FratresInUnum.com, 8 de janeiro de 2021. – O cristão analisa todas as coisas sobrenaturalmente, buscando interpretar os acontecimentos à luz da Divina Providência, que sempre sapientissimamente governa todas as coisas propter electos, por causa dos eleitos. Esta é a nossa chave de leitura para todas as circunstâncias: Deus Nosso Senhor está conduzindo tudo tendo em vista a salvação das almas!
É assim que precisamos analisar o desfecho das eleições americanas. Mas, para isso, precisamos nos livrar de certos condicionamentos psíquicos que nos podem estreitar demasiadamente a visão.
Antes de tudo, a revolução é um modo de pensar que inverte a nossa relação com a própria realidade: troca-se a contemplação da ordem existente no cosmos e de sua relação com o Deus incriado pelo ímpeto rebelde e iconoclasta de subverter o mundo, a fim de submetê-lo ao próprio arbítrio. Para conseguir tal intento, no entanto, é preciso infundir nas almas algumas crenças fundantes, das quais gostaríamos de salientar uma.
Eric Voegelin chamava de fé metastática “a crença ou esperança numa repentina transfiguração da estrutura da realidade e na subsequente emergência de uma ordem paradisíaca”, sempre por forças intrínsecas à própria história. É nisso, por exemplo, que se baseia o delírio progressista, que engendra nas mentes a ideia de uma evolução sempre maravilhosa rumo a um paraíso cientificista, acompanhada da estigmatização simultânea de toda e qualquer mentalidade conservadora, rotulada, assim, de obscurantista e retrógrada.
A versão negativa da fé metastática é a crença numa desfiguração instantânea da realidade, sob o suposto domínio das forças revolucionárias, que querem justamente que os seus opositores creiam na sua onipotência para que entreguem o jogo, fiquem paralisados pelo medo e parem de lutar.
Esta é a reação psicológica inerente ao derrotismo dos conservadores diante da derrota de Donald Trump. É como se repentinamente o mundo inteiro passasse ao domínio imediato da esquerda (como se ela já não estivesse atuando a todo vapor), sem hipótese de se reerguer. Mas a impressão é inteiramente falsa.
Se existe um aspecto da realidade muito difícil de ponderar, este é a política. Com exceção de Deus, que não governa o mundo despoticamente, ninguém tem o poder sobre o universo de maneira total e sempre há eventualidades muito difíceis de serem previstas. Por exemplo, pode acontecer uma sucessão de cataclismos, pestes e até guerras que tirem o controle das mãos dos que pensam dirigir o mundo; assim como pode suceder um despertar sobrenatural operado pela graça que faça muitas pessoas se posicionarem na direção oposta daquela que eles pretendem. Pessoas nascem e morrem. Muitos que agora estão em pé, amanhã estarão caídos.
Fato é que estar na Presidência da República confere poderes, mas também eles são limitados por uma série de contingências. No Brasil, Bolsonaro não consegue governar, apesar de eleito; nos Estados Unidos, o próprio presidente foi impiedosamente apedrejado pela mídia, chegando a ser censurado pelo Twitter. A ditadura high tech avança – ontem mesmo líamos uma notícia que dizia que o WhatsApp mudou a política de privacidade e, a partir de fevereiro, começará a compartilhar dados dos usuários com o Facebook! Em outras palavras, se o Presidente dos EUA foi censurado, o que se fará contra o cidadão comum que seja identificado como obscurantista, fundamentalista, conservador?
Mas, por outro lado, o que, afinal de contas, Trump perdeu? Precisamos perceber que aí há uma derrota mais psico-política do que real. É algo muito similar ao que aconteceu no Brasil.
Será que a vitória de Bolsonaro significou, na prática, uma verdadeira vitória para o movimento popular conservador?
Há vitórias que são derrotas.
Se a Dilma não tivesse ganhado em 2014, hoje o PT não estaria tão arrasado quanto está. Na verdade, Trump sai bastante fortalecido dessa eleição: nenhum presidente obteve tamanho entusiasmo popular e ostentou igual capacidade de mobilização — um contraste gritante com os últimos comícios-velório, com todo distanciamento social, de Biden; Trump angariou a maior quantidade de votos já obtidos por um candidato republicano e, fora do cargo, poderá continuar politicamente ainda mais ativo, realizando uma oposição ferrenha e fortalecendo ainda mais as convicções políticas da população que rechaça o socialismo.
