7 comentários sobre “Quem diria? CNBB critica instrumentalização da Fé para fins políticos.

  1. A cnbb tem nós decepcionado há muito tempo, não iria ser diferente agora!
    Esses senhores esqueceram, definitivamente, suas missões!!!!
    Senhor perdoa-os eles não sabem o que estão fazendo, ou sabem?

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  2. Lembro muito bem das eleições de 1989. O papelucho O Domingo estampou em sua última página uma avaliação dos candidatos daquele pleito.
    Entre eles haviam os taxados de demagogos, bufões, “amigos de capitalistas” e um certo sindicalista barbudo, descrito quase como um ungido celeste.
    Sempre foi assim e agora querem esconder?
    CNBB não me representa.

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  3. É impressionante como esses comunicados da CNBB poderiam ser escritos por uma loja maçônica, sem tirar nem por. Sempre esse mesmo discurso de “política e religião não se misturam”, “religião é assunto privado”, etc.

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  4. E além do mais, o 12 de outubro é um feriado civil, então é natural que o presidente civil (que ainda é o presidente pela eleição de 2018) participe, ou então que tirem o feriado, e que a CNBB peça para tirar o feriado. E além disso a religião me parece um bom freio na política a possíveis só modinhas mesmo que pareçam num determinado momento pareçam estar a crista da Onda. Vejam por exemplo, na Espanha e Portugal franquista e salazarista em que havia mesmo uma grande influencia religiosa não houve nem holocausto de judeus nem assassinatos de doentes como na Alemanha nazista com muito mais influencia ateia. Aliais a Espanha franquista foi dos grandes salvadores de judeus, salvou dezenas de milhares de judeus. Hoje em dia isso se mostra na luta contra o aborto e a novamente contra a eutanásia. Mas é claro isso no caso de verdadeira religião, o que a teologia da libertação não é, em que só pensa em buscar bodes expiatórios e demonizar os que não sejam pró-castristas e pró-Farcs e em falar em discursos e palavras que os ricos só não fazem um mundo perfeito por maldade (coisa que nos textos mais sérios o próprio Marx negava mas que em textos curtos de divagação e em discursos orais ele também fazia essa demagogia criminosa) e que fazem discursos em que insinuam que os ricos e a classe media alta usam a riqueza para uso pessoal, enquanto que isso é um absurdo dado que até no keynesianismo (e em um certo proto-keynenianismo nos textos marxistas mais sérios mas igualmente o Marx mesmo fazendo nos textos mais cursos e em discursos orais a mesma demagogia criminosa) o problema é excesso de POUPANÇA e não uso pessoal do dinheiro pelos ricos e pela classe média alta (tanto é que, aliais são os de classe média para cima os que mais ficam escandalizados com os curralitos e planos Collors da vida) , e aliais os teólogos da libertação me parecem descrentes. Hoje em dia, os que verdadeiramente fazem o que deveria ser o papel da religião na política são os pentencostais e neo-pentencostais.

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  5. Pois ratifico aqui o que comentei no post da dita Conferência (que, recordemos, não é por si mesma nada além de um sindicato, um apêndice sem personalidade hierárquica):
    Quando a relação entre religião e política era pautada pelas CEBs – um parasitismo que devastou dioceses inteiras durante décadas, pois nelas, de católico, mal restava a casca –, a burocracia CNBBista jamais identificou qualquer necessidade de desautorizá-las publicamente. Nem o Papa João Paulo II, nem o Papa Bento XVI eram obedecidos pelos senhores bispos. Nunca se preocuparam em esclarecer sequer o status canônico de Boffs, Bettos e tantos outros.
    Desse jeito, parece que o problema está em termos verdadeiros atos de devoção católica influindo no cenário público pela primeira vez desde o Concílio. Com maior ou menor sinceridade, fato é que os valores da Fé estão dobrando as espinhas dos candidatos. Nos tempos em que nossos bispos se interessavam por conversões para a salvação das almas, isso seria visto como grande vitória. Hoje, quando boa parte de hierarquia se comporta como ONG submersa em interesses mundanos, a possibilidade de pautarmos o debate com horizontes para além desse mundo os aterroriza. Já não conhecem essa linguagem. Sabem lidar apenas com militantes, não com fiéis — e não entendem por que o percentual de católicos, sob sua gestão, desmoronou em favor das seitas protestantes que não cessam de falar em Cristo.
    Fossem nossos bispos ao tempo de Constantino esses que redigem ou mandam redigir a tal nota oportunista, em lugar de abraçarem a liberdade d’A (e não “de”) Religião e redobrarem a catequese e o joelho no chão, quiçá protestariam pelo “uso militar” do “signo da Cruz” e, bem, por falta de interesse histórico, todo o episódio ter-se-ia dissipado na bruma das eras.

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