Dom Salvatore Cordileone proíbe Presidente da Câmara dos EUA, ferrenha abortista, de comungar.

O Arcebispo de San Francisco, EUA, Dom Salvatore Cordileone, proibiu Nancy Pelosi, proeminente figura do partido Democrata norte-americano e atualmente presidente da Câmara dos Representantes, de se aproximar da Sagrada Comunhão. No Twitter, o aguerrido arcebispo anunciou:

“Após diversas tentativas de falar com a presidente Pelosi, a fim de ajudá-la a entender o grave mal que está perpetrando, o escândalo que está causando, e o perigo a que coloca sua alma, determinei que ela não deva ser admitida à Sagrada Comunhão”.

O episcopado americano, considerado atualmente um dos mais refratários à agenda do Papa, há décadas discute a postura que os bispos devem ter acerca de políticos católicos que defendem o aborto. O presidente Joe Biden e Nancy Pelosi são as figuras mais importantes a adotarem essa posição.

Do outro lado do Atlântico

Biden, por sua vez, esteve há pouco em Roma de Francisco. O assunto não foi abordado oficialmente e dizem que o presidente teria comungado.

Em entrevista, Biden afirmou a jornalistas que o Pontífice lhe garantiu “que está feliz com ele”, que o considera o “um bom católico” e que ele deve continuar a receber a comunhão.

Francisco já se manifestara sobre o tema em setembro passado, quando disse que considera o aborto “assassinato”, mas que “nunca negou a comunhão para ninguém”.

Biden, na era da misericórdia, é outro “católico pra valer”.

5 comentários sobre “Dom Salvatore Cordileone proíbe Presidente da Câmara dos EUA, ferrenha abortista, de comungar.

  1. Ela ja estava excomungada latae sententiae o que o arcebispo fwz foi fechar a tampa do caixão e sacramentar o que já estava acontecendo. Parabens ao Dom Salvatore J. Cordileone pela honorável atitude e postura.

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  2. * “Entretanto, o dever imediato de trabalhar por uma ordem social justa é próprio dos fiéis leigos, que, como cidadãos livres e responsáveis, se empenham em contribuir para a reta configuração da vida social, no respeito da sua legítima autonomia e da ordem moral natural (cf. Deus caritas est, 29). O vosso dever como Bispos junto com o vosso clero é mediato, enquanto vos compete contribuir para a purificação da razão e o despertar das forças morais necessárias para a construção de uma sociedade justa e fraterna.

    [ATENÇÃO] Quando, porém, os direitos fundamentais da pessoa ou a salvação das almas o exigirem, os pastores têm o grave dever de emitir um juízo moral, mesmo em matérias políticas (cf. Gaudium et spes, 76).

    [ATENÇÃO] Ao formular esses juízos, os pastores devem levar em conta o valor absoluto daqueles preceitos morais negativos que declaram moralmente inaceitável a escolha de uma determinada ação intrinsecamente má e incompatível com a dignidade da pessoa; tal escolha não pode ser resgatada pela bondade de qualquer fim, intenção, conseqüência ou circunstância. Portanto, seria totalmente falsa e ilusória qualquer defesa dos direitos humanos políticos, econômicos e sociais que não compreendesse a enérgica defesa do direito à vida desde a concepção até à morte natural (cf. Christifideles laici, 38). Além disso no quadro do empenho pelos mais fracos e os mais indefesos, quem é mais inerme que um nascituro ou um doente em estado vegetativo ou terminal?

    [ATENÇÃO] Quando os projetos políticos contemplam, aberta ou veladamente, a descriminalização do aborto ou da eutanásia, o ideal democrático – que só é verdadeiramente tal quando reconhece e tutela a dignidade de toda a pessoa humana – é atraiçoado nas suas bases (cf. Evangelium vitæ, 74). Portanto, caros Irmãos no episcopado, ao defender a vida «não devemos temer a oposição e a impopularidade, recusando qualquer compromisso e ambigüidade que nos conformem com a mentalidade deste mundo» (ibidem,82).

    Além disso, para melhor ajudar os leigos a viverem o seu empenho cristão e sócio-político de um modo unitário e coerente, é «necessária — como vos disse em Aparecida — uma catequese social e uma adequada formação na doutrina social da Igreja, sendo muito útil para isso o “Compêndio da Doutrina Social da Igreja”» (Discurso inaugural da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, 3). Isto significa também que em determinadas ocasiões, os pastores devem mesmo lembrar a todos os cidadãos o direito, que é também um dever, de usar livremente o próprio voto para a promoção do bem comum (cf. Gaudium et spes 75).

    Neste ponto, política e fé se tocam. A fé tem, sem dúvida, a sua natureza específica de encontro com o Deus vivo que abre novos horizontes muito para além do âmbito próprio da razão. «Com efeito, sem a correção oferecida pela religião até a razão pode tornar-se vítima de ambigüidades, como acontece quando ela é manipulada pela ideologia, ou então aplicada de uma maneira parcial, sem ter em consideração plenamente a dignidade da pessoa humana» (Viagem Apostólica ao Reino Unido, Encontro com as autoridades civis, 17 de setembro de 2010). […]

    [ATENÇÃO] Queria ainda recordar que a presença de símbolos religiosos na vida pública é ao mesmo tempo lembrança da transcendência do homem e garantia do seu respeito. Eles têm um valor particular, no caso do Brasil, em que a religião católica é parte integral da sua história.

