Fonte: Rorate-Caeli | Tradução: FratresInUnum.com – 2 de setembro de 2021
“A misericória do Senhor se estende a toda carne”
(Eclesiástico 18, 13)
Os Institutos signatários querem, acima de tudo, reiterar seu amor pela Igreja e sua fidelidade ao Sant Padre. Este amor filial hoje está tingido de grande sofrimento. Sentimo-nos sob suspeita, margilizados, banidos. Todavia, não nos reconhecemos na descrição feita na carta que acompanha o Motu Proprio Traditionis Custodes, de 16 de julho de 2021.
“Se dizemos que não temos pecado… ” (I João, 1, 8)
Não nos vemos, de forma alguma, como a “verdadeira Igreja”. Pelo contrário, vemos na Igreja Católica nossa Mãe, em quem encontramos a salvação e a fé. Estamos lealmente submetidos à jurisdição do Sumo Pontífice e dos bispos diocesanos, como demonstrado pelas boas relações nas dioceses (e as funções de conselheiros presbiterais, arquivistas, chanceleres e oficiais que foram encarregadas a nossos membros) e o resultado das visitações canônicas ou apostólicas dos últimos nos. Nós reafirmamos nossa adesão ao magistério (incluindo o do Vaticano II e o que o segue) segundo a doutrina da Igreja relativa ao assentimento que lhe é devido (cf. em particular Lumen Gentium, n ° 25, e Catecismo da Igreja Católica n ° 891 e 892), como evidenciado pelos numerosos estudos e teses doutorais elaboradas por diversos de nós nos últimos 33 anos.
Algum erro foi cometido? Estamos prontos, como todo cristão, para pedir perdão se algum excesso de linguagem ou desconfiança da autoridade possam ter se introduzido em um ou outro membro. Estamos prontos a nos converter se o espírito de partidarismo ou orgulho tenha manchado nossos corações
“Cumpre teus votos para com o Senhor” (Salmos 49, 14)
Pedimos por um diálogo humano, pessoal e de confiança, longe de ideologias ou da frieza de decretos administrativos. Gostaríamos de poder encontrar alguém que será para nós o rosto materno da Igreja. Gostaríamos de poder dizer-lhe sobre nosso sofrimento, as angústias, a tristeza de muitos fiéis leigos por todo o mundo, mas também dos padres, religiosos e religiosas que entregaram suas vidas confiando nas palavras dos papas João Paulo II e Bento XVI.
A eles foi prometido que “todas as medidas seriam tomadas para garantir a identidade de seus Institutos na plena comunhão da Igreja Católica” [1]. Os primeiros Institutos aceitaram com gratidão o reconhecimento canônico oferecido pela Santa Sé, em pleno vínculo com a tradicional pedagogia da fé, particularmente no campo litúrgico (baseado no Memorando de Entendimento de 5 de maio de 1988, firmado pelo Cardeal Ratzinger e Dom Lefebvre). Este compromisso solene foi expresso no Motu Proprio Ecclesia Dei, de 2 de julho de 1988; a seguir, de maneira diversa para cada Instituto, no decreto de ereção e em suas constituições aprovadas em definitivo. Os religiosos, religiosa e padres pertencentes a nossos Institutos fizeram seus votos ou compromissos segundo essas especificidades.
É desta forma que, confiando na palavra do Sumo Pontífice, eles deram suas vidas a Cristo para servir a Igreja. Esses padres e religiosos e religiosas serviram a Igreja com dedicação e abnegação. Podemos privá-los do que a Igreja lhes prometeu pela bocas dos Papas?
“Tende paciência comigo!” (Mt 18. 29)
O Papa Francisco “encoraja os pastores da Igreja a ouvi-los com sensibilidade e serenidade, com sincero desejo de compreender suas aflições e pontos de vista, a fim de ajudá-los a viver melhor e reconhecer seu lugar próprio na Igreja”. (Amoris Laetitia, 312). Ansiamos poder confiar as angústias que vivemos a um coração de pai. Precisamos ser ouvidos com boa vontade, não condenações anteriores ao diálogo.
