O ranking dos “pastores” mais ricos do Brasil, segundo a revista Forbes.

UOL – “Religião sempre foi um negócio lucrativo.” Assim começa uma reportagem da revista americana “Forbes” sobre os milionários bispos fundadores das maiores igrejas evangélicas do Brasil.

A revista fez um ranking com os líderes mais ricos. No topo da lista, está o bispo Edir Macedo, que tem uma fortuna estimada em R$ 2 bilhões, segundo a revista.

Em seguida, vem Valdemiro Santiago, com R$ 400 milhões; Silas Malafaia, com R$ 300 milhões; R. R. Soares, com R$ 250 milhões; e Estevan Hernandes Filho e a bispa Sônia, com R$ 120 milhões juntos.

Edir Macedo, fundador e líder da Igreja Universal do Reino de Deus, além de ser o pastor mais rico do Brasil, possui templos até nos Estados e um jatinho particular, de modelo Bombardier Global Express XRS, estimado em R$ 90 milhões.

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Reverendo Moon morre aos 92 anos em Seul.

Sun Myung Moon
Sun Myung Moon

Veja – O controverso líder religioso Sun Myung Moon, conhecido como reverendo Moon, fundador da seita Unificação pela Paz Mundial, morreu neste domingo, aos 92 anos, em um hospital de Seul, na Coreia do Sul. Ele estava hospitalizado desde o mês passado, depois de sofrer complicações em decorrência de uma pneumonia. Na sexta-feira, Sun Myung Moon apresentava disfunção crítica dos órgãos vitais e sua situação era considerada “irreversível” pelos médicos. A seita fundada por Moon ficou famosa pelas cerimônias de casamento que reúnem milhares de casais.

Preso seis vezes, uma delas em 1985, nos Estados Unidos, por sonegação fiscal, Moon respondeu por crimes como tráfico de armas e aliciamento de jovens. Mas nada o abalava: proclamava-se o escolhido por Jesus Cristo para salvar a humanidade.

Aos 16 anos, quando ainda vivia na Coreia do Norte, onde nasceu, o reverendo dizia ter tido uma revelação. Jesus deu-lhe uma missão. Só o reverendo poderia ajudá-lo a terminar seu trabalho de salvação da humanidade. Caberia a Moon criar a família ideal e, a partir dela, a nação ideal, o mundo ideal. Por isso, os casamentos arranjados são comuns entre os seguidores de Moon. O reverendo determinava quem deveria casar com quem, e os casais recebiam as bênçãos dele e de sua mulher, Hak Ja Han Moon. O líder, acreditam, sabia o que era melhor para todos.

Brasil – Nos anos 90, Moon deu início a um ambicioso projeto no Brasil: transformar a cidade de Jardim, no Pantanal Mato-Grossense, em uma “Nova Coreia” – e inundou a cidadezinha a 270 quilômetros de Campo Grande com milhares de coreanos e japoneses. A chegada em massa dos orientais à pequena cidade causou toda espécie de estranhamento. Os seguidores de Moon foram acusados de estar na região para extrair órgãos de criancinhas e mandá-los para uma rede mundial de traficantes. Também corria a história de que o vinho servido na fazenda continha sangue do próprio reverendo. Ou que não se podia chegar perto dos coreanos, porque eles praticavam lavagem cerebral.

Bispos inconformados com a presença dos seguidores do norte-coreano enviaram carta ao então ministro da Justiça, Nelson Jobim, querendo saber se Moon podia fazer sua empreitada brasileira. Se não, que fosse embora. Era natural que a hierarquia católica se incomodasse com os seguidores de Moon. Para eles, a mãe de Cristo não era virgem nem o pai era José. O reverendo disseminava a ideia de que Maria foi visitar uma prima, Isabel, e lá conheceu o marido dela, Zacarias, que a engravidou.

 O movimento de Moon afirma que evangeliza em cerca de 200 países e reivindica três milhões de adeptos.

Mais um duro golpe na Igreja… promovido por seus próprios filhos!

Segundo o site do distrito alemão da Fraternidade Sacerdotal São Pio X, a “bispa” Margot Kässmann, 51 anos, divorciada, com quatro filhos, ex-líder da Igreja evangélica da Alemanha que renunciou após ser detida ao dirigir com níveis elevados de álcool, foi convidada para pregar na catedral da arquidiocese de Munique.

