Por Padre Jerome Brown, FratresInUnum.com, 25 de junho de 2022 – Nunca compreendi bem a expressão “sair do armário”. Depois de ouvir algumas vezes sem entender, finalmente me explicaram que “sair do armário” significa assumir publicamente não só a desordenada e anti-natural tendência homossexual, mas também apresentar-se como pecador público, assumindo, para o desprezo do Sangue de Cristo, a prática pecaminosa da sodomia, muitas vezes de forma habitual através de uniões com pessoas do mesmo sexo.
Já disse o Espírito Santo: a glória deles está no que é vergonhoso.
Bem… permitam-me uma digressão: João e Maria estão namorando, por alguma razão terminam o namoro, e Maria, muito magoada, rasga e queima na lareira da sala todas as fotos do João. Ela, se pudesse, queimaria o João. Mas, não podendo, queima a sua imagem.
Deus fez o homem (para os estrangeiros que lerem esse texto, em português, a palavra homem não indica apenas o macho, mas pode indicar também, como é o caso, a fêmea) à sua imagem. O demônio, que odeia a Deus pelo simples fato de ser menor do que Ele, adoraria destruir a Deus. Sendo isso impossível, satanás ocupa sua eternidade destruindo a imagem de Deus, isto é, os homens. E, no caso do homossexualismo, Satanás consegue uma destruição pior do que um assassinato.
Porque num assassinato um homem destrói a outro. Mas pelo homossexualismo, o homem destrói-se a si mesmo: mutila-se, violenta-se, deforma-se, avilta-se como que dizendo ao Criador: “Esta obra que fizestes, eu a desprezo, eu a odeio! Farei eu mesmo uma obra destruindo a tua!”
E assim temos assistido já há bastante tempo, sobretudo com a cooperação de muitos meios de comunicação, essa auto-destruição dos homens.
E a Igreja?
Ora, a Igreja, em sua nova concepção e tomada de identidade com o Concílio Vaticano II (porque antes a Igreja seria uma alucinada que não tinha consciência de si mesma…) existe para dialogar, compreender e ajudar as pessoas a fazer um mundo melhor. Nesse sentido, se a consciência de uma pessoa não se sente feliz com o seu sexo, a Igreja no mundo moderno deve respeitar e aceitar, porque nada é mais importante do que o mundo moderno.
Porém, essa não é a verdade, palavra que posta no singular tem o peso de um xingamento. A verdade é que Deus criou os homens como a maior parte das criaturas, distinguindo macho e fêmea, e mais ainda, Deus fez a mulher como aquela auxiliar semelhante que Adão desejava mesmo sem conhecer. Portanto, o sexo masculino ou feminino são dádivas com as quais Deus presenteia o ser humano.
E assim homem e mulher devem reconhecer sua própria sexualidade e tudo o que lhe é intrínseco como dons de Deus.
Ao longo da história humana, percebe-se porém que nem sempre o que é concedido como dom é visto como um dom. Assim alguns rejeitam a inteligência, outros a sexualidade e alguns outros até a própria vida. E muitas vezes uma rejeição acaba levando à outra.
Há situações em que uma pessoa sente atração sexual por alguém do mesmo sexo. Isso é um erro. Se não há consentimento, não há pecado. Mas mesmo sem consentimento é tão errado quanto sentir-se inclinado à mentira ou ao roubo.
Ainda que a “tendência” homossexual não seja pecado, ela não deve ser vista como uma coisa natural.
De modo algum isso pode ser incentivado, mesmo que não se chegue à prática. O homem deve portar-se, vestir-se, apresentar-se como homem e a mulher como mulher. Sobre isso os pais devem sempre zelar e nos tempos atuais com ainda mais solicitude.
Diz o Espírito Santo que os efeminados não herdarão o Reino de Deus.
Mas, como se não bastasse já toda a complicação e sofrimento que essa situação traz para tantas pessoas, parece que o “sair do armário” se tornou uma moda também nos meios eclesiásticos.
Não é necessário ser doutor em comportamento humano para perceber em considerável parcela do clero atual um comportamento, digamos… delicado. Padres, bispos, cardeais que em seus encontros parecem comadres e que, como se não bastasse, trazem à tona até mesmo personagens gays com seus vocabulários e trejeitos.
Dentre esses, alguns estão “saindo do armário”, é claro que, como surpresa, é a mesma do Cauby Peixoto; mas há duas coisas que ainda resta lamentar.