O juízo rude cria um sentimento de injustiça e produz ressentimento. A paciência abranda os corações. Precisamos de tempo.
Hoje ouvimos falar de visitações apostólicas disciplinares a nossos Institutos. Pedimos por encontros fraternos, onde podemos explicar quem somos e as razões de nossa ligação a certas formas litúrgicas. Acima de tudo, queremos um diálogo verdadeiramente humano e misericordioso: “Tende paciência comigo!”.
“Circumdata varietate” (Salmos 44:10)
Em 13 de agosto, o Santo Padre afirmou que em matérias litúrgicas “a unidade não é uniformidade, mas harmonia multifacetada criada pelo Espírito Santo” [2]. Aspiramos dar nossa modesta contribuição a essa unidade harmoniosa e diversa, cientes que, como ensina a Sacrosanctum Concilium, “a liturgia é o cume para o qual a atividade da Igreja está dirigida; ao mesmo tempo, é a fonte da qual emana seu poder”. (SC, n ° 10).
Com confiança, voltamo-nos primeiramente aos bispos da França para que seja aberto um diálogo e que um mediador seja indicado, sendo para nós a face humana deste diálogo. Nós devemos “evitar juízos que não levam em conta a complexidade de várias situações… Trata-se de alcançar a todos, de precisar ajudar a cada pessoa encontrar a sua própria forma de participar na comunidade eclesial e, asim, experimentar seu tocado pela “imerecida, incondicional e gratuita misericórdia” (Amoris Laetitia, n ° 296-297).
Dado em Courtalain, França, 31 de agosto de 2021
Pe. Andrzej Komorowski, Superior-Geral da Fraternidade São Pedro.
Mons. Gilles Wach, Prior Geral do Instituto de Cristo Rei e Sumo Sacerdote
Pe. Luis Gabriel Barrero Zabaleta, Superior Geral do Instituto do Bom Pastor
Pe. Louis-Marie de Blignières, Superior Geral da Fraternidade São Vicente Ferrer
Pe.. Gerald Goesche, Reitor Geral do Instituto de São Felipe Nery
Pe. Antonius Maria Mamsery, Superior Geral dos Missionários da Santa Cruz
Dom Louis-Marie de Geyer d’Orth, Padre Abade da Abadia de Santa Madalena do Barroux
Fr. Emmanuel-Marie Le Fébure du Bus, Padre Abade dos Cônegos da Abadia de Lagrasse
Dom Marc Guillot, Padre Abade da Abadia de Santa Maria de la Garde
Madre Placide Devillers, Abadessa da Abadia de Nossa Senhora da Anunciação do Barroux
Madre Faustine Bouchard, Priora das Canonisas de Azille
Madre Madeleine-Marie, Superiora das Adoradoras do Coração Real de Jesus Sumo Sacerdote
Haveria-se ligeira impressão, pelas palavras dos diversos dirigentes desses institutos que estão dispostos ao diálogo, no entanto, incapacitariam-se a mudarem de posicionamentos anteriores que obtiverem dos dois papas, os quais são S João Paulo II e o ainda entre nós o saudoso papa Bento XVI – desafeto de ideologistas e modernistas – muito generoso e compreensivo, indulgenciando a muitos e facilitando a reunião de divergentes, ao que tudo indica, por cessão de ambos lados em assuntos que não interfeririam no cerne da fé católica!
Não deixariam de deixar sutilmente evidente que se indisporiam a acatarem modelos novos introduzidos nas suas liturgias e se manterem no “status quo” – ao que tudo indica, como celebrarem a missa Novus Ordo em detrimento da de S Pio V e fielmente obedecerem ao papa Francisco, o qual, ao que tudo indica, só aprecia seus ensinamentos e nada mais anterior que o desagrade nas suas supostas reformas, algumas algo contestáveis por diversos da alta hierarquia e do clero bem informado!