Em seu sermão ela aproveitou a oportunidade para elogiar a pílula contraceptiva como “presente de Deus”. Vergonha!

Nota da Congregação para a Doutrina da Fé sobre os Ordinariatos Pessoais para Anglicanos que ingressam na Igreja Católica.

Congregação para a Doutrina da Fé anuncia nova Constituição Apostólica com disposições sobre o ingresso de Anglicanos na Igreja Católica. Abaixo, a íntegra da declaração [tradução não-oficial]:

Com a preparação de uma Constituição Apostólica, a Igreja Católica responde a muitos pedidos que foram submetidos à Santa Sé de grupos de clérigos e fiéis Anglicanos em diferentes partes do mundo que desejam entrar em plena comunhão visível.

Nesta Constituição Apostólica, o Santo Padre introduziu uma estrutura canônica que provê tal reunião corporativa ao estabelecer Ordinariatos Pessoais, que permitirão aos antigos Anglicanos entrar em plena comunhão com a Igreja Católica enquanto preservam elementos do distintivo patrimônio espiritual e litúrgico Anglicano. Conforme os termos da Constituição Apostólica, a vigilância e o governo pastoral para tais grupos de fiéis já Anglicanos serão asseguradas através de um Ordinariato Pessoal, cujo Ordinário será habitualmente indicado entre o antigo clero Anglicano.

A vindoura Constituição Apostólica concede uma razoável e mesmo necessária resposta a um fenômeno mundial, ao oferecer um único modelo canônico para a Igreja universal que é adaptável a várias situações locais e justo aos antigos Anglicanos em sua aplicação universal. Ela provê a ordenação como padres Católicos do clero casado anteriormente Anglicano. Razões históricas e ecumênicas impedem a ordenação de homens casados como bispos tanto na Igreja Católica como Ortodoxa. A Constituição estipula, então, que o  Ordinário seja um padre ou um bispo não casado. Os seminaristas no Ordinariato deverão ser preparados ao lado de outros seminaristas Católicos, embora o Ordinariato possa estabelecer uma casa de formação para responder às necessidades particulares de formação no patrimônio Anglicano. Desta maneira, a Constituição Apostólica procura, por um lado, equilibrar a preocupação de preservar o digno patrimônio litúrgico e espiritual Anglicano, e, por outro, a preocupação de que estes grupos e seu clero sejam integrados à Igreja Católica.

O Cardeal William Levada, Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, que preparou esta disposição, disse: “Tentamos ir ao encontro dos pedidos por uma plena comunhão que nos últimos anos nos chegaram de Anglicanos de diferentes partes do mundo de maneira uniforme e equitativa. Com esta proposta a Igreja quer responder às legítimas aspirações destes grupos Anglicanos por unidade plena e visível com o Bispo de Roma, sucessor de São Pedro”.

Estes Ordinariatos Pessoais serão formados, segundo as necessidades, mediante prévia consulta às Conferências Episcopais, e sua estrutura serão similares de certo modo àquela dos Ordinariatos Militares que foram estabelecidos na maioria dos países para prover cuidado pastoral aos membros das forças armadas e seus dependentes pelo mundo. “Aqueles Anglicanos que se aproximaram da Santa Sé deixaram claro seu desejo por plena e visível unidade na una, santa, católica e apostólica Igreja. Ao mesmo tempo, eles nos expressaram a importância de suas tradições de espiritualidade e culto Anglicanos para sua jornada de fé”, disse o Cardeal Levada.

A provisão desta nova estrutura é consistente com o empenho no diálogo ecumênimo, que continua sendo a prioridade para a Igreja Católica, particularmente através dos esforços do Conselho Pontíficio para a Promoção da Unidade dos Cristãos. “A iniciativa surgiu de um número de diferentes grupos de Anglicanos”, continou o Cardeal Levada: “Eles declararam que partilham a fé Católica comum como é expressa no Catecismo da Igreja Católica e aceitam o ministério Petrino como algo desejado por Cristo à Igreja. Para eles, chegou o tempo de expressar esta unidade implícita na forma visível da plena comunhão”.

