Em 2005, Lula se contradisse para a CNBB sobre o caso do “aborto”.

FratresInUnum.com, 28 de junho de 2022 – A posição do governo Lula para com a temática do aborto sempre foi bastante coerente e decidida: tanto em seus planos quanto em suas ações, os governos do PT sempre favoreceram a ampliação do acesso ao aborto no Brasil.

Em agosto de 2005, o governo Lula entregou ao Comitê da ONU para a Eliminação de todas as Formas de Descriminalização contra a Mulher (CEDAW) documento no qual reconhece o aborto como Direito Humano da Mulher. No item 42, o texto afirma:

“Outro tema que merece atenção é aquele suscitado pelos direitos reprodutivos. O atual governo assumiu o compromisso de rever a legislação repressiva do aborto para que o princípio da livre escolha no exercício da sexualidade possa ser plenamente respeitado”.

Segundo Relatório Brasileiro sobre o Tratado de Direitos Civis e Políticos, enviado pelo governo ao Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) em 2005.

Uma semana depois, o então presidente Lula escreveu uma carta à CNBB, na qual teve a coragem de dizer que

“nesse sentido quero, pela minha identificação com os valores éticos do Evangelho, e pela fé que recebi de minha mãe, reafirmar minha posição em defesa da vida em todos os seus aspectos e em todo o seu alcance. Os debates que a sociedade brasileira realiza, em sua pluralidade cultural e religiosa, são acompanhados e estimulados pelo nosso governo, que, no entanto, não tomará nenhuma iniciativa que contradiga os princípios cristãos, como expressamente mencionei quando tive a honra de receber a direção da CNBB no Palácio do Planalto”.

Lula, Carta aberta à CNBB.

Porém, dias depois, em setembro de 2005, a Secretaria Especial de Política para as Mulheres da Presidência da República encaminhou à Câmara dos Deputados o substitutivo do PL 1.135/91, que tentava suprimir o crime do aborto do código penal, autorizando a prática ilimitadamente, em todos os nove meses de gestação, em todo o território nacional.

“O relatório de Feghali aguardava discussão na CSSF, quando o PL 1135 foi apoiado na 1ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres de 2004, que aprovou recomendação pela descriminalização e legalização do aborto. Respondendo positivamente a esta demanda a recém-criada Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SEPM) instituiu uma Comissão Tripartite (CT) (Executivo, Legislativo e Sociedade Civil) que formulou proposta específica de Anteprojeto de Lei, a ser encaminhada pela Presidência da República ao Congresso Nacional. Na ocasião, a CNBB fez pressão para ser incluída nesta comissão, na qualidade de sociedade civil, mas àquela altura foi possível negar o pedido, em nome da garantia da laicidade do Estado (…) Sob muita expectativa e às vésperas do Dia de Luta pela Descriminalização do Aborto (28 de Setembro), a Ministra da SEPM fez a entrega solene da proposta nas mãos da relatora do PL 1.135, em uma histórica sessão da CSSF.

Relatório do CFEMEA, uma organização que milita pela descriminalização do aborto no Brasil.

Por grande pressão da sociedade civil, o PL 1.135 foi arquivado e nasceu a Frente Parlamentar Mista em Defesa da Vida contra o Aborto.

Em suma, diante de tantas contradições, como podem ainda os bispos da CNBB apoiarem, mesmo que por baixo dos panos, a candidatura de Lula à Presidência da República? Se Lula for reeleito, como ele mesmo declarou recentemente, poderemos vir a ter a ampliação do aborto no Brasil, como ele mesmo recentemente disse ser a sua convicção pessoal. É verdade que, depois, ele disse: “eu sou contra o aborto”, mas dizendo, ao mesmo tempo, que “o aborto tem que ser tratado como uma questão de saúde pública”.

Lula mantém a duplicidade nas palavras e a coerência na ação de favorecer a ampliação do recurso ao aborto. E a Igreja, continuará mantendo a duplicidade, também?

Os cardeais Hummes e Scherer em conversa com o então presidente Lula

52 comentários sobre “Em 2005, Lula se contradisse para a CNBB sobre o caso do “aborto”.

  1. O Lula finge q é católico, a cnbb finge q acredita no Lula e os católicos fingem q não estão sendo enganados… O Brasil é o país do fingimento como patologia nacional.

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    1. Não existe Lula.
      Existe um criminoso.
      Quem apoia criminoso, criminoso é.
      Pode padre, bispo, cardeal, papa, o que seja. Se apoia o criminoso, criminoso é.
      “- Ah, mas não tenho certeza se ele realmente é criminoso”, pode afirmar alguém.
      Bolas, depois de tantos anos, tanta informação, tanta mentira saída de sua boca, tanto fingimento, tanta adulação, tanta afirmação categórica como criminoso, tanta confissão pública, tantas delações homologadas pela justiça (toda homologação é com provas), tanta condenação de tantos tribunais e tantos juízes (mais de 20) e este alguém ainda tem dúvidas?
      Ou é cinismo ou é burrice.

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    1. Antonio, é que o ponto central do texto é exatamente a crítica “à mudança de opinião” de Lula em duas ocasiões, não?

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    2. 22 anos atrás, enquanto mergulhado no positivismo característico do meio militar brasileiro, que sempre foi permeável a teorias malthusianas envolvendo controle de natalidade. Hoje, porém, seu governo confere postos decisivos a figuras como Angela Gandra Martins e outros notáveis pró-vida.