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O psicólogo polonês Adam Lobaczewsky fez um estudo profundo sobre a mente dos tiranos e genocidas, e afirmou que o tirano odeia quem se curva diante dele com a repugnância similar que temos com baratas que passeiam na nossa cozinha. A súplica chorosa dessas pobres crianças ao velho nefasto que as odeia só aumentará o ódio e o nojo que ele sente por elas. “Por favor, santo padre! Nós aceitamos o CV II, a missa nova, citamos a sua cartinha Amoris Laetitia, temos bom relacionamento com os bispos, somos bonzinhos e inofensivos, por favor papito, não nos destrua, buááá!”
Sinto muito padres e madres, vocês serão destruídos.
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Imagine a sensação de ser traído pelo Vigário de Cristo na Terra.
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“Porquanto não recebestes um espírito de escravidão para viverdes ainda no temor” (Rm 8,15). Que “mãe amável”! Se o pedido da carta não for atendido, como fica? A margem para alguma “punição exemplar” de “um ou outro membro” parece estar aí meio oculta, (pobres sacerdotes; de Sacrificadores a bodes expiatórios para a salvação dos institutos).
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Essa situação faz-me lembrar de quando rezamos o Ofício de Trevas do Sábado Santo, a 3ª. Lição do 1º. Noturno, chamada “Oração de Jeremias”, onde numa parte o profeta assim diz: “ Lembrai-vos, Senhor, do que nos aconteceu; Estendemos a mão ao Egito e aos Assírios para termos pão. Pecaram os pais e já morreram e nós agora carregamos com as suas culpas.”
Assim, quem quer estender a mão ao Concílio, ao liberalismo, ao mundo, será como Israel no tempo do profeta…. Pedirão a Santa Missa de Sempre, mas eles não a darão… São inimigos da Fé.
Querem humilhar a Igreja. Não podemos participar da humilhação da Igreja. O Cardeal Braz de Aviz quer destruir as comunidades tradicionais, assim como já o fez com muitas outras, e não adianta dar a mão aos princípios liberais do Concílio.
Delenda est Concilium!
Jerusalem, Jerusalém, convertere ad Dominum, Deum tuum.
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Precisou de mais de 10 pessoas pra escrever esse lero-lero que, diga-se de passagem, não vai mudar em nada a intenção de Francisco de acabar com a Missa de Sempre?
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Perdi com o comentário chamando Cardeal Ratzinguer de inimigo dos modernistas.
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Soa como um condenado indo para a guilhotina, suplicando por sua vida.
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Os institutos professam adesão ao Vaticano II, citando Lumen Gentium e o Catecismo na parte que tratam do “assentimento religioso do seu espírito” mesmo aos ensinos não-infalíveis. Não fazem menção a críticas ou correções. Afirmam que seu papel é contribuir com a “diversidade” litúrgica, citando o Papa Francisco: “a unidade não é uniformidade, mas harmonia multifacetada criada pelo Espírito Santo”. Está implícito que concordam que a diversidade litúrgica vislumbrada por Francisco é criada pelo Espírito Santo. Reivindicam “sua própria forma de participar na comunidade eclesial” e sua “ligação a certas formas litúrgicas”, apelando aos acordos feitos por João Paulo II e Bento XVI (e não a qualquer superioridade intrínseca do rito tradicional).
A meu ver, esse texto demonstra coisas importantes sobre a natureza do Papado e sua jurisdição. Prestem atenção.
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“Nós reafirmamos nossa adesão ao magistério (incluindo o do Vaticano II e o que o segue)”
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Não se trata de fidelidade ao Santo Padre, por mais santo que possa ser! Trata-se de fidelidade à Doutrina Católica, ao dogma e à moral, que são o objeto da Fé.
Papa nenhum é dono da Fé, nem da moral, nem dos dogmas, nem da Doutrina da Fé, nem da religião católica. O Depósito da Fé (Depositum Fidei) é a própria palavra de Deus transmitida e conservada na Sua Igreja. O Papa não é dono da Igreja.
As fontes da Revelação são: Escritura e Tradição. Ora, a revelação já está completa e se encerrou com a morte do último apóstolo, São João. Logo, não está destinada a crescer, expandir, progredir ou evoluir. Isso seria modernismo, pura e simplesmente.