Segundo Levada, “É a esperança do Santo Padre, o Papa Bento XVI, que o clero e os fiéis Anglicanos que desejam se unir à Igreja Católica encontrem nesta estrutura canônica a oportunidade de preservar aquelas tradições Anglicanas preciosas a eles e consistentes com a fé Católica. Enquanto estas tradições expressam de maneira diferente a fé  comum que é professada, elas são um dom a ser partilhado na Igreja universal. A unidade da Igreja não requer uma uniformidade que ignora diversidades culturais, como a história da Cristianismo mostra. Ademais, as diversas tradições presentes na Igreja Católica atualmente são todas enraizadas no princípio articulado por São Paulo em sua carta aos Efésios: ‘Há um só Senhor, uma só fé, um só batismo’ (4:5). Nossa comunhão é, portanto, fortalecida por tais diversidades legítimas, e portanto estamos felizes que estes homens e mulheres tragam consigo suas contribuições particulares para a nossa vida comum de fé”.

Informações contextuais.

Desde o século XVI, quando o Rei Henrique VIII declarou a Igreja da Inglaterra independente da autoridade Papal, a Igreja da Inglaterra criou suas próprias confissões doutrinais, livros litúrgicos e práticas pastorais, frequentemente incorporando idéias da Reforma no continente Europeu. A expansão do Império Britânico, junto do trabalho missionário Anglicano, finalmente deu surgimento à Comunhão Anglicana em nível mundial.

No curso de mais de 450 anos de sua história, a questão da reunificação dos Anglicanos e Católicos nunca foram esquecidas. Na metade do século XIX, o movimento de Oxford (na Inglaterra) mostrou um renovado interesse nos aspectos Católicos do Anglicanismo. No início do século XX, o Cardeal Mercier, da Bélgica, entrou em conversações públicas com Anglicanos para explorar a possibilidade de união com a Igreja Católica sob a bandeira de um Anglicanismo “reunido, mas não absorvido”.

Posteriormente, no Concílio Vaticano Segundo a esperança por união foi nutrida quando o Decreto sobre Ecumenismo (n.13), referindo-se às comunhões separadas da Igreja Católica na época da Reforma, afirmou que: “Entre aquelas nas quais as tradições e instituições Católicas continuam em parte a existir, a Comunhão Anglicana ocupa lugar especial”.

Desde o Concílio, as relações entre Anglicanos e Católicos criaram um maior clima de mútuo entendimento e cooperação. A Anglican-Roman Catholic International Commission (ARCIC) produziu uma série de declarações doutrinais no curso dos anos na esperança de criar as bases para a unidade plena e visível. Para muitos em ambas comunhões, as declarações da ARCIC foram um veículo no qual uma expressão de fé comum pôde ser reconhecida.  É neste contexto que esta nova disposição deve ser vista.

Nos anos depois do Concílio, alguns Anglicanos abandonaram sua tradições de conferir as Sagradas Ordens apenas a homens ao convocar mulheres ao sacerdócio e ao episcopado. Mais recentemente, alguns seguimentos da Comunhão Anglicana se afastaram do ensinamento bíblico comum sobre a sexualidade humana — já claramente afirmado no documento da ARCIC “Life in Christ” — pela ordenação de clérigos abertamente homossexuais e pela benção de uniões homossexuais. Ao mesmo tempo, enquanto a Comunhão Anglicana encara estes novos e difíceis desafios, a Igreja Católica permanece plenamente empenhada em continuar o compromisso ecumênico com a Comunhão Anglicana, particularmente através dos esforços do Conselho Pontifício para a Unidade dos Cristãos.

Neste ínterim, muitos Anglicanos individualmente entraram em plena comunhão com a Igreja Católica. Às vezes, houve grupos de Anglicanos que entraram enquanto preservaram alguma estrutura “corporativa”. São exemplos deste ingresso a diocese Anglicana de Amritsar, Índia, e algumas paróquias individuais nos Estados Unidos, que mantiveram uma identidade Anglicana ao ingressar na Igreja Católica por uma “provisão pastoral” adotada pela Congregação para a Doutrina da Fé e aprovada pelo Papa João Paulo II em 1982. Nestes casos, a Igreja Católica frequentemente dispensou das exigências de celibato para permitir àqueles clérigos Anglicanos casados que desejassem continuar seus serviços ministeriais como padres Católicos serem ordenados na Igreja Católica.

