vigano. A luta que agora se aviva mostra que as forças do Anticristo já se instalaram na Igreja. Deus prometeu-nos apoio. Sigamos Vigano!

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  10. De resto, espero que os destinatários diretos desse convite ao inferno reajam com virilidade e não queiram ser marionetes na mão do diabo e de seu vigário: digam NÃO a isto, recusem suas más inclinações, corram atrás de fazer o melhor que puderem em contrário ao que esses canalhas querem que vocês façam, isto é: Façam uma família de verdade, ensinada a amar a Deus, amar o bem e a verdade. Não esse arremedo de família dos infernos proposto por Bergoglio.
    Confiem na Providência, Ela mesma colocará a esposa ou o esposo na medida de suas necessidades e segundo o seu Sagrado Coração. Deus não criou o homem para ser só. E muito menos um homem para outro homem, ou uma mulher para outra mulher.
    O homossexualismo é castigo do orgulho; logo, penso, só pode ser curado com a virtude oposta: a humildade.

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  11. Independente do que venha a ocorrer no futuro, logo após a posse de Francisco, os ateus, os comunistas, os hedonistas, os relativistas, os progressistas, os ongueiros, os gayzistas, ativistas de todas as matizes, os abortistas e os anarquistas, ficaram todos assanhados e saltitantes com este papa.

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  12. Caros Fratres;

    Esta é a igreja conciliar.
    Onde estão aqueles que afirmavam que os problemas consistiam na “falsa interpretação do Concílio” (o tal “espírito do Concílio”) ou então aqueles outros que falavam da tal “Hermenêutica da Continuidade “? Uma vez mais pergunto: onde estão?
    Será que se escondem nas penumbras dos escombros da moral da “antiga” religião Católica?
    Será que se escondem no conforto de suas luxuosas residências?
    Será que estão a comemorar este feito, com seus veludos, brocados e rendinhas?
    Onde estão?
    Dormindo? Fingindo de mortos?
    Respondam-nos: onde estão?
    Sem palavras.
    Que o Bom Deus tenha misericórdia de nós!
    Imaculado e Doloroso Coração de Maria, sêde a nossa Salvação!

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  13. Curiosamente, agora a noite peguei um antigo devocionário que tenho para rezar. Me deparei com uma oração denominada “pela conversão dos herejes e schismaticos”, que em determinado trecho roga para todos eles “se submeterem ao Sumo Pontífice Romano, Vigário de Jesus Cristo na terra”.
    Fiquei pensando: na atual situação, nem o mais “tridentino” dos católicos consegue rezar uma oração dessas de forma tranquila… pois de que adiantaria rezar para alguém largar o cisma e a heresia para se submeter ao atual Papa? Infelizmente daria na mesma, haveria de encontrar o cisma e a heresia de qualquer forma.

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  14. Eu sou contra a união entre pessoas do mesmo sexo. Primeiramente, porque aprendi com a família e com a Igreja Católica que isto é gravemente errado e proibido. Segundamente, porque entendo que união se dá entre homem e mulher. Terceiramente, porque acho feio homem com homem e mulher com mulher, se agarrando e um se humilhando diante da “superioridade e grandeza” do outro.

    Acredito que só é filho de Deus quem é validamente batizado na Igreja Católica, os outros são criaturas. E acredito também que Deus odeia e tem nojo destas “uniões”.

    Por fim, acredito também que Deus abomina este homem que se apresenta como Papa.

    Presto meus sinceros sentimentos de lamentação, tristeza e respeito humano por quantos sofrem ou curtem o homossexualismo! Da minha parte, tenham certeza que não têm um inimigo nem mesmo alguém que pretende obstar suas práticas homossexuais.

    Defendo o que diz a doutrina católica tradicional. Mas não vou fazer absolutamente nada para impedir o homossexualismo de quantos o praticam ou o têm imanente em si. Defendo que os pais têm direito de desviarem seus filhos destas práticas.

    Quem é maior de idade (18 anos) já deve saber o que é certo e o que é errado, o que pode e o que não pode.

    Direito Natural, agnosticamente compreendido, é isso daí mesmo. Por isso é que existe a Lei Revelada, para que o homem possa ter um norte na sua compreensão do direito.