O que progride não é a Tradição, mas tão somente nossa compreensão sobre a Revelação Divina contida na Escritura ou na Tradição, sempre mantendo e guardando com fidelidade a mesma Escritura e a mesma Tradição, como todos os dogmas que aí se encontram, porque os dogmas são a própria Palavra de Deus. Essa palavra não está destinada a progredir ou evoluir. A Revelação já foi feita e está encerrada.
A razão de ser do múnus petrino é justamente confirmar os irmãos na Fé da Igreja. Papa nenhum está acima da Fé, muito menos da Revelação Divina. Pelo contrário, ele é servo dos servos, e, por isso, o Vigário de Cristo na terra.
“O Romano Pontífice está como todos os fiéis submetido à Palavra de Deus, à fé católica e é garante da obediência da Igreja e, neste sentido, servus servorum. Ele não decide segundo o próprio arbítrio, mas dá voz à vontade do Senhor, que fala ao homem na Escritura vivida e interpretada pela Tradição; noutros termos, a episkopè do Primado tem os limites que procedem da lei divina e da inviolável constituição divina da Igreja, contida na Revelação. (33) O Sucessor de Pedro é a rocha que, contra a arbitrariedade e o conformismo, garante uma rigorosa fidelidade à Palavra de Deus: daí resulta também o carácter martirológico do seu Primado.” (CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ, “O primado do sucessor de Pedro no mistério da Igreja”, n. 7, § 2º).
Nota 33: “Cf. Declaração colectiva dos Bispos alemães, Jan.-Fev. de 1875: Denz-Hün, n. 3114.”.
“[…] a qualificação de monarca absoluto também não se aplica ao Papa nos assuntos eclesiásticos, visto que ele está sob o direito divino e ligado às disposições estabelecidas por Cristo para a sua Igreja. Ele não pode modificar a constituição dada à Igreja por seu divino fundador do modo como um legislador temporal pode modificar a constituição do Estado. A constituição da Igreja é fundada, em todos os seus pontos essenciais, sobre uma disposição divina fora de alcance da arbitrariedade humana.” (DENZINGER; HÜNERMANN, 3114).
No Credo, o crente diz “Creio em Deus”, e não “Creio no Papa X ou Y” ou “no Papa N”.
Uma analogia pode ser feita:
A autoridade que Nossa Senhora exerce sobre a Igreja é devida à fidelidade Dela ao próprio Deus e Sua Palavra. Ao mesmo tempo que Ela é Rainha, Ela é a maior de todos os servos, a mais perfeita, a ponto de ser Imaculada. Ela não é Rainha e pecadora.
Semelhantemente, o Papa não pode ser, ao mesmo tempo, Vigário de Cristo, confirmador da Fé dos irmãos, e ser um inimigo desta Fé, ou um herege explícito e público.
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Admitir que os fiéis e batizados estão em comunhão ou subordinados à Autoridade de um Herege, e especialmente quando este herege atua para destruir ou prejudicar a Igreja, a Doutrina e a Fé, é deturpar a religião católica e pervertê-la.
“Eu roguei por ti, para que tua fé não desfaleça; e tu, uma vez convertido, confirma teus irmãos” – Ego rogavi pro te, ut non deficiat fides tua: et tu aliquando conversus confirma fratres tuos (Lc 22, 32). (DENZINGER; HÜNERMANN, 3070).
Ou seja, se ele não é convertido, ele não confirmará a Igreja na Fé. Ele não terá o múnus.
Outra coisa não diz o Código de Direito Canônico/1983, cân. 1331, § 1, n. 3; cân. 1336, § 1º, n. 3, § 2º.
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Francamente, o Comunicado dos Superiores dos Institutos Ecclesia Dei é vergonhoso e constrangedor. O católico é fiel da Igreja Católica, membro do Corpo Místico de Cristo, e não um fiel do Papa ou um fiel de compromissos de políticas eclesiásticas mal elaboradas, pessimamente construídas e destinadas à ruína. Me impressiona horrivelmente o fato de terem citado Amoris Laetitiae, bem como sua profissão de fé:
“Estamos lealmente submetidos à jurisdição do Sumo Pontífice e dos bispos diocesanos […]” hereges públicos e notórios.
