Prosseguimos nossa série de análises ao motu proprio Traditionis Custodes.
Por FratresInUnum.com, 21 de julho de 2021 – No art. 2º de “Traditionis Custodes”, Francisco diz que “cabe ao bispo diocesano, como moderador, promotor e custódio de toda a vida litúrgica na Igreja particular a ele confiada, regular as celebrações litúrgicas na própria diocese. Portanto, é de sua exclusiva competência autorizar o uso do Missale Romanum de 1962 na diocese, seguindo as orientações da Sé Apostólica”.

No art. 1º, ele havia afirmado que o Missal de Paulo VI é a única “lex orandi” do Rito Romano, não apenas como um ato ditatorial, mas sobretudo como não significante de coisa alguma, pois vimos ontem que a locução “lex orandi” não são os ritos em vigência, mas é a relação do rito com a Tradição da Igreja — relação que a Missa Nova tem apenas há 50 anos: grande tradição!
Ora, no artigo imediatamente seguinte, o já citado art. 2, ele finge que o rito não é romano e transfere aos bispos a autoridade exclusiva de regulá-lo, apenas “seguindo as orientações da Sé Apostólica”. Vejam a diferença disso com o texto da Instrução Redemptionis Sacramentum:
“Compete à Sé apostólica ordenar a sagrada Liturgia da Igreja universal, editar os livros litúrgicos, revisar suas traduções a línguas vernáculas e vigiar para que as normas litúrgicas, especialmente aquelas que regulam a celebração do santo Sacrifício da Missa, se cumpram fielmente em todas partes (Cf. CIC, c. 838 § 2)” (Instrução Redemptionis Sacramentum, n. 16).
Alguns números abaixo, a mesma Instrução se refere ao papel dos bispos diocesanos, citando o Código de Direito Canônico:
“Com efeito, ‘ao Bispo diocesano, na Igreja a ele confiada e dentro dos limites de sua competência, corresponde-lhe dar normas obrigatórias para todos, sobre a matéria litúrgica’ (CIC, c. 838 § 4)” (Instrução Redemptionis Sacramentum, n. 21.
Em outras palavras, justamente porque existe uma relação intrínseca entre a liturgia e a unidade da fé, compete à Santa Sé regular a liturgia da Igreja e, ao bispo, apenas o dever de moderar, tendo em vista o bem dos fiéis:
“O povo cristão, por sua parte, tem direito a que o Bispo diocesano vigie para que não se introduzam abusos na disciplina eclesiástica, especialmente no ministério da palavra, na celebração dos sacramentos e sacramentais, no culto a Deus e aos santos” (Instrução Redemptionis Sacramentum, n. 24).
O que Francisco faz é criar uma gigantesca confusão, arrogando para si o direito de cancelar um rito e de impor outro como única “lex orandi”, ao mesmo tempo em que diz que aos bispos cabe a prerrogativa exclusiva de regular o rito que ele acaba de dizer que está cancelado. De um lado, ele se reserva uma competência que, depois, diz ser exclusiva dos bispos; e, por outro, reafirma a existência de um rito que ele mesmo acaba de cancelar.
Isto não é nem pode ser uma lei. É um saco de gatos. Não há coerência textual alguma. Como dissemos ontem, não se trata de obedecer ou não, mas de que não há aí uma única linha que possa ser compreendida, que não se contradiga. Ele transfere aos bispos não o encargo de serem “custódios da tradição”, mas, sim, “custódios da confusão”, “Confusionis Custodes”.
Portanto, o art. 2 desmente e invalida o art. 1, e o faz no espectro de uma anarquização absurda, como se a Igreja Católica fosse constituída de uma multidão de seitas diocesanas, sobre as quais imperasse um déspota cujo único sentido da autoridade é sectarizá-las e caotizá-las ainda mais. Ou seja, quando o assunto é banir o missal de 1962, unem-se todas as autoridades, as de cima e as de baixo, contanto que se garanta que a Igreja será tudo, menos católica. Quando, por outro lado, o assunto é “desromanizar” o rito romano, vamos desde proposta de criação de rito amazônico até a transferência da competência pela tradução dos livros litúrgicos às conferênciais episcopais.