A invasão do Capitólio (imagem) por populares teve um significado muito paradoxal: de um lado, mostrou o teatro da barbárie dos Antifas, calculado para desprestigiar os EUA diante do mundo, o que é lamentável; e, de outro, o protesto pacífico de um povo impotente, convencido de que houve fraude, e que está descontente porque a vitória de Biden foi mais uma manobra de cúpulas do que outra coisa.
Os EUA sempre estiveram politicamente divididos e foi justamente esta divisão que sempre elegeu os presidentes com pouca margem de diferença e também que os obrigou a fazer uma política de equilíbrio interno de forças.
É evidente que não é correto idolatrar Donald Trump, como ingenuamente fazem alguns conservadores. Ele cometeu erros desnecessários, como, por exemplo, a sua atitude excessivamente auto-glorificante ou a pouca empatia demonstrada durante a crise sanitária da peste chinesa. Mas o seu erro fundamental foi aquele excesso de auto-confiança que o fez subestimar os seus inimigos, os inimigos do povo americano, e destruí-los enquanto estava no poder. Estes e outros elementos contribuíram para que houvesse uma oscilação na sua popularidade que, pela estreita margem de vantagem ajudada pelas fraudes, levou à vitória o seu oponente. Agora, o teatro dos Antifas será usado contra ele, porque foi concebido para isso, a fim de poder causar o seu impeachment a poucos dias de cessar o seu mandato, o que o impediria de se reeleger em 2024.
Isso nos mostra o quanto importa formar um conservadorismo político que esteja profundamente imbuído dos valores civilizacionais da Cristandade e do Reinado de Nosso Senhor, ao invés de decair em barbarismos que podem chocar os sentimentos de bondade da população e inibir o seu apoio justamente em momentos tão decisivos.
Em certo sentido, a derrota de Trump pode acirrar os ânimos conservadores, antes anestesiados por um sentimento falso de vitória e tranquilidade, enquanto os inimigos continuavam mantendo a hegemonia sobre as universidades, sobre o show business e até sobre as Redes Sociais, para moldar a sociedade inteira segundo as suas ideologias. Agora, no poder, poderão ser fortemente atacados e, assim, seria engrossada a fileira da militância conservadora.
Para nós, católicos, a situação pode se agravar, mas, em certo sentido, ainda continua estruturalmente a mesma.
Quem tem Francisco temeria Biden?
Há 300 anos a maçonaria persegue incansavelmente a Igreja, sendo provisionada por instituições mais discretas ainda, que atualmente remontam ao sistema financeiro global. No último século, as fundações começaram a financiar ONGs pelo mundo inteiro, com a finalidade de realizar o mesmo intento, só que agora com métodos cientificamente muito mais aprimorados. Hoje, fortalece-se de modo sem precedentes a tirania das big techs e dos grandes conclomerados corporativos, cujas fortunas ascenderam aos píncaros enquanto os países despejavam enxurradas de “estímulos” econômicos no meio da pandemia. Não é esta a grande alegria dos “mercados” nos últimos dias com a confirmação de Biden?
No século XVIII, a maçonaria percebeu que não conseguiria revolucionar as sociedades enquanto não suprimisse a Companhia de Jesus, pois aqueles homens apostólicos e doutos tinham fermentado toda a Europa com colégios de alta cultura, formando as elites e anestesiando o povo contra as novidades anti-católicas.
Hoje, a revolução conseguiu devastar a Igreja Católica (especialmente por este desastroso pontificado) e, apenas por causa disso, pôde, agora, por fim, apoderar-se do governo americano para reduzir a América à subserviência chinesa — regime que, para um homem de confiança de Francisco, Mons. Sorondo, melhor aplica atualmente a doutrina social da Igreja — e realizar a varredura da própria noção de propriedade privada, que, no fundo, é o que está sendo atacado.
Trump perdeu. E agora?
Agora, precisamos cair na realidade que estava mascarada sob uma falsa vitória e começar a fazer o trabalho difícil, que é ir para as bases e ser exatamente o que os jesuítas foram antes da sua supressão e, sobretudo, antes da sua perversão interna, consumada durante o generalatato do Padre Arrupe; precisamos, além das redes sociais, criar grupos locais, presenciais, vínculos físicos; precisamos, ainda, nos dedicar ao estudo, exatamente como um médico faz, investigando as causas para, a partir delas, atacar a doença; precisamos, sobretudo, ter superabundância de vida espiritual, dedicar-nos verdadeiramente a crescer em união com Deus, através dos sacramentos, da oração e de uma terna devoção à Santíssima Virgem.