Volto a dizer, o erro foi terem estabelecido e mantido contato com hereges progressistas e modernistas, inclusive de Roma. Não é atoa que o Apóstolo já admoestava os fiéis de seu tempo a não manterem contato com tais pessoas que se dizem irmãos, mas não são.
Faço questão de sublinhar o seguinte, já que não se fala mais disso nas igrejas:
“59. Cristo não ensinou um determinado corpo de doutrina para todos os tempos e todos os homens, mas antes iniciou algum movimento religioso adaptado ou adaptável a diversos tempos e lugares.” (PIO X; SANTO OFÍCIO. Decreto Lamentabili, 3 jul. 1907, proposição modernista condenada, Denz-Hün. 3459).
Guarde a Fé!
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Absolutamente nada nessa manifestação faz sentido. Ao menos na FSSP e no IBP, muitos dos padres não teriam a menor abertura para celebrar a missa nova e jamais citam documentos conciliares, mas os superiores assinam um comunicado citando Amoris Laetitia? Não é possível que insistam em negar que a vivência diária da missa tridentina inevitavelmente leva seus padres a uma fé que é o oposto do mobilismo conciliar, é a fé que não dialoga, milita. Qualquer um que visite o Mosteiro do Barroux e compare a alguma abadia brasileira verá que são duas concepções diametralmente opostas de vida religiosa: o serviço de Deus e o serviço dos homens (ou nem isso, rs). Quando os superiores reconhecerão que a fé vivida em seus institutos não é aquela professada pelos teólogos peritos do Concílio?
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Estes até podem ser os bodes expiatórios, mas sabemos onde o espano quer chegar…
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Se os Institutos acima aceitarem passivamente as imposições do Motu Proprium do papa Francisco estariam invertendo a seguir : … é preciso primeiro seguir a Deus que as autoridades humanas.
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Perfeito o comentário do Vitor. Infelizmente hoje muitos cairam na burocracia da fé e esqueceram do essencial, aquilo ao qual Deus nos pedirá contas.
Não adianta ser fiel à um Papa específico se não se guarda o depósito da fé. Não adianta também querer guardar o depósito da fé se não se sabe o que significa dentro da Igreja, a fidelidade do Romano Pontífice e o que nisso implica ou não na sua santidade.
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“Pedimos por um diálogo humano, pessoal e de confiança, longe de ideologias ou da frieza de decretos administrativos.”
No endereço a seguir tem um exemplo de como será o “diálogo” ou, ao menos, o resultado dele.
https://www.metropoles.com/colunas/guilherme-amado/vaticano-manda-fechar-colegios-dos-arautos-do-evangelho-apos-ano-letivo
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Então foi pra isso que traíram Dom Lefebvre, pra fazer citações da “Carta da Terra” versão vaticana?
Valeu a pena (ou à pena)?
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Sinto-me muito desorientado, irmãos, e digo isso com a profundidade de meu coração. Fui criado na igreja nova, desde criança, quando adulto jovem, após certo distanciamento da Fé, me reaproximei da Fé. Me tornei meio carismático, mas esse tendência deu lugar após certo tempo, ao amor a tradição católica. Procurei ir a missa de sempre, e entendê-la melhor, etc. Eu ia em Campos (D. Fernando Rifan), mas agora não sei o que pensar, vide a posição dos ditos tradicionalistas, frente a este descalabro de atitudes nocivas de Francisco, que nos encontramos. Se os próprios amantes e adeptos da Tradição, capitulam, que será de mim, que nem mesmo boa formação tenho na doutrina católica? Sinto-me perdido e desamparado, pois nem sei mais onde está a Igreja. Alguns dizem que não podemos ir à “missa nova”, mesmo dignamente rezada, por assim dizer, para não ter comunhão com aqueles que seguem Francisco. Mas se os próprios tradicionalistas se colocam na mesma posição, que farei eu? Tenho medo de perder a Fé. Sou tesoureiro de uma pequena capela e, desde a Pachamama, não faço mais o balancete, pois não darei meio centavo para quem fazer esse tipo de coisa. Inclusive farei o último balancete, e pedirei meu desligamento na diocese de Nova Friburgo(RJ). O que pensar disse tudo que está acontecendo? Nem me confessar e uma boa direção espiritual eu consigo. Tenho apelado a meu anjo da guarda e a Nossa Senhora, São José, Padre Pio e Santa Teresa D’avilla para me orientar, pois nem sei o que pensar, e como agir. Que Nosso Senhor Jesus Cristo tenha piedade de todos nós. Pax Dominus!
