Por FratresInUnum.com, 14 de abril de 2021 – É impressionante como o órgão mais sensível no corpo dos bispos seja… o bolso. Quando as suas entradas são ameaçadas, eles reagem passionalmente, sem prestar atenção à lógica ou à coerência, arranjando argumentos de modo frenético.
Dom Júlio Endi Akamine, arcebispo de Sorocaba, aventurou-se a comentar a tal campanha “Sem sacramentos, sem dízimo”. Deixemo-lo falar:
“Quem propõe e quem participa dessa campanha acusa a Igreja Católica de ser unicamente motivada e movida por dinheiro. ‘Enquanto não doer no bolso, não ouvirão o grito do povo!’ Seguindo nessa direção, o resultado será o da simonia: ‘Você quer o sacramento? Então pague o dízimo! A graça é difícil de ser alcançada? Então o dízimo deve ser mais alto’”.
Este é o núcleo da sua crítica, a tal campanha conduziria ao pecado de simonia. Contudo, o raciocínio do bispo padece da mais flagrante falta de lógica! Inclusive, esta é uma falácia catalogada classicamente no rol dos sofismas, chama-se: non-sequitur.
Em outras palavras, ao alguém afirmar “sem sacramentos, sem dízimo” não se segue uma proposta de uma compra de sacramentos. O arcebispo faz uma sutil inversão da frase para extrair dela um absurdo que não está de nenhum modo suposto na afirmação. Trata-se de uma pura e simples falsificação!
O Código de Direito Canônico afirma que “os fiéis têm a obrigação de prover às necessidades de Igreja, de forma que ela possa dispor do necessário para o culto divino, para as obras de apostolado e de caridade, e para a honesta sustentação dos seus ministros” (c. 222). Ora, se justamente o culto divino está sendo sonegado dos fieis, é inútil alegar ser um absurdo que eles se esquivem de contribuir.
O Catecismo da Igreja Católica afirma que “A simonia define-se como a compra ou venda das realidades espirituais. (…) É impossível alguém apropriar-se dos bens espirituais e comportar-se a respeito deles como proprietário ou dono, pois eles têm a sua fonte em Deus, e só d’Ele se podem receber gratuitamente. ‘Além das ofertas determinadas pela autoridade competente, o ministro nada peça pela administração dos sacramentos, e tenha o cuidado de que os pobres, em razão da pobreza, não se vejam privados do auxílio dos sacramentos’. A autoridade competente fixa essas ‘oblações’ em virtude do princípio segundo o qual o povo cristão tem o dever de contribuir para o sustento dos ministros da Igreja” (nn. 2121-2122).
Em que momento os fieis estão exigindo comprar os sacramentos? Eles estão apenas mostrando que o dízimo tem relação com o culto divino, que lhes está sendo injustamente sonegado. Quem está agindo como proprietário dos sacramentos? Não seriam justamente os bispos e os padres, que os estão retendo de modo autoritário e clericalista, marginalizando o Povo de Deus?
Falando sobre o dízimo, São Tomás de Aquino diz que “a razão natural dita ao povo o dever de dar o sustento necessário aos ministros do culto divino, que oram pela salvação de seus membros” e diz, também, que “os ministros devem ter maior empenho em procurar o bem espiritual do povo, do que em recolher os bens temporais” (Suma Teológica, II-II, 87, 1).
Ora, quando os ministros sagrados, ao invés de cumprirem o seu dever espiritual, sonegam-no ao povo, furtando-se de ouvir confissões, de dar a Santa Comunhão e mesmo de celebrar Missas, consentindo passivamente naquilo que a autoridade secular determina de modo arbitrário, como alguém pode dizer que o dever de pagar o dízimo ainda se sustente ou, o que é pior, como alguém pode afirmar que dizê-lo equivaleria ou conduziria ao pecado de simonia?
Muito pelo contrário, a lei da Igreja proíbe que alguém administre sacramentos por simonia (c. 1380). Como explicar que haja bispos que celebram constantemente em certas paróquias ricas justamente porque estas lhes pagam espórtulas mais altas que as outras pobres paróquias? A Igreja proíbe, também, a concessão de um ofício eclesiástico por simonia (c. 149). Ora, o que dizer desses bispos que sempre colocam a sua patota nas paróquias mais ricas e recebem presentes ou mesadas?