À luz destes desenvolvimentos, os Ordinariatos Pessoais estabelecidos pela Constituição Apostólica podem ser vistos como outro passo em direção à realização das aspirações por plena e visível união na Igreja de Cristo, um dos principais objetivos do movimento ecumênico.

Fonte: Versão inglesa do Comunicado disponível no Bollettino.

Quem são os verdadeiros cismáticos? Quem não respeita o Papa?

Lá vem os cismáticos!

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Suíça. No próximo domingo liberais suíços farão uma manifestação contra o Papa na cidade de Lucerna no interior da Suíça. Para tal, eles até fundaram especialmente uma associação “Kirchendemo” [“Manifestação da Igreja”]. Como participantes da manifestação já confirmaram presença conselhos nacionais, professores eméritos de teologia e religiosos. É certo que as empresas de mídia darão jubilosamente seu apoio ao evento. A manifestação sob o lema “ENTRAR, EM VEZ DE SAIR” dirige-se formalmente contra uma “Igreja dogmática, estreita, autoritária e estranha ao mundo”. O secretário geral da Conferência dos Bispos Suíços, Pe. Felix Gmür, e o abade Martin Werlen do Mosteiro Beneditino de Einsiedeln na qualidade de representantes da Conferência Episcopal se apressarão para escutar os anseios dos manifestantes e emitir um comunicado. Os manifestantes seriam eventualmente também “Fiéis da Igreja” – esclareceu um porta-voz da Conferência Episcopal ao periódico anti-católico “Basler Zeitung”.

Hans Kung dá os parabéns. Bispos da Áustria não querem voltar a 1918, e dão suas… orientações. E o Papa ainda não decidiu.

Hans KungAcima de tudo, esse episódio mostrou que a oposição pode dar certo. A autoridade do Papa sofre mais uma perda, uma vez que ele manifestadamente não pode fazer valer um bispo já nomeado, e estou contente por isso – primeiramente, pelo próprio Sr. Wagner, o qual, acredito, agiu da maneira certa. Nesse sentido, podemos parabenizá-lo. Porém, parabenizo, sobretudo, as pessoas, os fiéis e o clero de Linz, que declaram uma oposição enérgica, que também a formularam bem e que planejara medidas, e dessa maneira impedindo a escolha.

O ex-teólogo e sacerdote suíço em alta, Pe. Hans Küng, em entrevista a Rádio Alemã

Fonte: Kreuz.net – Tradução: T.M. Freixinho

Houve problemas de comunicação também na recente nomeação de um bispo auxiliar para a Diocese de Linz. Os bispos estão cientes de que Pe. Wagner pediu ao Papa que retirasse a indicação. O tema das nomeações Episcopais é portanto importante porque desde meados da década de 80 na Áustria isso foi associado com um número de problemas. Para muitos, a controvérsia sobre as nomeações episcopais levam a um doloroso conflito, e elas provocaram divisões na igreja. É precisamente nessa área que sensibilidade é mais apropriada. Não há dúvidas de que o Papa é livre para nomear bispos. Os bispos não querem voltar na tempo onde — como em 1918 — o Imperador sozinho escolhia os bispos. Mesmo uma “escolha do povo” dos bispos dividiriam a igreja em partidos e conflitos seriam inevitáveis. Nós bispos estamos convencidos que o procedimento provido pelo direito canônico para a selação e exame dos candidatos provou seu valor, se o procedimento for realmente seguido. Então, antes do Santo Padre tomar sua decisão final, informações básicas confiáveis e verificadas a fundo devem ser fornecidas nas quais ele possa contar. Na Áustra nos próximos anos um número de bispos estão para ser nomeados. Os fiéis estão legitimamente preocupados de que o processo de procura de candidato, exame das propostas e decisões finais devam ser cuidadosamente empreendidos e com toda sensibilidade pastoral possível. Isso pode assegurar que os bispos nomeados não sejam “contra” mas “pela” igreja local. Nós bispos faremos todo esforço possível para apoiar a próximas nomeações episcopais no sentido de monitorar esses procedimentos em próxima cooperação com os órgãos Vaticanos competentes.