    Perguntado sobre o porquê, minhas razões são basicamente as citadas na primeira parte deste comentário. E posso ainda explicar com um exemplo pessoal que gostaria de compartilhar:

    Como homem, eu gostaria de ser o mais bonito, o melhor, o mais forte. Não gosto quando vejo alguém que minha inteligência ou percepção aponte ser melhor do que eu ou superior a mim, ou mais homem do que eu. Não gosto de me sentir inferior a outro homem. E me incomoda quando vejo uma mulher falar que outro homem, que não eu, é bonito. Meu orgulho, minha vaidade, minha sensualidade e outros fatores e defeitos pessoais rejeitam reconhecer a beleza dos outros. Se além de reconhecer esta suposta beleza, você entra em relação íntima com o outro, é muito mais humilhante ainda. Esta inveja que me é nata me leva a não gostar de uniões homossexuais. Com uma mulher é diferente, porque o corpo dela não é semelhante ao seu, e porque ela não estaria numa possível concorrência com você na conquista de um complemento carnal e afetivo.

    O homem foi feito para ser homem e a mulher foi feita para ser mulher. Logo, o homem deve viver como homem e a mulher como mulher. Isso vale também para o Estado laico. Não há fundamento para que o Estado ampare as uniões homossexuais. Quem pratica o homossexualismo deve arcar também com as consequências de suas escolhas. E ninguém, absolutamente ninguém, pode ser considerado criminoso por ser contra a união entre pessoas do mesmo sexo. Ninguém é obrigado a ser favorável a tais uniões nem obrigado a deixar seus filhos menores de idade fazerem tais coisas sexuais ou ensiná-los a aprovar tais coisas.

    O respeito que se deve a um gay é o mesmo que se deve a qualquer homem. Da mesma forma que o respeito que se deve a uma lésbica é o mesmo que se deve a qualquer mulher.

    O Estado não é obrigado a reconhecer uniões homo-afetivas, muito menos a entregar crianças a adoção para homossexuais. E a Igreja Católica condena tais uniões e ideias.

    Algum homossexual está sendo impedido de praticar o homossexualismo?

    Se a resposta é NÃO, não sei por que direito lutam. Se a resposta é SIM, então procure as autoridades públicas.

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  15. O que se passa na mente perturbada de vocês?
    Francisco, além de ser chefe religioso, é chefe de Estado. Ele não está falando em matéria de doutrina. O que Francisco defende é a UNIÃO CIVIL de pessoas homossexuais. Somos cidadãos, pagamos os tributos ao Estado e temos DIREITO a todos os direitos civis. É tão pré-histórica e anti-civilizatória essa fala de vocês que se torna inacreditável. A Igreja não pode comandar o Estado. A separação Igreja-Estado foi uma das grandes conquistas da humanidade. Saiam da bolha perturbada de vocês e vivam a doutrina de vocês dentro das 4 paredes que lhes compete. Ninguém é obrigado a seguir o que vocês acreditam. E outra: só o que conheço são padres homossexuais. Quando a Igreja estiver “pura” do jeito que vocês querem é que vocês teriam algum direito de falar sobre este assunto.
    Francisco está dizendo o básico: pessoas homossexuais são filhas de Deus (e isso o catecismo da Igreja católica afirma) e merecem proteção do Estado. PONTO. O que há de herético nisso, raça de víboras venenosas? Procurem um tratamento psiquiátrico. É urgente.

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    1. Anderson Felipe dos Santos, a Vontade de Deus é a Salvação das almas. É para isso que a Igreja serve.
      A Igreja Estado”, como você diz, não é necessária. O que precisamos é de Pastores. Alguns são muito bons. Outros são lobos, isso já é conhecido. A obrigação de um católico é denunciar o erro, como Jesus fez, (que também foi crucificado, tal como os cristãos, hoje). Não precisa de ofender os católicos, desse jeito.
      De qualquer forma, coitado do desgraçado que pensa como você. “Está feito ao bife” ou melhor, como se diz no Brasil: “Está frito”. Os LGBT+, são pessoas que precisam de conversão. “PONTO”. “O que há de víboras venenosas”, nisso?

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    2. Então Anderson, você sabe qual é a função de um Papa? Então não se esqueça.

