FratresInUnum.com, 8 de maio de 2022 – Com informações de La Voie Romaine: Praça de São Pedro, Vaticano, 4 de maio de 2022:
“Somos mães de sacerdotes. Caminhamos de Paris a Roma até vós por oito semanas. Trazemo-vos as cartas de milhares de católicos que expressam seu sofrimento após o Motu Proprio Traditionis Custodes. Santo Padre, pedimo-vos que dê a nossos filhos sacerdotes a liberdade de celebrar a Missa tradicional, pela unidade e amor à Igreja. Acolha-nos como acolheria a vossa própria mãe”.
Assim, dirigiram-se ao Santo Padre as mães dos sacerdotes que caminharam 1500 quilômetros a pé para pedir a Francisco que reconsidere seu Motu Proprio.
Uma delas (Diane, na foto), pôde cumprimentar o Papa ao término de sua audiência da última quarta-feira. Ela lhe entregou uma mochila com 2500 cartas de fieis, além de dois envelopes especiais: um, contendo a carta de um padre que teve sua paróquia fechada algumas semanas após Traditionis Custodes; e, outro, com uma seleção de oito cartas traduzidas ao espanhol.
Meu Deus! Que iniciativa maravilhosa! Que coragem, a destas mães. E que espírito de sacrifício!
Peço a Deus que o Papa, pelo menos considere pensar com carinho no assunto! De todo o pontificado de Francisco, creio que “Traditionis Custodes” foi a pior de todas as “sentenças”, por variadíssimos motivos. Do meu ponto de vista, antes teria sido “Amoris Letitia” porque abalou a minha Fé, naquele momento. Porém “Traditionis Custodes”, considerei como uma audácia no sentido de petulância, desdém ou até acto temerário!
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Claro que ele não a ouvirá.
Pois ele tem alergia ao tradicional.
E não apenas isso… para ele não passa de um gruponho que “cheira odor do diabo” por causar confuoes e brigas liturgicas
Está é a tática. Misericórdia, acolhida para os que são nossos, para os que pensam como nós…
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“Santo Padre, pedimo-vos que dê a nossos filhos sacerdotes a liberdade de celebrar a Missa tradicional, pela unidade e amor à Igreja.”
O pedido fora feito, conforme citado, porque a nova Regulamentação sobre o Uso da Liturgia Tradicional – regulamentação especialmente para os ambientes “bi-ritualistas” (que usam Missa Nova e Missa Tridentina) – o Motu Proprio “Traditionis Custodes” é uma explícita ação para proibir a Missa Tridentina e censurar os sacerdotes e fiéis que se utilizam deste Rito totalmente Santo e Católico.
Mais uma ação herética e apóstata do Papa Francisco! Porque, o Concílio de Trento e o Papa São Pio V já definiram dogmaticamente tudo a respeito da Liturgia da Missa Católica de Rito Romano. Está definido; quem se opor é herege.
Nunca será demais e nem trabalhoso repetir as definições dogmáticas a respeito da Missa Tridentina:
* “E, como convém administrar santamente as coisas santas e como este sacrifício é o que há de mais santo, a Igreja católica, para que fosse digna e reverentemente oferecido e recebido, instituiu, há muitos séculos, o sagrado cânon, tão puro de todo erro que nele nada se contém que não exale, no mais alto grau, santidade e piedade e que não eleve a Deus os espíritos dos oferentes. Pois consta tanto das próprias palavras do Senhor como das tradições dos Apóstolos e também das pias determinações de santos Pontífices.” (Concílio de Trento, Doutrina e cânones sobre o sacrifício da Missa, 17 set. 1562, cap. 4, O cânon da Missa, Denz-Hün. 1745)
“Cân. 6. Se alguém disser que o cânon da Missa contém erros e, portanto, deve ser ab-rogado: seja anátema.” (Concílio de Trento, Doutrina e cânones sobre o sacrifício da Missa, 17 set. 1562, Cânones sobre o santíssimo sacrifício da Missa, cân. 6, Denz-Hün. 1756).
* “Como a natureza humana é tal que não se consegue elevar facilmente à meditação das realidades divinas sem recursos exteriores, por isso, a Igreja, mãe piedosa, instituiu certos ritos, a saber: que algumas coisas na Missa fossem pronunciadas em voz baixa, outras em voz alta; também empregou cerimônias como bênçãos místicas, luzes, incenso, vestes e muitas outras coisas do gênero, tomadas da disciplina e tradição apostólica, para que com isso se acentuasse a majestade de tão grande sacrifício e os espíritos dos fiéis fossem estimulados, por estes sinais visíveis de religião e piedade, à contemplação das realidades elevadíssimas que estão escondidas neste sacrifício.” (Concílio de Trento, Doutrina e cânones sobre o sacrifício da Missa, 17 set. 1562, cap. 5, As cerimônias solenes do sacrifício da Missa, Denz-Hün. 1746)
“Cân. 7. Se alguém disser que as cerimônias, vestes e sinais exteriores que a Igreja católica usa na celebração das missas, são antes estimulantes da impiedade do que deveres da piedade: seja anátema.” (Concílio de Trento, Doutrina e cânones sobre o sacrifício da Missa, 17 set. 1562, Cânones sobre o santíssimo sacrifício da Missa, cân. 7, Denz-Hün. 1757)
“Cân. 9. Se alguém disser que se deve condenar o rito da Igreja Romana pelo qual se proferem em voz baixa parte do cânon e as palavras da consagração; ou que só se deve celebrar a Missa em língua vulgar; ou que não se deve misturar água com o vinho para oferecer no cálice, por ser contra a instituição de Cristo: seja anátema.” (Concílio de Trento, Doutrina e cânones sobre o sacrifício da Missa, 17 set. 1562, Cânones sobre o santíssimo sacrifício da Missa, cân. 9, Denz-Hün. 1759).