Dom Júlio conclui o seu artigo com um chamado à conversão: “É por isso que sou obrigado, a contragosto, a alertar contra essa campanha: não podemos, não devemos, não queremos ceder ao pecado da simonia! É minha obrigação chamar os pecadores à conversão, sem esquecer a necessidade de buscar a própria e de fazer penitência pelos pecados próprios e alheios”.
Pois bem, se Dom Júlio chama de simonia aquilo que não o é, deveria exortar à conversão publicamente, como faziam os santos padres, aqueles que o fazem realmente e que estão se beneficiando do dinheiro suado do povo trabalhador. De nossa parte, convidamos humildemente este arcebispo a cumprir o seu dever de reparação. Seja lá quem for que tenha feito a tal campanha (aliás, muito pouco difundida), não tem absolutamente a intenção de simonia. O bispo incorre aqui em difamação, calúnia, juízo contra o próximo, todos pecados contra a veracidade e, sobretudo, contra a caridade.
Em todo caso, o que mostra muito bem a reação apaixonada do arcebispo de Sorocaba é que as pessoas que moveram esta iniciativa, cuja assertividade não queremos julgar, partiram de uma constatação verdadeira: os bispos não estão sentindo na pele a privação dos sacramentos dos seus fieis justamente porque eles são generosos e não estão deixando faltar ofertas no Templo de Deus. É triste! Abandonou-se Cristo por Mamon, abandonaram-se as ovelhas para viver apenas daquilo que elas podem dar: o leite, a carne, a lã, a vida.
Pagar o dízimo constitui uma obrigação de todo fiel católico. O que não quer dizer que alguém seja obrigado a ofertá-lo em paróquias , movimentos e dioceses que não sinta suficiente santidade de seus pastores. Mas triste mesmo, é ver diferença de tratamento dado ao assunto nos Catecismos de S. Pio X e no atual…
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O correto é: Sem culto, sem dízimos.
Afinal, os sacramentos fazem parte do culto e não há sacramento sem culto, seja o batismo, a ordem, a crisma etc.
E o culto não existe somente no catolicismo.
Sem culto, nem os evangélicos faturam.
Todavia a questão principal está acima de tudo isto.
Por que teriam os fiéis que dar dinheiro para sustentar a apostasia episcopal?
Por que sustentar bispos e padres comunistas e heréticos?
Dízimo zero para esta gente.
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Eu parto do princípio da consciência. A minha consciência manda eu cumprir com o dízimo. Então eu obedeço a consciência. Se o sacerdote adotou pelo fechamento da Igreja por conta própria, ou foi o Bispo quem ordenou o fechamento, será a consciência daquele que fechou a Igreja, que o julgará.
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Do catecismo de são Pio X: 5º Mandamento da Igreja: Pagar o dízimo conforme o costume.
Penso que não posso escolher não pagar o dízimo, pois é um mandamento e não posso escolher descumprir um mandamento. Se for assim, posso escolher não ser casto, quando descubro que existem padres e bispos que não mantêm a castidade, por exemplo. É perigosos ser seletivo em qual mandamento cumprir. Agindo assim, seletivamente, logo estarei não cumprindo nenhum mandamento, ou cumprindo aqueles que me agradam e desprezando os outros.
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Até que enfim D Júlio Alkamini acertou na mosca: não permitem acesso aos sacramentos por se aliarem às mentalidades e ordens dos mundanistas globalistas da Nova Ordem Mundial via dízimo – olhem aí a simonia, gente! – e daí que então não verão nem a cor e o cheiro de nosso dinheiro, porque parte desses recursos recebidos no abençoado Domingo de Ramos que a CNBB aufere dos incautos católicos se dirigem com certeza absoluta – mais que comprovado por notas fiscais – para fins de “evangelizarem” as esquerdas, as quais detestam, odeiam do fundo do coração ao Senhor Deus e amam todos os anti catolicismos e vícios, de todas e quaisquer espécies!