      Já o nove-dedos, como bem ilustra a matéria, dizia-se fervorosíssimo numa semana e, virada a cachaceira sabadal, seus aspones chancelavam códigos inteiros de facilitação do assassinato intra-uterino, bailando com o que há de pior na danceteria infernal.

      Por mais que a opção viável para outubro nada tenha de ideal, forçar a barra para sugestionar uma identidade de qualidades parece completamente descabido. Quando menos, há uma relevante diferença de velocidade entre as duas marchas para o mesmo abismo e um dos carros possui freio funcional, enquanto o outro…

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    3. Bolsonaro já falou bem do Lula, inclusive falando ser aquela criatura honesta e q votaria nele! Eu já fiz isso na minha adolescência/juventude! Foi só uma vez, passou, as comparações são bem diferentes no q tange a questão do aborto!

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    4. Felipe… me perdoe a ignorância mas entendi que o ponto central do texto é como o Lula driblou, engambelou, iludiu, enganou a maioria dos bispos e toda a cúpula da CNBB em relação a ser contra o infanticídio pré-natal, assunto este muito caro a todos os católicos e cristãos que merecem o direito de serem chamados assim. Não?

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  2. “nesse sentido quero, pela minha identificação com os valores éticos do Evangelho.”
    Chega ser cômico ouvir esse individuo falar isso.

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  3. Se nossos bispos soubessem/gostassem de latim, entoariam o Te Deum quando Dilma Rousseff bradou “eu sou contra o aborto!” nas eleições de 2014. Vencida a eleição, a “presidenta” completou a frase: “Eu sou contra o aborto, mas não vou impedir que se discuta a descriminalização!” Pegadinha da malandra, glu-glu!

    No dizer de S. João Crisóstomo, a CNBdoB só fornece material para a pavimentação do inferno.

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  4. Lula é comunista, a favor do aborto, notoriamente ladrão, apoia bandidos da pior espécie, apoia as drogas e seus traficantes e nomeia os tipos mais ideológicos possíveis para as altas cortes do judiciário. E este ano ele irá concorrer contra o atual presidente numa polarização raramente vista nas eleições no Brasil. O atual presidente Bolsonaro, em que pese seus defeitos (e ele os têm) e críticas que ele merecidamente recebe será seu oponente. Julguem e votem.

    Se quiserem uma amostra grátis, Argentina e Venezuela é ao lado.

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  5. É verdade. O PT apoiou o aborto. Perdeu, no momento presente, a oportunidade de rever e modificar o seu posicionamento com relação ao tema.

    A recente declaração de Lula em favor do aborto – que nem foi por meio do Fratres que tomei conhecimento, mas pela mídia não-religiosa -, é a mesma coisa que a Dilma fez em 2010, um pouco antes da Campanha Eleitoral, declarando-se a favor da Descriminalização do Aborto, ao menos em duas entrevistas distintas.

    Aí, depois, para ganhar voto, o PT vai assumindo posturas ambíguas, enquanto mantém o seu posicionamento sobre a temática de maneira coerente e clara, para todo mundo ver e saber.

    Então, é uma questão muito grave e que deve pesar no voto de um católico verdadeiro.

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    Como já disse, na minha opinião, não acho nenhum dos dois candidatos razoáveis para receber meu voto .

    Essa questão do Aborto, ao que me consta, o pessoal do Bolsonaro não defende não, inclusive se deram ao trabalho de, publicamente, deixar claro que são contra o Aborto. Então, o pessoal do Bolsonaro não é a favor do Aborto, segundo o que está público e disponível para todos.

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    O que deve ficar claro é que, para muitas pessoas que se recusam a votar no Bolsonaro, a questão do Aborto não é a única questão relevante no atual cenário político brasileiro para direcionar o voto pessoal. Muita gente não aceita a teoria ou orientação do “Mal menor”; outros consideram a questão do Aborto como a mais importante ou determinante na política, então optam pelo Bolsonaro ou por outros candidatos que se manifestam publicamente contrários ao Aborto.

    É possível que existam candidatos que se declaram contrários ao Aborto só para ganharem voto, gerando o chamado “Populismo de Direita”. Porém, é bom esclarecer, nunca vi o Bolsonaro e seu círculo mais próximo se declararem contra o Aborto apenas para ganharem voto. Isso significa que, na minha opinião, o pessoal do Bolsonaro é realmente contrário ao Aborto, tal como eles se declaram publicamente (são coerentes nesta matéria) – que fique bem claro, inclusive por motivo de justiça.

    Inclusive, esta contumácia do PT fortaleceu a corrente política que apoia o Bolsonaro. Isso é de consenso.

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    Agora, deve ficar bem claro e precisado que:

    Uma coisa é você ser contra o Aborto, ser contra o PT, ter apoiado o impeachment da Dilma etc. Outra coisa é você apoiar o Bolsonaro e sua corrente política.

    Como disse, nem todo mundo aceita votar no menos pior, dependendo do que este “menos pior” faz ou defende, inclusive em outros temas.

    Administrar/governar um país como chefe do Poder Executivo é uma coisa complexa e exige pessoas competentes não apenas em determinadas questões de moral ou de políticas públicas. A sua função e o seu ofício é múltiplo. O candidato deve apresentar também o que ele defende sobre outros temas: – saúde; – educação; – segurança pública; – meio ambiente; – economia; – trabalho e renda; – combate à pobreza e miséria; – infraestruturas; – combate ao racismo; – previdência social; – política fiscal; – investimentos e incentivos públicos etc.

