A CNBB contribuiria muito se simplesmente não atrapalhasse.

Por CNBB – Em busca do diálogo saudável e do livre trânsito de ideias e propostas dentro do processo eleitoral das Eleições 2022, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) procura canais de diálogo com as mais diversas instituições públicas e privadas do país.
Para dar seguimento a esse objetivo, o TSE e representantes de diversas entidades religiosas, entre elas a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), assinaram nesta segunda-feira, 6 de junho, acordos de cooperação para realizar ações e projetos no sentido de preservar a normalidade e o caráter pacífico do pleito de outubro.
“Colaboracionismo” com gosto, todo serelepe, todo fagueiro: a vocação galicana de nossa burocracia clerical é de fazer inveja a qualquer “igreja” estatal, exceto pelo cesaropapismo tupiniquim não se focar propriamente num Chefe de Estado, mas numa certa religião civil. A encarnação mais próxima dessa ideologia vaga, conquanto imperfeita, atualmente se encontra na oposição. Não obstante, o Poder Estatal continua fidelíssimo à religião oficial — como se vê do topo da hierarquia judiciária –, de modo a permitir ao clero rebelde e sabotador subscrever atos de César e posar de bom moço no mesmo ato em que finca a vigésima facada na expectativa de virtude que o rebanho católico, por natureza, busca ter em seus pastores.
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