FratresInUnum.com, 28 de março de 2021 – Os bispos e essa sua mania meter o focinho onde não são chamados!… O clericalismo anda a solta na Igreja do Brasil e, com ele, esta mania desgraçada de sempre querer pôr a colher e dar palpite em assuntos que extrapolam a sua alçada.

Os bispos precisam entender uma coisa simples: quando o assunto é medicina, química, matemática, política, futebol, culinária, eles são leigos, ou seja, devem deixar os especialistas falarem e não se meterem em polêmica. O assunto não lhes diz respeito! É simples assim
Chega a ser chocante essa dissonância, sobretudo entre estes que se gabam continuamente de serem os grandes defensores do Vaticano II, que, na Constituição Gaudium et spes propagou a ideia da “justa autonomia das realidades terrestres”, chegando a defender que “seja permitido deplorar certas atitudes de espírito que não faltaram entre os mesmos cristãos, por não reconhecerem suficientemente a legítima autonomia da ciência e que, pelas disputas e controvérsias a que deram origem, levaram muitos espíritos a pensar que a fé e a ciência eram incompatíveis” (n. 36).
Sem entrar no mérito da validade desta afirmação conciliar, é escandaloso que bispos se dêem ao trabalho de arbitrar entre tratamentos médicos que não ferem a lei natural e não implicam em nenhum tipo de desordem moral. É absurdo que pastores, por pura sanha política, se coloquem numa posição pró e contra numa questão eticamente aberta e a despeito de toda e qualquer competência no assunto.
Pois foi exatamente isso que fez o Regional Sul 2 da CNBB, que abrange todo o Estado do Paraná. Os bispos tiveram a coragem de, mesmo reconhecendo que “as entidades constituídas por tais estudos” (do que se trata isso?, os estudos agora constituem entidades?, que entidades são estas, que foram constituídas por estudos?, que estudos as teriam constituído, sejam elas quais forem?) “não chegaram a uma comprovação científica” e que não existe “recomendação unívoca” por sociedades médicas, dizer solenemente: “afirmamos que o ‘tratamento precoce’ não é opção e orientação da Igreja Católica no Regional Sul 2 da CNBB”.
Estarrecedor! Isso, sim é o que podemos chamar de obscurantismo! Onde já se viu que, em pleno agravamento de uma pandemia, bispos venham declarar que as suas dioceses têm opção por este tratamento em detrimento daquele?… Chegamos ao suprassumo do desvario por parte dos nossos bispos.
Pior, a nota se conclui com um non sense gritante: depois de conclamar aos “cuidados de prevenção contra o contágio” (entenda-se: “fica em casa!”), terminam com uma frase de Nosso Senhor: “vinde a mim, todos os que estais cansados etc”, enquanto eles trancam as Igrejas e privam os fieis dos sacramentos, sequestrados por eles de modo clericalista. Com os seus gestos, eles estão dizendo aos fieis: “ide, malditos, para o fogo eterno” e não “vinde a mim”. A hipocrisia grita nas próprias palavras deste vergonhoso despropósito.
O resultado de pronunciamentos indignos como este é a completa erosão da autoridade da Igreja. Em outras palavras, estes senhores não percebem que estão a cair no ridículo: como bispos, eles não tem competência para se pronunciar sobre a eficácia de terapias e, portanto, tudo o que dizem a respeito não passa de intromissão e não tem nenhum poder doutrinalmente vinculante; e, como incompetentes em medicina, não são aptos para emitir juízos que sejam clinicamente respeitáveis. Em outras palavras, a nota não passa de uma tolice cuja vergonha poderia ter sido economizada nessa crise de popularidade pela qual passa a CNBB.
Desde que Edward Schillebeeckx inventou essa história de que a Igreja e o mundo são a mesma coisa, os teólogos pararam de falar de Deus e começaram a falar de saneamento básico, política partidária, sexo, uso medicinal da maconha, ecologia ou qualquer outro tema a fim de se enturmarem melhor com as novas agendas do movimento revolucionário. E os pastores seguiram na mesma toada.
Dom Peruzzo, que também teve COVID, seria capaz de divulgar que medicamento tomou? Ou se tratou só com “ciência”, água e culto à Pachamama?