Nem o anualmente ofertado ao Vaticano, nomeado de “Óbulo de S Pedro”, desde muitos anos, depois de 2014 adiante, com o papa Francisco no pontificado dando força à imigração desordenada de muçulmanos, ostensivamente apoiando a agenda mundanista da ONU e doutras religiões que eu e meus familiares cortamos pela raiz até 2021 inclusive a nossa oferta anual como necessária, como no tempo do saudoso fazíamos do saudoso Bento XVI para trás!
E estamos com toda razão, pois não temos quaisquer compromissos com a globalista Mãe Terra, o golpista e descarado Eco-humanismo, os satânicos partidos social-comunistas, as deusas Gaia, Pachamamma e outros demônios que vagueiam nesse mundo para perderem as almas dos desconectados da Igreja Católica Apostólica Romana dos tantos santos, a de 2000 anos tradicional e, por ora, muitos a deixaram e estão frequentando a “igreja católica II”, onde vale tudo, desde a ‘família” GLBTQ+, incluindo a não auto conversão aos imutáveis Mandamentos da Lei de Deus ao adultério etc., assim funciona na neo igreja caótica sedizente católica desses TLs e simpatizantes, consentida e abençoada pelo papa Francisco das esquerdas, em conluio como todas as religiões do mundo!
“Os deuses dos gentios são demônios” Sal 95,5.
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1. O dízimo é obrigação dos fiéis.
2. Os sacramentos são direito dos fiéis. São, portanto, obrigação de quem pode administrá-los.
Pensei em juntar as duas coisas, mas São Tomás, citado acima, já o fez:
‘Falando sobre o dízimo, São Tomás de Aquino diz que “a razão natural dita ao povo o dever de dar o sustento necessário aos ministros do culto divino, que oram pela salvação de seus membros” e diz, também, que “os ministros devem ter maior empenho em procurar o bem espiritual do povo, do que em recolher os bens temporais” (Suma Teológica, II-II, 87, 1).’
Frise-se que “os ministros devem ter maior empenho em procurar o bem espiritual do povo, do que em recolher os bens temporais”.
Observe-se ainda que muitos fiéis perderam os empregos, foram à falência, estão endividados, estão impedidos de trabalhar, ou trabalham em meio a tantas restrições que, mal e mal sobrevivem. É compreensível que, nesta situação, pagar dízimo a paróquias / dioceses que não ‘funcionam’ não seja prioritário, independentemente dessa campanha.
Dito isso, nada mais digo.
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Pois disse tudo.
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Causa imensa tristeza procurar uma igreja aberta e dar de cara com a porta fechada, sobretudo se a dita paróquia é custodiada por congregações religiosas.
Entretanto, e infelizmente, isso é compreensível. Na atual perspectiva (“novos olhares”) da “teologia”, o “templo” é o “lugar de encontro” da “assembleia” reunida “para celebrar a vida e as dores” da “caminhada” do “povo” nas “estradas” do “mundo” rumo à “construção” do “reino” que também é deles (os que assim deliram com sua música sadomasoquista de uma nota só).
Então, se a “assembleia” não se reúne, não tem sentido, sob essa perspectiva de toupeira hidrofóbica, a igreja ficar aberta. Muito pelo contrário: é preciso “vigiar e punir”, como diria o pedófilo Foucault, todo aquele que se aventurasse a práticas “egoistas” e “não comunitárias”, por exemplo, uma rápida visita ao Santíssimo Sacramento.
À imensa e gorda sombra dessa calamidade toda, a dupla dinâmica: o camponês recalcado Roncalli e burguês frufru Montini. Em que nuvem estarão a pairar?
Nuvem…?
Ou, como certa ou erradamente sentenciou Aristóteles: as mulheres são em tudo semelhantes aos homens, exceto na capacidade de decidir.
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“os ministros devem ter maior empenho em procurar o bem espiritual do povo, do que em recolher os bens temporais”
São Tomás de Aquino é incrível pois ele consegue em uma frase simples ensinar, exortar, denunciar e edificar. Viva o Aquinate!
E que voadora nas costas desse clero Apóstata!
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In dubio pro reo. Em principio, não sabemos se o padre que mantém fechada a igreja ou sem o culto, está contrariado por fazê-lo e o faz apenas para não ser amassado pelo rolo compressor episcopal.