      Sabemos que o Papa é o sucessor de São Pedro (não de Jesus Cristo); é o Vigário de Cristo na Terra. Cristo não tem sucessor, tem vigário. A ele Jesus deu todo o poder na Igreja para “confirmar os irmãos na fé” (Lc 22,32), é o chamado “múnus petrino”. A ele Jesus confiou as Chaves da Igreja, isso é, “o poder de abrir e fechar”; definir de maneira infalível verdades da fé (dogmas).

      Jesus não lhe prometeu impecabilidade, mas infalibilidade; isto é, mesmo podendo pecar, não pode errar quando ensina a “são doutrina da salvação” (1Tm 1,10; 4,6; 2Tm 4,3; Tt 2,1). O Papa não pode errar quando decide canonizar um santo, por exemplo.

      É o Papa quem escolhe o bispo de cada diocese de toda a Igreja; e só ele pode abrir novas dioceses. Só o Papa pode convocar um Concílio, no qual todos os bispos do mundo são convocados a se reunirem com ele.

      O Papa é também um Chefe de Estado, porque desde o ano 746 o Vaticano é um país, mesmo que muito pequeno (hoje com apenas 0,44km2). Esse Estado foi fundado no ano 746 quando o pai do imperador Carlos Magno, Pepino o Breve, confirmou o Estado Pontifício. Portanto, o Vaticano é um Estado mais antigo do que o Brasil, os Estados Unidos e todos da América Latina. Por isso o Papa tem acento na ONU, com direito a se pronunciar nas Assembleias.

      O Documento principal que rege toda a vida da Igreja, sua constituição hierárquica, a sua suprema autoridade, etc., é o Código de Direito Canônico, que é aprovado pelo Papa. O último foi aprovado em 1983, pelo papa João Paulo II. É este Código que nos indica a função e missão do Papa. Começa dizendo que “Assim como, por disposição do Senhor, São Pedro e os outros Apóstolos constituem um único Colégio, de modo semelhante o Romano Pontífice, sucessor de Pedro, e os Bispos, sucessores dos Apóstolos, estão unidos entre si” (cân. 330)

      Percebeu Anderson? Ali nas atribuições não está, por exemplo, chamar a mídia secular vez ou outra para falar o que ele pensa ou deixa de pensar sobre direitos civis das pessoas, além das inúmeras mazelas humanas e outras tantas coisas do mundo. Ele foi escolhido para remar contra a maré!!!

      Caros Frates, caso tenha esquecido das atribuições papais, por gentileza complementem.

      Oremos pela Igreja e por nossas vocações. A Paz do Senhor Jesus.

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    3. O problema é o seguinte. Antigamente quando duas pessoas casavam só geravam efeitos jurídicos para as partes que estavam casando e as famílias.
      Hoje em dia quando duas pessoas casam geram efeitos jurídicos para toda sociedade. Então toda sociedade tem sim o direito de dar a sua opinião quanto ao casamento homossexual.
      Quer um exemplo?
      Direitos previdenciários.
      Por que dois marmanjos que vivem juntos tendo relação sexual vão ter direito a pensão caso um deles venha morrer? Ter a relação sexual é fonte de direitos? Este dinheiro é retirado de um cômputo total, ou seja, vai ser retirado de alguém. Uma mulher que passou a vida inteira cuidando da casa e dos filhos para que o marido trabalhasse tem que ter a sua pensão reduzida para dar esta assistência para um marmanjo ou para um mulher porque eles tiveram relações sexuais com outra pessoa do mesmo sexo?
      Mesmo do ponto de vista meramente civil existem problemas com o casamento gay quando o Estado já se intrometeu em todas as relações civis e criou uma rede de interdependência social onde todos são responsáveis por todos.
      E a questão previdenciária foi apenas um dos exemplos que poderia continuar dando.

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    4. Não senhor Anderson Felipe, antes de falar ‘herético’ procure conhecer a Doutrina ou, então, fique calado. Desse jeito o senhor acaba provando apenas que não entende do que está falando. “Francisco está dizendo o básico: pessoas homossexuais são filhas de Deus (e isso o catecismo da Igreja católica afirma)” Não, não são e Catecismo nenhum diz isso. São criaturas de Deus como qualquer pessoa, mas para ser filho de Deus não é suficiente nascer. Aproveite que está falando em Catecismo e vá lê-lo antes de escrever besteira aqui, porque besteiras já temos tido o suficiente.

