As verdadeiras intenções por detrás do Sínodo.

Por FratresInUnum.com, 29 de outubro de 2021 – O objetivo da presente análise é apresentar ao leitor uma chave de leitura adequada para que possa compreender o significado do atual Sínodo sobre a sinodalidade, transcendendo o nível das superficialidades institucionalistas, por detrás das quais se escondem as verdadeiras intencionalidades.

Uma palestra importante

Diocese de Ponta Grossa se prepara para o Sínodo 2023 | Correio dos Campos  - Notícias dos Campos GeraisNo último dia 14 de outubro, a Diocese de Palmas-Francisco Beltrão promoveu uma noite de formação com todos os seus agentes de pastoral, sobre o Sínodo dos bispos. O convidado foi o Pe. Agenor Brighenti, conhecido teólogo ultra-progressista e adepto declarado da teologia da libertação.

Ele é uma importante referência, acima de qualquer suspeita de direitismo ou conservadorismo, e também goza do benefício da oficialidade, já que recentemente foi nomeado como membro da Comissão Teológica do sínodo e, portanto, não pode ser acusado de “estar por fora”.

A palestra de Brighenti é a melhor exposição que encontramos até agora das pretensões do Sínodo dos Bispos sobre a sinodalidade. Vamos resumir as suas ideias principais.

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15 comentários sobre “As verdadeiras intenções por detrás do Sínodo.

  1. Alguns teólogos modernistas mais afoitos já falam até na proclamação de um novo dogma – (um dogma politicamente correto, claro) : a infalibilidade do povo de Deus. Um tal dogma seria uma tremenda arma para recobrir com certa aparência de ortodoxia os maiores absurdos, que seriam vistos então como simples re-interpretações dos antigos ensinamentos, por efeito de uma compreensão melhor dos mesmos à luz do Espírito Santo guiando infalivelmente a decisão democrática do povo…
    A própria Globolixo recentemente noticiou o surgimento dessa ideia, “(…) uma tese presente no pontificado de Francisco que, neste processo sinodal, deve ser elevada à máxima potência: a da infalibilidade não só do papa, como defende o catecismo católico, mas sim de todo o povo cristão.”
    (https://g1.globo.com/mundo/noticia/2021/10/09/papa-abre-maior-consulta-democratica-da-historia-da-igreja-que-pode-mudar-futuro-da-instituicao.ghtml)

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  2. Ora, Bergoglio, Boff e todos os teólogos da Libertinagem querem mudar de religião?
    Pois que mudem.
    Querem fundar a Igreja Católica Sinodal Romana?
    Pois que fundam-na, bolas. O nome já está estabelecido!

    Lutero fundou o luteranismo.
    Calvino fundou o calvinismo.
    O Bispo Macedo fundou a Igreja Universal.
    Na Barra da Tijuca, RJ, existe a sede da Igreja Católica Apostólica Cristã.
    E por aí vai.
    Será mais uma protestante no cenário cristão.

    Não pensem, todavia, que a Igreja Católica Apostólica Romana desaparecerá como num passe de mágica.
    Ela continuará, como sempre foi, seus fiéis estão aí e tem até o papa Bento XVI para dar continuidade. Se necessário, reerguer-se-á das catacumbas, fará novos imperadores, reis e governadores cristãos e prosseguirá intacta até os tempos a serem definidos por Cristo.

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  3. A fumaça do demônio que entrou na Igreja está cegando o clero e fazendo “a festa” da destruição. Que Deus tenha misericórdia de todos nós, que envie o Seu Espírito para iluminar os seus fiéis seguidores, pobres pecadores, e venha em nosso socorro Amém!

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  4. Para refutar a estupidez da tese de uma sinodalidade, como estes tipos a pretendem, baseados em um suposto e fabulesco Primeiro Milênio, basta olhar os cismáticos do Oriente, separados de Roma desde o ano 1054.
    Os ministérios ordenados e toda estrutura eclesiástica bem como a disciplina canônica, em geral, vigente entre eles, é a que poderíamos chamar de tradicional, isto é, a vigente na Igreja católica pelo menos até a desgraça chamada Vaticano Dois.

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  5. Há dias procurava um texto sobre o assunto. Parabéns ao blog pela clareza e profundidade do texto.
    Entretanto… um nome não foi utilizado : maçonaria.
    E para os que pensam que maçonaria e comunismo são antagônicos, sugiro o livro do Movimento Sacerdotal Mariano. ( aliás , que o digam os cristeros do México… )

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  6. A conclusão do herético sínodo alemão foi adiada para 2023, ano da fase universal do sínodo sobre a sinodalidade , então acho que o documento final de Roma será usado como “carta de alforria ” para a revolução dos bispos alemães.
    https://www.ncregister.com/cna/german-synodal-way-extended-to-2023-as-assembly-ends-abruptly-after-votes-on-sexual-morality-priesthood
    Se a Igreja passará por uma dolorosa paixão no fim dos tempos,semelhante a de Nosso Senhor, então essa possível” democracia” a ser imposta na Igreja, será análoga ao povo escolhendo Barrabás e rejeitando a Cristo.