    Existe a esquerda/direita política em matéria de Moral (o eixo moral, que abrange questões sociais), cujos extremos são os Libertarianos e os Comunitaristas. Da mesma forma, também existe a esquerda/direita em matéria de Economia (o eixo econômico, que também abrange questões sociais). Aqui, a Economia deve ser entendida como algo mais abrangente e distinto da Ciência Econômica propriamente dita. Tradicionalmente, os dois extremos são considerados o socialismo e o capitalismo.

    Dessa forma, a palavra “socialismo” designa não propriamente correntes marxistas ou ateias, mas também abrange qualquer forma de reação contra o modelo capitalista-liberal econômico. Por isso, vários enciclopedistas incluem a Social Democracia no termo “socialismo”, mesmo que ela não tenha nenhum vínculo com o marxismo ou sistemas deste derivados.

    No mundo político – pelo menos no mundo dos candidatos e das candidaturas – socialismo não é sinônimo de marxismo; até o termo “comunismo” pode assumir diferentes significados e conceitos. Geralmente, utilizam-se emblemas da URSS, da China e de outros países, inclusive a cor vermelha e o martelo e foice, não necessariamente na busca de reproduzir os modelos ali implementados. Mas, antes de tudo, no que estes países e seus emblemas representam no mundo ocidental: uma ruptura com o sistema capitalista-liberal ou com a escola econômica dos Neoliberais. Muitos são capitalistas e nem defendem nenhuma forma de Economia Planificada (Planejada pelo Estado), mas são de orientação mais keynesiana que liberal.

    Então, quando o pessoal de extrema direita, incluindo apoiadores de Bolsonaro, declaram guerra aos “comunistas”, “socialistas” ou “esquerdistas”, existe um uso inapropriado destas terminologias, e a classificação indevida das pessoas taxadas com tais rótulos num mesmo grupo.

    Essa onda, que declara esse tipo de “guerra” foi maliciosamente gestada por Olavo de Carvalho e por outros liberais econômicos, inclusive para captarem voto do eleitor de centro.

    Quando alguém se apresenta como “socialista” ou “comunista”, antes de excomungá-lo, deve-se indagar com ele, de suas palavras e de suas práticas, o que ele entende por “socialismo” ou “comunismo” ou “esquerda”. É diferente de quando se utiliza os termos “nazismo” ou “fascismo”, que designam correntes e orientações políticas expressamente proibidas no Ordenamento Jurídico brasileiro e atual. Por exemplo, o nazismo é necessariamente racista e o fascismo é necessariamente antidemocrático. Da mesma forma, o socialismo ou comunismo pode ser antidemocrático (quando defende a ditadura do proletariado), mas não é necessariamente sinônimo dos regimes marxistas da Europa, e não necessariamente são contrários à propriedade privada, ao regime democrático ou a preceitos morais. Como exemplo, tem-se vários partidos políticos brasileiros que, mesmo os que ainda mantêm emblemas marxistas, contudo já estão a anos-luz apartados desta orientação política. Muitos são capitalistas e até mesmo liberais, outros são híbridos como a China. Tem-se uma certa distorção da realidade das coisas, em favor da ideologia.

    Não estou aqui procurando defender determinada corrente política, mas chamando a atenção para o fato de que houve e existe uma malícia e imoralidade orquestrada e calculada propositadamente para jogar num mesmo Grupo determinadas pessoas. Isso tem sido feito de tal modo que sejam recrutados opositores ao PT em torno do nome de Bolsonaro, e taxando quem é contra Bolsonaro de “esquerdista”, “comunista” etc, atribuindo a estes termos um significado ou conceito que essas pessoas rejeitam, embora aceitem o termo, inclusive por costume e orientação política pessoal. Ao mesmo tempo, tem-se feito vista grossa para o fato de que muitas pessoas, partidos e políticos que são contra o PT se recusam a dar seu apoio a Bolsonaro. O problema de vários bolsonaristas é que eles não aceitam que possa existir outra alternativa política moralmente aceitável que não seja o Bolsonaro.

    Assim, tem-se uma espécie de culto de veneração em torno da pessoa de Bolsonaro, da mesma forma como existe com relação a Lula. O Bolsonaro foi criado como uma espécie de Anti-Lula. É aqui que eu entro com meus alertas religiosos e morais:

    Quando a política se transforma em “religião”, gera-se o fanatismo, por meio da veneração de determinadas lideranças ou nomes, inclusive impopulares ou desconhecidos do público geral. Quando a política passa a gravitar excessivamente em torno de determinadas pessoas, despejando nestas o que é inerente ao Estado e que transcende o subjetivo de cada político. Quando se misturam coisas e atributos subjetivos com coisas e atributos institucionais. Quando se deixa de fazer distinção entre Pessoa Física (ou natural) e Pessoa Jurídica (ou institucional). Em outras palavras, o Estado se mescla, funde-se, com determinados sujeitos-pessoas-lideranças ou grupos mais restritos e mais privados, abrindo caminho para a famosa proposição: “O Estado sou eu. A Igreja sou eu.”. Isso é extremamente perigoso e subversivo!!! E, quando este fenômeno social ocorre, sempre têm grupos minoritários manipulando a opinião pública, manipulando o eleitor, o cidadão, para alcançarem o domínio da superestrutura, subjugarem os outros e favorecem determinados interesses econômicos, sociais, culturais, privados, societários, em detrimento do bem de todos (bem comum), como se a política fosse uma luta entre dois lutadores (o que não é verdade).