A primeira é que ao “saírem do armário” esses clérigos sabem que não receberão sequer uma notinha de desapontamento dos seus iguais e, pior ainda, de seus superiores. Mais, não são poucos os que são promovidos ou acalentados até mesmo pelas maiores autoridades da Igreja.
A segunda é que muitos desses, até mesmo leigos, blasfemam ao dizer que sua homossexualidade e seus pecados são “dons” do Espírito Santo, e que o Espírito Santo nunca lhes faltou, e que o pecado mortal (ainda que não considerem assim) não impede a presença do Espírito Santo neles! Ora, isso é uma blasfêmia! O Espírito Santo é como que a Alma de nossa alma, o pecado venial diminui seus efeitos em nós, sendo para a alma o que uma doença é para o corpo. Já o pecado mortal, como por exemplo os atos homossexuais, expulsa o Espírito Santo de nossas almas, provocando como que a morte de nossa alma.
Aprendemos no Catecismo que Deus não engana nem pode enganar-se.
Em pecado mortal eu posso ter sentimentos, até muito intensos, mas não tenho a Graça Santificante, estou morto espiritualmente, até que pela contrição e confissão retome a amizade com Deus.
O carismatismo, cuja origem já não é nem um pouco edificante nos meios protestantes e também não é exatamente católica nos meios católicos, é que confunde graça e sentimento, mística e emoção e assim perverte as almas, privando-lhes até mesmo do mínimo que necessitariam para salvar-se.
E quando isso se torna público, com um ar de sinceridade e coragem, tanto mais longe passa o Espírito Santo, Espírito de castidade e pureza.
“…Ora, a Igreja, em sua nova concepção e tomada de identidade com o Concílio Vaticano II (porque antes a Igreja seria uma alucinada que não tinha consciência de si mesma…) existe para dialogar, compreender e ajudar as pessoas a fazer um mundo melhor…”
Se algo similar ao Concílio Vaticano II tivesse ocorrido com os apóstolos a igreja não teria chegado até hoje!
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A crise de fé precede a crise moral. O texto é ótimo, mas do meio para frente, expõe mas não resolve. Essa moçada que assumiu a sodomia assumiu de antemão uma visão da fé própria, nova e particular.
Se um padre “sai do armário” e descobre que seus superiores são o dono da festa do lado de fora, a desgraça é geral. Sim, eu sei que existe um autoengano, uma mentira latente, sei que se meu pai me manda roubar que seu eu for eu sou inocente….mas vamos combinar que um padre não ver seu superior como exemplo de fé sobrenatural, já é por si mesmo, um exemplo de loucura.
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Do que já ouvi e li a respeito do homossexualismo, ele começa por uma série de equívocos no início da vida a que é levado o candidato a homossexual, e se torna um comportamento difícil de ser abandonado depois da personalidade formada. Então, o mais eficaz seria cuidar desses equívocos iniciais.
Um terapeuta holístico afirmou em entrevista que a criança, para ser amada, procura se amoldar às expectativas dos pais desde o útero materno, e muitos progenitores esperam que o filho seja de determinado sexo. Mesmo que não externem seu desejo, a criança capta esse sentimento e adapta sua psicologia a isso. Então temos meninos que nascem delicados e meninas que vêm com atitudes masculinas. Uma psiquiatra norte-americana estuda os efeitos dessas expectativas nos filhos. Se uma mãe esperava ter uma menina e nasceu um menino que gosta de se enfeitar, o filho pode sentir a rejeição do pai por não compartilhar seu entusiasmo por futebol ou luta corporal, por exemplo. Com a rejeição, o filho deixa de se identificar com o pai e vai reforçando sua identificação de modos e gostos com a mãe e outras figuras femininas, perdendo a possibilidade de conhecer o universo masculino que ele buscará em todos os seus relacionamentos homossexuais. O mesmo valeria para mães e filhas, com algumas variações. Em alguns casos, a criança supõe uma rejeição que não existe. Esse comportamento invertido na infância NÃO TEM conotação sexual; por isso é absurdo aprovar tratamentos hormonais e cirurgias de mudança de sexo na infância. Na puberdade, a curiosidade em relação ao sexo oposto leva-os a buscar o universo que ainda não conhecem: o do seu próprio sexo. Com a campanha atualmente feita para reforçar sua condição, os homossexuais não têm incentivo para buscar acertar seu eixo existencial, preferindo continuar no equilíbrio psíquico que já conhecem. O terapeuta holístico afirma que, se os pais que tiveram a expectativa errada, mostrarem na infância que o menino tem o direito de ser menino e a menina tem o direito de ser menina, todo o comportamento volta à normalidade. E os pais precisam aprender a esperar o que Deus manda.
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