FratresInUnum.com, 8 de fevereiro de 2021 – As redes sociais estão em alvoroço: fieis católicos manifestam publicamente o seu repúdio ao escândalo do texto base da CF2021. Por outro lado, começou o corre-corre dos engajados para tentar estancar a sangria. Mas, infelizmente para eles, parece que a tática não vai dar certo, pois não passa de uma tentativa de defender o indefensável. Desta vez, a CNBB deu um passo maior do que a perna.
A tentativa de “abafamento” movida especialmente pelo CNLB – Conferência Nacional dos Leigos do Brasil está seguindo a estratégia da “mudança de assunto”: ou seja, ao invés de discutir o texto-base da Campanha da Fraternidade em si, concentram suas forças no ataque aos debatedores. “Extremistas”, “fundamentalistas”, “reacionários”, “diabólicos” são termos recorrentes nas manifestações destes que se vangloriam de combater “discursos de ódio”. Um exemplo disso é a nota publicada pelo Centro Alceu de Amoroso Lima, e divulgada por bispos através do WhatsApp, que acusa o vídeo do Centro Dom Bosco de ser contra o ecumenismo e o diálogo-interreligioso (ok, meninas; mas o assunto não é este!).
Acima, a “presidenta” do Conferência Nacional dos Leigos do Brasil (CNLB) em luta pela democracia.
No dia de ontem, Dom Odilo Scherer, cardeal arcebispo de São Paulo, vestiu sua batina frisada (dando uma impressão solene, importante, bem ao estilo de um Cardeal Ottaviani), e gravou um vídeo com a única finalidade de acalmar a calorosa polêmica. Em suma, tentou “limpar a barra” da CNBB, dizendo que o texto (do qual ele muito timidamente, e também com certo medo, tomou distância e disse discordar) foi preparado pelo CONIC – Conselho Nacional de “Igrejas” Cristãs.
Obviamente, a melhor parte do vídeo são os comentários. O povo não está mais dormindo, como gostariam esses senhores.
Pois bem, a pergunta verdadeira é: como é possível que a CNBB endosse um texto base como esse, que adota a linguagem homossexual, que assume dados do Grupo Homossexual da Bahia e ainda atribua a violência contra eles ao “fundamentalismo religioso”? Além de emprestar os fieis católicos e a quaresma para o CONIC (aliás, quem faz a CF são maximamente as paróquias católicas, não as comunidades protestantes), a CNBB está permitindo pacificamente que nós sejamos usados como caixa de ressonância do Movimento LGBT?
Vejam a citação do n. 68 do Texto Base da CF2021:
“Outro grupo social que sofre as consequências da política estruturada na violência e na criação de inimigos, é a população LGBTQI+. O já citado Atlas da Violência de 2020, mostra que o número de denúncias de violências sofridas pela população LGBTQI+ registradas no Dique 100 no ano de 2018 foi de 1685 casos. Segundo dados do Grupo Gay da Bahia apresentados no Atlas da Violência 2020, no ano de 2018, 420 pessoas LGBTQI+ foram assassinadas, destas 210, 64 eram pessoas trans. Percebe-se que em 2011 foram registrados 5 homicídios de pessoas LGBTQI+. Seis anos depois, em 2017, este número aumentou para 193 casos. O aumento no número de homicídio de pessoas LGBTQI+, entre 2016 e 2017, foi de 127%. Estes homicídios são efeitos do discurso de ódio, do fundamentalismo religioso, de vozes contra o reconhecimento dos direitos das populações LGBTQI+ e de outros grupos perseguidos e vulneráveis” — note-se que a sigla LGBTQI+ diz respeito a: lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, queers, intersexuais e o + inclui qualquer outro gênero que houver; o termo “queer” vem do inglês e significa “estranho, diferente, bizarro”, e está na base do movimento internacional de gênero, que defende que a construção da identidade de gênero deve ser fluida, ou seja, o normal é ser bizarro.
Os bispos da CNBB estão jogando a Campanha da Fraternidade, sofrível desde sempre, definitivamente no lixo. Eles são os responsáveis por essa desmoralização diante do povo católico.
Não adianta eles tentarem culpar os grupos críticos. Eles precisam bater no peito e assumir a culpa por esse absurdo! Como é que um texto desses foi parar num documento que é a própria base para a Campanha da Fraternidade? Quem fez isso? Quem aprovou isso? Foi a Presidência, foi o Conselho permanente? Estas são as perguntas que se devem fazer e é isso que deve ser enfrentado.
Enquanto não fizerem isso, não adianta os bispos se fazerem de vítimas e apelarem para a sua autoridade de “sucessores dos Apóstolos”, pois, neste caso, são eles que se fazem indignos desta excelsa condição, a qual estão ultrajando pela sua ambiguidade e subserviência às ideologias mais macabras que existem.