Todo mundo quer vitórias fáceis, vindas à base de descansos e lutas alheias. Sabemos da crise terrível pela qual passa a Santa Igreja, mas não podemos nos render diante dela, pois Deus quer, da nossa parte, a resistência firme e pronta, para que, da parte dEle, sejam derramadas as graças de que temos necessidade. Não escutemos as lamúrias derrotistas; elas apenas nos desencorajam. É hora de militarmos! Escutemos as palavras de triunfo oriundas dos lábios Santíssimos da Virgem de Fátima: “Por fim, o meu Imaculado Coração Triunfará”! Viva Cristo Rei!
Excelente análise, isso mesmo vamos nos articular, Cristãos precisamos reagir, entrar em profunda oração e como disse no artigo, se dedicar aos sacramentos ..a adoração eucarística, ela vai nos dar a coragem necessária através do coração Imaculado da Virgem.
Tamo junto avante guerreiros !
De um mal Nosso Senhor tira um bem maior!
Creiamos!!
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Muito bom trabalho!
Alavancador de consciências!
Muito grata
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Péssima análise! Trump não perdeu! Foi roubado, descaradamente! Porque a democracia mundial, o governo mundial já sedeado na ONU e os traidores dentro da casa de Trump estavam coligados. É notável como Trump, até ao fim tenta desviar Pence da traição. Este falso cristão há muito que tinha tomado a decisão. Trump sabia-o mas este entrega-o como o anterior Judas. E agora? Veremos se Trump não será o primeiro mártir do novo governo mundial do Anticristo ou se, como muitos desejam, fará um verdadeiro grande partido populista e conquista a América, inaugurando quiçá o verdadeiro novo período de paz mundial entrevisto nas profecias de Fátima, qual novo Constantino. Rezemos por isso!
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O articulista somente cita o fato da derrota de Trump, não analisando no artigo suas causas e motivos nem entrando no mérito de ter havido fraudes e traições. Aliás, esses fatos são públicos e notórios e, dessa forma seria inútil ao artigo repisar algo assim. Portanto, o artigo citado é de grande valia e motivo para nos alertar no sentido de nos prepararmos cada vez mais em estudos e orações para o bom combate.
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Caros, Frates, aproveito o artigo para destacar um ponto que deve estar sempre presente em nossas mentes e falas. Sempre. Existe um critério que a Revolução tanto repisa como slogan, e que na verdade os conservadores devem adotar. É o PROCESSO CIVILIZATÓRIO. A Revolução vende a ideia que ela é a portadora da fórmula da formação da civilização justa, alcançável e duradora. Transmite a ideia que até o momento não se alcançou a verdadeira civilização humana, que até agora sucedeu ou obscurantismo ou meras fases preparatórias para finalmente chegar a gloriosa civilização que libertará o homem. No entanto, subjacente à pretensa boa intenção está o verdadeiro propósito, pois o enunciado é apenas uma justificativa. O objetivo é a destruição do Cristianismo.
Cabe a nós, Cristãos, proclamarmos que somos nós os depositários do PROCESSO CIVILIZATÓRIO, justamente usando este slogan, pois qualquer historiador, mesmo que marxista, reconhece que a civilização ocidental foi feita pela Igreja Católica. Não devemos apenas repetir o slogan “processo civilizatório”, mas fazer apostolado apontando a grandeza da outrora civilização cristã.
Certo é que o PROCESSO CIVILIZATÓRIO deu-se pela Igreja Católica, mas o que sucedeu para que esse processo interrompesse e o homem comum desconhecesse toda a grande obra cristã? Estou certo que isto sucedeu porque o maior agente civilizatório, vale dizer, a Igreja Católica, abdicou de ser o verdadeiro agente do PROCESSO CIVILIZATÓRIO, solidificando-se essa infeliz abdicação na conclusão do Concílio Vaticano II.
Portanto, cabe a nós o discurso do PROCESSO CIVILIZATÓRIO tão decantado pela Revolução, angariando mais pessoas para essa jornada, e provocando ao abdicante, tíbio e venal Clero a retomar o essencial papel civilizatório, porque assim quis Nosso Senhor ao proclamar o advento do Reino de Deus.