    A disputa não é a única forma de fazer política; a construção do consenso também é necessária na política. O governante tem que ter o espírito de quem está em Ofício para todos, e não somente para um grupo de apoiadores, bajuladores ou seguidores.

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    1. Subscrevo seu comentário. Aliás, logo abaixo podemos ver um exemplo claro da patologia presente em tantas pessoas que colocam qualquer um que faça qualquer crítica ao Bolsonaro no balaio da esquerda.
      Olavo de Carvalho não só estudou minuciosamente como funciona a esquerda, como criou uma cópia espelhada à direita. O modus operandi é exatamente o mesmo, mudam alguns posicionamentos que chamam mais à atenção, como é o caso do aborto.
      A engenharia Olavista foi tão precisa que até mesmo a lavagem cerebral que os incautos da esquerda recebem foi reproduzida nessa gente que rotula qualquer pensamento divergente como sendo de esquerda.
      Para essa gente, até Leão XIII seria comunista.

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  6. O que faz o católico recusar o voto no Bolsonaro é justamente a idolatria da direita.
    To fora. Não faço coro com idólatras. Se o Lula voltar, paciência. É o que o brasileiro merece.

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    1. Passou atestado de burrice; aliás, n duvido q vc seja um petista infiltrado num site católico de direita pra tentar deslegitimar o voto no Bolsonaro, e por um motivo tão fútil e irreal, a suposta idolatria do Presidente… Isso é típico de comunistas numa disputa eleitoral; de modo geral, quem se recusa a votar no Bolsonaro, nas atuais circunstâncias, tem certas ligações ilícitas inconfessáveis, se é q vcs me entendem… Uma tática usual de esquerdistas tem sido a de deslegitimar qualquer apoio mais firme ao Bolsonaro como “fanatismo”, o q é relativamente eficiente; só políticos de esquerda teriam direito a um eleitorado estável, eis a mensagem q se passa sub-repticiamente… Mas vc pode ser só uma pessoa, como se diz, “desprivilegiada cognitivamente”, e por isso fala essas bobagens, se acha um grande gênio independente, com “ideias próprias”, e toda essa peculiar perspicácia o impede de ver q existe um oceano de diferença entre o chefe de uma quadrilha e um homem minimamente decente…

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  7. As pessoas mudam, mas os políticos “mudam” de acordo com a plateia. Um vídeo de esquerda, comentando a briga dos filhos sobre o discurso do candidato dever ser mais radical ou moderado, disse que o presidente decidiu que usará o discurso de acordo com a plateia. Parece que ele esquece que sempre haverá quem grave sua fala desbocada, formatada para determinada plateia, e a coloque na rede, onde será visto pelos filhos dos conservadores.

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  8. Se existe alternativa política moralmente aceitável ao Bolsonaro q tenha alguma relevância nacional e possa vencer o larápio nas eleições deste ano, q ela se apresente, pois por enquanto tá bem esconfdidinha… E se tal alternativa n existe (o q é mais provável, se quisermos fazer uma mera concessão dialética), é burrice bater no Presidente à toa e n deixar bem claro q entre ele e o comunista ladrão é realmente uma imoralidade ficar em cima do muro…

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  9. Sueli, você confirma a mimha convicção.
    Bolsonaro é seu deus, e a sua doutrina ainda me exige a adesão å “comunhão dos santos”, isto é, você e seus pares que, como você, idolatram esse homem e vêem nele o salvador.
    Felizmente tenho a alternativa de anular meu “voto” (!) e viver em paz com minha consciência perante o Deus verdadeiro, que dá o poder a quem Ele quer, ou permite que reinem tiranos, segundo a sua sabedoria, para separar bons e maus.
    Encerro por aqui. O choro é livre. E saiba que seu proselitismo destrambelhado e tentativa de desqualificar pessoalmente quem não aceita a sua religião bolsonarista só faz efeito contrário à sua intenção de convertê-los à religião do seu “Messias”.

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    1. Ninguém está negando o seu direito a anular o seu voto, votar em branco ou catar motivo para se abster da eleição. Isto é prática da nossa democracia. Apenas repare que muitos venezuelanos e argentinos também se deram ao direito de se isentar de se posicionar nas últimas eleições e hoje veem muitos de seus compatriotas passando fome. Garanto para você que as suas consciências não estão em paz. Não estou pedindo para você idolatrar o Bolsonaro mas estou implorando para você não fazer do seu direito de se abster em um altar e do isentismo em um deus.

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    2. Não é questão de idolatrar. Um dos dois vai governar o Brasil e a população civil tem a obrigação de escolher o menos pior. Um pelo menos defende a liberdade e o outro já falou que vai instalar a censura, soltar bandidos, facilitar o aborto e adotar uma moeda única na América do Sul para coletivizar a miséria e manter uma casta de privilegiados. A omissão e a não aceitação de responsabilidades não tem respaldo teológico. Se assim fosse, as atitudes mais triviais e prudentes do dia a dia poderiam ser ignoradas em nome da fé ocasionado danos a própria integridade física.

