Eleito o secretário geral da CNBB. “Bispos da caminhada” em depressão.

Por FratresInUnum.com, 25 de abril de 2023: Dia difícil para os bispos da caminhada! Apesar de se terem mobilizado totalmente para a presidência da CNBB, não conseguiram fazer o 2° vice-presidente e muito menos o secretário geral.

Todos sabemos que quem comanda a CNBB é o secretário geral: é ele que organiza os trabalhos, coordena as comissões, realiza uma missão verdadeiramente exigente. Em geral, não é titular de uma diocese, mas um bispo auxiliar.

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O candidato da facção da esquerda retrô era ninguém menos que Dom Luiz Fernando Lisboa, um passionista que foi bispo em Moçambique, mas que se envolveu com a política local e acabou sendo transferido para a Diocese de Chachoeira do Itapemirim, no Estado do Espírito Santo, e, como é ultra-esquerdista e da teologia da libertação mais radical que existe, acabou sendo nomeado pelo Papa Francisco arcebispo ad personam, o que significa que ele não é o titular de uma arquidiocese, mas, mesmo assim, tem dignidade arqui-episcopal – o progressismo do Papa Francisco, às vezes, vale-se do restauracionismo de certas dignidades que já estavam em desuso na Igreja.

Os “bispos da caminhada” o queriam para secretário geral. O site ultra-progressista de notícias da Unisinos chegou a publicar hoje um artigo em que já estava por amargar a derrota nessa eleição. 

“A secretaria geral é uma função estratégica na estrutura da CNBB, porque a conduz em seu cotidiano. Há um bispo experiente nessa função, porque já a executou com propriedade em Moçambique. Foi bispo no norte do país, na região mais pobre daquela nação. (…) Talvez seja o nome certo para a hora. A CNBB precisaria de um secretário geral com essa coragem. Para quem já lidou com jihadistas, não seria tão complicado para ele lidar com ‘catolibãs’ em território nacional”.

Mais acima, o mesmo articulista reclama de uma “guerrilha digital” que tenta fazer o “assassinato de reputação da CNBB” e, quando não ataca explicitamente, ao menos “desqualificar o magistério do Papa Francisco”. Ele lamenta que “a maior parte do clero” crê que a Conferência Episcopal nada tem acrescentar em seu ministério e que os jovens seminaristas “torcem o nariz” para a tal “Igreja em saída”. Ele afirma literalmente que, “se isso ocorre é porque, mesmo dentro do episcopado, há essa visão a respeito da entidade”.

A preocupação do articulista, por fim, se volta ao tema que lhe parece ser o mais gritante de todos: “fariam da conferência episcopal espaço de oposição ao atual governo federal”! Em suma, o que eles queriam é manter a CNBB totalmente subserviente a esse governo de esquerda que tomou o poder no Brasil!

A que ponto chega a devoção por Lula!

Acontece, porém, que Dom Luiz Fernando Lisboa perdeu de lavada! A eleição foi ganha com ampla maioria de votos por Dom Ricardo Hoepers, bispo da Diocese do Rio Grande-RS, até agora presidente da Comissão Vida e Família.

Embora o novo secretário geral não seja propriamente um conservador, nem se compara com o progressismo desmedido do seu oponente. Ao mesmo tempo, diferentemente do anterior secretário geral, excessivamente moderado, ele se manifestou mais veementemente sobre os temas que são mais delicados para a maioria da população católica, que dizem respeito à defesa da vida e da família.

A eleição da atual presidência da CNBB nos apresenta o quadro de uma resistência interna dos bispos de boa orientação que parece ser mais forte do que se pensava. Eles conseguiram convencer a maioria, que são bispos mais centristas, e obtiveram considerável protagonismo nessa nova fase da entidade.

Como prognosticava o articulista da Unisinos, “dependendo de quem ocupe as funções-chaves da conferência, neste momento se decide o rumo desta importante instituição católica”. Uma verdadeira confissão de derrota e a demonstração de uma esquerda episcopal exausta e sem vislumbres de renovação!

 

Eleito presidente da CNBB: Jaiminho.

Por FratresInUnum.com, 24 de abril de 2023 – Como anunciamos anteriormente, foi eleito presidente da CNBB, no terceiro escrutínio, por maioria simples, o arcebispo de Porto Alegre-RS, Dom Jaime Spengler – chamado carinhosamente pelos seus não-admiradores, dentre os quais orgulhosamente nos incluímos, de Jaiminho.