Por outro lado, em que consistiria, positivamente, impor o rito de Paulo VI como o único rito obrigatório na Igreja Católica? O problema da Missa Nova é que ela nunca foi rezada e não se sabe o que ela é em si: há tantos ritos do Novus Ordo quanto o número de vezes em que ele foi rezado. Cada padre, uma missa; cada lugar, uma missa; cada vez, uma missa. Não há unidade ritual nem identidade clara. O problema da nova liturgia não é a antiga, é ela mesma. É isso que Francisco e sua corte não entendem.
A norma que ele está pretendendo impor é simplesmente inaplicável. Não é possível executar o que ele tenta mandar, quer porque ele manda e desmanda no mesmo texto, quer porque o que ele propõe não é executável (já o sabemos há 50 anos).
Como Papa de Roma, Bergoglio daria um ótimo Primaz de Canterbury. Ele se esqueceu do que é a Igreja Católica e está querendo impor a criação de uma Igreja Anglicana na estrutura do catolicismo, e ainda quer que funcione. Aí já é demais!
Como disse há tempos, o que se estabelece é para que se cumpra finalmente o objetivo de grande números de padres incluso Bergoglio: acabar definitivamente com a missa, seja ela qual for.
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Que existe uma conjuração para suprimir todos os tipos de celebrações católicas romanas, especialmente as tridentinas, é mais que tencionada e convergirem numa salada de religiões passadas no liquidificador e findará dessa massa liquidificada a religião da infernal Nova Ordem Mundial, cujo suntuoso templo desse embuste está sendo erguido no Qatar, ao preço da exorbitante quantia, orçada em mais de U$ 2,000,000,000,00, hoje aprox. quase R$13.000.000.000,00, dependendo do câmbio!
“Compete à Sé apostólica ordenar a sagrada Liturgia da Igreja universal, editar os livros litúrgicos, revisar suas traduções a línguas vernáculas e vigiar para que as normas litúrgicas, especialmente aquelas que regulam a celebração do santo Sacrifício da Missa, se cumpram fielmente em todas partes (Cf. CIC, c. 838 § 2)” (Instrução Redemptionis Sacramentum, n. 16).
No entanto, aí está a problemática da questão da catolicidade a ser cumprida, dando forças ao episcopado: imaginem a quantidade de dioceses coniventes com as esquerdas possuimos com seus rituais e homilias, essas então, mais imanentes e ideológicas que cristãs, bastando recordar aqueles mais de 60 bispos apanhados no flagrante por B Küster na Conferência das TL mundiais em Londrina, PR, com um embusteiro lendo um trecho do Apocalipse transmutado nos laboratórios de reengenharia socialistas, ideal para celebrações fraternalistas nos acampamentos do MST, MTST etc, à frente daqueles bispos e todos de acordo, já que nenhum se levantou contra a releitura ideologizada!
Não será novidade a extinção da S Missa! Em Dn 10 36-37 conta a rebelião, vem aí o próprio Sínodo que começará em outubro de 21 e planejam findar em outubro 2023, seria o princípio do fim das Santas Missas e a impostura da abominável e terrífica nova religião dos globalistas-anticristo-NOM; daí, voltemos compulsoriamente às catacumbas e seremos os neo cristãos perseguidos por Neros, Dioclecianos e a besta do século XXI – que Deus e a Virgem Maria nos concedam essa graça!
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Pegando carona na fala do frater Elmo, pouco antes do Sínodo da Amazônia correu nos meios “conspiratórios” a notícia de que a missa de Paulo VI seria reformada e passaria a se chamar “Santa Memória”. Nesse curioso serviço litúrgico seria eliminado tudo o que separasse os católicos das religiões “abraâmicas” (protestantismo, judaísmo e islamismo), a começar pela Transubstanciação. A Santa Memória seria o culto celebrado no Templo Comum do “Pai Abraão” em Abu Dhabi, e logo se espalharia pelo corpo da Igreja Católica. O modelo atual de dioceses e paróquias seria completamente revisto, onde ministros de outros credos poderiam celebrar a Santa Memória junto com o padre “católico” ou onde ele não estivesse. Lógico, a coisa soa doentiamente inacreditável, mas se o próprio Paulo VI disse a um cardeal próximo que a intenção do seu Novus Ordus Missae era eliminar a separação entre católicos e protestantes, porque o inovador e soberbo Francisco não ia querer levar a coisa “más adelante”?
