Lançamento: Catecismo do Eleitor Católico.

Nossos amigos do apostolado Obras Católicas continuam com seu grande trabalho de restauração da literatura sepultada pelos inimigos da Igreja. Parabéns e sigam em frente!

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Essa é a republicação de uma pequena mas valorosa obra escrita originalmente no ano de 1960 pelo Revmo. Padre Edmundo Henrique Dreher (Companhia de Jesus), um grande educador e exemplar sacerdote que, assim como ele mesmo vai dizer em seu prefácio, o fez com a intenção de prestar “um serviço a Deus, à Igreja e à pátria”.

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O intento do “CATECISMO DO ELEITOR CATÓLICO” é suprir uma lacuna que se encontra na maioria dos catecismos católicos editados em língua vernácula, no que concerne à exposição do 4º mandamento da Lei de Deus. Não se expõem nesses catecismos ou, ao menos, não se expõem com a minúcia e a clareza merecidas, os deveres cívicos dos católicos como, por exemplo, o de votarem, e de votarem bem; nem, muito menos ainda, se trata do dever da Igreja de orientar seus filhos acerca da desobriga do voto, mormente em tempo de eleições políticas. A consequência imediata deste lamentável estado de coisas é a de se deparar com católicos, e mesmo com bem intencionados, que julgam os deveres cívicos um assunto de alçada exclusivamente política, como se não assistisse à Igreja o menor direito de orientá-los. E a consequência mediata é a de vermos, com o coração confrangido, nações inteiras, de origem e sentimento católicos, fadadas por Deus a grande prosperidade temporal, desgovernadas politicamente por hábeis aproveitadores que, esquecidos de sua dignidade não só de cristãos, mas mesmo de homens, fomentam entre os cidadãos católicos a ignorância dos deveres cívicos-religiosos, com medo de que, esclarecidos, lhes pudessem interceptar a fonte de seu vergonhoso e impatriótico enriquecimento. Desejando, pois, suprir tal lacuna, o “CATECISMO DO ELEITOR CATÓLICO” propôs-se a esclarecer o eleitorado católico de tal sorte que tome plena consciência do seu sagrado dever cívico-religioso, em cujo cumprimento não poderá, por vezes, furtar-se a aceitar os conselhos de sua santa mãe, a Igreja, a qual, porque quer a salvação eterna de seus filhos, deve querer também a sua prosperidade temporal. Não cabe dúvida de que a Igreja é também competente em matéria de deveres cívicos, porquanto toda a vez que o católico se defrontar com um dever, seja ele de que ordem for, entra no campo moral e, como sabido, a Igreja não só é competente no que concerne à fé, mas também no que diz respeito à moral.

TITULO: Catecismo do eleitor católico

ISBN: 978-65-89613-44-2

FORMATO: 10,0 x 14,0cm

CAPA: Brochura

LAMINAÇÃO: Fosca

MIOLO: 60 Paginas em Offset 75g

ACABAMENTO: PUR + Refile + Shirink Individual

6 comentários sobre “Lançamento: Catecismo do Eleitor Católico.

  1. porque quer a salvação eterna de seus filhos, deve querer também a sua prosperidade temporal.

    Calvino diz “amém”.

    São Tomás ensina que a prosperidade, por vezes, é sinal da reprovação divina.

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    1. De fato. Não me lembro qual santo ou santa que certa vez, abusando um pouco de seus dons místicos, ousou questionar a Deus Nosso Senhor porque todas as atividades humanas dele/a eram tão sofridas, tão difíceis, tão laboriosas. E adicionou mais um comentário: determinado cidadão/cidadã tinha parece um toque de Midas: comprava um campo, colheita abundante. Comprava uma égua, logo vinha cria. Montava um negócio era certo o lucro. Segundo diz a história Nosso Senhor teve a singeleza de responder que como Ele era inteira justiça todo o bem que as pessoas fazem merece recompensa. E quem tem certa a perda da recompensa celeste será recompensado na terra já que padecerá na eternidade. Aquela alma que tinha tanto sucesso nos negócios mundanos já estava condenada. Isso no serve para que coloquemos em primeiro lugar sempre o Reino de Deus e a Sua Justiça.

      Agora, não custa exercermos nossa fé e nosso Amor a Deus quando formos votar. E se não pudermos votar no melhor, votemos no menos pior. E se ainda assim nossa consciência nos diz de maneira sincera que devemos nos abster ou anular o voto, que seja, mas lembrem-se que omissão também é pecado. Em alguns casos: grave!

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    2. “É desse modo que peregrinamos para Deus nesta vida mortal (2Cor 5, 6). Se queremos voltar à pátria, lá onde poderíamos ser felizes, havemos de usar deste mundo, mas não fruirmos dele. Por meio das coisas criadas, contemplemos as invisíveis de Deus (Rm 1,20), isto é, por meio dos bens corporais e temporais, procuremos conseguir as realidades espirituais e eternas.” – Santo Agostinho, A DOUTRINA CRISTÃ

      Os bens temporais servem como meios para nos auxiliar no caminho rumo as realidades espirituais e eternas.

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    3. Em tempo:

      “Poderão, igualmenle, os bens temporais, ser objeto da esperança cristã. Certo é que não os contempla, a esperança, como domínio próprio. No entanto, podem servir de meio indireto para promover a salvação. Temos, portanto, direito de pedi-los. E, de fato, pedimo-los, todos esses bens em determinada quantidade, por estas palavras do Padre Nosso: « 0 pão nosso de cada dia nos dai hoje ». Entretanto, só depois dos bens espirituais, moderadamente, e com plena submissão à vontade de Deus. https://www.obrascatolicas.com/livros/Catecismo/Doutrina%20Catolica%2002%20Moral%20Mandamentos%20BOULENGER.pdf

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