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Traquiilize-se: se v estiver crendo inteiramente na Igreja católica de sempre e em sua tradição ante V II e abandonando o que não converge com aquela, desconsiderando os apoios ao maçonista protestantismo-Lutero e seitas, v está na verdadeira Igreja de Jesus!
Procure, o quanto possível, um local onde se celebre a missa tradicional versus Deum, especialmente de sacerdotes mais idosos e em asilos desses; existem uns que não cedem ao modernismo do V II das Pachamammas da vida, cujo Sínodo nós colaboramos junto com esse site a demoli-lo, apagando até suas lembranças e lambanças, promovidas ardorosa e ardilmente aquele capitaneado pelas esquerdas!
Ainda bem que deixou de ser pentecostalista, pois é originalmente oriundo de experiências estranhas do maçonista protestantismo do livre arbítrio – cada qual ou grupos juntos fisicamente, porém, em espírito, separados!
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Caro irmão, saiba que não está só. De fato, o amor a verdade nos coloca em profunda contradição. Mas não se esqueça que Deus vê a sinceridade de nossos corações. Recomendo a você uma série de reflexões publicadas recentemente em ” ofielcatolico” que certamente será de grande ajuda. Paz e bem.
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Irmão Vanderlei, passo por uma situação similar. Está muito difícil viver neste mundo onde não encontramos um norteador para nossas aflições. Já me passou muitas vezes até tirar a vida, mas temos que colocar a cabeça no lugar e não deixar o demônio criar um cerco em nós. O que eu venho batalhando é o seguinte: buscar as informações, leituras e vídeos de padres que ensinam o melhor possível do correto. Nascemos em uma época modernista, portanto quer queira quer não, estamos também contaminados por isso. Para saber o correto temos que fazer referência ao comonitório de São Vicente de Lerins. Buscar livros antes da década de 50/60. Se o padre ou a aula dada na internet segue o padrão do que foi ensinado sempre por todos e em todos os lugares, aí está a verdade. Temos um senso fidei também que dá um certo alerta se o ensinamento é muito escabroso ou tem algum truque. Rezar bastante, de preferencia rosários diários que Nossa Senhora ajuda mesmo. Fazer consagração a Nossa Senhora. Busco participar da missa que tenha o melhor possível de ambiente de oração sem músicas espalhafatosas. Penso o seguinte, sendo tridentina ou Novus Ordo, busco o sacramento e o sacrifício da missa na consagração. A intenção mínima. Infelizmente se não é possível o ótimo, busquemos o que está ao alcance. Moro em São Paulo e acho ainda padres de boa vontade que apesar de alguns defeitos na formação buscam se esforçar (não que eu seja o baluarte de ter encontrado toda a verdade). Procuro confessar onde é oferecido. Achei algumas paróquias onde há confissões durante a missa e alguns padres heróis que fazem confissões todos os dias. Consigo, com esforço de deslocamento confessar semanalmente ou pelo menos uma vez por mês. Mas não espero direção espiritual. Não importa se te dão alguma orientação modernista, o que busco é ser sincero e firme na minha confissão e ter a fórmula do perdão pelo poder dado por Jesus ao padre e batalharmos para vencer nossos pecados sem racionalização ou relaxamentos. Eu tenho o desejo de achar uma comunidade para fazer parte, mas é difícil porque sempre tem coisas conflitantes ou pessoas arrogantes e aí já vejo erro. Por isso vou vagueando em paróquias diferentes. Pode ser que tenhamos em breve rezar em casa e ficar com comunhão espiritual apenas, mas lembremos de comunidades no Japão que por séculos professaram a fé e não tinham padres. Enfim, tendo vontade a graça atua e a gente acha caminho.