Portanto, parece mais equânime manter o pagamento do dízimo (conforme a atual medida das possibilidades de cada um).
Pode ser inclusive, e precisamos ser muito desconfiados, que os promotores do “dízimo zero” sejam uns quinta-colunas que pretendem apenas isso: enfraquecer e arruinar ainda mais a situação da Santa Madre Igreja já assaz vilipendiada pela infrene, apoquentada, inquieta, demencial, estrebuchante e tremelicante aventura “conciliar”.
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A saída é simples: pagar o dízimo às igrejas que estejam abrindo suas portas, administrando os sacramentos, acolhendo os fiéis. Ainda que a mesma seja do outro lado do país. É isso que tenho feito, sem nenhum prejuízo na minha consciência.
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Dar dízimos conforme o costume.
Certo.
Façamos isso. Façamos para quem precisa de apoio.
Há missões dos padres da Resistência de D Williamson e comunidades amigas que fazem de tudo para propagar a Fé Católica, atender o máximo possível de fiéis, melhorar o espaço físico das Igrejas, o culto divino, a formação dos vocacionados.
O mesmo para a FSSPX, que está visivelmente precisando fundar novas capelas e formar mais padres para acomodar o cada vez maior fluxo de fiéis.
Quem não pode contar com eles têm o IBP em igual situação.
E de maneira individual há cada vez mais padres seculares e religiosos, conventos e mosteiros, iniciativas educacionais etc precisando de nossa ajuda!
Não deveríamos dar dinheiro nenhum para quem não luta direta ou indiretamente contra o Vaticano II, a Missa Nova e suas consequências anticatólicas, isso com ou sem pandemia.
Não temos que financiar quem defende a hermenêutica da ruptura ou da continuidade.
Devemos apoiar sim, os que ao seu modo trabalham para manter as pessoas na Igreja, e que não misturam doutrina com modernismo, liberalismo ou comunismo.
De forma que essa dicotomia “sem sacramentos, sem dízimo” nem deveria ocorrer.
Se olharmos bem, veremos que os grupos tradicionais geralmente acatam essas decisões com dificuldade, e fazem tudo para estar presentes na vida social na medida do possível.
Quanto aos conciliares, deixem que os mortos enterrem os mortos.
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PREZADO ANTONIO MARQUES RUBIO SILVA
Muito interessante e lógica a sua argumentação. Melhor que a do bispo. Se me permite fazer um contraponto vou direto ao ponto. O mandamento da Igreja obriga paga o dízimo segundo o costume. Seguinte este raciocínio o costume seria que o dinheiro do dízimo ajudaria a manter a Igreja aberta e o acesso do povo aos sacramentos. Se os dignatários da Igreja não a querem abrir, segundo o costume, e não dão o acesso ao povo, segundo o costume, creio ser desculpável doar o meu dízimo para os pobres que estão passando necessidade nesta pandemia, já que o costume da Igreja aberta não está sendo seguido pelos responsáveis sendo assim o meu dízimo desnecessário.
Apenas uma pequena ressalva não contradizendo nem invalidando os outros pontos do seu comentário que a propósito está muito bem colocado.
Fraterno abraço.
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Ainda bem que Deus não nos julga como essa campanha aí. Senão seria: “Sem santidade, sem a minha benção!”. “O Senhor não nos trata como exigem nossas faltas.” Salmo 78.
Quero Igrejas funcionando também, mas a campanha é infeliz. Não justifica cobrar um erro alheio se omitindo de sua obrigação.