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  10. Isto aqui não é um canal católico de direita.
    Acreditar que a “direita política” é a posição política da Igreja, ou que, independente da Igreja, é a posição “justa”, só resulta mesmo em um ponto: levar o país direto para a esquerda, e uma esquerda cada vez mais inimiga de Deus e do homem. A direita, para a Igreja, também é esquerda, no sentido de que a direita de hoje é a esquerda de ontem. E o votinho no Bolsonaro não tem condão para quebrar essa espiral maligna. Pelo contrário: só fortalece esse jogo político imundo. O Fratres in Unum sabe disso. Talvez o blog pudesse fazer um editorial para esclarecer aos seus leitores não apenas a sua própria posição, mas também a posição católica sobre o assunto (que, suponho, deve coincidir).

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  11. É curioso ver que grande parte dos “defensores da vida”, efetivamente, parece se preocupar apenas com a vida intrauterina, pois é silente quanto às várias ameaças que pesam contra a VIDA DOS BRASILEIROS atualmente. Parece, até, que são indiferentes…

    Segundo os últimos dados, aproximadamente 33,1 milhões de brasileiros passam fome no Brasil em 2022, ou seja, estão sujeitos à insegurança alimentar grave. O número equivale a 15,2% da população do país. ( 2º Inquérito Nacional Sobre Segurança Alimentar) Eu não preciso me alongar trazendo mais dados . A depleção econômica, política e social do país salta aos olhos, e a carestia pode ser constatada em qualquer ida a supermercados do país.

    Se defendem a vida, por qual razão não defendem a vida em sua plenitude???? Por qual razão não vemos essas ameaças à vida, e à dignidade dos brasileiros, sendo denunciadas por aqui??? (PS: sou absolutamente contra o aborto, mas essa situação realmente me deixa curioso).

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    1. Em primeiro lugar, o dado que você dá não é dos melhores: foi feito pela rede pesan, pesquisa executada pela VOX Popopli, financiada por ONGs. É um número estranho, visto que o índice de pobreza extrema no Brasil caiu para o seu menor índice histórico, 3,3%, graças ao auxílio emergencial do governo, que foi muito além do Bolsa Família.

      Em todo caso, a sua objeção ao aborto (“sou absolutamente contra o aborto”) é tão somente retórica, quando faz o discurso que possibilita o retorno dos defensores do aborto ao poder, sob a forma de relativização da “defesa da vida plena”. Não é possível haver vida plena sem vida… Sem o combate ao aborto, falar em vida plena é apenas recurso retórico e seletivo: vida plena para alguns que conseguirem não morrer sob as pinças dos malditos adoradores de Moloc.

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    2. Não te deixa curioso o fato de que os amigos dos “defensores do pobres” de alguns países vizinhos e outros mais distantes produziram número incontável de famintos? Vide Venezuela, Cuba, Argentina, Coréia do Norte, Nicarágua…

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    3. Segundo estes mesmos dados, um cartuxo passa fome, já que não faz duas refeições completas.
      Então, o que faz o Santo Padre? Há católicos morrendo de fome, oras! A cartuxa de Medianeira está lotada de corpos!

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  12. A única coisa que a Igreja Católica no Brasil pode e deve fazer com relação a Lula, ao PT, e à sua defesa ao Aborto, é aquilo que os Bispos do Regional Sul 1 (Estado de São Paulo) da CNBB fizeram em 2010 com relação à Dilma e ao PT:

    – Proibir os católicos de votarem em Lula (em 2010 era Dilma) ou de apoiarem o PT.

    Esta ação daqueles Bispos fora chancelada por Bento XVI que, não apenas concordou, como também disse que todo o Episcopado deveria fazer o mesmo, ou algo similar. Conforme já coloquei aqui, por ocasião da Visita ad Limina dos Bispos do Regional Nordeste 5 (Estado do Maranhão) da CNBB.

    A ação da Autoridade da Igreja Católica, conforme sua doutrina, não passa e nem deve passar disso.

    Naquela ocasião, os Bispos disseram que não se podia votar no candidato A por causa de sua defesa do Aborto. Mas, não disseram, de maneira nenhuma, que deveriam votar no candidato B. Isto, porque a Igreja Católica não pode subvencionar políticos ou partidos políticos; ela apenas exclui, condena a opção de votar num candidato aberta e publicamente contrário à Moral, à Fé Cristã ou à dignidade humana catolicamente entendida.

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    No cenário atual, ficou complicado para os Bispos seguirem o exemplo dos Bispos do Sul 1 em 2010, por vários fatores. Um destes fatores pode ser a renovação do Episcopado brasileiro, à moda Francisco. Outro fator pode ser puramente a animosidade do candidato Bolsonaro com relação a setores, pessoas, grupos etc da sociedade brasileira. Então, se o candidato Bolsonaro fosse uma pessoa mais equilibrada e mais comedido em suas declarações públicas, seria mais fácil para os Bispos condenarem o voto e o apoio ao candidato do PT. Ainda tem a questão da Doutrina Social da Igreja (inclusive pós-Vaticano II), que tem um caráter mais equilibrado e mais centrista politicamente que a corrente política do Bolsonaro.