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Dom Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre, é eleito presidente da CNBB.

O clima na Assembleia era muito obscuro. Diferentemente das vezes anteriores, os nomes propostos não circularam anteriormente nos Regionais e não houve grande mobilização, a não ser de modo fechado e entre os chamados “bispos da caminhada”, um coletivo de bispos esquerdistas da linha mais sindical, que marcou oposição cerrada e discreta contra a outra linha esquerdista, a da “máfia rosa”.

A estratégia dos “bispos da caminhada” foi a de desmobilizar qualquer movimentação contrária, espalhando desinformação (vulgo fake news) entre os bispos, sugerindo candidatos falsos para despistar os bons, retirando votos, e ter êxito na revanche contra o outro grupo de esquerda.

Apesar de ser amigo pessoal do Papa Francisco e de Dom Ilson Montanari, arcebispo secretário da Congregação para os Bispos, o cardeal arcebispo de Brasília, Dom Paulo César da Costa, não obteve grande êxito, mantendo-se, porém, com significativa liderança política no episcopado e sendo um ponto aglutinador daqueles que têm uma perspectiva alternativa à da “máfia franciscana”.

Embora não possa participar da presidência, é muito plausível perceber que exercerá grande influência sobre ela o Cardeal Steiner, também franciscano.

O fato de ter havido um terceiro escrutínio mostra muito bem que a situação da esquerda episcopal é menos hegemônica e controlada do que parece: Spengler só conseguiu ganhar na maioria simples, disputando contra um candidato que teve uma ascensão meteórica – o que decerto deve atrair muita inveja dos arrivistas de plantão.

A eleição dos vice-presidentes acontece amanhã e a escolha do secretário geral na quarta-feira

Tiro no pé: O efeito bumerangue da análise de conjuntura da cnbb.

Por FratresInUnum.com, 21 de abril de 2023: A miopia cnbbísta está no seu nível máximo! O grupo dirigente da entidade a enclausurou numa autorreferencialidade doentia, incapaz de lidar com a realidade que a circunda. Eles estão completamente cegos pela sua ideologia e não conseguem interagir com o mundo real! A realidade funciona, a CNBB não.

CNBB 2023

Análise desconjunturada é apresentada na Assembleia da CNBB de 2023 em Aparecida, SP.

A maior prova disso é o imenso escândalo produzido pela divulgação das análises de conjuntura, publicadas no dia de ontem. O povo está atônito!

Temos recebido diversas mensagens de clérigos que nos descrevem o impacto negativo que a difusão desse texto causou nos fiéis. E não é para menos! De fato, quem são os fiéis católicos que realmente engordam as paróquias e dioceses de serviços pastorais e contribuição financeira? Quais são as iniciativas que mais aglomeram pessoas no catolicismo Brasileiro?

Ora, são justamente os que a CNBB ataca, xinga, despreza, humilha e… chama para a briga! São os carismáticos, os católicos conservadores, os devotos, os piedosos, os militantes de diversas frentes, enfim, são justamente os grupos que o povo católico que frequente as paróquias mais aprecia.

A CNBB não se deu conta de um problema real: o seu discursinho esquerdista apenas agrada àqueles que estão FORA da Igreja. Eles estão falando para os infieis, enquanto hostilizam seus fiéis de maneira impiedosa! A mais completa burrice organizacional!

Qualquer pessoa minimamente equilibrada pensaria em travar algum tipo de diálogo que gerasse aproximação entre esses grupos e a Conferência Episcopal, que produzisse amizade, cooperação, entendimento ou a tão alardeada “comunhão”. Mas, não! Eles não têm bom senso! A sua ideologia os enlouqueceu e deixou completamente fanatizados.

Eles sabem que a sua TL é estéril: não produz vocações, destrói a fé das pessoas, não fez outra coisa senão esvaziar as igrejas, perdeu toda a credibilidade… Mas, como eles são fundamentalistas fanáticos de esquerda, sentem-se ungidos por uma loucura profética que os faz assumirem a missão impossível de kamikazes que se consideram mártires. Eles vão morrer, vão destruir tudo, vão se acabar e acabar com tudo, mas, como pensam ser portadores de uma missão divinamente comunista, irão até o fim, ainda que seja suicida.