Falei o que tinha de falar, fiquem agora com o zelo e o amor de Jorge Mário Bergoglio à sacralidade da liturgia católica: https://www.youtube.com/watch?v=RwS9umpEkvs
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Caros irmãos e amigos, eu penso o seguinte, os mais conservadores e tradicionalistas radicais podem estar padecendo de um apego tanto ao passado, por isso mesmo são conservadores e tradicionalistas radicais, quanto podem ter um apego estético à beleza do rito antigo. O que importa, o que é o essencial, que parece invisível aos olhos, é que ocorra o sacramento, a Missa, desde que haja intenção, forma ou fórmula, ministro e matéria. Intenção que é fazer o que sempre a Igreja fez para haver Missa que é a reta intenção de promover o mesmo sacrifício de Jesus Cristo de 2000 anos atrás só que incruento, isto é, para ser Missa é preciso que haja um sacrifício para a remissão dos pecados sem derramamento de sangue. É preciso que haja a fórmula, ou seja, diante do pão é preciso que se diga isto é o meu corpo que será entregue por vós e diante do vinho que se diga, este é o cálice do meu sangue, o sangue da nova e eterna aliança que será derramado por vós e por muitos, diz literalmente o original latino de São Paulo VI, ou “por todos”, conforme a tradução brasileira mais comum. Também, é preciso que haja um ministro que é o ministro devidamente ordenado do sexo masculino, a fim de que haja Missa. Por fim, que haja a matéria que o pão sem fermento e o vinho de uva alcoólico.
Então, Missa de sempre é isto, não necessariamente que seja a Missa Tridentina, mas que haja intenção, forma ou fórmula, ministro ou matéria, o resto parece ser muito apego ao passado e gosto estético por uma Missa como a Tridentina, acerca da qual criticamente diz a Constituição Sacrossantum Concilium faz com que o povo atenda ao mistério da fé “como estranhos e mudos espectadores.”
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Prezado João Emiliano.
Não! Não é apego ao passado. Pelo menos a maior parte das pessoas que conheço, não.
O que importa é o essencial??!! Só?!
Claro que o seu conceito de validade da Santa Missa é importante.
Porém a sua visão demasiado simplista do Santo Sacrifício do Calvário fica muito aquém do ideal. Há pormenores importantíssimos na Missa de S. Pio V que completam a celebração de Algo tão sublime…e que foram removidos.
Por outro lado precisamos de ter presente o que ficou exarado – para sempre – na Bula Quo Primum. Isto é o mínimo dos mínimos que se pode exigir de alguém que se diz católico
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João, leia na íntegra o texto publicado no artigo anterior. Coloco aqui apenas dois trechos dele:
“Ainda que demônios em pessoa freqüentassem a Missa Tridentina**, um católico romano não amá-la e não defendê-la, quando atacada, é fazer-se diabolicamente um apátrida espiritual, um errante, um pródigo; é não amar a sua própria tradição e – o que é pior – ser conivente com quem demole a casa que abrigou a sua família desde tempos imemoriais.”
“O católico romano que não ama a sua magnífica liturgia, a qual foi reabilitada como “rito extraordinário”, para não ferir as revolucionárias susceptibilidades dos que, na prática, a proscreveram, é Esaú no ato de vender a Jacó a sua primogenitura por um mísero prato de comida.”
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Paulo VI esvaziou o mais que pôde o caráter sacrifical e expiatório da Missa a fim de agradar os protestantes. E o que resta do “sacrifico” na liturgia deformada de Paulo VI é o “sacrifícium laudis” o qual é muito bem aceito pelos protestante tradicionais e por isso está no missal que ele mandou fabricar.
E se vc quiser conhecer melhor os bastidores do concílio e as maracutaias de Paulo VI, leia o insuspeito “Il diario conciliare di monsignor Pericle Felici”, publicado pela Editrice Vaticana.
Pericle Felici foi nada menos que o secretário do Concilio Vaticano Dois.
Leia e tire as próprias conclusões sem radicalismos e apegos
a Judas Iscariotes.
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Maria Ribeiro, enquanto tivermos sacramentos válidos teremos a via normal e comum de comunhão com Deus que é a sabedoria, o absoluto, a verdade. Vê, por exemplo, o sacramento da penitência, se não temos mais os confessionários ricamente decorados, mas mesmo assim comumente temos, graças a Deus, os sacerdotes ordenados que podem abrir-nos as portas da reconciliação com Deus que para os pagãos como os filósofos antigos, tal qual um homem justo como um Sócrates que foi morto por crer em alguma coisa como o Deus único, para a paz com a verdade era fruto do esforço descomunal da mente que refletia e que no final sentia-se tão devedora à verdade.