Eles preferem esvaziar seu próprio lugar de fala do que falar dos temas que lhes são próprios: a fé, os sacramentos, os mandamentos e a oração. Os fieis à mingua, morrendo sem nenhuma palavra de conforto, sem nenhum sacramento ou ao menos uma bênção, e eles querendo protagonizar alguma lacração politicamente correta.
Os bispos deveriam parar com esse assanhamento e se conter um pouco, deveriam saber o seu lugar, deveriam ter o mínimo de bom senso e recolher-se à sua própria insignificância, naquilo em que são incompetentes. Parem de enfiar o bedelho onde não foram chamados! Parem de zarolhar! Comportem-se como homens sérios e não como um bando de palpiteiros, atirando a credibilidade do catolicismo no lixo pela sua obstinação em serem bispos abelhudos.
Há muitos anos, décadas, que não consideram mais a cnbb como uma instituição ligada a Igreja Católica. Definitivamente ela está ligada a grupos inimigos da Igreja.
CurtirCurtir
Cuidar que os fiéis católicos tenham missa, confissão e os demais sacramentos, isso nem pensar, não é mesmo?? O que interessa é o politicamente correto.
CurtirCurtir
Santo Deus !
Q artigo ….um grito no meio da minha goela!
Aleluia!!! Obrigado por serem a nossa voz, em meio a uma carta de dona Cotinha como esta !
Valeu demais , só posso glorificar de pé!
Q esses Bispos se convertam, e vão sim, cuidar das almas … quê é o que lhes compete !
E ponto final !
CurtirCurtir
Eu sou padre de uma Diocese do Regional Sul II e tomei ivermectina, e tomarei novamente e ainda se preciso vou tomar cloroquina!!!!
Esses bispos tem que entender que suas opiniões são irrelevantes nestes assuntos!!!!
CurtirCurtir
Acredito que a maioria dos que estão comentando aqui tem menos de 40 anos de idade. Se sim, vocês não viram nada!!! Na década de 80 e 90, era no mínimo 10 vezes pior, a ponto de alguns arcebispos, em plena missa de Corpus Christi, distorcer o verdadeiro significado da Eucaristia, fazendo homilias sobre “partilhar os bens com os pobres”. Isso é só um exemplo. Havia outros absurdos também, como muitos padres que faziam homilia comparando a Santa Missa a festa de aniversário!
CurtirCurtir
Esta semana o presidente do Conselho Federal de Medicina afirmou que AMB – Associação Médica Brasileira não tem autoridade legítima e nem científica alguma para se posicionar contra tratamento precoce, agora imagina a CNBB dando parecer sobre tratamento precoce…AMB e a CNBB são duas dentre tantas instituições falidas, irresponsáveis e invertidas…Brincam com a vida temporal e espiritual das pessoas com a maior indiferença e frieza. É repugnante.
CurtirCurtir
A CNBB esta envergonhado à Igreja Católica
CurtirCurtir
https://pt.aleteia.org/2021/03/24/a-moral-catolica-e-o-tratamento-precoce-a-covid-19/
CurtirCurtir
Que VERGONHA para esses bispos,padres que se dizem pastores de almas! Estão mais para pastores políticos e ainda comunistas! Se até as vacinas estão nos usando como cobaias, pela falta de tempo para sua fabricação com todos testes possíveis, mas por urgência , porque não podemos contar com medicamentos já testados que juntos podem diminuir o aumento do vírus?
CurtirCurtir
É impressionante o desserviço que a cúpula da CNBB tem prestado à Igreja há décadas!!!
Misericórdia, Senhor!
CurtirCurtir
Já vi notas e pronunciamentos de todos os tipos nesta pandemia. A única coisa que não vi os bispos falarem, até o presente momento, é sobre todas as pessoas que estão sendo prejudicadas pelas medidas de lockdown. Onde está a nota de apoio a todos os que perderam seus empregos e agora passam necessidades? Bem, parece que estes senhores precisam se lembrar que, antes de serem agentes políticos, eles deveriam ser verdadeiros pastores do rebanho que lhes foi confiado.
CurtirCurtir
Diante dos descalabros cometidos incessantemente pela hierarquia eclesiástica eu decidi não pagar mais o dízimo e nem das esmolas na missa. Tudo o que eu daria à Igreja, compro em cestas básicas e entrego diretamente a quem necessita.