É verdade que o prestígio da CNBB está abaixo de zero, mas, mesmo assim, eles não conseguem evitar o prodígio de se autossuperar naquilo que é escandalosamente vergonhoso! Realmente, os fiéis se assustaram!

Parabéns à CNBB, que conseguiu jogar gasolina na fogueira de sua própria combustão popular. Assim, dão muito gás para os seus opositores e se requalificam como objeto do ódio do povo católico. Parabéns à CNBB por fazer a sua própria máscara cair! Agora, mais do que nunca, o povo percebeu que isso é uma guerra!

Aonde anda a cabeça dessa gente? Eles resolveram comprar briga com o povo! E quem é que paga as estadias luxuosíssimas dos bispos no hotel Rainha do Brasil durante todos os dias da Assembleia Geral?…  

Começou a 60ª Assembleia Geral da CNBB.

Por FratresInUnum.com, 20 de abril de 2023: Começou ontem, quarta-feira, 19 de abril, dia do índio, a 60ª. Assembleia Geral da CNBB. O evento, muito destacado nos últimos anos pela sua estridente irrelevância, tem essa fama solenemente confirmada em sua sexagésima edição.

Julho de 2011: Steiner recebe comitiva cismática chinesa. Não se tem notícia de broncas na CNBB em bispos sorridentes que recebem torturadores carrascos de cristãos.
Julho de 2011: O então secretário da Cnbb, Dom Leonardo Steiner, recebe comitiva cismática chinesa. 

Dessa vez, deve-se fazer a escolha para a presidência do coletivo episcopal brasileiro. Correram boatos de que Dom Leonardo Steiner tentaria a eleição para presidente, visto que foi nomeado até cardeal… Em tempos de “Amazoniza-te!”, a frieza jurássica de Steiner, não obviamente vencida pelo seu esquerdismo raiz, não seria grande obstáculo para a sua eleição. Contudo, pelo que se diz nos corredores, o pedido de dispensa que poderia ter sido feito à Santa Sé — dado o impedimento regimental de que se eleja alguém que está no quadriênio em que completará 75 anos, efeméride em que o candidato é obrigado a apresentar seu pedido de renúncia — foi descartado completamente.

A poleposition seria mantida, portanto, pelo arcebispo de Porto Alegre, Dom Spengler, carinhosamente chamado pelos seus não-admiradores, dentre os quais nos incluímos na primeira fila, de Jaiminho, sem referência ao personagem do seriado “Chaves”, o qual carregava uma bicicleta que não usava, justamente porque não sabia pedalar — no caso, a honrosa referência se lhe dá pelo nome de batismo, Jaime, declinado no diminutivo, dado que é da Ordem dos Frades Menores, também carinhosamente apelidada entre os bispos de “máfia franciscana”. Que fraternidade!

Para contrabalancear a esquerda verde, o secretário geral seria oriundo da esquerda identitária, chamada também de “máfia rosa” (aqui, cremos que quase nenhum leitor conseguirá pegar a sutilíssima referência). O ilustre representante desse partido que estaria em melhores condições de voto seria Dom Joaquim Mol, apelidado pelos seus não-admiradores de Dom Mole, em referência à ausência de rigidez em meus maneirismos.

Na eleição anterior, haviam tido o escrúpulo de eleger o esquálido Dom Joel Portela, um bispo neutrão, cujo centrismo isentista não deixou de favorecer a predominância da esquerda.

Essa eleição, portanto, reforçaria ainda mais o esquerdismo da instituição, a qual, em tempos de Lula, decerto será muito ansiosa de restabelecer contatos no Planalto, colocando em sua linha de frente algum “amigo da corte”.

Ontem, também, foi apresentada a análise de conjuntura política e eclesiástica, a qual confirma a essência religiosamente lulo-petista da nossa Conferência Episcopal. A CNBB, de fato, conformou-se em ser um partido político, um “puxadinho” do PT. Não se envergonha mais em dizer abertamente que o início de 2023, em que Lula tomou posse da presidência do Brasil, foi para eles uma “espécie de kairós”, o que vale a dizer: um momento de graça!

As palavras mais mencionadas na análise de conjuntura são: política (118) e Lula (31). Só isso, já nos diz muito.