    Além de princípios fundamentais, esta Doutrina Social da Igreja atualizada até o momento presente (porque não é propriamente dogmática, pelo menos na sua maior parte) tem sua abordagem própria sobre várias Questões Sociais, que influenciam as políticas públicas. Então, se o candidato – qualquer que seja – vem com uma proposta muito exótica (estranha) em relação aos eixos estabelecidos na Doutrina Social da Igreja, fica difícil para vários Bispos católicos fazerem um Juízo Político como ocorreu em 2010, feito pelos Bispos do Sul 1.

    Ainda conta o fato de que a Doutrina Social da Igreja tem muitos flertes com a Constituição Federal de 1988, em que uma apoia a outra.

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    A Igreja também não proíbe de votar no “menos pior”, inclusive se ambos (os dois candidatos apoiassem o Aborto). Aí, a estratégia seria mitigar os efeitos do Aborto aonde ele já existe legalizado. Mas, conforme acabei de colocar logo acima, isso não é obrigatório (não é de doutrina), a Igreja não obriga a isto, e nem deverá obrigar. No entanto, quem quiser votar no “menos pior”, poderá fazê-lo:

    “João Paulo II, na linha do perene ensinamento da Igreja, afirmou repetidas vezes que quantos se encontram directamente empenhados nas esferas da representação legislativa têm a “clara obrigação de se opor” a qualquer lei que represente um atentado à vida humana. Para eles, como para todo o católico, vale a impossibilidade de participar em campanhas de opinião em favor de semelhantes leis, não sendo a ninguém consentido apoiá-las com o próprio voto. Isso não impede, como ensinou João Paulo II na Carta Encíclica Evangelium vitae sobre a eventualidade de não ser possível evitar ou revogar totalmente uma lei abortista já em vigor ou posta em votação, que “um parlamentar, cuja pessoal oposição absoluta ao aborto seja clara e por todos conhecida, possa licitamente dar o próprio apoio a propostas tendentes a limitar os danos de uma tal lei e a diminuir os seus efeitos negativos no plano da cultura e da moralidade pública”.
    Neste contexto, há que acrescentar que a consciência cristã bem formada não permite a ninguém favorecer, com o próprio voto, a actuação de um programa político ou de uma só lei, onde os conteúdos fundamentais da fé e da moral sejam subvertidos com a apresentação de propostas alternativas ou contrárias aos mesmos. Uma vez que a fé constitui como que uma unidade indivisível, não é lógico isolar um só dos seus conteúdos em prejuízo da totalidade da doutrina católica. Não basta o empenho político em favor de um aspecto isolado da doutrina social da Igreja para esgotar a responsabilidade pelo bem comum. Nem um católico pode pensar em delegar a outros o empenho que, como cristão, lhe vem do evangelho de Jesus Cristo de anunciar e realizar a verdade sobre o homem e o mundo.
    Quando a acção política se confronta com princípios morais que não admitem abdicações, excepções ou compromissos de qualquer espécie, é então que o empenho dos católicos se torna mais evidente e grávido de responsabilidade. Perante essas exigências éticas fundamentais e irrenunciáveis, os crentes têm, efectivamente, de saber que está em jogo a essência da ordem moral, que diz respeito ao bem integral da pessoa. É o caso das leis civis em matéria de aborto e de eutanásia (a não confundir com a renúncia ao excesso terapêutico, legítimo, mesmo sob o ponto de vista moral), que devem tutelar o direito primário à vida, desde o seu concebimento até ao seu termo natural. Do mesmo modo, há que afirmar o dever de respeitar e proteger os direitos do embrião humano.” (CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ, Nota Doutrinal “sobre algumas questões relativas à participação e comportamento dos católicos na vida política”, 24 nov. 2002, n. 4).

    Fonte: https://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/documents/rc_con_cfaith_doc_20021124_politica_po.html

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  13. Para encerrar de minha parte. Então, se você quer promover um candidato em conformidade com a Moral e a Doutrina Católica, este candidato deverá também se posicionar de maneira correta e justa em relação a outras matérias de políticas públicas, para respeito da dignidade humana e promoção do bem comum de todos. Não importa de qual espectro político seja o candidato, ele deve atender a requisitos mínimos para a ordem pública. O mesmo se aplica ao eleitor, que não tem só direitos subjetivos, mas também deveres jurídico-sociais.

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  14. Se é para ser coerente, o povo católico deveria condenar tanto Lula quanto Bolsonaro. Ambos dizem serem católicos, mas isso não passa de um rótulo conveniente que ostentam. Um é tão católico quanto o outro.

    Tivemos 3 anos e meio para encontrar uma liderança minimamente decente (coisa que os dois já citados não são). Se fomos incompetentes nessa tarefa, a meu ver, devemos apoiar aquele dentre os postulantes que apresente maiores virtudes, não o menos desvirtuado. Mesmo que tal candidato esteja em último nas tais pesquisas. Ou não acreditamos na Divina Providência?

