Novo cardeal volta a contrariar o ensino da Igreja sobre uniões civis homossexuais.

O cardeal brasileiro Leonardo Ulrich Steiner, O.F.M., insiste que as uniões civis homossexuais são meramente uma questão de segurança financeira, não uma questão de teologia moral, e que o ensino moral católico não pode ser imposto aos não crentes.

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Por Louis Knuffke, 1º de setembro de 2022, LifeSiteNews: O novo cardeal Leonardo Ulrich Steiner, O.F.M., voltou a defender as uniões civis para homossexuais, alegando que a questão é meramente de segurança financeira, não uma questão de teologia moral, e que os cristãos não podem impor sua moralidade a não-cristãos.
Os comentários do [ex] secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, [atual] arcebispo de Manaus e [ex] bispo auxiliar de Brasília, capital do país, vieram durante entrevista ao LifeSiteNews no Vaticano por ocasião da recente elevação do prelado ao Colégio dos Cardeais pelo Papa Francisco.
“Em 2014, Vossa Eminência defendeu o reconhecimento das uniões civis homossexuais. Então, minha pergunta é, dado que o ensinamento da Igreja sobre a pecaminosidade dos atos homossexuais é parte do depósito da fé, como você justifica o reconhecimento legal de tais uniões?”, foi perguntado a Steiner por LifeSiteNews.
Invocando o apoio do Papa Francisco sobre o assunto, Steiner respondeu que se tratava de obter segurança financeira para os homossexuais.
“Muitos deles vivem juntos até o fim de suas vidas sem segurança”, disse o cardeal. “Eles não têm assistência dos serviços de saúde. Isso é muito sério. Já vi pessoas indo para o fim (de suas vidas) sem dinheiro. Assim, você pode ver que o Papa Francisco falou muitas vezes sobre isso”.
Ele então afirmou que a teologia moral não tinha relação com a questão, insistindo: “Não se trata de uma questão fundamentalmente moral. Isso é sobre uma vida. Esta é uma questão sobre um filho de Deus.”
O cardeal foi então desafiado sobre sua aceitação dos ensinamentos da Igreja. “Você aceita a pecaminosidade dos atos homossexuais?” Em resposta, Steiner disse que os cristãos não podem declarar os atos homossexuais um pecado para aqueles que não têm fé: “Como podemos dizer se é pecado se eles não vivem a fé cristã?”
Steiner já apoiou anteriormente as uniões civis homossexuais. “É preciso haver um diálogo sobre os direitos da vida compartilhada entre pessoas do mesmo sexo que decidem viver juntas. Eles precisam de amparo legal da sociedade”, disse o cardeal em entrevista à O Globo em 2014.
O Ministério pró-LGBT New Ways também relatou em 2014 os comentários de Steiner, nos quais ele justificou as uniões civis invocando “aceitação”, “respeito”, “compaixão” e “sensibilidade”.
“Você poderia dizer”, declarou Steiner, “que o Papa está ecoando o que o Catecismo da Igreja Católica diz sobre os gays: ‘Eles devem ser aceitos com respeito, compaixão e sensibilidade. Deve-se evitar todo sinal de discriminação injusta em relação a eles.” Entende-se que aceitá-los com respeito, compaixão e sensibilidade significa caminhar e estar com o homossexual e ajudá-lo a compreender, aprofundar e orientar sua condição de filho ou filha de Deus… ”
“A aceitação e o caminhar com eles são necessários para refletir sobre o que se encaixa ou não na realidade vivida pelos homossexuais e o que, de fato, é deles por direito, para o bem deles e da sociedade.”
Conforme relatado anteriormente pelo LifeSiteNews, “em 2014, o Papa Francisco disse que a Igreja precisava ‘considerar’ opções como uniões civis”.
“‘Estados civis querem justificar as uniões civis para regular (normalizar) diferentes arranjos de coabitação – motivados pela necessidade de regular (normalizar) aspectos econômicos entre as pessoas, por exemplo, no fornecimento de seguros ou benefícios de saúde”, disse ele. “Isso consiste em diferentes tipos de arranjos de vida que eu não saberia enumerar com precisão. Devemos considerar casos diferentes e avaliar cada caso em particular.’”
“Novamente, em outubro de 2020, o Papa Francisco apoiou as uniões civis homossexuais. ‘O que temos que criar é uma lei de união civil’, disse o Papa no documentário ‘Francesco’.
“No entanto, em 2003, o então Cardeal Joseph Ratzinger (Papa Bento XVI), sob a direção do Papa São João Paulo II, emitiu uma declaração clara e firme sobre a obrigação de ‘todos os católicos’ de rejeitar a legalização das uniões civis homossexuais. O documento, intitulado ‘Considerações sobre as propostas de reconhecimento legal das uniões entre pessoas homossexuais’, afirma que ‘todos os católicos são obrigados a se opor ao reconhecimento legal das uniões homossexuais’”.

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FratresInUnum.com, 6 de setembro de 2022 – Um pequeno gesto, mas que pode ter repercussões espirituais extraordinárias: o Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, assistiu a Santa Missa celebrada por dezenas de sacerdotes, recebeu deles orações e bênçãos, e, ao final da cerimônia, Consagrou o Brasil a Nossa Senhora e ao Santo Anjo da Guarda da nação. Gesto sem precedentes! A maior autoridade do país, de joelhos, entrega o país à Mãe de Deus e roga por toda a nação!

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Padre Sarto, Padre Santo.

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Mas isso é feito pela Santa Igreja nas suas orações litúrgicas. É por elas que compreendemos as grandes linhas mestras que contornam as fisionomias dos Santos.No caso do Santo de hoje, S. Pio X, a Igreja recordou que ele foi ornado por Deus com SABEDORIA DIVINA e FORTALEZA APOSTÓLICA. E essas duas virtudes são os meios pelos quais Deus pode fazer do Padre Sarto um Santo Padre em todos os sentidos dessa expressão, ou seja um sacerdote santo e um santo Papa.

Não possui sabedoria celeste quem não possuir coragem apostólica, uma não existe sem a outra, porque a coragem sem a sabedoria seria imbecilidade e a sabedoria sem a coragem seria mediocridade. Porém, há um nome muito bonito para o medíocre nos tempos atuais: é o moderado. O nem lá, nem cá, o equilibrado, o centrão…

Mas, no fundo, o medroso, o pusilânime, o covarde, o que espera o aceno da multidão para saber onde deve ir com a aprovação dos demais…

Meus amigos, a força do mal não é menos culpa dos moderados do que dos malvados.Se os malvados fazem o mal, os moderados não se lhes opõem e com isso fortalecem a maldade.Em sua simplicidade S. Pio X recordava que não matar o lobo é trair o rebanho.

Não foi moderado. Foi santo.