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Caríssimo Pedro Pelogia
Eu já havia visto o vídeo que você citou e, só de ver 5 segundos novamente foi o suficiente para não querer continuar. Só um detalhe que levanto é que a tradução do missal em espanhol ao menos tem o “Y con espírito tuyo” e não o clementíssimo isnardiano “Ele está no meio de nós”. E a primeira vez que percebi isso foi justamente nesse vídeo…
Caríssimo João Emiliano
Respeitosamente preciso discordar diametralmente de sua colocação. Os adágios costumam trazer algumas verdades transmitidas entre as gerações (e por isso ditos “tradicionais”) e o lex orandi lex credendi nunca se mostrou tão verdadeiro quanto agora.
O florescimento da devoção, da piedade, de bons costumes tanto nas comunidades que sempre se mantiveram à margem das renovações conciliares, quanto aqueles que aderiram a Tradição posteriormente, é justamente o indicativo da “árvore boa que dá bons frutos” (conforme Mateus 7, 16). Quais são os frutos dos últimos 100 anos de Igreja? Aqui permito-me incluir o período Pré-Conciliar no século XX pois não houve uma “virada de chave” abrupta em 1960, mas toda uma mudança gradual de mentalidade. Idéias condenadas por São Pio X no início do século permaneceram “escondidas” e vieram à luz nos anos 1960. O próprio missal de 1955, no qual Pio XII permitiu mudanças na Semana Santa e na Vigília de Pentecostes (elaborado com ao menos um especialista que faria o Missal de 1970 – Mons. Bugnini), já cria algumas discordâncias entre as práticas antigas e “novidades”.
A questão que você levanta que “importa o invisível” pode ter algum fundo de verdade, mas não é plenamente verdadeira. A intenção no antigo rito é oferecer um Sacrifício, enquanto o novo rito busca ser uma “ceia de irmãos”. No antigo rito, tudo é voltado para Deus, inclusive o padre. No novo, tudo é voltado para “o homem”, como declarou Paulo VI “nós temos o culto ao homem”. A fórmula de consagração foi alterada, tanto no pão (“quod pro vobis tradetur” – “que será entregue por vós” foi uma inclusão) quanto no vinho (tirou o “mistério da Fé” das palavras de consagração e pôs depois, enquanto o “fazei isto…” que era depois veio para a consagração), sem citar que o “Por todos” que você cita como “tradução brasileira mais comum” sempre foi um ERRO Teológico, condenado por Bento XVI, que os bispos fizeram “ouvidos moucos” e o próprio Papa Francisco fala “per noi i per tutti” na consagração.
Dizer que é só apego é desconhecer o efeito santificador da Santa Missa, que pode ser acompanhada tanto de forma “participativa”, com os livros litúrgicos, ou de forma contemplativa do Calvário (o modo mais sublime) ou um pouco de cada, como ensina São Leonardo de Porto Maurício. O povo fiel, com boa catequese, é atraído pela beleza do rito. Até pessoas totalmente alheias à Fé, como Joãozinho Trinta, carnavalesco, afirmava que “quem gosta de simplicidade é rico, estudioso: o pobre gosta de beleza e luxo”. Aqui quero tomar essa frase não por incentivo à Luxúria e apego material, mas ao poder atrativo e catequético da beleza da Arte Católica e dos simbolismos de cada ação dentro do rito que cresceu organicamente na vida da Igreja, e não um modo inventado por especialistas que queriam “agradar o povo” e, o que mais fizeram foi afugentar o povo, esfriar a Fé, alimentar o indiferentismo religioso. Comparemos os frutos. Ou, como dizia Mons. Lefebvre, “deixem-nos fazer a experiência da Tradição”.
Se me permite a sugestão, aqui mesmo no Fratres (se não erro) já foi publicado um vídeo norte americano (vasculhei o YouTube, mas não achei) de um documentário comparando uma Missa Antiga e uma Missa Nova, ambas celebradas de forma séria (sem bizarrices infelizmente comuns) em uma mesma paróquia, no mesmo dia, pontuando as diferenças não só no rito, mas também na mentalidade, nas construções, na participação e tudo mais. Creio que foi um dos primeiros vídeos que vi aqui no Fratres, lá nos idos de 2011 mais ou menos.