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  7. “Na casa do Senhor haverá confusão. Um coração maldoso irá propor a criação de um conselho, mas Deus não abandonará seu povo. Rezai. Não vos afasteis da oração. Eu sou a vossa Mãe dolo- rosa e sofro por causa dos pecados dos homens. Confiai no Senhor. Ele jamais vos abandonará A pedra será pisada, mas não destruída.” (02.04.2005) Nossa Senhora de Anguera

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  8. A verdade é que já não existem católicos zelosos no mundo mais.

    Com o papa fazendo o que faz, os inimigos da Igreja a desmontando e triunfando em todo o mundo, e os que se dizem católicos apenas cruzam os braços e TENTAM a Deus por uma intervenção nas coisas do mundo. A heresia do quietismo fazendo seus estragos com cinismo.

    Se fosse séculos atrás já haveria queixas para a responsabilidade do papa, os cardeais já estariam brigando entre apoiadores de antipapas e do papa legítimo. Seria confusão, mas a própria Igreja teria mecanismos de defesa e de sobrevivência, como sempre teve. E o próprio povo de Roma já teria cobrado a responsabilidade papal, como já aconteceu diversas vezes nos registros eclesiásticos.

    Mas já não há mais zelo, os incentivos da preguiça, do comodismo e do quietismo venceram. A religião do Vaticano II e do secularismo protestante-liberal venceram.

    Os poucos que restaram fiéis voltaram para as catacumbas. Agora aguentem a dança macabra e reflitam sobre a responsabilidade do comodismo de quem deixou os inimigos passarem.

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  9. Ótimo texto!

    Conversava com um colega a esse respeito. Esse sínodo parte de uma proposta inviável: ouvir todos e, qualquer um, sobre qualquer coisa, inclusive aberto aos de fora. Parece óbvio que esse sínodo não tem como finalidade de alterar um ponto específico qualquer. O que é muito mais perigoso, ele quer alterar a estrutura. Ouço dizer, -Deus não permita! – que a sua real finalidade é tornar vinculante decisões de sínodos locais e conferências episcopais.

    Livrai-nos Senhor!

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  10. Motivo de orações! Rezar para o Espírito Santo nos poupar dos ataques dos inimigos internos da Igreja.

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  11. Eu creio que como um concílio ou sínodo doutrinal só é infalível se for ratificado pelo Papa ( contrariando a heresia do Conciliarismo surgida na idade média ) , existe o risco de surgirem heresias dessa multiplicidade de sinodos locais, se o pontífice reinante não vincular sua adesão à Toda a Igreja sob pena de excomunhão aos que forem contra.

    O Cardeal Mario Grech ( secretário geral do sínodo ) sugeriu enviar o documento final diretamente as dioceses do mundo todo, em vez de diretamente ao Papa, como normalmente ocorre, ao meu ver isso poderia criar um cisma, pois as Igrejas locais, poderiam se inspirar no sínodo da Alemanha e criar sua própria aplicação do documento ( totalmente heterodoxa), de tal forma que isso sairia do controle, e o próximo papa teria dificuldades para governar a Igreja.

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  12. Sempre é saudável lembrar que a única religião que adotou um aggiornamento foi a religião católica, não por acaso, mas justamente por ser a única verdadeiramente verdadeira. Não o fez a anglicana, ortodoxa, copta, islâmica, budista induísta, umbandista, espítita, nem nenhuma outra conhecida. Nenhuma. Apenas a única verdadeira. Isto traz uma luz bastante forte à questão.
    O inimigo submeteu a Igreja ao mundo.

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  13. Começo a achar que meu conterrâneo de Bauru, o “Padre” Beto, sofreu uma injustiça: o “papa” que carimbou sua “excomunhão” (haja aspas!) pensa e age igual ao “excomungado”, inclusive no que tange ao “direito” do “casamento” civil homossexual. Na igreja – economizo aqui um par de aspas por um i minúsculo – igreja sinodal de Bergoglio, Beto deveria ser cardeal e cotadíssimo papábile!

    Quanto a nós, somos sapos cozidos num fogo lento de 60 anos. Se a plena comunhão neoconservadora anda tão caladinha nas redes sociais por esses dias, para nós os “radtrads” desgraça pouca é besteira depois da desgraça do concílio de Roncalli, Montini e Bugnini. A Missa católica continuará disponível pra nós nas pequenas capelas refratárias à distância de uma viagem de carro ou de avião, pelo menos até o Anticristo ser empossado no governo deste mundo.

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  14. Se existe algo de que sempre tive medo de que viesse a ocorrer dentro da Igreja de Cristo, chama-se democracia. Não importa o eufemismo (“processo de escuta do santo Povo de Deus”) que adotem para designar essa desgraça. A primeira coisa que deve “cair” é a moral católica: adultério, fornicação, celibato, aborto, eugenia, etc. Tudo isso será liberado quando o tal povo for ouvido. DEpois vem a doutrina: o primado de Pedro, a divindade de Nosso Senhor, a Santíssima Trindade, sacerdócio para homens, os dogmas marianos, enfim.

    A DEMO-cracia para a Igreja não passa de mais uma estratégia diabólica para tentar destruí-la, fazendo com que se esqueça do sangue dos santos mártires que deram suas vidas por Jesus Cristo e por essas verdades.

    Louvado seja N. Senhor Jesus Cristo.

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