Se palavras como Deus, Jesus Cristo, Missa, Nossa Senhora são completamente ausentes nestes textos, o que certamente os salva do pecado de blasfêmia, sua ausência não é menos presente na mente daquele vácuo que existe entre as duas abas das “mitras brasileiras.” Na primeira coletiva de imprensa, Dom Walmor, cujo apelido preferimos omitir por razões de decoro, qualificou os quatro últimos anos – a saber, os anos do governo Bolsonaro – como os mais difíceis da história da CNBB.

Na análise de conjuntura eclesiástica, apresentou-se a Igreja sob as mesmas categorias sociológicas que a dividiram. Eles partem, mesmo, de um partidarismo eclesial, mas tendo nele a sua própria “fatia”. Eles são libertadores, são progressistas declarados, são socialistas, petistas, enviesados; não estão interessados em nenhuma unidade que não seja a pura subserviência à sua ideologia. As fontes consultadas na análise são todas de esquerda: IHU, Globo, UOL, Folha etc. E isso demonstra que eles estão completamente desinteressados por qualquer contraditório. São obstinados, voluntariamente cegos e totalmente impermeáveis a qualquer tipo de diálogo que não seja a simples concordância com eles.

Todo esse conjunto nos mostra que essa instituição vive, realmente, num mundo paralelo, feito de utopismo esquerdista e de um vocabulário hermético e sectário. O povo católico nada tem a ver com isso.

Enquanto a CNBB desengaveta esse esquerdismo nojento – aliás, para o qual ela não precisaria existir: já temos a Globo, o UOL, a Folha, a CNN e tutti quanti para fazê-lo –, o êxodo de católicos para as seitas evangélicas só aumenta, o número de vocações para os seminários e congregações só diminui e a fé perde espaço no cenário público para todas as ideologias. Ah, sim! Mas acontece que eles justamente estão do lado de lá: consideram bom o crescimento dos evangélicos, pois eles mesmos odeiam tudo que é católico; querem que o número de sacerdotes decaia, pois aí terão desculpas para ordenar homens casados, mulheres e, enfim, a todos, a todas e a todes; querem a vitória da ideologia sobre a fé, pois a detestam e a substituíram justamente por essas mesmas ideologias.

É verdade que existem alguns bispos que resistem e que eles não são poucos, apesar de serem a minoria.

Naquele ambiente feito de mútua lisonja, em que todos querem ostentar uma comunhão feita de vaidades toscas e de sorrisos fingidos, os fiéis católicos não estão realmente representados. A maior prova disso é que os verdadeiros interlocutores da CNBB, as ONGs e coletivos de esquerda, aplaudem-na, mas jamais esquentarão um banco para assistir uma só sequer das suas missas.

E o povo católico que aguente, e os padres e seminaristas católicos que tenham paciência!

Mas a pergunta que não quer calar é esta: quanto dinheiro custa uma Assembleia Geral para produzir coisa alguma de valor? Não seria melhor distribuí-lo para ajudar os pobres que a CNBB vive dizendo que defende e representa?

Hora Santa: Quinta-Feira Santa e a prisão do Sacrário.

Accipite, et manducate ex hoc omnes...

Temos a honra de publicar esta belíssima Hora Santa composta especialmente para o dia de hoje pelo Padre Mateo Crawley-Boevey, membro da Congregação dos Sagrados Corações de Jesus e Maria. Tendo sido curado milagrosamente no Santuário das aparições do Sagrado Coração a Santa Margarida Maria em Paray-le-Monial, França, Pe. Mateo decidiu então conquistar os lares, sociedades e nações para o Sagrado Coração. Com ordens de São Pio X, iniciou sua cruzada pela Entronização do Sagrado Coração nos lares. Por quarenta anos percorreu o mundo promovendo suas famosas Horas Santas, implorando às famílias cujos lares já eram consagrados ao Sagrado Coração que não deixassem Nosso Senhor solitário, especialmente nas quintas-feiras que antecediam a primeira sexta-feira do mês, dedicada ao Sagrado Coração. Até sua morte em 1960, Padre Mateo, o grande Apóstolo do Sagrado Coração, lançava em suas publicações apelos pela Comunhão reparadora, freqüente e diária, a devoção ao Santo Rosário e até mesmo o reconhecimento pela ONU dos direitos de Cristo Rei.

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