"O que eu fiz para merecer isso?"É um sinal altamente desejável de unidade na igreja se a nomeação de um bispo significar para os fiéis alegria e encorajamento. Apesar de reservas, é possível numa boa atmosfera humana e Cristã, receber um bispo recentemente nomeado com boa vontade. É também esperado que um bispo vá encontrar os fiéis com sensibilidade e então adquira sua confiança.

A situação na vasta diocese de Linz faz os bispos se preocupar — isso mesmo depois da resignação do Padre Gerhard Wagner. Há muito boas notícias dessa diocese, que é comumente muito pouco vista, mesmo se alguns problemas devam ser mencionados. A Áustria Superior tem uma igreja muito vibrante, com uma densa rede de paróquias ativas e centros pastorais, um apurado sentido da dimensão social da fé Cristã, fornece grande ajuda na solidariedade na igreja por todo o mundo com os pobres e marginalizados. Grandes mosteiros e comunidades religiosas dominam a região. Organizações católicas leigas são especialmente ativas. Nós também nos comovemos enquanto bispos pela diocese de Linz mais uma vez ter tido significantes tensões com a nomeação recente. Não é só sobre diferenças de opinião em termos de estruturas e métodos, mas em última análise a questão de identidade sacramental da Igreja Católica. Especialmente isso concerne a ordenação para padres e diáconos em relação ao sacerdócio geral de todos os batizados. O caminho pastoral pode apenas ser seguido se está de acordo com a igreja universal. Para todas as diferenças, este caminho da igreja perseverando em oração e em diálogo com a Igreja universal deve ser executado sobre as bases do Concílio Vaticano Segundo.

Excerto da Carta Pastoral dos Bispos Austríacos por conta do encontro excepcional para discussão da crise de 16 de fevereiro de 2009

Como o Papa Bento vai decidir?

Até agora o Vaticano ainda não recebeu nenhum pedido de revogação de Gerhard Wagner – O Papa ainda não decidiu sobre a resignação

O Vaticano até agora ainda não recebeu nenhum Pedido de Revogação do Pároco de Windischgarstner, Gerhard Wagner, que recentemente havia sido nomeado bispo auxiliar de Linz. O Papa não teria tomado absolutamente nenhuma decisão, dizem os círculos do Vaticano, segundo informações da agência de notícias italiana ANSA, na segunda-feira, como informado pela APA.

É possível que Bento XVI ainda não tenha aceito oficialmente a resignação de Gerhard Wagner. O boletim de imprensa do Vaticano não informa nada a respeito. No domingo à noite a diocese de Linz e a “kathpress” veicularam o anúncio de que resignação já teria sido aceita.

Fonte: Kreuz.net

B’Nai B’rith, Modernistas, Protestantes: Todos contra o Papa.

Link para o originalOs restos do assunto SSPX continuam a despencar sobre o Vaticano. Vários itens durante o fim de semana mostraram a que confusão se pode chegar quando o Vaticano faz mal sua apresentação de uma decisão potencialmente controversa.

  • Uma manifestação contra Williamson na nunciatura do Vaticano em Paris por várias dúzias de manifestantes Judeus no domingo. A foto da Reuteurs abaixo por Mal Langsdon mostra um homem segurando uma caricatura do diário de Paris Le Monde na qual dois bispos da SSPX dizem num simulado Latim: “As câmaras de gás não existem”. O Papa Bento segura uma capa que diz: “Abaixo com o Vaticano II” e comenta: “Contanto que eles não digam isso em Hebraico, não vou dizer nada”. Haverá mais disso em outros lugares?

Judeus protestam em frente à nunciatura apostólica em Paris.