* “Desde que fomos elevados ao ápice da Hierarquia Apostólica, de bom grado aplicamos nosso zelo e nossas forças e dirigimos todos os nossos pensamentos no sentido de conservar na sua pureza tudo o que diz respeito ao culto da Igreja; o que nos esforçamos por preparar e, com a ajuda de Deus, realizar com todo o cuidado possível.
Ora, entre outros decretos do Santo Concílio de Trento cabia-nos estabelecer a edição e correção dos livros santos: Catecismo, Missal e Breviário. […]
Esse Missal assim revisto e corrigido, Nós, após madura reflexão, mandamos que seja impresso e publicado em Roma, a fim de que todos possam tirar os frutos desta disposição e do trabalho empreendido, de tal sorte que os padres saibam de que preces devem servir-se e quais os ritos, quais as cerimônias, que devem observar doravante na celebração das Missas.
E a fim de que todos, e em todos os lugares, adotem e observem as tradições da Santa Igreja Romana, Mãe e Mestra de todas as Igrejas, decretamos e ordenamos que a Missa, no futuro e para sempre, não seja cantada nem rezada de modo diferente do que esta, conforme o Missal publicado por Nós, em todas as Igrejas […]
A não ser que, ou por uma instituição aprovada desde a origem pela Sé Apostólica, ou então em virtude de um costume, a celebração dessas Missas nessas mesmas Igrejas tenha um uso ininterrupto superior a 200 anos. A essas Igrejas Nós, de maneira nenhuma, suprimimos nem a referida instituição, nem seu costume de celebrar a Missa; mas, se este Missal que acabamos de editar lhes agrada mais, com o consentimento do Bispo ou do Prelado, junto com o de todo Capítulo, concedemos-lhes a permissão, não obstante quaisquer disposições em contrário, de poder celebrar a Missa segundo este Missal.
Quanto a todas as outras sobreditas Igrejas, por Nossa presente Constituição, que será válida para sempre, Nós decretamos e ordenamos, sob pena de nossa indignação, que o uso de seus missais próprios seja supresso e sejam eles radical e totalmente rejeitados; e, quanto ao Nosso presente Missal recentemente publicado, nada jamais lhe deverá ser acrescentado, nem supresso, nem modificado. […] em nome da santa obediência, rigorosamente prescrevemos que todas as outras práticas, todos os outros ritos, sem exceção, de outros missais, por mais antigos que sejam, observados por costume até o presente, sejam por eles absolutamente abandonados para o futuro e totalmente rejeitados; cantem ou rezem a Missa segundo o rito, o modo e a norma por Nós indicados no presente Missal, e na celebração da Missa, não tenham a audácia de acrescentar outras cerimônias nem de recitar outras orações senão as que estão contidas neste Missal.
Além disso, em virtude de Nossa Autoridade Apostólica, pelo teor da presente Bula, concedemos e damos o indulto seguinte: que, doravante, para cantar ou rezar a Missa em qualquer Igreja, se possa, sem restrição, seguir este Missal com permissão e poder de usá-lo livre e licitamente, sem nenhum escrúpulo de consciência e sem que se possa incorrer em nenhuma pena, sentença e censura, e isso para sempre. [INDULTO PERPÉTUO, leia-se novamente]
Da mesma forma decretamos e declaramos que os Prelados, Administradores, Cônegos, Capelães e todos os outros Padres seculares, designados com qualquer denominação, ou Regulares, de qualquer Ordem, não sejam obrigados a celebrar a Missa de outro modo que o por Nós ordenado; nem sejam coagidos e forçados, por quem quer que seja, a modificar o presente Missal, e a presente Bula não poderá jamais, em tempo algum, ser revogada nem modificada, mas permanecerá sempre firme e válida, em toda a sua força. [DECLARAÇÃO DEFINITIVA SOBRE O RITO TRIDENTINO, leia-se novamente]
Não obstante todas as decisões e costumes contrários anteriores, de qualquer espécie: Constituições e Ordenações Apostólicas, ou Constituições e Ordenações, tanto gerais como especiais, publicadas em Concílios Provinciais e Sinodais; não obstante também o uso das Igrejas acima enumeradas, ainda que autorizado por uma prescrição bastante longa e imemorial, mas que não remonte a mais de 200 anos. […]
Assim, portanto, que a ninguém absolutamente seja permitido infringir ou, por temerária audácia, se opor à presente disposição de nossa permissão, estatuto, ordenação, mandato, preceito, concessão, indulto, declaração, vontade, decreto e proibição.” (Pio V, Bula Quo Primum Tempore, 14 jul. 1570, apud DAVIES, Michael. A Missa Nova de Paulo VI. Niterói: Permanência, 2019, p. 455-458).
O único caminho para a Igreja Progressista é retornar à Doutrina, Fé e Liturgia do Concílio de Trento, sob o vínculo do anátema, conforme condenações do referido Concílio.
Nenhuma, absolutamente nenhuma, Regulamentação sobre o uso da Liturgia Tridentina pode restringir, dificultar ou proibir o seu uso.
Além das heresias litúrgicas protestantes e progressistas, condenadas explicitamente pelo Concílio de Trento, que formam todo o plano de fundo do Motu Proprio de Francisco, tem-se um flagrante e inaceitável abuso de um poder que se supõe ter.
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Recebeu num dia e no outro já voltou a lançar toda a sua raiva contra os tradicionalistas: https://secretummeummihi.blogspot.com/2022/05/hay-olor-al-diablo-cuando-la-liturgia.html?m=1
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