Nova Constituição Apostólica contra a Missa de sempre? E agora?
Há rumores de que, após a morte do Papa Bento XVI, o Cardeal Arthur Roche, prefeito do Discatério para o Culto Divino e a Disciplina dos sacramentos teria dito ao Papa Francisco: “Podemos, agora, assinar o documento”.
Os primeiros vazamentos indicam que haveria não apenas maior repressão do rito romano tradicional – o qual não poderia mais ser celebrado exclusivamente em nenhuma igreja e nunca aos domingos, com total proibição do ritual romano e do pontifical tradicionais –, mas também os sacerdotes que celebram segundo o Vetus Ordo seriam obrigados a celebrar a Missa Nova.
Prevê-se que tais medidas possam impactar os institutos em que o uso do rito tradicional é permitido. Exatamente por isso, alguns grupos já começaram a argumentar em seu favor a partir do seu direito particular.
Trata-se de uma medida milimetricamente calculada pelos progressistas que se apoderaram do Vaticano, com Papa Francisco à cabeça, para promover uma espécie de “excomunhão branca”, um chega-pra-lá nos grupos tradicionais, para que os revolucionários tenham completa hegemonia na destruição do catolicismo de sempre.
Obviamente, os grandes favorecidos por tais previsões seriam os grupos tradicionalistas autônomos, os quais têm, naturalmente, crescido bastante nos últimos tempos desse pontificado tenebroso. Quem perde, lamentavelmente, é a Igreja como um todo, que ficaria ainda mais exposta ao debandar das paróquias uma parte qualitativamente significativa dos seus fiéis.
A nossa posição, a se concretizar o rumor, será a da simples desobediência a essas normativas totalmente descabidas. Quando promulgou o Missal, S. Pio V restaurou o Rito Romano em sua mais original fidelidade, com todo o desenvolvimento orgânico que ele “sofreu” ao longo dos séculos. Na Bula que o inicia, o Santo Papa escreve:
“Da mesma forma decretamos e declaramos que os Prelados, Administradores, Cônegos, Capelães e todos os outros Padres seculares, designados com qualquer denominação, ou Regulares, de qualquer Ordem, não sejam obrigados a celebrar a Missa de outro modo que o por Nós ordenado; nem sejam coagidos e forçados, por quem quer que seja, a modificar o presente Missal, e a presente Bula não poderá jamais, em tempo algum, ser revogada nem modificada, mas permanecerá sempre firme e válida, em toda a sua força” (Bula Quo Primum Tempore, art. 9).
A nossa resposta, portanto, é a da resistência filial, em total fidelidade à tradição, sem abandonarmos jamais a estrutura da Igreja, entregando-a aos vândalos, mas, ao contrário, marcando devidamente a nossa persistente e clara adesão à Missa de Sempre. Posição, de fato, que é a mais incômoda para os inimigos da Igreja e a mais sacrificada para nós, contando, exatamente por isso, com a marca distintiva dos verdadeiros discípulos de Nosso Senhor: a marca da Santa Cruz!
Esse pontificado é escabroso sim, mas como de todo mal Deus tira um bem, muito fiéis estão finalmente aceitando enxergar as verdades sobre o Concílio Vaticano ll, as reformas que se seguiram e ele, os seus efeitos, os maus atos dos papas desde então, e particularmente a excrescência deste pontificado que tem entregado a Igreja e nós, inclusive politicamente, aos piores inimigos, que são os inimigos de Deus, do Reinado Social de Nosso Senhor e das nossas almas.
Mas sobre o texto pergunto: o que seria a “estrutura da Igreja”, que o editorial diz que não abandonará jamais?
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Ainda bem que temos os grupos contra tudo isso, obrigada por esse artigo de alerta aos Cristãos desavisados !
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Um ponto do Francisco que temos que elogiar é que ele não se disfarça, não se esconde. Assume e faz! E vamos combinar: os progressistas assumem e fazem ( olhem para Lula!)
Paulo VI fez toda a reforma/desgraça da missa nova e todos os papas após ele seguiram a cartilha. O Bento XVI “tapeou”, pintou de verniz algo que ele mesmo não resolveu. Ora, quando o próprio Papa Bento XVI celebrou a missa tridentina enquanto Papa? Quando?
Não adianta pintar o Francisco como terrível enquanto todos antes dele a começar com Paulo VI deram continuidade ao desastre
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Pontificado tenebroso, verdade verdadeira. Rezemos e rezemos.