  • Críticas do Vaticano por estragar suas relações públicas. Torna-se tendência Católica, mesmo com a RádioVaticana (o Serviço Alemão diz: “Essa coincidência entre o levantamento das excomunhões e a negação do Holocausto por Dom Williamson foi fatal. Simplesmente fatal”) e o aliado próximo de Bento, o Cardeal de Viena Christoph Schönborn lamentou abertamente sobre isso. Como o veterano observador Vaticano John Allen escreveu: “A forma com que essa decisão foi comunicada foi um erro colossal; e daqueles que são francamente difíceis de entender ou desculpar”. O Cardeal Karl Lehmann de Mainz criticou abertamente o Cardeal Darío Castrillón Hoyos – chefe do escritório que lida com a SSPX – por não fazer seu dever de casa sobre as posições controversas de Williamson.
  • Preocupações sobre um padrão nas declarações controversas de Bento: Como Charlotte Knobloch, chefe do Conselho Central de Judeus na Alemanha, disse: “Ouvimos o discurso do Papa sobre os muçulmanos em Regensburg, outra afirmação sobre julgar as igrejas Protestantes, depois sobre evangelizar os Judeus, a antiga Missa em Latim, e agora a reabilitação de um negador do Holocausto. Não penso que isso seja uma coincidência. O Papa é um homem altamente educado. Ele diz o que está sendo pensado na Igreja”.

[…]

A China reafirma a independência da sua Igreja católica.

Cinqüenta anos após as primeiras ordenações episcopais ilícitas, o governo recordou os princípios que regem a Igreja na China.

Link para o original.“O Vaticano não deve se intrometer nos assuntos políticos internos da China, incluindo utilizar-se da religião para fazê-lo”. Sexta-feira , 19 de Dezembro, Du Qhuinglin, diretor da Frente unida, que supervisiona os organismos da sociedade chinesa não diretamente filiados ao Partido comunista, recordou a linha oficial do governo diante da Assembléia nacional popular.

Diante de 45 bispos “oficiais” e 200 membros da comunidade católica chinesa convocados por ocasião do 50º aniversário das primeiras ordenações episcopais ilícitas (não autorizadas por Roma), ele insistiu nas condições para restabelecer o diálogo entre a Igreja católica da China e a Igreja universal: a ruptura das relações diplomáticas com Taiwan e a não ingerência nos assuntos internos da China, em particular sobre a espinhosa questão da nomeação dos bispos, informa a agência Églises d’Asie.

Se esta posição não é nova, ela surge enquanto a Santa Sé apela, há vários meses, à unidade da Igreja.

Princípios inconciliáveis com a doutrina católica

Em Junho de 2007, em sua carta aos católicos chineses, Bento XVI recordava que “os princípios da independência e da autonomia, da autogestão e da administração democrática da Igreja” (acentuados pelos estatutos da Associação patriótica dos católicos chineses criada em 1957 para pôr em prática a política de independência da Igreja da China) são “inconciliáveis com a doutrina católica”.

Em Abril, o Cardeal Tarcisio Bertone escreveu por sua vez aos bispos legítimos – “clandestinos” ou “oficiais” reconhecidos pelo papa – convidando-lhes “a agir em conjunto” para obter o direito de reunir-se como colégio episcopal. Uma carta não publicada por Roma, mas abundantemente comentada e reproduzida em sites de Internet e blogs católicos na China, sublinha Églises d’Asie, se refere à reação de um dos destinatários, um bispo que deseja manter-se anônimo e que afirma “apreciar o apelo do Cardeal Bertone em ver os bispos pedir a liberdade de se reunir sem vigilância por parte das autoridades”, mas que acrescenta “que é pouco provável que este apelo se concretize”.

A agência de informações das Missões estrangeiras de Paris conclui: “Ele mesmo, na sua diocese, encontra grandes dificuldades para obter que os seus padres uma reunião; uma reunião no âmbito nacional dos bispos católicos lhe parece ainda mais difícil de obter.”

Sophie LEBRUN

Comentário do seguidor de um excomungado por antonomásia

Damos a nossos leitores a oportunidade de ler um daqueles comentários que, não fossem merecedores da exposição pública para seu próprio vexame, seriam enviados diretamente para a lixeira de nosso blog (com muitos outros que para lá foram destinados).

Hoje inicia-se a novena para a festa de São Pio X (3 de setembro). Rezemos pela restauração do clero, — especialmente em Portugal — em especial desagravo às blasfêmias proferidas contra Nosso Senhor (chamado por alguns de ‘excomungado por antonomásia’) e contra Nossa Senhora de Fátima.

A sua benção, Padre. E seus novos comentários, mantendo-se o mesmo conteúdo, serão imediatamente apagados.