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As profecias deverão compulsoriamente se cumprir, antes de mais nada, e N Senhora do Bom Sucesso já nos alertou para o século XX e subsequentes, cada vez mais deteriorando-se e, em Fátima N Senhora de Fátima o confirmou ao nos advertir que a Rússia espalharia inúmeros erros mundo afora – disso já ouvimos e conhecemos de sobejo – como o caso da entrada do comunista Biden no poder em conluio com a endiabrada China comunista!
1 – A S Comunhão na mão: “O mesmo sucederá com a Sagrada Comunhão. Mas, ai! quanto sinto ao te manifestar que haverá muitos e enormes sacrilégios públicos e também ocultos de profanação da Sagrada Eucaristia. …. Meu Filho Santíssimo ver-Se-á jogado ao chão e pisoteado por pés imundos”.
2 – Calar-se-á *quem devia falar:
“Quase não se encontrará a inocência nas crianças nem pudor nas mulheres, e nessa suprema necessidade da Igreja, calar-se-á aquele a **quem competia a tempo falar” (II, 7).
Essa mesma grave omissão é repetida por Nossa Senhora na aparição seguinte, em 2 de fevereiro de 1610:
“Campearão vícios de impureza, a blasfêmia e o sacrilégio, naquele tempo de depravada desolação! calando-se ***quem deveria falar” (II, 17).
* ** *** Referiria-se ao papa Francisco silente ou conivente frente aos martelo e foice?
Se o papa Francisco estivesse bradando contra os comunistas, Trump seguiria no poder, creio eu, mas teria favorecido os vermelhos com quem teria afinidades, até outorgaria poderes de o PCC chinês de “sagrar” bispos para a igreja “católica” vermelha!…
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Quando o atual sucessor do grotesco Deodoro da Fonseca, o perjuro, foi eleito pelo voto da populaça ignara da história pátria, a esquerda, consternada e dolente, reuniu-se no vão do prédio da História-USP e discursou, gemebunda e lutuosa, enunciando as possíveis razões de seus adversários e inimigos políticos terem levado a melhor.
Uma conhecida professora de filosofia deu o veredicto: “faltou trabalho de base”.
Se Caxias estivesse vivo, Deodoro teria sido fuzilado.
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Mas os Estados Unidos são criação da própria maçonaria.
Se a maçonaria destruiu as forças e instituições justas da Cristandade, foi tendo sua sede movida de Londres para Washington D.C., sendo idolatrados por protestantes e liberais que subverteram todo o ocidente a cair aos pés dos americanos.
Para os cristãos, a derrota de Trump não deve significar nada senão a sucessão da história.
A Igreja católica é perseguida, difamada e pervertida desde a ascensão do protestantismo e da maçonaria. Nenhum país mais é regido pelo Reinado de Cristo.
Portanto nada mudou, a maçonaria só continua pervertendo o mundo, que jaz no maligno.
O que se pode fazer é como nos tempos das catacumbas como os mártires dos primórdios da Igreja, rezar e clamar para que Deus tenha misericórdia.
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Para confrontar o equívoco dos direitistas que apostam todas suas fichas em políticos, copio aqui trecho de um artigo escrito por Plinio Corrêa de Oliveira, no “Legionário”, no longínquo Natal de 1936:
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“Os países da “direita” pensam que o braço vigoroso de um ditador lhes pode restituir a felicidade. Loucura, ainda, e ilusão. Porque o maior homem do mundo, dotado da mais lúcida inteligência, da mais alta moralidade, da mais vigorosa energia, do mais formidável poder, não conseguiria organizar convenientemente um povo que vivesse entregue à anarquia intelectual e efetiva que, fora da Igreja, é inevitável. Um povo é um conjunto de homens. Um povo disciplinado não pode ser composto de homens anarquizados no mais íntimo do seu ser, como um copo de água pura não pode constar de um conjunto de gotas de água impuras.