No mais, rezo por ti da mesma forma que peço que rezes por mim. E que nós todos possamos passar por esse momento.
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Eis o vídeo mencionado pelo Galvao:
Reforma ou Revolta? O Movimento Litúrgico e a Missa de Paulo VI
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Galvão, eu entendo. Mas as inclusões e alterações de São Paulo VI não mudam o essencial para haver sacramento, Santa Missa, que é o meu ponto, a manutenção do essencial para haver sacramento da Eucaristia válido. O Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior já deu a dica, quando de sua homilia que está no site YouTube pela Solenidade da Natividade de São João Batista desde ano de 2021. Será que o que faltava tanto ao passado Tridentino quanto ao presente com o Vaticano II não é a busca da verdadeira sabedoria cristã que é a busca da santidade? Será que há muito tempo, desde antes do Concílio Ecumênico Vaticano II, o que há é uma mediocridade espiritual que fez com que perdido todo o rigor da tradição litúrgica, à qual se ressentem os mais conservadores e tradicionalistas radicais, não restasse nem mesmo mais o pudor da obediência da fé a Deus que conduz à santidade? Por que eu pergunto isso? Porque essencialmente o sacramento eucarístico, a Santa Missa permanece, enquanto perdida a encenação e a beleza do Rito antigo, para não dizer o luxo, com Joãozinho Trinta, citado por ti, não sobrou nada, perdeu-se a fé, “esfriou-se a fé, veio o indiferentismo religioso”, conforme tu elenca.
Galvão, graças a Deus, eu percebo em mim mesmo que participando diariamente da Santa Missa Nova de São Paulo VI, eu venho crescendo na sabedoria cristã verdadeira que é a santidade, independentemente de passado, presente e futuro cuja presença, se for o passado, não existe mais, o presente é o agora que amanhã será passado e que um dia foi futuro junto com passado e o futuro um dia será presente para tornar-se inexistente como passado. O que há de firme e perene, porque é a verdade, é a sabedoria do que é real no cristianismo que é a santidade pela qual o homem despoja-se de tudo, semelhantemente a Jesus Cristo, que não tinha uma pedra para encostar a cabeça, quanto mais ter luxo de carnavalesco e de massa de povo ignorante.
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Galvão, eu acho que este teu apelo ad populum, à uma massa ignorante de povo, como ao que diz um homem vicioso alheio ao sagrado, Joãozinho 30, só mostra que o mundo desiludido com a antiga elite de esquerda, agora a nova elite que surgiu mais conservadora tradicionalista e radical só consegue ser uma elite que é ralé, que é conforme o senso comum mais vulgar de um porteiro nordestino com bigodinho e sem os principais dentes da frente na boca, o qual pode ser muito saudável espiritualmente e apreciar o Rito antigo da Santa Missa, mas que se puder ser só elite, livrar-se de ser ralé, vai raspar o bigodinho anti-estético e vai colocar implante dentário, além de que ele há de convir com relação aos sacramentos que se houver intenção, forma ou fórmula, matéria e ministro há de haver sacramento, sim.
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Caríssimos Fratres
O CELAM, em seu desejo de “ouvir as pessoas” abriu um espaço para que os leigos possam se expressar em preparação à assembleia eclesial. Convido-os a respeitosamente manifestar a nossos pastores vossas dúvidas e questionamentos. Eu pessoalmente perguntei “Por que enquanto nós, vossos filhos espirituais, pedimos o Pão da Santa Missa, recebemos de vós apenas pedras (conforme Lucas 11,11)?”
O link é https://assembleiaeclesial.com.br/escuta, exigindo cadastro.
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Padre Chad Ripperger falando sobre o assunto. É como se estivesse respondendo ao comentário do João Emiliano.
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Leigo R SC
Deus lhe pague por trazer essa preciosidade. É justamente este vídeo que comentei.
Maxwell
Dadas as reflexões do Pe. Chad Ripperger, não há nem mais uma vírgula que eu poderia adicionar. Obrigado pela postagem.
João
Já estive onde estás, defendendo o que defendes, até aqui mesmo no Fratres. Que Deus, que nos planta no coração uma imensa saudade do céu e busca da Verdade, cujo Divino filho Nosso Senhor Jesus Cristo se auto identifica como “Ego sum Via, Vita, Veritas” (Jo 14, 6), o conserve na busca pela Verdade e no caminho da Salvação, pelo mesmo Cristo Nosso Senhor.
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