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  15. O diabo não existe. O comunismo morreu. Estas são as duas mentiras que estruturam todas as outras narrativas que pretendem consolidar o reino do anticristo nestes dias.
    A eleição que se avizinha é vital para a humanidade e para a sobrevivência da fé cristã nestas paragens latino americanas e este é o ponto nevrálgico da questão.
    Há inúmeras narrativas que buscam relativizar os dois principais candidatos, na tentativa de iludir as consciências, desconstruindo os conceitos de marxismo, comunismo, nazismo, socialismo, fascismo, e até mesmo globalismo. Essas vozes passam com arrogância sobre cerca de 150 milhões de vítimas inocentes massacradas pelo comunismo, ou socialismo. E, ressalte-se, essas são apenas as vítimas assassinadas, mortas, já que é impossível estimar quantas se tornaram escravas desses regimes amaldiçoados até hoje.
    Temos aqui na América Latina uma organização chamada Foro de São Paulo, atual Grupo de Puebla, criada por Lula e Fidel Castro em 1990, para salvar o comunismo que a queda do Muro de Berlim prometia extinguir. Eles infelizmente conseguiram, e após breve período nesta última meia década, resgataram o poder sobre praticamente todo o continente, à exceção do Brasil, Paraguai, Equador, e Uruguai.
    Característica marcante, em todos esses países chacinados pelo comunismo, além da desgraça econômica, miséria, ditadura, o que mais chama a atenção é a perseguição tenaz e tentativa de erradicação do cristianismo.
    E essa, mais do qualquer outra, é o que caracteriza toda forma de socialismo e comunismo, incluída a chamada “social democracia”, ou socialismo Fabiano, nosso PSDB. Mesmo nos países nórdicos, apontados como únicos exemplos de sucesso do socialismo, podemos observar a perseguição ao cristianismo e particularmente nesses, índices altíssimos de suicídio. Evidente que nesses países, tidos como muito civilizados, a perseguição não pode ser explícita como em ditaduras clássicas, como China, Cuba ou Venezuela, onde cristãos são presos, mortos, e igrejas são queimadas. Não. Nos países nórdicos impera o socialismo Fabiano, que come pelas beiradas, que persegue corroendo os valores, limitando a autonomia da religião, através da ditadura do politicamente correto.

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    1. Esses dias ouvi de uma pessoa muito querida: “Se você não está com ele, está contra ele”.

      Só que ela estava falando do Messias fake…
      Agora é isso. Ou Bolsonaro ou fogo do inferno. Ninguém merece uma histeria dessas.

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    2. Prezado Pr

      Essa pessoa muito querida, que lhe quer muito bem, resumiu o quadro eleitoral que se avizinha. De um lado o atual presidente. Do outro o ex-presidente, descondenado pelo STF, amado pelas mídias e pelos artistas pagos, com a torcida de uma miríade de ladrões, traficantes, aborteiros e abortistas, entre outros quejandos. Óbvio que nem todos que apoiam o presidente são anjos… estes estão no céu. Óbvio que nem todos os que votarão no ex-presidiário são demônios… estes estão no inferno. Óbvio que o caso não é de histeria… o caso é de se, num futuro próximo, você preferirá dar comida ao seu cachorro ou se o seu cachorro servirá de comida para você. A chave desta virada será nesta eleição. A histeria virá depois em forma de fome, desemprego, falta de liberdades e cultura controlada em prol de uma agenda digamos avermelhada, dependendo do resultado das eleições.

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  16. Se é possível e justo ser, pessoalmente, contrário ao aborto, mas favorável, como política pública, como diz Lula & Dilma, é possível e justo ser, pessoalmente, contrário à execução de hereges em fogueiras, mas favorável, como política pública?

    É só uma curiosidade…

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  17. Aos bolsonaristas nos comentários, muitos sensíveis, lembrem-se que agora, no calendário católico-latino, é chegado o dia de “cutucar” as chagas.
    São Tomé não fez, mas nós devemos fazer, não com as de Nosso Senhor, mas cutucar as feridas de Jair “Cristo” Bolsonaro, que são muitas e ele jura que não existem, assim como muitos dos seus discípulos juram que não existem.

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    1. De fato. Eu sempre ou quase sempre pontuo: O presidente Bolsonaro não é inerrante, longe disso. Não é incriticável, longe disso. Tem erros, tem defeitos. Não é perfeito, mas beeeeeem loooooonge disso. Talvez não seja nem o ideal. Mas nesta eleição é ele contra quem? E se pessoas que acreditam em Deus e na Igreja não estão conseguindo perceber que entre ele o os outros que se apresentam como futuros mandatários do poder executivo existe uma diferença abissal é porque talvez falte informação. Percebam: o poder judiciário está praticamente tomado por comunistas. O ministério público nem se fala. O Legislativo e o Executivo ainda podem ser remendados por eleições. Se forem novamente tomados pelos comunistas, como foram em tempos recentes e em países vizinhos… que será desta nação? Argentina e Venezuela estão dando prévias do nosso possível futuro.

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  18. Deviam mudar o nome desse site para “Comitê de Campanha do Bolsonaro”. Criticavam tanto a TL por politizar o catolicismo e acabaram fazendo o mesmo e, pior, se tornando linhas auxiliares de inimigos da Igreja como Devil Macedo e Silas Malacheia. Triste fim do tradicionalismo católico…

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    1. Pois é, são os novos tempos. Não há aquela sabedoria de que o exemplo deve vir de cima? Quem está no topo da hierarquia católica? Quem ignorou as dúbias e os quatro cardeais e deu espaço para todo tipo de gente que quer o pior para a humanidade? É a luta pela sobrevivência. Em outra época, milhares de senhoras saíram às ruas, RESPONSAVELMENTE, e rezaram e clamaram para que o comunismo não tivesse lugar no Brasil. É o futuro de nossos filhos que está em questão. Muitos aqui são celibatários convictos, e pouco se importam com a crise que bate às portas do nosso país e afetará as futuras gerações.