Perfeito …
Dom Odilo realmente. Apareceu com cara de Jovita , tentando passar um pano básico, mas não colou…
Agora estão sentido na pele, que os fiéis Católicos de verdade não estão mais dormindo!
Dal-lhe…vão ficar sem seu rico 💰💸 no terceiro domingo da quaresma…
Até lá!
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O grande problema da CNBB é que a maioria dos católicos já sabe que a CNBB é apenas mais uma ONG como qualquer outra e não representa em absoluto a Igreja Católica Apostólica Romana.
Tal conceito cada vez mais se difunde no meio religioso levando os fiéis a um total distanciamento da CNBB e seus asseclas.
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Não demos água salgada a quem tem sede. É isso que eles fazem. Sejamos bons samaritanos.
“O céu é meu e minha é a terra;
meus são os homens,
os justos são meus,
e meus os pecadores;
os anjos são meus,
e a Mãe de Deus
e todas as coisas são minhas.
O próprio Deus é meu e para mim,
porque Cristo é meu e todo para mim”.
São João da Cruz, Doutor da Igreja.
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Que vergonha desses bispos. São indefensáveis. Como se vai defender essa cloaca de impureza chamada CNBB dos ataques do mundo, se eles são mais sujos que o próprio mundo?
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De fato é uma lástima a permissão por parte dos senhores bispos para a introdução de tais assuntos sobre os quais tanto nos esforçamos para tirar dos Planos Municipais, Estaduais e Nacional de Educação com o Objetivo de proteger nossas crianças e resguardar nossos princípios, justamente em uma campanha católica. Pior do que o rasgo ainda foi o remendo com um discurso descolado da realidade, desfocado e que dava a impressão que D. Odilo falava para um bando de analfabetos. Nos faltou com o respeito e não demonstrou caridade alguma para conosco que fomos protagonista de verdadeiras batalhas nos Legislativos Municipais.
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Eita.. esse ano lascou! Até meu bispo disse que se sentiu envergonhado com o texto produzido por essa equipe do conic. Isso não foi revisado pela comissão da doutrina da fé da CNBB? Essa comissão combateu corajosamente a ideologia de gênero para que não fosse incluído nos currículos escolares há pouco tempo. Como agora essa linguagem revolucionária é aceita num texto base?
Ah é porque é ecumênica. Desculpe-me, mas não cola. É um deslize para entrar para a história. Foi um tiro no pé!
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Não cola, mesmo.
Ecumenismo é comunismo.
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Para Dom Odilo vestir a batina é porque o negócio é sério.
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Pois é.
Mas tudo deveria ser sério na Igreja, não acha?
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Dom Odilo deveria aparecer e falar apenas duas coisas: 1) Pedir desculpas pelo escândalo; 2) Jurar que está tomando as providência para investigar como esse texto blasfemo e gravemente atentatório foi aprovado. Por quem? Porque? Como? e que as providências serão tomadas.
Mas aí ele seria um Bispo Católico ortodoxo e que protege o rebanho e não um típico Bispo Brasileiro, cheio de bom mocismo, diálogo e obediência aos seus pares. Ele aparece e não diz nada,ainda defende a CF, vêm com aqueles jogos de palavras que mistura termos para se autojustificar e nos brinda com a clássica frase: “Mas o termo ecumênismo foi aprovado por todos”. Por isso essa turma defende tanto a democracia pois pra eles a verdade é democrática.
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“Mas o termo ecumenismo foi aprovado por todos”.
Por todos os comunistas, a bem da verdade.
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A revolucionária direção da CNBB desmereceu-se e atolou-se mais ainda mais de não ser progressista(esquerdista), nem conservadora, a qual jamais fôra! “A CNBB em conluio com a comparsa CNBL da mesma laia se dizem estar no centro, mas sujeitas a pauladas à direita e à esquerda quando dessa diverge e tenta agradar a direita, embora normalmente proceda sem receios de críticas pró esquerdismo, pois sempre foi uma entidade pró TL-PT-PCs-Maçonaria.
Já o propalado centro em que ela se diz posicionar é a esquerda disfarçada de tal, embora o termo signifique bom senso, entendimento e unidade, às crises, quando a Igreja deve tomar uma posição clara e orientar os católicos sobre como agir diante dos problemas nacionais, sempre prevalecem em muito as teorias e práticas pró “democracia”(comunismo) – um disfarce muito bem engenhado para ludibriar os desinformados – são dos tais: falam umas, mas fazem outras, ao inverso e D Odilo comporta-se como oportunista, dependendo das conveniências!
Basta recordarem as promessas do PT de mega investimentos no “Brasil”…
“Chame os outros do que v é e acuse os outros do que v faz”, sendo essa do ideólogo vermelho Lênin a diretriz-mestre das esquerdas a todo momento, querendo se safarem dos erros que cometem, além de que calúnias e falsos dossiês são com eles também, como caso dos LGBTQ+ com os quais são ultra intolerantes, embora acusem os católicos conservadores de incomplacentes, inflexíveis, intransigentes, discriminadores e termos afins.