 

Autor : Mário de Oliveira Email : padremario@sapo.pt
URL: http://www.padremariodemacieira.com.sapo.pt
Comentário:
DIÁRIO ABERTO

2008 AGOSTO 25

A Cúria do Vaticano não tem emenda e acaba de cometer mais um crime de lesa-inteligência, de lesa-investigação bíblico-teológica e de lesa-humanidade, ao proibir Ariel Alvarez Valdez, padre argentino e doutor em teologia bíblica, de continuar a leccionar na Universidade católica e no Seminário daquele país latinoamericano, e de escrever e publicar artigos e livros, ou proferir palestras e comentários em rádios e televisões. Permite-lhe apenas que continue a rezar missas e a presidir a outros ritos sacramentais, obviamente, sem homilias ou sermões, porque, se o fizesse, poderia, no decurso dumas e doutros, reincidir no gravíssimo pecado de ensinar falsas (?!) doutrinas bíblico-teológicas ao povo. O motivo de semelhante sanção – a notícia entre nós foi dada no final da semana passada em primeira mão pelo semanário SOL, na sua edição on-line, e não, como seria de esperar, pela agência Ecclesia que, pelo menos, até agora mantém o mais completo silêncio –
é simplesmente este: o padre e doutor em questão nega a existência histórica de Adão e Eva e, consequentemente, do pecado original, expressão inventada no século V por Santo Agostinho, de má memória, pelo menos, neste particular. Outro surpreendente e decepcionante aspecto da notícia é que o padre e doutor em questão acatou de imediato a decisão – há lá infantilidade mais humilhante! – e já anunciou que, de ora em diante, vai limitar a sua actividade presbiteral às missas. Não conheço pessoalmente o padre e doutor em questão. Apenas sei da sua existência, graças à regular colaboração que ele, desde há algum tempo, tem mantido, na conhecida revista BÍBLICA, propriedade dos Padres Capuchinhos portugueses, uma publicação trimestral que recebo em permuta com o Jornal Fraternizar e que leio com interesse, mais ainda, desde que passei a topar nas suas páginas com textos deste perito católico argentino em assuntos bíblicos. A revista ficará, por isso privada, a partir de agora, do seu melhor colaborador. Desconheço como ela irá reagir a semelhante perda e que posição irá tomar perante semelhante sanção canónica aplicada ao padre e doutor em questão. Espero que nem a revista, nem o seu director, o padre Herculano Alves, outro perito em Teologia bíblica, metam a viola no saco e prossigam o seu caminho como se nada tivesse acontecido. Porque estamos perante um crime de lesa-inteligência, de lesa-investigação bíblica e de lesa-humanidade, cometido impunemente pela Cúria Romana, escandalosamente useira e vezeira, ao longo dos séculos, em matérias como esta. Seria a cobardia das cobardias. Já me dói saber que o padre e doutor em questão, apesar de o ser, não tenha tido a humildade e, por isso, a lucidez e a audácia de enfrentar a Cúria do Vaticano e de polemizar cordialmente e olhos nos olhos com ela, num desassombrado duelo bíblico-teológico onde poderia acabar por perder também o direito de rezar missas e, finalmente, sofrer até a excomunhão. Sabemos, pelo menos, desde Jesus, o de Nazaré, o Excomungado por antonomásia, que a causa da Verdade pode levar a tais extremos e a outros ainda mais gravosos. Mas, tal como ele, temos de ser capazes de amar a Verdade, inclusive, até ao limite da perda da própria vida e, mais ainda, até ao limite de chegarmos a ter de vermos colar-se ao nosso nome, por muitos anos ou para todo o sempre, na memória da Igreja católica romana e, porventura, na memória da Humanidade em geral, o incruento, mas ignominioso ferrete de “maldito”. A tanto havemos de estar dispostos, não por birra ou masoquismo, mas porque sem Verdade, também não há Liberdade – “amai a Verdade, que a Verdade vos fará livres”, revela Jesus, o do Evangelho de João – e sem Liberdade, tão pouco há seres humanos, apenas lesmas, coisas, súbditos, funcionários, sagrados que sejam, realizadores de sucessivos ritos destinados a alimentar ancestrais medos dos deuses e