“Cristo como base da civilização, e as formas do governo como aspectos secundários e acidentais da vida de um povo – eis aí uma das grandes lições do Natal”
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[Referir-se-ia]. A retomada do processo civilizatório será difícil e demorada. Até a linguagem, base de expressão da civilização, foi deteriorada, com erros que antes só seriam cometidos por mal alfabetizados ou, propositalmente, em programas humorísticos. Com entusiasmo, resiliência e oração, o processo poderá ser revertido, mas sem se ancorar nos meios eletrônicos de comunicação. Sempre estranhei a ingenuidade dos que consideravam esses veículos confiáveis para modificar a realidade corrompida, porque todos são propriedade de milionários ou governos. A normalidade é as mensagens serem vigiadas, manipuladas e censuradas por seus donos, que só permitiram que furassem o bloqueio midiático socialista para coletar dados dos usuários. Como lembra o articulista, nada substitui os grupos locais, presenciais, criando vínculos físicos, mas o vício midiático fará esses grupos trocarem mensagens por smartphones. As novas gerações não sabem viver sem o vínculo eletrônico. Quantos leriam livros físicos acostumados com a facilidade das versões eletrônicas? Li que os poderosos estimularam os criadores das bigtechs, que depois serão retiradas de suas mãos. Com a pandemia, vemos que até as reuniões são reguladas pela denúncia de vizinhos aterrorizados com o noticiário (os globalistas conseguiram instituir os “comissários do povo” soviéticos em poucos meses com o nobre argumento de solidariedade com a saúde alheia).
[Xi Jinping makes a Tik Tok.]
The Jinping Shuflle | Spitting Image (Spitting Image)
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Sabem o que eu acho…
Vi a entrevista do superior geral da FSSPX no outro post, mas não estou aqui para falar desta ou daquela instituição. Os grupos tradicionalistas – pelo que vi até esta altura – têm muito mais semelhanças do que diferenças. Pela minha experiência pessoal aonde fui religiosamente educado e pelo que eu já li e vi de outros grupos, por meio de internet etc, todos são excelentes na doutrina da fé, na liturgia e, eu diria com uma ênfase muito especial, na MORAL. Mas também, pelo que eu tenho presenciado até aqui, todos os grupos tradicionalistas são um desastre em matéria de Política. Como filho de uma Igreja tradicionalista, que eu amo, mas também como filho de político, que eu considero honesto e justo, todos os grupos tradicionalistas erram gravemente. São um desastre em matéria de política e, principalmente os padres não entendem Nada de política e levam o rebanho para pastagens perigosas. Estes levam o rebanho para pastagens muito perigosas, enquanto os padres progressistas comem a carne e a alma do próprio rebanho.
Essas alianças espúrias que os tradicionalistas fazem com os inimigos da religião católica para chegarem ao poder ou para derrotarem um inimigo comum, muitas vezes ainda mais perverso, o que normalmente denominam por “esquerda” etc, são solenemente censuradas e condenadas por Deus, o Deus dos cristãos. Vide como exemplo inúmeras passagens do Antigo Testamento, por exemplo a aliança dos judeus com os gabaonitas e com outros povos da região com os quais estão em guerra até hoje. Eu diria: Tomem cuidado com as alianças, porque Deus não gosta de alianças! A Fé não admite alianças! Quem não colhe junto, espalha. E o principal ligame da verdadeira religião é a Fé, não são ideais políticos.
Muitos tradicionalistas e ditos católicos conservadores traíram sua religião fazendo alianças com protestantes, maçons, espíritas, homens sanguinários e perversos. É este o protótipo que vocês desejam para os seus filhos, para quem tem filho?
Eu não me identifico com a direita política. Defendo reformas estruturantes. Não é o caso aqui de eu detalhar o que penso. Tenho certeza que política exige Diálogo com corruptos, bons, mais ou menos, escandalosos etc. Mas isto é diálogo. Não é aliança ou profissão de fé. Na religião se encontram os dogmas. Em política, não há dogmas.
Os tradicionalistas poderiam ganhar muito mais deixando que seus inimigos se combatam uns contra os outros até a morte física mais cruel. E eu bato palmas quando vejo meus inimigos se derrotarem a si mesmos sem que eu precise sujar minhas mãos de sangue.
Viva o caos no meio dos exércitos inimigos! E tenho certeza que Deus o aprova e mesmo o provoca.
Não vou combater em nenhum dos lados que eu não queira, ou por qualquer motivo que seja.
Tomem cuidado com quem fanatiza as massas! Eu já falei isto aqui em outra oportunidade. Agora, pra quem quer lutar, então boa luta!
Eu estou fazendo este comentário não é pra mudar, muito menos pra ofender, o posicionamento político de ninguém. Como leitor deste site, já vi muitos comentários dos outros assim como também já viram muitos comentários meus, nem todos corretos ou ao menos atualizados. Este é apenas um comentário que acho que não ofende.
Att,
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“…principalmente os padres não entendem Nada de política…”
Padre é padre e como tal foi feito para não entender de política. Tem que entender de missa, igreja, fiéis e adoração ao Senhor, coisa que hoje poucos entendem ou fazem.