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    5. Anderson, faço minhas as suas palavras: viva a sua sexualidade “dentro das 4 paredes que lhe compete”, afinal “ninguém é obrigado a seguir o que vocês acreditam”. Nós também somos cidadãos, pagamos nossos impostos, e temos direito a livre expressão, ainda que isso lhe desagrade.

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    6. 182 palavras há no comentário de Silva Santos, no entanto, há 14 condenações no corpo de texto, uma correta e revelada conduta para cada 13 palavras proferidas.
      É como Léon Bloy implicou, quem se opõe a História Sagrada quer dela todo poder num único instante. Sejamos, ora, iluminados e julgados pelo Divino Tribunal de Silva Santos:
      1. O que se passa na mente perturbada de vocês?
      Silva está nos acusando de sermos endemoniados.
      2. Ele não está falando em matéria de doutrina.
      Silva está implicando que há uma separação do que é temporal e do espiritual, como quem quer dizer que o espiritual não subjuga o temporal.
      3. O que Francisco defende é a UNIÃO CIVIL de pessoas homossexuais.
      Silva está dizendo que há outro além de Deus que pode bem unir as pessoas, que os homens e os poderes podem unir pessoas ao bem sem depender da Igreja.
      4. Somos cidadãos, pagamos os tributos ao Estado e temos DIREITO a todos os direitos civis.
      Silva está confirmando que os mártires dos tempos romanos estavam errados ao se revoltarem contra o direito concedido pelo Estado Romano às práticas de contra-devoção pagã.
      5. É tão pré-histórica e anti-civilizatória essa fala de vocês que se torna inacreditável.
      Silva está defendendo que algo só é real, civilizatório e historicamente ordenado se ele acreditar ser.
      6. A Igreja não pode comandar o Estado.
      Silva está revelando aos mortais como Deus, Senhor dos Mundos, tem de pretender governar.
      7. A separação Igreja-Estado foi uma das grandes conquistas da humanidade.
      Silva está contradizendo Nosso Senhor, Aquele que venceu o mundo, dizendo que, depois da conquista na cruz, há algo a se conquistar para a humanidade.
      8. Saiam da bolha perturbada de vocês e vivam a doutrina de vocês dentro das 4 paredes que lhes compete.
      Silva está delimitando onde e como se deve viver a virtude cristã.
      9. Ninguém é obrigado a seguir o que vocês acreditam.
      Silva está imponde uma obrigação enquanto nega aos outros os mesmos poderes.
      10. E outra: só o que conheço são padres homossexuais.
      Silva está julgando, desde baixo, nossos superiores.
      11. Quando a Igreja estiver “pura” do jeito que vocês querem é que vocês teriam algum direito de falar sobre este assunto.
      Silva está afirmando que a Igreja não é pura.
      12. Francisco está dizendo o básico: pessoas homossexuais são filhas de Deus e merecem proteção do Estado
      Silva está proclamando a necessidade do Estado em defender a sodomia.
      13. O que há de herético nisso, raça de víboras venenosas?
      Silva está usando as escrituras contra as escrituras, assim como um certo anjo aí fez com um certo homem-deus.
      14. Procurem um tratamento psiquiátrico. É urgente.
      Silva também é médico e dá prognósticos.

      É realmente um homem completo, muito além de seu tempo; só falta ser papa mas parece querer ser.

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    7. O Sr Maxwell fez um comentário que me deixou intrigado.
      Se eu arco a minha vida inteira com meu regime previdenciário (sou servidor público federal) e um dia venho a falecer antes da aposentadoria, não devera um companheiro meu receber a pensão relativa ao meu tempo de contribuição para o Estado? O que há de aberrante nisso?
      Segundo.
      “Uma mulher que passou a vida inteira cuidando da casa e dos filhos para que o marido trabalhasse…”
      Você vive em que mundo? Que comentário ridículo, meu senhor!

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    8. O que Bergoglio está a fazer é tentar submeter as Leis Divinas às Leis Civis, dos homens. Está a serviço de satanás, não tenho dúvidas! Se disfarça sob uma pretensa caridade aos homossexuais oprimidos, segundo ele. A homossexualidade é condenada categoricamente pelos ensinamentos que recebemos dos profetas, de Jesus e de seus Santos. Não há a menor sombra de dúvidas para esta interpretação. Sejamos firmes quanto à isso.
      “Seja seu falar, SIM, SIM ou NÃO, NÃO”! Não há portanto, MEIO TERMO!
      A AMBIGUIDADE contumaz de Bergoglio visa gerar confusão e divisão entre os católicos e este é o objetivo primordial do demônio para perder-nos.