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    2. Diferente das páginas socialistas, o Fratres não censura opiniões contrárias. Então peço cuidado na hora de compará-los.

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    3. Edir Macedo e Silas Malafaia não foram dentro das Igrejas Católicas arrebanhar adeptos. Eles simplesmente recolheram as almas sedentas de Deus que foram até as Igrejas em busca de Cristo e, graças a TL, a CNB do B e ao comunismo infiltrado, encontraram Che Guevara.

      Criticávamos, criticamos e criticaremos sempre a TL porque ela não apenas politizou o catolicismo: ela perverteu o catolicismo. E não criticá-la (a TL) é ser linha auxiliar do PT, do PC do B, do PSOL e outros partidos comunistas e comunistizantes do Brasil e da América Latina.

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  19. Depois que Bergoglio assumiu a posição de papa os políticos perderam o medo de falar de aborto, pois sabem que não haverá nenhuma reação da Igreja quando a esse assunto.

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  20. A Colômbia teve 40% de BAN (brancos, abstenções e nulos). Aqui o presidente não queria a reeleição e agora se agarra à cadeira de uma maneira muito estranha para quem “se manteve dentro das quatro linhas da Constituição”. Ele se transformou em um tucano, uma oposição controlada, com várias agendas pavimentando a vinda do Anticristo assinadas em seu governo. Ele se deixou pautar pelos globalistas, “perdeu o sal” inicial e por isso está sendo pisado. Sua vaidade o impede de ceder lugar a outro, mesmo já tendo cumprido o seu papel.

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    1. Desculpa a curiosidade… mas de acordo com suas palavras ” Ele se deixou pautar pelos globalistas, “perdeu o sal” inicial e por isso está sendo pisado” então quer dizer que se ele não se deixasse pautar pelos globalistas não estaria sendo pisado??? É isso mesmo que eu entendi???

      Outra da sua lavra: ” Sua vaidade o impede de ceder lugar a outro, mesmo já tendo cumprido o seu papel.”
      Não vou negar que ele não tenha vaidade, mas, pense politicamente: Quem deveria substituir o presidente ? Fazendo até o papel de advogado do Diabo: Quem VOCÊ acha que deveria substituir o LULA como candidato do PT que teria mais densidade eleitoral que ele, LULA?

      Aguardo respostas.

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  21. O presidente está sendo pisado pelos adversários, e a agenda que ele deveria representar é que sofre atraso.

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  22. Certa vez numa enchente um católico muito devoto rezou para ser salvo da inundação. As águas se avolumaram e ele se refugiou no teto da Igrejinha. Veio um bote com dois cidadãos para salvá-lo mas ele disse: Já rezei com devoção e sei que Nossa Senhora vai me salvar. Duas horas depois, agarrado na torre da Igreja com água nos calcanhares veio uma lancha e ofereceu ajuda mas ele disse: Já rezei com devoção e sei que Nossa Senhora vai me salvar. Com chuva contínuas em três horas ele se empoleirou no alto da cruz da torre, já com água pela cintura e então veio um helicóptero com uma escada de cordas, mas nosso herói recusou a ajuda com o argumento de que já havia rezado para Nossa Senhora e sabia que ela iria lhe salvar. Ao cabo de meia hora a inundação o levou e ele morreu afogado.

    Quando chegou ao céu, questionou Nossa Senhora: puxa… rezei com tanta devoção para você me salvar e porque não fui salvo da enchente?
    A Santíssima Virgem e Mãe lhe respondeu com doçura: Mas eu enviei primeiro um bote, depois uma lancha e por fim um helicóptero…

    Quem quiser entender que entenda.

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  23. Quem se mantém fiel a um ideal é respeitado até pelos adversários. Ele adquiriu a imagem de alguém que atiça o adversário e depois se dobra às suas exigências. Aí entra toda a agenda globalista que os cristãos conservadores esperavam que ele enfrentasse, mas estão vendo ser implantada com regularidade.
    Ele pode estar perdendo densidade eleitoral porque sua incongruência entre o discurso e as atitudes é evidente. Quem garante que esse malogro na obtenção de resultados não advenha dessa ambiguidade intrínseca? Ele confunde as agendas conservadora e revolucionária e acredita que basta repetir slogans que as pessoas continuarão votando nele, mas repete atitudes de desrespeito às mulheres como a que teve com a vice-governadora de Santa Catarina.
    Como ele disse que só se candidatou pelo futuro de sua filha – o Capitão Durval Ferreira disse que nenhum soldado luta pela pátria, mas por sua família -, e que não nasceu para ser presidente, já cumpriu a missão importantíssima de abrir caminho. Seu estilo atiçador de conflitos levantou vários segredos de esquemas de corrupção, mas depois aceitou a aprovação do “orçamento secreto”. Esse estilo começa a criar o receio de um golpe militar, ainda mais que ele forma chapas presidenciais apenas com militares, criando dúvidas em relação às calúnias da esquerda sobre 1964.
    Sugeri Tereza Cristina para titular da chapa e o atual titular ser o vice, para melhorar sua imagem perante metade do eleitorado, e dando a ela a chance de provar que sua agenda liberal é a melhor solução para os tempos de crise internacional que se avizinham – parece que ela acabou com os estoques reguladores. Ela não tem imagem dúbia como cristã conservadora e representa a bancada ruralista.

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