A apostasia da Alemanha: uma revolução do clero.

FratresInUnum.com, 17 de maio de 2021 – Há uma pressa suspeita nesta celeuma histérica ocorrida na Alemanha com a “benção” das duplas homossexuais. É como se lhes restasse pouco tempo… Precisaram correr e forçar uma situação que não teve nada de espontânea, o que mostra que o clima não lhes é tão favorável quando alardeiam.

Casal é abençoado na área externa de uma Igreja Católica em Colônia

Padres alemães tem desafiado a Igreja e dão bençãos a pares homossexuais sob o slogan “o amor vence”.

Em todo caso, fato é que não houve uma euforia homossexual em resposta à oferta das tais “bençãos”. Coisa bastante previsível, já que o pecado é, por definição, incompatível com a graça e as pessoas que vivem nele, em geral, não conseguem ser religiosas e praticantes, visto que a misericórdia requer a conversão e não é tão fácil assim trapacear a consciência.

Mas a trapaça parece ter sido a quintessência da teologia aprendida nos seminários modernistas. De fato, sem dogma nem moral, nem muito menos espiritualidade, aqueles padres de cabelos grisalhos que apareceram pateticamente impondo as mãos sobre as duplas do mesmo sexo se embriagaram daquela subserviência ao mundo que intoxicou a alma de quase toda a hierarquia através do otimismo bobão característico dos anos pós-Vaticano II.

Otimismo em relação ao pecado, mas pessimismo em relação à verdade e ao bem. Não há clérigo dentre estes que acredite ser possível uma reviravolta da virtude, da família, da tradição; eles creem que o processo revolucionário é fatal e irreversível, que tudo caminha rumo à matança de bebês e à formação de conglomerados artificiais autointitulados como “família”, que a ditadura do sexo desenfreado é a aurora do amanhã e que a Igreja dará lugar a uma religião universal.

Nessa religião universal cabem todos os deuses e todas as opções sexuais, cabem todos, menos os cidadãos reais, que acham tudo isso muito estranho e que se afastam destes senhores mais do que de infectados durante uma epidemia. No fundo, a excitação destes vovôs corresponde a uma alucinação cuja origem está naquela revolução de 1968, da qual se sentem orgulhosos herdeiros.

Oferecem, porém, uma herança que já não interessa a ninguém, tentam dar respostas para perguntas que ninguém está fazendo, pretendem apresentar ofertas das quais os beneficiários nem sequer tomam conhecimento. São como vendedores de xilofones, distribuidores de panfletos mimeografados, Judas que venderam a fé pelo preço do título cafona de uma novela mexicana: “o amor vence”.

Não, não é o amor que vence, é o escândalo, a falta daquela sintonia com a fé que nos torna católicos. Isso não interessa ao movimento homossexual e, muito menos, ao povo fiel. Não se trata de uma ação nascida das bases, oriunda da vontade do povo. Como a maior parte da heresias da história, esta também é uma mera perversão de agitadores do clero. Trata-se de uma revolta de padres.

Enquanto os leigos constituem honradamente suas famílias e tentam educar seus filhos segundo a doutrina da Igreja, padres que se pretendem de vanguarda correm assanhados para recrutar homossexuais que nem sequer estão preocupados com nenhuma dessas questões. Este é o ridículo da situação!

Se a apostasia da Alemanha reivindica casamento para todos (casamento homossexual), ministério para todos (ordenação de mulheres) e sexo para todos (celibato opcional), os bons fiéis reivindicam o direito de continuar sendo católicos, mesmo em tempos tão sombrios, em que o próprio Vaticano, anunciando de antemão que, caso acontecessem, tais bençãos não seriam oficiais, parece ter preparado o caminho para uma clandestinidade que, sendo prevista, talvez não seja tão clandestina assim. O jesuíta vestido de branco continua em silêncio, mostrando que “quem cala, consente”.

É o clero! É sempre o clero corrupto que, de alto a baixo, justifica o pecado e persegue a virtude.

Sobre a missa celebrada semana passada, um padre justificou a comunhão dada a um pecador público dizendo que “não tinha como ler a consciência da pessoa” e que um aviso genérico tinha sido dado antes da celebração. Pois é, este clero infiel curiosamente sempre erra do lado certo ou acerta do lado errado, não é mesmo? Na hora de negar a comunhão a um fiel que quer comungar na boca ou de permitir uma Missa na forma extraordinária, aí não vale a consciência da pessoa.