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Mais uma “manipulação” da verdade (Mandamento da Igreja) em favor de um erro. Deveras é obrigação dos fiéis “devolver” materialmente ao Criador parte daquilo que recebe pelo fruto dos seus trabalhos. Não vamos entrar no mérito de qual porcentagem, bruto ou líquido desse valor. Como já é conhecido por todos a expressão dízimo é apenas uma parte, não necessariamente dez por cento. Basta lembrarmos que no Antigo testamento o povo judeu repassa ao Templo o dízimo daquilo que produziam. Trazendo para a Igreja do Novo Testamento, tal parte era recolhida por meio de coletas, espórtulas, donativos ao clero para o sustendo e manutenção do culto, o que engloba a matéria dos Sacramentos (pão, vinho, óleo, água, etc), objetos de culto ( velas, alfaias, paramentos, etc), manutenção do templo ( água, eletricidade, aluguel, etc), sustento do ministros. Tudo isso para o fim maior que é a Salvação das Almas. A cada dia vemos que tal fim está longe dos que se dizem ministros, enviados por Cristo. Depois do escândalo da CF desse ano, é natural que os fiéis desconfiem para onde vai o dizimo que se recolhe, afinal os protestantes são criticados por essa demonstração de crença em fazer questão de dar o dízimo corretamente. Lembrando o termo simonia, que foi não o fato de “pagar” pelo dom de milagres, mas sim pelo meio errado de obter uma graça, ou seja, a pessoa no erro deseja ir para o Céu, mesmo pagando. Em uma interpretação bem atual seria receber a salvação ofendendo a Deus. Basta vermos a “tolerância irresponsável” com todo tipo de pecado com a desculpa de que quem sou eu para julgar. Errados meios, para um fim mais errado ainda. Sustento dos clérigos, talvez uma cesta básica, uma quentinha, seja mais compatível que o dinheiro em si. Igrejas fechadas, menos custo de luz, água, impostos já não recolhem. Menos matéria para os sacramentos, afinal não se distribui a Santa Comunhão, velas hoje em dia praticamente não se usa mais. Via de regra a casa paroquial fica nos fundos da igreja, economia de transporte do padre. Sei que estou sendo um tanto irônico, mas já transformaram a Igreja em um ONG, o algo parecido que apenas satisfaz a necessidade temporal, então pode ser tratada com a política de corte de gastos também.
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Já repararam como Dom Júlio Akamine tem se manifestado com maior afinco em temas polêmicos nos últimos tempos? Já está pavimentando seu caminho para a Sé de São Paulo, para suceder Odilo Scherer em 4 anos.
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Se o dízimo é um dever, qual o dever dos sacerdotes? Não foi o próprio Jesus Cristo que comparou a mercenários aqueles que fogem quando chegam os ladrões? Existem alguns sacerdotes que não temem esse vírus e até já faleceram. Conheci alguns. Mas conheço muitos que fugiram e nunca mais foram vistos. Alguém, nos comentários falou sobre consciência. Ela tem de valer para os dois lados. Como cobram o que não têm? O Evangelho está sendo pisado o tempo todo. Mas, nada como uma pandemia para separar o joio do trigo. Vamos rezar e fazer o máximo para aliviar a fome, algo indigno à qualquer filho de Deus.
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Em minha diocese um sacerdote chegou a afirmar em redes sociais que o povo deveria fazer a experiência dos irmãos da Amazônia, que têm acesso à Eucaristia uma ou duas vezes por ano. Ora, se eu fosse um missionário eu ficaria escandalizado ao ouvir isso de um padre que mora em menos de cinco minutos de distância da matriz (diga-se de passagem, mora em um condomínio de belas casas, e a casa paroquial anexa à matriz está fechada porque os fiéis não davam “paz” ao pároco…). O mais divertido é que ao propor medidas que funcionaram em outras paróquias, ouvi dele que fazer essa experiência dos irmãos amazônicos não vai diminuir em nada minha fé… Que tempos, senhores. Que tempos!
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Segundo os modernos, a Igreja é “serviço”, ou, em palavras mais simples, presta um serviço.
Ora, o serviço prestado precisa ser remunerado, já o serviço não prestado, SONEGADO, prometido e não cumprido, não!
Essa lógica é muito materialista? É. Mas o que eles são mesmo? Senão um clero materialista, naturalista, relapso com o seu verdadeiro dever, que só pensa no bem do próprio estômago?
Então eles não podem exigir nada. Aquilo que plantaram, colherão.
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A única coisa algo interessante que a pandemia trouxe foi o fechamento das igrejas coincidindo no dia exato do Domingo de Ramos, não dando chances de pessoas sem conhecimento do que é a CNBB de darem o dízimo para ela, que emprega esses fundos em campanhas muito suspeitas de não serem católicas – tenho certeza – pois apoia o PT desde o tempo de Dom Leonardo Steiner e continua com Dom Walmor, farinhas do mesmo saco!
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