CurtirCurtir
Duas considerações:
– o que esses senhores têm feito em favor das famílias que estão passando fome devido ao Lockdown? Como exemplo, tomemos a cidade de Aparecida onde o prefeito está desesperado: eles nem citam o problema!!! E eles não têm citado! Mal e mal fazem aquelas rezinhas pelos doentes do Covid (como se as pessoas morressem apenas de Covid), e acabou!
– quando vejo esses senhores que são um verdadeiro câncer na Igreja, me lembro de dois Papas que permitiram que isso acontecesse: João Paulo II e Bento XVI. Sim, os dois têm culpa conjunta “no cartório”.
No mínimo, o Boff tinha que ter sido excomungado. (Alguns incautos confundem silêncio obsequioso com excomunhão). Os dois papas sabiam muito bem o que se passava no Brasil; por fim, mesmo sabendo que os “padres vermelhos” os detestavam, eles permitiram a nomeação para o episcopado, dessa corja.
No geral, a políticagem da Igreja continua suja como na Renascença; nada mudou… roubo, desvio de dinheiro, depravação moral, e por aí vai. Ah tempo: o que o Núncio e a alta hierarquia da Igreja fez com relação ao tal padre de Trindade? NADA!
CurtirCurtir
A Nota, bem como todas as Notas, reflete um outro problema no episcopado e clero nacionais além da falta de Fé: a falta de cultura.
Bons tempos em que o Sr. Vigário da roça era um erudito que encantava os campônios com uma fala elegante no púlpito e mesmo nas conversas quotidianas. Além da piedade, o padre de antanho mostrava que tinha alguma leitura e autoridade intelectual para predicar e ensinar.
Temos hoje, especialmente no Brasil, um clero come-e-dorme, que tem mais horror à “missa em latim” justamente por ela ser dita em latim. A Nota assinada por dom Steinmetz (“deixa latiiii”) é um assassinato da sintaxe e da semântica: a Nota pede e não pede, exige e não exige, manda e desmanda. Disse Platão: o sábio fala porque tem algo a dizer, o tolo fala porque tem que dizer algo.
Esses bispos de passeata não passariam num concurso público de prefeitura das respectivas dioceses. Também não estão se preparando para o concurso da eternidade, o vestibular de São Pedro.
Nota zero!
CurtirCurtir
Os Bispos que escreveram o novo testamento – os apóstolos – não tratavam de temas alheios à revelação e olhem que eles estavam sendo instrumentos da revelação de Deus!
Já os Bispos da nossa pátria amada Brasil, entendem de tudo, menos da salvação. Quer dizer, eles acham que entendem
CurtirCurtir
Antes de serem bispos, são comunistas! Isso explica o comportamento!
CurtirCurtir
Eu suspeito do real motivo dessas recomendações. Na verdade é simples, pararam de ministrar a Unção dos Enfermos, por precaução ou “recomendação médica” .Mas a recomendação da Igreja é outra. O sacerdote deve cumprir seu dever com risco de sua própria vida. Um sacerdote que nunca se recusou a visitar os enfermos, ou seja tem a prática, observou que o tratamento precoce é o diferencial na recuperação dos pacientes. Sempre pergunta se as pessoas utilizavam aquele medicamento. Alguns diziam que não usaram por ser o remédio do presidente. A CNBB cumpre bem o seu papel, tornando-se co-responsável diante Daquele que tudo sabe, das vidas e tragédias inerentes à está absurda recomendação. Assinam sua própria condenação.
CurtirCurtir
E maiis uma vez, Pilatos lavou as mãos. Como já não bastasse a propaganda da morte pelos meios de comunicação, as autoridades da Igreja praticam a mesma covardia. Uma vez que caberia a elas, autoridades da Igreja, pregar a conversão, o arrependimento e o temor a Deus. Preferem juntar-se a aqueles que esperavam no Messias um multiplicador pães, um curador de cegos, leprosos, etc. Viram o rosto para os que estão desesperados sem Deus e os lançam a sorte dos que pregam que basta a vida nesse mundo. Semana Santa, tempo de voltar-nos para Deus, reconhecermos que dEle viemos e para Ele devemos voltar. Sua vida, Paixão e Morte na Cruz não pode ter sido em vã como o mundo prega. O que adianta ao homem ganhar o mundo todo se vier perder sua alma? CNBB poderia respoder isso???
CurtirCurtir