deusas nas pessoas e nos povos, como, pelos vistos, o padre Ariel Valdez, já estará oficialmente a fazer. Para sua vergonha e humilhação. Só mesmo a Cúria do Vaticano, com os seus cardeais e quejandos, cujo principesco estilo de vida e cujas decisões canónicas DeusVivo só pode vomitar sem cessar, é que ainda não sabe que Adão e Eva, como casal histórico, nunca existiram. Menos ainda existiu o Pecado Original. Hoje, qualquer estudante do Secundário sabe que a espantosa e sempre misteriosa criação dos seres humanos aconteceu no decurso da Evolução, a partir da irrupção, ocorrida há uns 3.800 milhões de anos, nas profundidades de um primigénio oceano, ou nos ancestrais pântanos deste minúsculo planeta Terra que hoje habitamos e que está situado na periferia da nossa galáxia, a Via Láctea, a uns 29.000 anos-luz do respectivo centro, da primeira célula viva, uma bactéria, designada pelos cientistas com o nome de Aries. Eu sei que o livro do Génesis com que abrem todas as nossas Bíblias, a Hebraica e a das Igrejas cristãs, também a católica, proclamam outra coisa bem distinta da Ciência, por sinal, em dois relatos míticos das origens, qual deles literariamente o mais belo e poético. Mas não são mais do que isso: relatos míticos das origens, não são Ciência. Ainda assim, os cardeais da Cúria Romana tinham / têm obrigação de saber que a própria Bíblia já se corrige a si própria, pois o segundo desses referidos relatos míticos das origens, precisamente, aquele com que abre o livro do Génesis, conhecido como o da criação em seis dias, escrito 400 anos depois do que se lhe segue, já não fala em Adão e Eva, nem em paraíso, nem em desobediência a Deus, nem na consequente expulsão de ambos do paraíso. Quando eram os Mitos que orientavam os povos e davam sentido às suas vidas na História, estes relatos míticos das origens eram inevitavelmente lidos dum modo totalmente distinto do que deverão ser lidos hoje, século XXI, quando os povos, felizmente, cada vez mais nos orientamos por dados científicos. Por isso, ou as Igrejas acompanham estes nossos tempos científicos, ou ficam fora deles. E fora da vida das pessoas e dos povos do terceiro milénio. Esta condenação por parte da Cúria do Vaticano do padre e doutor em Teologia bíblica da Argentina é intolerável. Mais do que um tiro no próprio pé da Igreja católica, é uma bomba nuclear no seu próprio seio. É sabido que eu próprio escrevi e publiquei há poucos anos um livro com o título NEM ADÃO E EVA, NEM PECADO ORIGINAL, edição da Campo das Letras, Porto. Só não me aconteceu nada, por parte da Cúria do Vaticano, porque para os cardeais da Cúria e para os bispos da Igreja católica em Portugal, eu oficialmente já não existo. Penalizarem-me, dizerem uma palavra oficial e pública contra esse meu livro ou outros livros que tenho escrito e publicado, seria admitir que eu ainda existo. O que eles nunca farão. Apenas continuarão a fazer o que fazem todos os que não têm razão e prosseguem instalados na Mentira Organizada que fundamenta e justifica todos os seus privilégios e todas as suas arrogâncias, ainda que disfarçadas de hipócrita humildade: deitam-me todos ao mais cínico desprezo e a quem, ingenuamente, lhes falar de mim e do bem que a leitura dos meus livros lhes tem feito, apressam-se a dizer-lhes em privado: O padre Mário de Oliveira? Mas então não sabe que ele já não é padre nenhum e que não passa de um louco? E, depois, na maior das calmas, lá seguem para o templo onde presidirão mais um rito de missa, que eles não deixam dia nenhum sem fazer. Tal e qual como o sacerdote e o levita da parábola do Evangelho de Lucas que não faltavam regularmente aos ritos do Templo de Jerusalém, sem nenhum tempo para se ocuparem dos roubados e abandonados meios mortos nas bermas dos caminhos pelos Executivos das nações e das transnacionais que ainda hoje fazem questão de manter boas relações com a Cúria Romana, os seus cardeais e os bispos / pastores das Igrejas. Saibam, porém, que para esse peditório eu nunca dei nem darei.