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Apoiado. A tal “cruzada conservadora” é funesta e enganosa ilusão. Pode até favorecer slgum milionário, mas não conduz ao termo da questão. É, aliás, o princípio mesmo da revolução roncalliesca, só que com sinal trocado. Pois o funesto João XXXIII e seu pupilo Paulo 6 achavam que os católicos poderiam trabalhar junto com a esquerda em prol de uma “causa justa”.
Entretanto…
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E agora?
Bem, agora veremos em breve, Ji Xiping como o grande ditador do mundo, pois afinal quem teria melhor perfil para um Anticristo?
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Me parece apropriado aqui as palavras do profeta Jeremias:
Eis o que diz o Senhor:
«Maldito quem confia no homem
e põe na carne toda a sua esperança,
afastando o seu coração do Senhor.
Será como o cardo na estepe
que nem percebe quando chega a felicidade:
habitará na aridez do deserto,
terra salobre, onde ninguém habita.
Bendito quem confia no Senhor
e põe no Senhor a sua esperança.
É como a árvore plantada à beira da água,
que estende as suas raízes para a corrente:
nada tem a temer quando vem o calor
e a sua folhagem mantém-se sempre verde;
em ano de estiagem não se inquieta
e não deixa de produzir os seus frutos».
Jer 17, 5-8
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O texto busca associar os discursos do Sr.Trump aos valores fundacionais da civilizacao cristã. Tarefa assaz dificil a desse texto, posto que os frutos do Espirito são a paz, a concórdia, a longanimidade e a benignidade.
Infelizmente, como o próprio texto acabou confessando, os discursos do Sr. Trump mostraram-se aderentes à velha retórica dos dominadores, ou dos que ao menos se acham assim: arrogância, incitações, difamações, ameaças e forte poder de manipular massas para fazer a sua vontade. Enquanto uma multidão ensandecida acorria ao Capitólio, como numa cruzada de inocentes, acarretando a morte de 4 pessoas, o Sr. Trump inflamava a todos refugiando-se atrás de uma blindagem de vidro. Não, querido Fratres in Unum, o nosso Cristianismo é o de Nosso Senhor Jesus Cristo, presentificado na Santa Igreja Católica, não o de quem o arroga para si, a fim de usá-lo para seus próprios fins. Sim. Fica uma grande lição: se mantivemos o cristianismo líquido que pulula hoje, facilmente repetiremos aqui as hostes ensandecidas de Whashington. Forte abraço, Fratres!
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Sr. Diac. Essa “multidão ensandecida” é o falso discurso da esquerda americana, cujas trapaças fizeram o “presidente” Joe ganhar fraudulentamente. As portas do capitolio estavam abertas, por isso as pessoas entraram pois é impossível transpor a barreira de segurança desse local. O povo americano sensato que foi ao capitolio, muitos sequer conheciam Washington, estava demonstrando pacificamente sua inconformidade com tanta fraude e um “presidente” eleito de mentira. Os baderneiros destruidores eram antifas esquerdistas e membros do black lives matter e não republicanos. Onde está a comoção nacional da esquerda pela morte pela policia da mulher caucasiana ? “White lives matter”. Enquanto isso Trump é silenciado e amordaçado de uma forma igual à pior fase da ditadura comunista da União Soviética. Em Fatima, Nossa Senhora avisou que “a Rússia espalhará seus erros por TODO o mundo”. Estava faltando os EUA serem dominados. Com a “eleição” dos comunistas Biden e Kamala Harris e com o congresso de maioria “democrata”, diga-se comunista, não falta mais.
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Graças a Deus! Graças a Deus! Até que enfim foi dito algo importíssimo que ninguém havia dito. Se pensaram, não sei, mas não disseram.
Graças a Deus o Fratres nos lembrou: “pode suceder um despertar sobrenatural operado pela graça”! Já faz muito tempo que nós católicos perdemos de vista a realidade da Providência Divina. Esquecemos que orar e ficamos só no trabalho humano, como se tudo dependesse de nós, como se a Igreja precisasse de nós, como se Deus precisasse de nossa defesa! Por isso, penso eu, tanta derrota, tanto trabalho perdido. Pensando ser os melhores cristãos, muitos acabaram como idólatras de pessoas, de sistemas e de si mesmos. Que muitos leiam este artigo e se atentem para este detalhe!
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Errata: “Esquecemos de orar” e não “que orar”.
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