Com honras e dignidades de chefe de Estado e grande repercussão, o príncipe imperial, Dom Luiz Orléans e Bragança, foi sepultado em São Paulo

FratresInUnum.com, 21 de julho de 2022 – No dia 18 de julho, última segunda-feira, foi solenemente sepultado Dom Luiz Gastão de Orléans e Bragança, príncipe imperial, chefe da casa real brasileira, quinto Imperador, de Iure, do Brasil.

Sua Majestade deixou-nos um legado de fidelidade incondicional à fé católica, de amor a Deus e de intenso patriotismo. Apesar de ter passado a sua vida de maneira sóbria e discreta, seu falecimento trouxe grande comoção em todo o país. Foram inúmeras as manifestações de luto, que comprovam o fato de que o Brasil conserva ainda a sua alma profundamente monárquica.

E não poderia ser diferente, já que a nossa pátria se tornou independente como monarquia, fato que comemoramos neste ano, o ano do bicentenário da nossa Independência, ocorrida em clima de paz, visto tratar-se de uma cisão feita com um reino verdadeiramente irmão. Graças à coroa, o nosso país conservou a unidade e a integridade nacional, tornando-se uma unidade geográfica de dimensões continentais, sem ser banhado por sangue fratricida.

Após a proclamação da República, realizada num ato golpista e ditatorial, a família real foi exilada. Apenas por ocasião do centenário da Independência, a lei do banimento foi suspensa e os nossos dois Imperadores, bem como a Princesa Isabel, primeira chefe da casa imperial do Brasil, puderam ser oportunamente trasladados e sepultados no Brasil.

Dom Pedro Henrique de Orléans e Bragança, legítimo sucessor da Princesa Isabel, foi repatriado no Brasil, mas teve modestos funerais em Vassouras-RJ, que decretou luto oficial pelo seu falecimento.

O seu sucessor, Dom Luiz Gastão de Orléans e Bragança, assumiu a chefia da casa real brasileira. Ele soube se posicionar com grande dignidade e maestria nos momentos mais delicados que se seguiriam no Brasil e no mundo. Atuou junto à Assembleia Constituinte solicitando um plebiscito sobre a forma de governo: após 99 anos, graças aos seus esforços, a causa monárquica saía da ilegalidade no Brasil.

Em 1993, após uma campanha de intensa sabotagem por parte do establishment, Dom Luiz Gastão e seu irmão, Dom Bertrand de Orléans e Bragança, conseguiram organizar o movimento monárquico brasileiro e, não obstante todos os boicotes, obtiveram não apenas mais de 7 milhões de votos pelo retorno da monarquia, mas também deram visibilidade à causa monárquica, que deixava de ser uma mera ideia, uma utopia, para se tornar uma efetiva causa política.

Durante o seu reinado, Dom Luiz obteve o sucesso esplendoroso de que a causa monárquica seja aquela que mais cresce organicamente no Brasil, constituindo-se numa força política impossível de ser desprezada e de grande peso no cenário político nacional.

Por tudo isso, Dom Luiz de Orléans e Bragança, chefe da casa real brasileira e quinto Imperador, de iure, do Brasil, foi o primeiro em sua condição a obter projeção nacional em seu funeral. No dia do seu falecimento, bandeiras a meio-mastro puderam ser vistas em várias cidades do país. O próprio presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, decretou luto oficial mediante documento de governo, em que reconheceu o herdeiro do nosso último Imperador como chefe da casa real brasileira.

Após três dias de velório, o corpo de Sua Alteza Imperial e Real – de iure, Sua Majestade – Dom Luiz de Orléans e Bragança foi conduzido pelas guardas de honra da Marinha do Brasil, como prevê o privilégio concedido a essa força armada, para a Santa Missa exequial, celebrada na Igreja Matriz de Santa Teresinha, em São Paulo.

Entre os presentes, estavam Dom Bertrand de Orléans e Bragança, agora chefe da casa real do Brasil e sexto Imperador, de iure, do Brasil; Dom Antônio de Orléans e Bragança, atual Príncipe Imperial do Brasil; e Dom Rafael de Orléans e Bragança, atual Príncipe do Grão-Pará.

No sepultamento dos veneráveis despojos de nosso Imperador, de iure, o seu irmão e sucessor, Dom Bertrand, proferiu comovente discurso, em que não somente enalteceu a justa e feliz memória das virtudes de Dom Luiz, mas demonstrou as profundas afinidades que, transcendendo os laços de sangue, culturais e políticos, manifestaram-se sublimemente na comunhão da mesma fé católica, que ambos receberam de seus devotos pais, os quais proveram que sua educação intelectual e moral estivesse sob a guia do Prof. Dr. Plínio Corrêa de Oliveira, de quem herdaram os mesmos ideais contrarrevolucionários que os engajaram numa militância aguerrida e varonil.

A notícia do falecimento de Dom Luiz foi impressionantemente divulgada pelos principais canais de televisão, por sites de notícias e por centenas de blogs. Ele foi homenageado não apenas pelas três forças armadas, especialmente pela honradíssima presença do Comandante do Exército do Sudeste, mas também por uma centena de coroas de flores, enviadas de todas as partes do Brasil.

Toda a repercussão demonstra a mais acentuada ascensão da causa monárquica no Brasil, que evidencia o esplendoroso sucesso obtido pela dedicação verdadeiramente heróica do nosso quinto imperador de iure.

Dom Luiz de Orléans e Bragança foi, efetivamente, um exímio exemplar do significado mesmo da nobreza: um filho do Brasil que elevou, em seu porte e em sua atuação, todas as características do nosso povo àquele grau de refinamento que o fez merecer, com toda a honra, o distintivo de nobre! Que ele repouse em paz e que seja ainda mais bem-sucedido o seu herdeiro, Sua Alteza Imperial e Real Dom Bertrand de Orléans e Bragança, novo chefe da casa real brasileira e sexto Imperador de iure do Brasil.

Dom Bertrand de Orléans e Bragança, na abertura do bicentenário da Independência do Brasil

3 comentários sobre “Com honras e dignidades de chefe de Estado e grande repercussão, o príncipe imperial, Dom Luiz Orléans e Bragança, foi sepultado em São Paulo

  1. Bem que podíamos recuperar essa forma de governo, tendo imperadores dessa qualidade….
    Já pensou? Nunca mais termos que fazer essas escolhas absurdas, entre um candidato que é um demônio encarnado e o outro é uma moeda falsa que acerta 1 no cravo e 2 na ferradura?
    Seria um céu. Um rei católico.
    Mas não merecemos. Isso é que é.

    Curtir

  2. Se esta nova igreja comunista tivesse lutado por Nosso Senhor Jesus Cristo e a Virgem Maria, com certeza teríamos voltado ao Regime Monárquico ao invés da eleição do PT e do horrendo Lula, cria da esquerda católica. Que diferença entre uma pessoa virtuosa como D. Luiz com um homem cheio de vicios como Lula.

    Curtir

Os comentários estão desativados.