Em geral, quando a crise no clero chega a estes níveis, Deus costuma intervir de modo bastante cortante e doloroso. Precisamos perseverar fielmente, até o fim. Nossa Senhora, em Fátima, disse que Deus puniria o mundo, mas parece que os homens estão desafiando a Deus. Veremos aonde isso tudo vai dar…

8 comentários sobre “A apostasia da Alemanha: uma revolução do clero.

  1. Tudo não passa de padrecos que confundem coisas básicas e fundamentais: sexo com amor, perversão com virtude, derrota com vitória, cowboys com padres, shows de auditório com missas, biscoitos com hóstias e pachamama com N. Senhora.

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  2. Todos sabem o que ocorreu com a Alemanha.
    Após a II Guerra Mundial e a divisão da Alemanha, a parte ocidental foi dominada pela direita e a Oriental pela esquerda.
    Os nazistas, todavia, lá continuaram nas duas e muitos se iludem achando que eles desapareceram da noite para o dia.
    Hoje este país, unificado, continua sendo dominado pelo nazismo (que sempre foi socialista e de esquerda) e toda a sua perversão está sendo amplificada, inclusive dentro da Igreja, dando continuidade aos ditames estabelecidos por Hitler.

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  3. “Pois é, este clero infiel curiosamente sempre erra do lado certo ou acerta do lado errado, não é mesmo? Na hora de negar a comunhão a um fiel que quer comungar na boca ou de permitir uma Missa na forma extraordinária, aí não vale a consciência da pessoa”

    Eu soube que esse silêncio do vaticano se deve também por motivos financeiros pois a Alemanha contribui bastante. Vocês sabem: a heresia é barato mas a ortodoxia é cara. Nosso Senhor ensinava que os apóstolos seriam perseguidos, metidos em prisões, mentiriam sobre eles…um clero que prefere os aplausos da mídia apostatou Há muito tempo.

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  4. Áquele “quem sou eu para julgar” e que não foi complementado de “não se pode julgar a pessoa em si, mas o desnaturado ato sodômico cometido” que daria chances a polêmicas, no qual não existe nenhum amor, senão entronizando vis paixões carnais – enquanto, o amor é existente apenas entre o homem e a mulher que se casam bem preparados para o prometido, quando no juramente solene do casamento aos pés do altar – até à morte natural de um dos cônjuges, depois de que, podem licitamente contrairem novas núpcias!
    Assim, o sedizente “amor” entre dois seres iguais propalado pela midia globalista, como homem com homem e mulher com mulher não passam de gravíssimos pecados, passivos de ida para o inferno, cujos desprocedimentos são refutados até pelo diabo por se tratar de união ilícita, passional tão somente e, em especial relevância para ele, por ser anti natural – esse o pior!
    A desgraça passional chegou aos extremos de estarmos enojados de nos depararmos constantemente de exibição de 3 ou 4 pessoas embrenhadas no “poli amor”, em que fixamente numa única residência compartilham suas orgias sexuais – alucinadas bacanais – um homem com 2 mulheres ou ao inverso, todos esses retrocitados são pecados que bradam ao Céu por vingança por desafiarem ostensiva e propositadamente as imutáveis e rigorosas leis de Deus relativas ao 6º Mandamento!
    Aguardemos os castigos que já nos batem às portas!

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  5. Isso vem de longe, mesmo no Brasil. Nos anos 80, havia em SP um sujeito, padre, que promovia esse tipo de coisa. Fiquei sabendo anos depois, por fonte fidedigna, um amigo sacerdote.

    Paradoxalmente, o precursor tupiniquim da velhidade alemã era quase vizinho de Monsenhor Silvio de Morais Leite, de santa memória.

    Se um leigo, no caso eu mesmo, chegou a saber dessas pretensas “cerimónias”, a fortiori os bispos e o Grão Vigaristo também.

    Ha algo mais, grave e fontal: é o que se ensinava então no seminário, conforme testemunhou também o meu amigo. Não dá para mencionar sequer genericamente. Daí, do seminário, é que vinha e continua vindo tudo.

    Por esses dias alguém de muita relevância política clamou Bergoglio de “precursor”. Estranho. Para bom entendedor meia insinuação basta.

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  6. Consta, por fonte fidedigna, que já no final dos anos 80 se faziam pretensas cerimónias desse tipo. O “oficiante” ainda nos tempos de Grão Vigaristo, era quase vizinho do venerando Monsenhor Silvio, mui temido até por Vigaristo.

    O tal oficiante morreu muito logo e de modo previsível.

    Dois amigos, hoje sacerdotes, contaram-me os horrores e blasfêmias que ouviam no seminário. Lá estudaram com diferença de 10 anos. E é do seminário que saem essas doutrinas.

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