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  16. Amigos mais próximos de mim estão atônitos e não conseguem admitir o fracasso desse pontificado,apenas passam panos quentes nas atitudes e falas desse senhor. Ele parece gostar do que a mídia fala a seu respeito e tão pouco parece querer reverter a situação.

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  17. Estou ouvindo as pessoas dizerem que a mídia distorceu sua fala, se isso for verdade, porque ele não fala as claras, não escreve um texto confirmando a Doutrina e deixando clara a posição da Igreja a cerca desse assunto?! Que essas pessoas necessitam de auxílio, isso é óbvio, elas muitas outras. Não queremos a opinião do Francisco, queremos que ele nos ensine a doutrina católica antes de mais nada e aí sim, nos dê uma direção de como cuidar de alguém que se encontra nesse estado, o problema é que ele não está preocupado em esclarecer e sim manter as coisas no escuro.

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  18. Não é triste!
    É um fato, não se pode salvar o lobo e as ovelhas!!
    Qualquer tentativa de salvar qualquer palavra nesse contexto, ou defender o indefensável , um papa que faz uma ruptura tão grave, é querer salvar ao mesmo tempo o lobo e as ovelhas.

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  19. Passadores de pano com amor é o melhor…kkk
    As redes sociais que o diga…
    Estão querendo tapar o sol com a peneira, já foi dito e pronto …não tem para onde correr …
    Triste de nós 😢😔 que agora temos que ficar aguentando os LGBTs…esfregando na nossa cara o que o Papa disse.
    O que temos que fazer agora depois de toda essa confusão é ficar firmes em oração para q esse tempo de tribulação passe …
    As portas do inferno não prevalecerão contra ela …São João Paulo II rogai.por nós…

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  20. A BÍBLIA, A TRADIÇÃO E O MAGISTÉRIO DA IGREJA CONDENAM O ABOMINÁVEL HOMOSSEXUALISMO

    Gênesis 2,24
    Gênesis 19,1-19
    Levítico 18,22
    Levítico 20,13
    Deuteronômio 22,5
    Tobias 4,13
    Ezequiel 22,11
    Eclesiástico 23,21-31
    Eclesiástico 41,21
    Mateus 11,20-24
    Mateus 19,4-6
    Marcos 7,21
    Marcos 10,4-9
    Romanos 1,26-28
    1 Coríntios 5,1.
    1 Coríntios 6,9-12
    Gálatas 5,13-26
    Efésios 5,31
    1 Timóteo 1,8-11
    1 Pedro 4,2-3
    2 Timóteo 3,1-17
    2 Pedro 2,1-22
    Judas 1,4-8
    Apocalipse 21,8

    “O homossexualismo na visão dos Padres, Santos e Doutores da Igreja”: https://afecatolica.com.br/artigo/os-padres-santos-e-doutores-da-igreja-sempre-condenaram-a-homossexualidade-nas-suas-obras/

    Esse pontificado escandaloso já machucou demais os fiéis católicos, mas essa agora foi o cúmulo da heresia e apostasia. Oremos pela conversão do Clero, para que reaqueça o seu primeiro amor (Ap 2,4). E resistamos!

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  21. Muito grave tudo isto.
    Bergoglio talvez seja na história de Igreja o primeiro papa perversor de almas.

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  22. Sobre o direito dos pais desviarem seus filhos das práticas homossexuais, leia texto do NARTH (núcleo de estudos sobre homossexualidade, de uma psiquiatra norte-americana) no link de blog católico abaixo, analisando a possível causa do comportamento homossexual, em que os pais podem ser os responsáveis mesmo sem saber. Acrescento a isso, a tese de um terapeuta holistico sobre meninos que foram esperados menina e meninas que foram esperadas menino com a busca pelo comportamento correspondente para serem amados pelos pais. No link, podem conhecer o grupo Courage.

    O que todo terapeuta, pai, mãe e homossexual deveria saber (Conhecendo AMS)
    http://conhecendoams.blogspot.com/2013/03/o-que-todo-terapeuta-pai-mae-e.html

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