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Aos amigos do Fratres, por quem tenho o maior respeito, também gostaria de indagar de que modo se pode resistir ou permanecer na estrutura da Igreja se quem controla essa mesma estrutura possui todos os meios para botar para fora dela quem quer que seja, clérigo ou leigo, canonicamente falando. Não custa lembrar que os revolucionários, uma vez que assumem o poder, pouco se importam com quimeras como a legalidade, a legitimidade ou a caridade das decisões. Tudo o que importa é ter o poder de tomar a decisão e de fazer cumpri-la e isso eles tem. Justificativas podem ser arranjadas e por estapafúrdias ou contraditórias que sejam, basta que tenham o condão de fornecer a narrativa/pretexto apto calar a boca de quem for contrariado e nada mais. Num pontificado que em tudo se assemelha ao governo de um partido de esquerda – não por mera coincidência, nós sabemos – há muito de fala de cisma e quando a claque esquerdista afeta preocupação com o surgimento de alguma tendência negativa nos grupos que lhe são contrários, é sem sombra de dúvida que eles próprios estão urdindo aquilo de acusam seus desafetos. O “cisma” já foi cozido e está pronto para ser entregue: quem não estiver em “comunhão” com a igreja fundada no CVII e com os seus desenvolvimentos cada vez mais radicais será excomungado ou pior, tratado como terrorista, extremista pelo radicalismo de crer e de querer professar uma fé segundo a qual há um só Deus e uma religião verdadeiros. O discurso do Papa Francisco em Astana já permite antever essa realidade.
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Cisma.
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A notícia é tão ruim, mas tão ruim, que chega a ser ótima! – assim Deus em Seu infinito Amor criou tudo e age em tudo “permitindo” o mal para que o bem brilhe e triunfe ao final: Francisco escreveu Traditiones Custodes e os conservadores não entenderam o que o “papa” estava “pedindo”… Francisco é paciente e misericordioso, novo “pedido” em Desiderio Desideravi para acabar com esse negócio de Missa de 1570 e aceitar de vez “os livros litúrgicos dos nossos Santos Predecessores Paulo VI e João Paulo II”. Os conservadores continuam sem “entender”, continuam “interpretando” o desejo do “santo padre” como “não é proibição, é regulamentação”. Creio que o documento que está no prelo seja aquele primeiro ukaze bergogliano que assustou o cardeal Ladaria Ferrer, fazendo-o suplicar a Bergoglio que o moderasse… Que venha!
Bento XVI buscou suprimir o tradicionalismo com seu indulto. Sob Francisco, o tradicionalismo e o sedevacantismo aumentaram sobremaneira.
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O papa não pode nos impedir de respirar. Padres Ecclesia Dei (agora mais AFLICTA do que nunca!), padres da Igreja conciliar que querem ser católicos: a hora chegou. Vão abandonar a igreja conciliar ou vão abandonar a Igreja Católica?
Está na hora de publicamente rasgar todas as neo-doutrinas modernistas e seus frutos podres – a começar pelo culto sacrílego de Bugnini, ou então, publicamente se submeterem às crenças surgidas a partir dos textos e decretos conciliares que desmentiram ou desvirtuaram o que se ensinou por quase 2 mil anos.
Eu renuncio a tudo o que relativize, escamoteie, contrarie ou pretenda substituir a Fé Católica Apostólica Romana, tal como se encontra exposta no Credo, nos Decretos de todos os Concílios Dogmáticos, bem como todos os atos do Magistério Ordinário e Extraordinário dos Romanos Pontífices.
Não é hora de focar nos que aderiram ao modernismo: se eles ainda são papas, bispos, leigos, aliás se eles ainda são católicos, isso só Deus que lhes conhece será capaz de saber. Mas o que importa para nós é TUDO FAZER PARA NÃO SAIR DA ROCHA FIRME.
Agarrem a Santa Fé Católica, e jamais obedeçam qualquer ordem que de longe signifique atentar contra essa Fé.
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Se isso acontecer, a situação vai ficar semelhante à época de Paulo VI, quando os que assistiam a Missa Tridentina e os padres que celebravam-na eram tratados como cães. Tudo vai ser como era antes. Resistamos e defendamos o Rito Romano verdadeiro, sem essas interferências protestantes que eles chamam de “Novus Ordo”, que é tão similar a uma Missa Luterana (basta ir pra qualquer uma e averiguar por si só). Lembrem que foi por causa dos maus sacerdotes (inclusive o sumo sacerdote) que tantos castigos cairam sobre o povo de Israel, bem como foi por causa deles que os primeiros cristãos foram perseguidos. Atualmente, é por causa dos maus sacerdotes (inclusive o “sumo sacerdote”) que os que querem apenas manter a doutrina sempre ensinada e a Missa de seus antepassados são perseguidos e postos à margem.
Vem, Senhor Jesus!
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Enquanto havia o Summorum Pontificum, eu nunca fui a uma missa da FSSPX.
Já hoje…
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