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Pronunciamento anêmico esse, que, na prática, está quase que pedindo desculpas pela existência dos tais institutos, e, pois, reforçando a tese de Francisco, de que esses tradicionalistas é que são o problema, e causa de divisão na Igreja; infelizmente, com líderes assim tão pouco enérgicos, e que não sabem realmente dizer qual o lugar e o direto da Tradição na Igreja, é de se temer pelo futuro desses institutos na “plena legalidade canônica”.
“Tende paciência conosco”: assim fica difícil ter!
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Caríssimo: é uma oportunidade única de reconhecer a profunda conexão entre Cristo e sua Igreja
Se Cristo, Deus Encarnado, se Ele mesmo foi cuspido, esbofeteado, maltratado, incriminado, açoitado e morto de maneira humilhante e grotesca, então tudo o que acontece hoje que desfigura a Igreja é para que “quem tem olhos para ver, veja” e entenda ser a Paixão de Cristo de certa forma continuada pela desolação da Igreja.
Se os católicos que querem permanecer católicos divergem tanto em como agir, isso se dá porque o Papa e a Hierarquia prevaricaram em certo ponto, causando consternação, escândalo e desconfiança nos corações dos fiéis.
Portanto, é hora de responder ao Sofrimento da mesma forma que Cristo respondeu ao açoite e a Cruz: com PACIÊNCIA.
Lembre-se de olhar os irmãos católicos com olhos de boa vontade. No fim, grande parte dos posicionamentos atuais, que vão de D. Rifan ao sedevacantismo e passam por várias gradações e matizes são tentativas muitas vezes calamitosas de permanecer na Fé Católica.
Não quero com isso igualar FSSP com FSSPX, Montfort com sedevacantismo, União Sacerdotal D. Lefebvre com IBP. Mas muitos desses não teriam razão de existir se o Modernismo não tivesse sido entronizado no Concílio e no Pós-Concílio.
Portanto, no fundo, quem só quer ser reconhecido como católico é antes vítima de toda essa bagunça, e reage de maneira diversa, e mesmo errônea. Mas o maior pecado AO MEU VER está em quem promove o modernismo.
Visto que a Igreja oficial promove o Concílio e reza a missa nova, então evitar esses ambientes é o mais certo a se fazer.
E rezar pelo Papa, e pelo clero é mais do que nunca fundamental.
Mas a Fé Católica é a própria Doutrina de Cristo. Nós a recebemos, mas não nos cabe barganhá-la a pretexto de nada, porque não é propriedade nossa para que possamos alienar, vender ou emprestar.
Aconselho vivamente que procure o bom D. Tomás de Aquino, prior do Mosteiro de Santa Cruz de Nova Friburgo, e bispo sagrado exclusivamente para garantir a Sucessão Apostólica e a continuidade dos Sacramentos enquanto a confusão não chega ao fim. Una-se a ele, ajude o apostolado do Mosteiro, e apenas recomende o clero a Deus, que há de nos julgar.
A vida é um sopro. Tudo o que parece sufocante agora é menos que pó diante da Eternidade.
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É impressão minha ou particularmente o IBP estava melhor quando tinha o Padre Phillip Laguérie à frente? Ele assinaria uma declaração dessas? Meu Deus!
Diz-se que o novo superior do dito instituto, agora, cita até os papas pós conciliaires por “são” isto, “são” aquilo.
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João, a carta é coerente com o IBP. Só no Brasil existe esse mito do IBP contra o CVII.
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Com o Motu Proprio “Traditionis Custodes”, as comunidade da extinta Ecclesia Dei (FSSP, IBP, ICRSS), toleradas para destruir a FSSPX, mas sem sucesso, provam agora o seu próprio veneno: 1- O da traição a Tradição; 2 – Os frutos do compromisso com Roma Conciliar. Conclusão: os mercenários só são úteis a quem servem, quando o objectivo para que foram contratados é atingido. Não foi o caso, pelo que estão a ser dispensados, já que não conseguiram aniquilar o “inimigo” (FSSPX).
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