    Como não pensar neste momento na imagem de Jesus Cristo com os braços estendidos sobre a baía da Guanabara que representa a hospitalidade e o amor com que o Brasil sempre soube abrir seus braços a homens e mulheres perseguidos e necessitados provenientes de todo o mundo? Foi nessa presença de Jesus na vida brasileira, que eles se integraram harmonicamente na sociedade, contribuindo ao enriquecimento da cultura, ao crescimento econômico e ao espírito de solidariedade e liberdade.” (BENTO XVI, Discurso aos prelados da CNBB – Regional Nordeste 5 – por ocasião da Visita “Ad limina apostolorum”, 28 out. 2010).

    Fonte: https://www.vatican.va/content/benedict-xvi/pt/speeches/2010/october/documents/hf_ben-xvi_spe_20101028_ad-limina-brasile.html

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    Portanto, quando qualquer candidato, político ou autoridade pública, ou grupo político, defende a descriminalização do aborto, a liberação da eutanásia, ou a retirada dos símbolos religiosos católicos das repartições públicas, deve ser condenado publicamente pela autoridade da Igreja Católica, especialmente dos Bispos do lugar.

    Lembrem-se bem da intervenção de Bento XVI que, apesar de não buscar intervir diretamente nas Eleições do Brasil em 2010, como Pastor Universal da Igreja Católica, instruiu, com bastante precisão e rigor, os Bispos brasileiros sobre matérias gravíssimas e como eles deveriam agir em tal cenário político de 2010, e em todas as vezes que as referidas matérias entrassem na arena política.

    A ação do bispo americano, assim como a de alguns brasileiros (estes nas Eleições de 2010) estão plenamente de acordo com a Doutrina Católica. Mais ainda, é um dever do episcopado local.

    Então, que fique bem claro para os esquerdistas que, não adianta virem com agendas abortistas, gaysistas ou laicistas que estas não serão protegidas pela Igreja.

    Que fique bem claro também para os direitistas que, não adianta virem com agendas liberais contrárias à moral católica ou à doutrina social da Igreja que as mesmas também não serão acobertadas.

    A Doutrina Social da Igreja não é propriamente infalível, porém nas matérias que se relacionam mais intrinsecamente com o Evangelho ou com a Moral Católica, existem princípios definitivos e, alguns, ao menos estáveis, dos quais não é lícito ao leigo dispor como bem desejar.

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    Bento XVI insistiu numa Catequese Social, porém isso nunca aconteceu no Brasil. Logo, o reino das trevas e da anarquia.

    * “Em nenhum caso a pessoa humana pode ser instrumentalizada para fins alheios ao seu próprio progresso, que pode encontrar cumprimento pleno e definitivo somente em Deus e no Seu projeto salvífico: efetivamente o homem, na sua interioridade, transcende o universo e é a única criatura que Deus quis por si mesma. Por esta razão, nem a sua vida, nem o desenvolvimento do seu pensamento, nem os seus bens, nem os que compartilham a sua história pessoal e familiar, podem ser submetidos a injustas restrições no exercício dos próprios direitos e da própria liberdade.

    A pessoa não pode ser instrumentalizada para projetos de caráter econômico, social e político impostos por qualquer que seja a autoridade, mesmo que em nome de pretensos progressos da comunidade civil no seu conjunto ou de outras pessoas, no presente e no futuro. É necessário, portanto, que as autoridades públicas vigiem com atenção, para que toda a restrição da liberdade ou qualquer gênero de ônus imposto ao agir pessoal nunca seja lesivo da dignidade pessoal e para que seja garantida a efetiva praticabilidade dos direitos humanos. Tudo isto, uma vez mais, se funda na visão do homem como pessoa, ou seja, como sujeito ativo e responsável do próprio processo de crescimento, juntamente com a comunidade de que faz parte.” (Compêndio da Doutrina Social da Igreja, n. 133).

    Ninguém pode ser obrigado a ser adepto de uma determinada corrente política ou considerá-la como única opção moral e politicamente possível para um legítimo progresso pessoal e social.

    Estão contrários à doutrina social católica sobre a dignidade da pessoa humana aqueles que tratam e transformam o povo em massa de manobra e adotam práticas de manipulação, ilusionismos, messianismos e enganação para angariar seguidores políticos, não respeitando a consciência e a liberdade moral das pessoas adultas (o cidadão).

    Infelizmente, o povo brasileiro gosta de “falsos cristos” e “falsos profetas” e, por isso, deverá pagar a conta pela escolha e consequência de seus atos.

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  3. “26.Assim, todas as vezes que comeis desse pão e bebeis desse cálice lembrais a morte do Senhor, até que venha. 27.Portanto, todo aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor indignamente será culpável do corpo e do sangue do Senhor. 28.Que cada um se examine a si mesmo e, assim, coma desse pão e beba desse cálice. 29.Aquele que o come e o bebe sem distinguir o corpo do Senhor, come e bebe a sua própria condenação. 30.Essa é a razão por que entre vós há muitos adoentados e fracos, e muitos mortos.* 31.Se nos examinássemos a nós mesmos, não seríamos julgados. 32.Mas, sendo julgados pelo Senhor, ele nos castiga para não sermos condenados com o mundo.”
    (I Coríntios XI, 26-32)

    Que mais bispos mundo a fora sigam esse exemplo.

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