Por Padre Antônio Mariano — FratresInUnum.com, 8 de fevereiro de 2022:
Uma das grandes armas para a destruição da Igreja é o fato de que cada vez menos recebam as Sagradas Ordens homens realmente másculos, fortes, viris.
Quando faltam os trejeitos exteriores, muitas vezes há as disposições interiores, a covardia, o medo, o pavor de ser chamado a atenção, o desejo de ser reconhecido, elogiado, valorizado.
Perde-se, em alguns casos, entre os membros do clero aquela imagem vigorosa de um S. Leão Magno que vai ao encontro de Átila, de um Santo Antonio que prega contra a usura no meio de usurários e contra a heresia no meio dos hereges…
Não é tão estranho que se cogite a ordenação de mulheres quando entre os ordenados já estão sujeitos cuja sexualidade é um enigma. E que se escondem por trás de sua suposta autoridade para promover a mesma agenda dos movimentos revolucionários, particularmente os chamados “de gênero”. Clérigos fracos, moles, instáveis… aos quais falta a coragem de uma Santa Inês ou a determinada determinação de uma Santa Teresa.
Boa parte da crise pela qual a Igreja passa hoje se deve à falta de verdadeiros homens à sua frente. Não homens para os quais os paramentos são modas e as insígnias são bijuterias.
Se o senhor clérigo que me lê se sente ofendido, responda-me, ataque-me. Seja homem!
Não se esconda por baixo de um cargo, de uma mitra, de uma estola.
Honre a sua batina. Ou pelo menos a sua calça.
Lembro-me da minha caminhada vocacional em uma Diocese que vou omitir o nome. O ano era 2011. No grupo de vocacionados, a maioria se distinguia por ser… digamos, felizes! Era visível isso. Eu me sentia incomodado porem de peito aberto assumia aquela então missão de seguir adiante com o que entendia ser minha vocação. Passado o período de meses de acompanhamento, para a minha surpresa, a psicóloga que acompanhava o grupo, recomendou ao padre responsável a minha NÃO ADMISSÃO AO SEMINÁRIO. O motivo? Na cabeça dela eu tinha duvidas sobre a minha sexualidade pq eu estava sempre tentando me afirmar. Na cabeça DELA era inconcebível que no meio de tanta diversidade (rs) eu fosse diferente. Que ali estivesse um homem seguro de si. Enfim… Eu apenas ignorei e segui minha vida. Graças a Deus descobri minha verdadeira vocação. Hoje sou casado, tenho filho, sou muito feliz e realizado no meu matrimonio. Mas fica uma duvida real que me incomoda ate hoje: Que tipo de homens os nossos seminários estão buscando? Qual o perfil desejado por aqueles que promovem as vocações na Igreja?
PS* Soube que, entre as desistências e abandonos do processo vocacional, a grande maioria dos candidatos daquele ano foram admitidos no seminário. Eu devo ter sido o único que foi rejeitado.
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“Que tipo de homens os nossos seminários estão buscando? Qual o perfil desejado por aqueles que promovem as vocações na Igreja?”
Os inimigos da Igreja, da Fé e de Cristo querem homossexuais pedófilos e efebófilos para que no futuro muitos escândalos e processos manchem a imagem da Esposa de Cristo nas almas dos fracos.
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Que tipo de homens os nossos seminários estão buscando?
Quer mesmo uma resposta?
Nenhum.
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Na cidade de Surubim-PE, um sacerdote de 77 anos se suicidou semana retrasada. Ele deixou uma carta de despedida e expôs seus motivos para tal ato desesperado: ele estava sendo perseguido por dois outros dois padres que o tratavam mal e não respondia a ele quando o mesmo dava “bom dia”!
Sim, isso mesmo que vocês leram. Pesquisem o fato na internet.
Só Deus sonda o coração e a alma, só Deus na sua infinita misericordia pode saber o que realmente se passava com esse sacerdote idoso que deveria dar aulas de como se deve viver santamente e corajosamente, mas preferiu morrer de modo covarde e tolo, quase apostatando da fé. Sim, pois o homicidio voluntário continua sendo pecado. Se lembram do padre dos balões?
Em época de padres psicologos, cantores, coachings e que não usam nem sua batina (“para não serem diferentes dos demais”), é com isso que nos deparamos.
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Isto mesmo, Padre!
A feminilização do homem e a masculinização das mulheres são características destes tempos estranhos em que vivemos.
Que Deus nos dê bons e santos padres!
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Se faltam homens no mundo atual, o que dirá na Igreja…
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Lembro-me da época de discernimento vocacional numa certa Diocese de SP. O ano era 2011. No grupo de jovens vocacionados, era visível que a maioria ali tinha muitos trejeitos, no mínimo, constrangedores. O jeito de falar e se portar não era dos mais viris. Acompanhava o grupo o Padre responsável juntamente com uma psicóloga. Decorrido o período de acompanhamento, para a minha surpresa, a tal psicóloga recomendou ao padre que eu NÃO fosse admitido dentre os postulantes. O motivo? ela dizia que eu tinha problemas com a minha sexualidade, que tinha a necessidade de uma constante afirmação, coisas do tipo. Ou seja, ela no meio de tanta diversidade (rs) não conseguia aceitar que eu fosse diferente: um homem que tem segurança de si e da sua sexualidade. Enfim, graças a Deus descobri a minha verdadeira vocação. Hoje sou casado, pai de um menino e muito feliz e realizado em meu casamento. Mas fica a pergunta: que tipo de jovens nossos seminários estão buscando? Qual o perfil de padres as nossas dioceses estão buscando formar?
PS* Desta turma de 2011, houveram desistentes, os que foram admitidos e apenas eu fui nao recomendado.
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Nas recentes décadas anteriores, os seminários e noviciados de congregações masculinas foram refúgio de jovens que ali enxergavam um refúgio, onde não seriam cobrados para casar e constituir família, teriam rendimentos e sustento garantido, exerceriam liderança e ascendência sobre outros e contariam com uma máscara social respeitável. Nesta década, com a liberdade para expressão de suas escolhas e o advento das câmeras em celulares que ameaçam expor a qualquer um, talvez essa atratividade da vida eclesiástica tenha diminuido para este grupo. Mas o grande estrago já foi feito. Aqueles rapazes hoje são bispos, reitores e superiores. Implantaram uma ideologia de tolerância com aquilo que as Escrituras e as leis da Igreja proibem e candidatos seguros de sua masculinidade, mesmo comprometidos com o celibato, são preteridos. Indefinidos, indefiníveis e os tolerantes são preferidos. O resultado é uma Igreja com líderes fracos, que só falam alto quando é para defender a inclusão e autônomia desses mesmos grupos. Não se trata de maneira nenhuma de preconceito. Mas ninguém pode alargar a porta que o Senhor fez estreita. Para ser padre, tem que ser homem.
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