Para se ter ideia desses “tolerantes com as diversidades”, na Rússia, por 100 anos ela proibiu os movimentos e manifestações gayzistas e, ao acaso, existem desses em Cuba, também, por ex.?
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Batina passadinha e abotoaduras na camisa… rs
Realmente deve ter sido um evento importante a gravação desse vídeo rs
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Pessoal, segue um excelente comentário de um amigo no facebook:
FÉ versus fidelidade política-ideológica
Tenho percebido, em decorrência do vídeo apresentado pelo Centro Dom Bosco, em que um leigo católico expõe todas as falhas e vícios da Campanha da Fraternidade 2021, duas reações interessantes.
Nas redes sociais, os católicos que manifestam sua indignação pela omissão total dos nomes de Maria e São José do texto base, além de outras expressões que estariam mais apropriadas em partidos seguidores da ideologia marxista, são chamados de “fundamentalistas”, “reacionários”, e, imediatamente associados à “direita radical”, até mesmo de “negacionistas” e “terraplanistas”!
Na verdade, isso escancara um momento peculiar pelo qual passam os católicos que abraçam o socialismo e os partidos de esquerda: Como podem criticar uma campanha da fraternidade , elaborada, a pedido da CNBB, pelo Conselho Nacional de Igrejas Cristãs – CONIC, se os seus membros são claramente de pensamento marxista esquerdista? O silêncio é sepulcral. O que ocorre também nos grupos de whatsapp.
Não se critica, nenhuma observação é feita. Nada. O silêncio da cumplicidade impera. Melhor ficar calado do que admitir o estrago que a infiltração marxista fez na fé católica via teologia da libertação. Eu? Criticar? Não posso! Vão me chamar de “bolsonarista”! (a associação é automática!)
O CONIC apresentou, com orgulho, o momento em que seus membros apresentaram um pedido de impeachment contra o atual Presidente da República. Todos eles são militantes esquerdistas declarados. E agora? Como criticar a Campanha da Fraternidade que omite totalmente o nome da Virgem Maria e de São José (lembremos que o Santo Padre instituiu na Igreja o ano de São José) se eu sou da mesma irmandade partidária deles?
Normalmente, nós católicos, dizemos “Maria, passa na frente!” Mas não há esse nome no documento! Há o de Marielle, vereadora do Rio de Janeiro, morta, que defendia, também, assim como a Secretária-Geral do Conic, Romi Márcia Bencke (consultem seu perfil aqui no facebook) o aborto de forma veemente.
E agora católicos esquerdistas? “Maria passa na frente?” ou Marielle? Vamos admitir que uma pessoa declaradamente abortista e adepta de “uma nova hermenêutica” dite as normas da espiritualidade católica exatamente na Quaresma, momento de maior expressão da nossa raiz devocional e espiritual? Dos cânticos tradicionais que envolvem a Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor, das dores de Maria? Vamos nos render às dinâmicas “água com açúcar” de dancinhas celebrativas?
Experimentemos: Se no texto base fosse mencionado o nome de Sarah, não a esposa de Abraão, mas Sarah Winter, a “militante bolsonarista” que soltou fogos em frente ao STF, seria mais fácil criticar o texto base. Se vc achar que sim, pronto! A resposta você já tem!
Um lembrete: Quem censurou o “gasto desnecessário” com óleos perfumados derramados aos pés de Jesus, argumentando que poderia ser vendido e dado aos pobres, foi JUDAS ISCARIOTES. O traidor.
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Tantos temas mais oportunos para esse momento em que estamos vivendo no mundo e no Brasil como por exemplo: saúde pública, trabalho, recomeço, esperança… E vem a CNBB partidária com tema “ecomenismo” e ainda APROVANDO o texto feito pela CONIC e que se tornou texto base para a CF 2021. Quando a CNBB vai parar de defender partido político e voltar a enxergar a Igreja da qual ela diz que é confederação? A Igreja já está dividida demais é preciso primeiro sanar as suas próprias feridas e uni-la novamente e daí sim falar sobre ecomenismo, mas ecomenismo sem partido político o ecomenismo que nos uni a Cristo e a seus ensinamentos sem querer moldar Jesus a interesses pessoais e globais.
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Se faz necessário um lava-jato na CNBB
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Uma fonte anônima me disse que o excelentíssimo Dom Odilo teve de contratar uma equipe de arqueólogos para encontrar sua batina.
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A CNBB tem tanto ativismo que até alguns católicos estão confundindo “Conferência” com “Confederação” (até em um vídeo do Centro Dom Bosco houve essa confusão).
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“Sucessores dos apóstolos”?
E Judas não era apóstolo? Deixou até uma linhagem!
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